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História As Primeiras Vezes do Amor - A Primeira Visita


Escrita por: LaraBarbosa

Notas do Autor


Oii Cupcakes ♥! Era para eu ter postado antes, mas acabei ficando sem notebook e não consegui escrever pelo celular. Então, sinto muito pelo atraso. Tentarei postar ainda mais dois capítulos essa semana, então espero que gostem. Eu quero agradecer demais a CALLMEVENUS pelo lindo comentário no capítulo passado e a todos que estão lendo e favoritando a história. Espero que estejam se divertindo. Enfim, boa leitura...

Capítulo 7 - A Primeira Visita


Capítulo VII – A Primeira Visita

"Nesta estrada eu ando sozinho. Eu quero brilhar nessa escuridão. Jogue seus paus e pedras. E daí se formos diferentes dos outros. Não se importe com nada. Eu quero ser escarlate. Não se importe com o que alguém diz. Não. Eu não quero estar morto. Eu quero me espalhar bem alto como fogo. Fogos de artifício. Eu apenas quero ser.”

Red – The Rose

Seoul - 2007

A segunda-feira tão aguardada para a visita ao hospital de veteranos de guerra havia chegado e eu não poderia estar mais ansioso para finalmente ter o encontro com Kyungsoo. Quer dizer, não era exatamente um encontro. A gente iria da escola juntos para o hospital onde iremos realizar uma entrevista com alguns idosos que lutaram na Segunda Guerra Mundial, mas ainda assim, eu estava ansioso por passar um tempo com ele. Ainda mais depois de sexta-feira.

O jantar com a mãe de Kyungsoo havia sido realmente incrível. Yejin se mostrou uma mulher bastante divertida e extrovertida. Ela amava conversar, ria alto e não se importava com o fato de estar sendo escandalosa, o que me levou a acreditar que a personalidade mais reservada e tímida de Kyungsoo venha do pai.

Yejin me contou que o ex-marido foi embora com uma amante quando Kyungsoo tinha nove anos e desde então tem sido apenas eles dois. Tendo que sustentar sozinha um filho pequeno e as contas de casa, ela passou a trabalhar cada vez mais. Sem ninguém para ficar com o filho, ela acabava pedindo ajuda da madrasta do Baekhyun, que era filha de uma prima próxima de Yejin, para cuidar dele. Foi assim que os dois se conheceram e aos poucos se tornaram grandes amigos.

Ela contou também que é enfermeira e que lamenta por ter que fazer tantos plantões no hospital em que trabalha, principalmente, nas sextas-feiras, que é o dia em que antigamente ela fazia maratona de filmes com o Kyungsoo e o marido, uma das poucas lembranças boas que os dois possuem do homem.

Enquanto Yejin contava sobre o ex-marido, eu podia ver quão incomodado Kyungsoo se sentia. Mesmo sem dizer nada, seus olhos esboçavam um brilho triste que me partia o coração. Ele não dizia nada, mas era possível sentir sua mágoa. Segundo Yejin, depois que se separaram, Kwangsoo nunca mais visitou o filho ou entrou em contato para saber sobre o garoto.

Naquela noite, eu prometi a mim mesmo que evitaria ao máximo a palavra pai perto de Kyungsoo. Os olhos dele são bonitos demais para serem preenchidos com o brilho doloroso que aquela palavra trazia. Eu faria de tudo para que seus olhos cor de chocolate amargo sempre estivessem com o mesmo brilho divertido e envergonhado que ele teve quando sua mãe passou a relembrar algumas das traquinagens de Kyungsoo.

Ao fim do jantar, eu havia descoberto que ele odiava arrancar seus próprios dentes e por isso sempre precisava ir ao dentista quando algum deles ficava mole ou ele não arrancaria. Descobri que Kyungsoo andou pela primeira vez em seu aniversário de um ano e que ele era preguiçoso demais para falar, ainda que tenha dito sua primeira palavra com dez meses. Yejin também contou que Kyungsoo odeia cebola, que adora cuidar de cactos e tem o hábito de roer as unhas quando fica nervoso.

- Jong-In! – O grito inesperado de Junmyeon junto ao abraço brusco me fazem sobressaltar, assustado. Encaro o rapaz com a mão no peito e olhos arregalados. – Eu já devo me preparar para o fim do mundo?

- Você quase me matou do coração, idiota! – Resmungo, ofegante. Eu estava tão perdido em pensamentos, que nem mesmo havia notado que já tinha chegado na escola. Dou um soco em seu braço, empurrando-o para longe, e ele ri acariciando o local. – O que foi?

- Eu só estou surpreso. O que você está fazendo aqui uma hora antes das aulas começarem em plena segunda-feira? Juna ou Jungah te obrigaram a vir mais cedo para a escola se você quisesse carona? – Questiona Junmyeon, encarando-me com curiosidade, enquanto entrávamos na escola.

- Não. Na verdade, eu vim andando. – Confesso sorrindo sem graça e os olhos de meu colega de banda quase dobram de tamanho.

- Você? Andando? Andou da sua casa até aqui? Você fez uma caminhada de cinco quilômetros em plena segunda-feira e ainda chegou às sete horas da manhã na escola? – Junmyeon me encara como se eu tivesse ganhado mais dois olhos e uma cabeça extra em meu corpo. Ele se coloca em posição de ataque e me encara como se eu fosse um inimigo. – Quem é você e o que fez com o meu amigo rabugento que odeia manhãs de segunda-feira?

- Deixa de ser idiota! – Resmungo, mas logo um sorriso se abre em meus lábios. – Eu apenas fiquei com vontade de vir para escola. Não posso?

- Poderia se eu não te conhecesse. Tudo isso ainda é efeito Do Kyungsoo? – Questiona Junmyeon com um sorriso malicioso, enquanto subíamos as escadas para o segundo andar do prédio. Ainda era muito cedo, então quase não havia alunos pelo local. Dou de ombros, sem conseguir evitar. – É ótimo ver você queimando a língua. Para quem vivia provocando os outros por serem melosos demais e perfeitos palhaços, você já está pronto para se tornar o dono do circo.

- Hahaha. Como você é engraçado. – Ironizo e isso só faz com que meu amigo risse ainda mais. É claro que ele estava se divertindo com a minha paixão por Kyungsoo.

- Apenas não se esqueça que a nossa aposta ainda está de pé. Você ainda terá que fazer uma serenata no campo de futebol de frente para a escola toda para o Kyungsoo. – Responde e eu bufo, negando.

- Eu ainda não desisti de uma apresentação para ficar com o Kyungsoo, então cala a boca. – Respondo e ele sussurra um “ainda não”. – E o que você está fazendo tão cedo aqui na escola? Por acaso foi chutado para fora de casa?

- Eu sempre chego cedo. Eu moro do outro lado da cidade e dependo de transporte público, então ou eu chego atrasado demais ou cedo demais. Ao contrário de você que tem sempre carona disponível e é um irresponsável que não se importar em se atrasar, eu prezo e muito pelo meu histórico escolar impecável. – Retruca Junmyeon, empurrando-me. Resmungo pelo empurrão e abro a porta da minha sala, sendo seguido por ele. Sinto seu olhar desconfiado sobre mim. Por ainda ser cedo, não havia ninguém em minha sala de aula e poderíamos conversar com privacidade. – Mas sério. Por que você veio para escola andando? E que hora foi que você saiu de casa para chegar aqui nesse horário?

- Eu só estou... animado. – Respondo, um pouco envergonhado, enquanto me sento em meu lugar. Junmyeon se senta na cadeira de frente a minha e me encara. – Hoje, Kyungsoo e eu iremos em uma espécie de encontro.

- Encontro? Pensei que vocês fossem em um hospital de veteranos de guerra para fazer o trabalho de história. Marcaram de sair depois disso? – Pergunta o rapaz com curiosidade.

- Não. – Sussurro, frustrado.

- O quê? Está considerando a ida a um hospital cheio de velhos como encontro? – Ironiza Junmyeon, perdendo o riso.

Não respondo nada. É claro que eu sabia que eu estava sendo ridículo e que a ida ao hospital não era exatamente um encontro, mas eu poderia torná-lo, se a gente quisesse. Ao ver que eu não tinha argumentos contra sua pergunta, Junmyeon começa a gargalhar com intensidade, como se eu tivesse contado a piada mais engraçada do mundo.

- Quer parar? – Resmungo, mas isso só faz com que Junmyeon risse ainda mais.

- Qual é a piada? – Questiona Chanyeol, entrando na sala com Sehun, Luhan, YiXing e mais outros três alunos da sala.

- Cala a boca. – Lanço meu pior olhar a Junmyeon, mas isso não o intimida.

- Vocês não sabem da melhor. Jong-In está considerando a ida dele ao hospital de veteranos com o Kyungsoo como um encontro. Ele até se levantou mais cedo e veio andando para a escola só por causa desse “encontro”. – Revela aquele que um dia pensei ser meu amigo, mas que no momento se mostrou ser o meu pior inimigo aos risos. E é claro que não demora muito para que os traidores o acompanhassem. Até mesmo o Chanyeol, que é conhecido como o mais iludido do grupo, estava rindo de mim.

- Que grandes amigos eu tenho. Estão mais para Judas. – Resmungo, mas novamente minhas palavras parecem tornar a situação ainda mais engraçado para os idiotas. – Vocês querem parar de rir? Isso já está ficando ridículo.

- Quando você vai tomar coragem de chamá-lo para um encontro de verdade? – Questiona Sehun, controlando a crise de riso, enquanto limpava as lágrimas do canto dos olhos.

- É, Kai! Você sempre foi tão atirado mesmo? Por que está agindo de forma tão covarde? – Indaga YiXing, encostando-se em Junmyeon, que abraçando-o pela cintura e o puxa para mais perto. – Eu nem mesmo estou te reconhecendo.

- Realmente. Parece que estamos diante de outra pessoa. Você nunca teve vergonha na cara para chegar nos garotos. Inclusive, perdi as contas de quantos gays enrustidos você tirou do armário. – Comenta Chanyeol, sentando-se em seu lugar ao meu lado.

Ele guarda os materiais e me lança aquele olhar inocente e repleto de curiosidade. Luhan, Sehun, Junmyeon e YiXing também parecem ansiosos pela minha resposta, ainda que eles provavelmente já soubessem exatamente o que se passava em minha mente. Seus olhos deixavam claro que eles sabiam. Mesmo assim, eu me sentia envergonhado em externar o que acontecia dentro de mim.

- Dessa vez é diferente... – Sussurro, desviando o olhar para as minhas mãos.

- É claro que é diferente. Você está apaixonado. – Comenta Luhan, encarando-me com um sorriso compreensível. – Ainda assim, nós já sabemos que o Kyungsoo é tímido demais para tomar alguma atitude. Então só você pode mudar a situação de vocês.

- E eu pensei que vocês estivessem mais próximos depois do jantar com a sua “sogra”. Principalmente depois da sua extensão narração de todos os acontecimentos do jantar com a mãe dele e ele na sexta-feira. – Comenta Sehun, encarando-me com malícia.

Eu cometi o erro de não conter a minha felicidade depois do jantar com Yejin e Kyungsoo, então é claro que eu tinha que me expor no nosso ensaio da banda no sábado, utilizando sempre os termos “namorado”, “sogra” e até mesmo imaginando como seria o nosso casamento. Como o idiota apaixonado que eu me tornei, eu passei o dia falando sobre todas as reações de Kyungsoo e como nosso trabalho tem ficado perfeito.

Mas sendo sincero, eu não sei se nós realmente tivemos algum avanço em nossa relação. Quer dizer, nós nos divertimos no jantar com sua mãe, mas não conversamos depois disso. Covardemente, eu não consegui enviar mensagem alguma a ele e desde então tenho torcido como um louco para que ele entrasse em contato comigo, mesmo que fosse para falar sobre a ida ao hospital.

- Não conversamos mais depois do jantar. – Confesso, um pouco desanimado. Levanto o rosto e encaro meus amigos com um fraco e deprimido sorriso. – Eu não sei o que eu faço. Não quero assustar o Kyungsoo com o meu jeito desesperado e eu sinto que preciso ir devagar com ele ou perderei qualquer chance que eu possa ter com ele. É a primeira vez que me sinto tão assustado.

- O amor é mesmo assustador. – Comenta Chanyeol, correspondendo ao meu sorriso. Ele coloca a mão sobre o meu ombro e suspira. – Pense positivo. Você está bem melhor do que eu. Olhe só para mim. Eu não consigo nem mesmo falar um “oi” para o Baekhyun sem gaguejar. Nem mesmo sou capaz de olhar nos olhos dele. E já estou nisso há anos.

- Ah, vamos lá, pessoal! Mais animação, por favor. Vocês precisam mudar essa situação. – YiXing suspira, parecendo comovido com a nossa situação. – Eu já estou ficando deprimido por vocês. Qual é o problema de vocês dois? Ambos são lindos, divertidos e estudam com eles. Qual é a dificuldade de puxar assunto com eles?

- YiXing...

Antes que eu continuasse a minha argumentação sobre ele não ter entendido nada sobre a nossa dificuldade de abrir a boca diante das pessoas por quem estamos apaixonados, Kyungsoo e Baekhyun entram na sala, conversando animadamente sobre algo que eu não soube identificar. E é então que meus olhos encontram os grandes e lindos olhos de chocolate amargo.

- E falando nos príncipes encantados... – Brinca Junmyeon, fazendo sinal para que os outros entendesse o motivo da expressão ridícula que eu deveria estar mostrando naquele momento. Ele estava radiante e lindo como sempre. Como não me apaixonar por Do Kyungsoo? Sério! Ele é a única pessoa no mundo que consegue ficar lindo em uma segunda-feira de manhã.

- Kyungsoo... – Inconscientemente, chamo o nome dele enquanto ele se dirigia para o seu lugar na penúltima cadeira da primeira fileira ao lado da janela acompanhado de Baekhyun. Kyungsoo levanta o rosto e me encara com curiosidade. – Bom dia.

- Bom dia. – Ele responde, timidamente. Baekhyun me encara como se estivesse esperando que eu fizesse alguma coisa.

- Bom dia, Baekhyun. – Cumprimento o rapaz de cabelos platinados, que ergue as sobrancelhas, mas logo sorri e suspira.

- Bom dia, Jong-In e Chanyeol. – Cumprimenta Baekhyun, surpreendendo o rapaz ao meu lado. Ele então se vira para os outros rapazes. – Olá amigos da banda do Jong-In e amigos do Jong-In e do Chanyeol.

- Junmyeon, Sehun, Luhan e YiXing. – Apresento, apontando para cada um, que acena e cumprimenta com sorrisos e acenos.

- Bom... bom... dia... Baek...hyun... – Chanyeol gagueja com o rosto extremamente vermelho. Isso faz com que Baekhyun prenda o riso e troque olhares com Kyungsoo, que parece entender o que o amigo queria dizer, pois logo também ri discretamente.

Decido salvar Chanyeol e volto minha atenção para o Kyungsoo. Não é porque eu queria ouvir a voz de meu futuro namorado e nem ser o alvo de seus sorrisos ou olhares. Longe disso. É claro que eu apenas estou preocupado com o meu amigo. É claro.

- Kyungsoo. – Chamo o rapaz, que desvia o olhar de Baekhyun. – Está tudo certo para hoje depois da aula?

- Claro. Depois das aulas, nós corremos para o hospital, certo? – Responde o rapaz e eu assinto, concordando. – Minha mãe disse que conversou com alguns dos veteranos de guerra e conseguiu que os que estão mais sãos conversem com a gente e nos conte como foi naquela época. Ela até mesmo conseguiu a autorização das famílias para que a gente pudesse gravar e tirar fotos da entrevista.

- Isso é ótimo. Sua mãe é incrível! Nós definitivamente vamos ganhar nota máxima no trabalho! – Comemoro, arrancando um sorriso mais largo e brilhante de Kyungsoo, que assente orgulhoso.

- Sim! Ela é demais! – Concorda o rapaz, animado.

- Poxa, será que eu posso ir com vocês? – Pergunta Baekhyun, suspirando. - Jong-dae é um cara legal, mas não para fazer trabalhos de história. Estou sem ideias do que eu deveria fazer. Prometo que não vou gravar nem nada disso. Apenas estou perdido de como terminar o relatório.

- Eu... eu também posso ir? – Questiona Chanyeol, encarando-me quase como se implorasse para que eu o ajudasse.

Kyungsoo e eu trocamos olhares. Por mais que eu quisesse passar um tempo sozinho com o meu futuro namorado, eu sabia que essa era a primeira vez que Chanyeol tomava alguma atitude. Essa visita ao hospital de veteranos de guerra era a sua chance de se aproximar de Baekhyun. Então como o amigo incrível que sou, eu não podia negar isso ao pobre que tem sofrido desse amor platônico por tanto tempo.

Sinto os olhares de Junmyeon, YiXing, Sehun e Luhan repletos de expectativas sobre nós. Coço a minha nuca, dando um sorriso sem graça para Kyungsoo, que sorri e assente, dando o seu aval para que deixássemos nossos amigos nos acompanhar a visita ao hospital. Suspiro e encaro os dois rapazes, que continuavam a esperar por uma resposta de nossa parte.

- Claro. – Respondo, encarando Chanyeol e Baekhyun com um pequeno sorriso. Eles sorriem animados. No entanto, faço questão de tossir para mostrar que não havia terminado ainda. – Mas prometam que não vão atrapalhar o nosso trabalho e nem usar o nosso material para fazer o trabalho de vocês. Se quiserem entrevistar os idosos, vão ter que fazer todo o processo que a mãe do Kyungsoo fez e darão os créditos a nós, que tivemos a ideia primeiro.

- Eu prometo. – Afirma Chanyeol, sorrindo em animação.

- Pode deixar. Não iremos atrapalhar. – Garante Baekhyun com determinação.

Kyungsoo sorri, enquanto todos passam a conversar sobre o que não poderíamos deixar de perguntar aos idosos. Suspiro e aceito a minha situação. Aquilo estava longe do encontro que eu esperava, mas ao menos ajudarei Chanyeol a se aproximar de Baekhyun. Eu só espero que eles consigam se resolver de uma vez por todas.  


Notas Finais


Oii Cupcakes ♥! O que acharam? Deixem a opinião de vocês. E quero fazer o convite para vocês me seguirem no Insta e entrarem nos meus grupos de leitores tanto no Facebook quanto no Whatsapp. Vou deixar os links logo abaixo. Eu vou ficar muito feliz em receber vocês. Obrigada a todos que leram até aqui.

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