História As Primeiras Vezes de Yuri Plisetsky - Meu primeiro sexo em um local público

Entrei na boate sozinho, Beka havia ficado do lado de fora certando com o taxista, que parece ter feito as contas erradas, mas não importa. Meu plano era realmente despistar ele, e depois encontrá-lo como se eu fosse um desconhecido. Mas na verdade ele era uma pessoa que eu conhecia. 

Vamos ver se pegam a lógica, algumas pessoas têm fetiches, como transar com alguém desconhecido, mas a pesar de ter esse fetiche, eu não queria transar com outra pessoa que não fosse meu marido. Ele era simplesmente a pessoa que me realizava de todas as formas possíveis. Eu queria imaginar como seria se eu conhecesse Beka ali, naquela noite, e tivéssemos uma atração instantânea, tão instantânea que não conseguiríamos chegar em um quarto. 

Me apoiei no bar, observando a atmosfera, para minha surpresa tinham muitas pessoas mais velhas, e não só jovens de 20 anos com hormônios descontrolados. Um homem ao meu lado começou a me secar, ele ia se aproximar, quando avistei Beka, ele estava me procurando, foi para perto do bar mas ainda não havia me visto. Me aproximei dele me apoiando ao seu lado. 

--Olá, você vem sempre aqui? 

Ele olhou rapidamente para mim a minha mão estendida. Eu desejava com todas as forças que ele captasse o plano, tantos anos juntos deviam servir para nossas mentes se conectarem. Ele levantou a sobrancelha para mim me analisando. 

--Não, estou em uma viagem de férias. E você? 

Ele segurou minha mão, isso, ele tinha entrado no jogo. 

--Também. De onde você é? 

--Do Cazaquistão, mas estou morando na Rússia atualmente. Posso te pagar uma bebida para continuarmos essa conversa? 

Sorri amplamente para ele, jogando o cabelo para longe do rosto. 

--Claro. 

Foi preciso 1 drink para suas mãos começarem a alisar minha perna, 2 para ele começar a sussurrar no meu ouvido com a desculpa da música alta, 3 para eu convencê-lo a dançar comigo na pista. E o quarto que estava em sua mão para, depois de nos beijarmos, ele começar a dizer muitas palavras sujas enquanto nossos corpos se moviam colados. 

Se fosse outro, outra, qualquer ser, que me viesse falar aquelas palavras, sem eu nunca ver, eu teria virado as costas, no melhor dos casos. Mas com Beka...AH com ele eu estava duro, pronto para ser prensado contra a parede. 

Abracei seu pescoço, movendo meu corpo, esfregando nossos quadris. 

--Você não quer ir para um lugar menos movimentado? 

Falei isso mordendo sua orelha. 

--Claro, me diga onde e já te encontro lá. 

--Me encontre no banheiro então. 

Fui para fora da pista até o banheiro, verificando os boxes, e fingindo arrumar o longo cabelo esperando as pessoas saírem. Logo Beka entrou, eu observei o último homem que estava no banheiro sair. 

A porta mal bateu e eu puxei Beka para o reservado mais do canto. 

Colando nossos lábios com força, sentindo os meus serem puxados com seus dentes. Ele apertava minha bunda, já desabotoando a calça justa que eu usava, e se abaixando conforme ela escorregava, começando a me chupar sem hesitar, eu ouvi a porta do banheiro se abrir várias vezes e comecei a me concentrar em manter a boca fechada. Beka estava aproveitando a posição e começando a me abrir com os dedos habilidosos. 

Quando levantou sua calça já estava escorregando pela cintura. Me surpreendendo com a ausência de uma peça. 

--Você não colocou uma cueca?! 

--Pensei em facilitar as coisas para você gatinho. Agora porque não fica de costas e se empina para mim hein? 

Eu gemi com essa ordem, obedecendo prontamente, a mão dele afastou minha bunda, abrindo espaço para que ele entrasse com todo seu volume. Com uma mão ele tampou a minha boca e com a outra começou a brincar com meus mamilos, ele investia rápido e pequenas lágrimas escorriam dos meus olhos. 

A dor, o prazer, a expectativa de não ser pego. Eu queria mais. 

Quando ele começou a ir mais rápido, ele começou a me masturbar fortemente. Em algum momento eu comecei a lamber seus dedos que tinham o intuito de tampar a minha boca. Foi quando as ondas de prazer começaram a ficar mais fortes. 

--Eu vou... Eu vou gozar Beka. 

--Goza, goza pra mim Yura. 

Ele falou isso beijando meu pescoço. 

--Mas, eu vou sujar o banheiro. 

--Shh, não se preocupe com isso. Eu tenho tudo sob controle. 

Mais algumas estocadas dele, e eu gozei com força, manchando os azulejos, mas graças a Deus deixando minhas calças limpas. Senti o calor dele em mim logo depois. E assim que ele se afastou ele me estendeu alguns lenços. 

--Ao contrário de você, eu pensei nas consequências desse seu fetiche. Saia enquanto eu limpo, já te encontro lá fora. 

--Tá. 

Dei um beijo nele, fazendo minha língua sentir cada pedacinho daquela boca que ainda estava com meu gosto. Me arrumei e saí. 

Esperei ele perto do bar, estava demorando. Foi quando um homem jovem me abordou. 

--Hey, aquele cara que estava com você te abandonou gracinha? 

--Gracinha é sua avó, e não é da sua conta. 

 Me virei para o bartender pedindo uma água. 

--Ponha na minha conta. 

O rapaz falou para o cara. 

--Não! Eu vou pagar. Você pode não ser intrometido e sair do meu espaço, por favor?

--Mas você é tão bonito, e está sozinho. 

--Não estou so... 

O filho da puta interrompeu minha frase me beijando, e o que aconteceu a seguir foi muito rápido. Eu o afastei socando seu rosto, que foi para o lado violentamente, mas logo seu rosto e seu corpo foi jogado para o outro lado com violência. Com o impacto de Beka se jogando nele e socando sua boca. 

--BEKA! 

Os dois começaram a rolar no chão, vi Beka levar alguns socos, mas o rapaz apanhou muito mais. Eu consegui tirar Beka de cima dele, e quando menos esperamos, fomos expulsos. 

--Graças a Deus não chamaram a polícia. 

--Sim. 

Eu olhei para seu rosto, sua boca estava levemente inchada. Ele olhou por cima do meu ombro, eu acompanhei seu olhar, o grupo de amigos do cara e o cara estavam ali, alguns nos encaravam. 

--Não vale a pena.  

Falei isso puxando o rosto dele para que ele olhasse para mim. 

--Ainda somos figuras públicas. Sou treinador do Ben, Bea tem uma carreira internacional também. Pare de olhar e vamos pro hotel. 

Ele concordou relutante, mas entrou no táxi. Chegamos o mais rápido possível. Ele foi tomar um banho enquanto eu arrumava a maleta de primeiros socorros. Ele sentou na cama, já havia limpado o pouco de sangue seco que havia na boca. 

--Ok, agora eu vou passar as coisas certas para não ter perigo. 

Me posicionei na frente dele, passando o algodão, desinfetando os cortes, depois colocando os curativos. Terminei tudo dando um selinho nele. 

--Meu motoqueiro de gangue se envolveu na primeira briga. Um pouco velho pra isso não? 

Ele riu. 

--Acho que sim.  

Peguei o celular na mesa, tirando uma selfie, e mandando no nosso grupo familiar. Com a legenda que eu havia acabado de falar. 

Claro que aquela hora da madrugada, eu não esperava receber uma resposta, mas logo recebi risadas com misto de preocupação. Deixei Beka explicar a história enquanto tomava um banho. Voltei pegando o celular e vendo uma foto de um grupo grande de pessoas na minha casa, fazendo maratona de Harry Potter. 

Todo o grupinho que se autodenominava "Filhos das Lendas" estava ali. 

Mandei mensagem avisando que era melhor minha casa estar de pé antes de eu voltar e em troca recebi áudios de cada um deles. 

Desliguei o celular indo para o lado de Beka. 

--Satisfeito com a noite? 

--Eu que pergunto, como se sente? 

--Hmm, nunca pensei que aos quarenta alguém ia sair no murro com alguém no meio de uma boate por minha causa. 

Beka riu de mim. Me puxando para um abraço. 

--E eu nunca pensei que sairia no braço com alguém. Quem diria hein? Para tudo se tem uma primeira vez. 

Eu ri com ele, me acomodando em seus braços e apagando a luz com o controle remoto.  

Logo adormecemos. Exaustos.