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História As Primeiras Vezes de Yuri Plisetsky - Meu primeiro sobrinho


Escrita por: MissLady_Yaoi

Notas do Autor


Assim que possível responderei todos os comentários gente <3
Amo vocês.
E esse capítulo estava pronto a semanas, mas faltava algo... Agora que consegui...BJS!!!!!

Capítulo 27 - Meu primeiro sobrinho


Era nosso último café da manhã, pegaríamos o voo às 11 horas. O restante da nossa Lua-de-mel foi incrível. Eu brincava com Beka que na última noite não seria mais necessário dedos para me abrir. Ele riu, e perguntou se eu queria testar essa teoria. 

A foto foi um alvoroço no mundo de fofocas dos esportes, a recepcionista até nos entregou um jornal e uma revista em que haviam notas e uma cópia da foto. Eu até briguei com Beka, mas logo ele me seduziu com palavras que incluíam massagem e relaxar. 

Nossas malas já estavam na recepção agora, e eu sentiria falta daquela praia particular, e da escalada que fizemos, e de andar pela areia em alta velocidade, e até de jet-ski.  

Beka havia proporcionado para nós uma experiência incrível. 

--Gostou de tudo gatinho? 

Eu estava aninhado a ele em uma mesa que ao invés de cadeiras tinha sofás, e um café divino, com muitos sabores de chá, e uma nota de agradecimento do hotel com lembrancinhas locais. 

--Eu adorei cada momento. Podemos voltar?? 

--Talvez quando você se aposentar, podemos vir comemorar. 

--É uma ideia. 

Ele me abraçou pela cintura, levando um dos biscoitos da mesa para minha boca. Eu peguei ele, lambendo o seu dedo junto. Ele riu, se aproximando de mim para um beijo.  

Foi quando meu celular começou a tocar em cima da mesa. O identificador mostrava a mãe de Beka. 

Olhei estranho para o celular e para ele. Atendendo em seguida. 

--Alô. 

--AH Yurio, você voltam hoje não? 

--Sim, porque? 

--Tem como remanejarem o voo para Almati? 

--Remanejar para Almati? O que aconteceu? 

Eu me arrumei no sofá e vi Beka me encarando. 

--O que está acontecendo? 

Fiz sinal para ele esperar. 

--Prometa que tentará acalmar Otabek até chegarem aqui assim que eu te contar.  

--Tentarei. 

--Olívia está grávida. 

Engasguei, olhei para Beka, e voltei a atenção para o telefone. 

--Tem certeza?! 

Beka agora me olhava alarmado. 

--Temos, ela me mostrou o exame do médico, está com 1 mês e algumas semanas. Lucca e os pais virão aqui essa noite, para todos conversarmos. 

--Ok, tentarei fazer algo. Um beijo. Boa sorte. 

Desliguei olhando para Beka. 

--Teremos que remanejar para Almati. 

--Porque? 

 

Em menos de 2 horas estávamos a caminho de Almati. 

--Beka, respire. 

--Eu vou matar aquele desgraçado. Sabia que ele não era uma boa pessoa. Ela tem um futuro pela frente. Um maravilhoso futuro, e ele...EU VOU MATÁ-LO. 

--Gritar não vai fazer o tempo voltar. 

Estávamos no aeroporto, daqui poucos minutos, pobre Lucca seria um homem morto. 

Beka saiu do táxi furioso, as horas de calmante não foram muito calmantes. 

--BEKA! As malas. Vai me deixar levar sozinho? 

Ele voltou, buscando elas, paguei o taxista. Nesse tempo sua mãe abriu a porta. Já eram 17 horas. 

Beka entrou como um raio. 

--Me desculpe, tentei acalmá-lo, mas não parece ter surtido muito efeito. 

Ouvimos um estrondo dentro da casa e um grito. 

Corremos para ver o que estava acontecendo, vendo Beka agarrando o pobre Lucca pela gola da camisa, prensado contra uma parede. Olívia parada ao lado, com toda sua pequenez, tentando acalmar o irmão. O rosto cheio de lágrimas. 

Eu me escorei no portal, se as coisas ficassem muito feias, eu intervia. 

--E vou te matar!  

Ele pontuou a frase batendo as costas do garoto contra a parede. 

O pai dele também não parecia muito disposto em intervir. Na verdade gritava ao lado, algo como, Dois irresponsáveis! 

--Yuri, faça algo. 

Olívia pediu olhando para mim chorando. 

--Vou fazer isso só porque o estado em que você está pode prejudicar a criança. 

Fui até o lado de Beka, tirando as mãos dele do pescoço do coitado, que caiu ofegante no chão. 

--Calma amor, matar ele não vai fazer as coisas voltarem. Você deve pensar no bem da criança. 

Ele tremia contra mim. Passei a mão por seus braços, tentando acalmá-lo. Olívia olhou para mim chorosa. 

--Não adianta me olhar assim. Eu desde o início falei que você devia se cuidar. 

Depois de muita água com açúcar, e mais algumas ameaças. Todos estavam sentados, esperando os pais do rapaz. Quando chegaram, os ânimos se exaltaram de novo. Mas a mãe de Beka tomou o controle. 

--Vamos resolver o principal agora. 

Todos olhavam para ela. 

--Não era minha intenção casar meus dois filhos de forma tão seguida, mas claramente não tem jeito.  

Olívia abriu a boca. 

--Sem argumentos. 

A mãe de Lucca começava a concordar. 

--Também não quero que a criança cresça sem a família estabilizada. E está fora de questão tirar a criança. 

--Isso nem foi cogitado. 

Olívia disse, se encolhendo. 

--Então ambas concordamos que o casamento deve ser feito antes da barriga aparecer. 

--Sim. 

--Quanto a faculdade, Lucca já faz estágio, mas não tem como manter uma família. 

--Podemos ajudar quanto a isso, ele é nosso único filho. 

O pai de Lucca falava muito serio. 

--Não estou satisfeito com essa situação. Mas gosto da Olívia, será uma boa mãe, boa esposa e boa nora. Até que Lucca termine a faculdade, daremos uma mesada. Mas para ela. Não para você seu irresponsável. 

Lucca parecia que ia sumir no sofá. 

--Olívia também deve terminar a faculdade. 

Beka falava olhando seriamente para ela. 

--Não investimos todos esses anos em sua educação para você jogá-la no lixo. 

--Tem uma casa, vendendo aqui na rua. 

Foi a vez do pai de Beka falar. 

--Sua mãe pode cuidar quando o bebê ficar maior, para que Olívia termine a faculdade, mas claro que deve trancar ela até que tudo se arrume. 

--TRANCAR? 

Ela parecia chocada. 

--Sim, trancar. Você fez suas escolhas, arque com elas. E deviam os dois estarem GRATOS, muito gratos, por não virarmos as costas para vocês. E deixando que se virem com um salário baixo que mal sustenta uma pessoa, imagine três. Deviam ter pensado nesses custos, ao invés de terem pensado que uma camisinha era muito cara. 

Ambos abaixaram o rosto. 

Era errado eu querer filmar tudo e colocar no casos de família? Minha mão coçava para não twettar tudo. 

--Bem, acho que resolvemos o principal. Gostariam de jantar? 

--Quer ajuda na cozinha? 

As duas mulheres mais velhas foram para a cozinha. Olhei para Beka, ele parecia exausto. Me levantei e fui até a cozinha com elas. 

--Senhora Altin, acho que eu e Beka vamos para casa, agora que tudo está nos eixos...Talvez seja melhor. 

--Mas e a janta? 

--Não acho que ele vá querer jantar...Aconteceu muito rápido. 

--Me perdoe. 

A mãe de Lucca dizia com a cabeça baixa. 

--A senhora Altin me contou que saíram de sua Lua-de-mel... 

--Nós já tínhamos acabado ela, fique tranquila. Mas ainda terei que voltar amanhã para a Rússia bem cedo. 

--Entendo...Vá para casa então. Muito obrigada por virem tão rápido. 

Ela me deu um abraço afetuoso. 

--Está tudo bem. 

Retribui o abraço, chamei um táxi pelo celular enquanto ia para a sala.  

--Beka, vamos para casa, sim? Você precisa dormir um pouco. 

Ele olhou para mim, os olhos pesados de sono. Concordando com a cabeça. Nos despedimos de todos, Olívia olhou tristemente para ele. Ele passou a mão suavemente por sua cabeça, mas só isso. Logo o táxi chegou e fomos para nosso apartamento. 

O porteiro nos cumprimentou alegre, mas logo percebeu o estado de espirito. Tivemos uma pequena troca de olhares e acenei para ele. Subimos, a casa estava um pouco fria, muito tempo sem uso. Mas havia uma faxineira regular que a arrumava. Por isso não tinha cheiro de guardada. 

--Tome um banho. Tire esse cheiro de avião do corpo. Vou pedir comida. 

--Não estou com fome. 

--Bem, não me importa. Você vai comer. 

Ele me olhou cansado de mais para discutir, e foi para o banho. Encomendei a comida e fui até o quarto, ouvindo o chuveiro ligado. Tirei minha roupa e fui para lá, entrando o box. Sem segundas intenções além de um abraço e um ombro para ele chorar. Abracei Beka por trás, fazendo carinho com meu nariz em seu cabelo, observando a pele agora bronzeada. 

--Como ela pôde me decepcionar assim? 

--Ela foi inconsequente, mas um filho não se faz sozinho. Os dois erraram. Você deve ficar feliz por ela ter assumido o erro, e pelo rapaz não ter fugido. Algo pior podia acontecer. 

--Algo pior... 

Ouvi um suspiro longo vindo dele. 

--Estou tentando ver um ponto positivo nisso tudo. 

Ele falou isso se virando para mim. 

--Você será tio. Um tio maravilhoso. 

--Hmm. 

--Lucca não tem irmãos, você será o único tio. O que vai mimar e dar presentes absurdos, como uma mini-moto. 

Ele riu, e eu sabia que as coisas iriam ficar bem entre ele e a irmã. 

--E você gosta de crianças. Vai ser seu treinamento como pai. 

--Pai? 

--Sim. Você não quer ter filhos? Podemos adotar. Teremos uma casa grande, cheia de gatos e crianças. E um corredor de troféus, assim como Victor e Yuuri. 

--Você gosta dessa ideia, não? 

--Eu gosto porque sei que você estará lá comigo. Mas no momento, foque em ser um tio maravilhoso. E dê apoio para sua irmã.  

Dei um selinho nele. Saímos do banho e logo depois a comida chegou. 

--Você sabe que será um tio maravilhoso também, não sabe? 

Beka falou isso enquanto nos arrumávamos na cama. 

--Você acha? 

--Acho. 

Ele beijou minha testa, me abraçando. 

--Então seremos tios incríveis. 

--Teremos que nos separar amanhã... 

--Sim, não quero você dormindo sozinho nessa casa, vá para a da sua mãe. Faça as pazes com Olívia. 

Ele acenou com preguiça. 

--Treine bastante. 

--Pode deixar. E você, vá logo atrás de mim. 

--Pode deixar. 

Ganhei um último beijo, antes de fecharmos os olhos. 


Notas Finais


Até o próximo pessoas maravilhosas <3


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