1. Spirit Fanfics >
  2. As Quatro Estações - Imagine Kim Taehyung >
  3. Capítulo XI - Winter Bear

História As Quatro Estações - Imagine Kim Taehyung - Capítulo XI - Winter Bear


Escrita por: Ami_Sakura91

Notas do Autor


Bem-vindos a mais um capítulo 🐻🤎

Capítulo 11 - Capítulo XI - Winter Bear


Fanfic / Fanfiction As Quatro Estações - Imagine Kim Taehyung - Capítulo XI - Winter Bear

Voltamos para SP após a viagem maravilhosa a Gramado. Eu precisava dar início às atividades nas oficinas e ele dar seguimento à exposição do Sr Hoffmann. Prometemos voltar à Gramado em outro momento, para conhecermos melhor a cidade e seus pontos turísticos.

Pela manhã me arrumei com muitas expectativas para o primeiro dia de aulas nas oficinas. Estava ansiosa para saber quais seriam as impressões dos alunos, se tudo aconteceria conforme o planejado, se teríamos bons resultados.

Chegando à galeria, me dirigi até as salas conferindo todo material de trabalho que seria utilizado e lista de alunos. Os instrutores chegaram minutos depois, todos muito empolgados para iniciar as atividades. Por fim, os alunos chegaram e demos inicio as atividades. Inicialmente foi uma aula inaugural, onde foram apresentadas a programação das oficinas, o objetivo das aulas e foram ouvidas as experiências e expectativas dos alunos. Discursei algumas palavras em nome da Singularity. Estava um pouco nervosa, mas correu tudo bem. Ouvir sobre as experiências e expectativas dos alunos fazia a minha mente fervilhar em novas ideias. Comecei a pensar em conceitos que podiam ser incorporados as atividades. Em meio a toda agitação, não deixava de estranhar a ausência do Taehyung. Dificilmente ele perderia algo assim dentro da Singularity. Mais do que eu, ele estava com muitas expectativas para inicio das oficinas.

[S/n] - O Sr Kim já chegou? – pergunto a uma das assistentes.

[xx] - Não. Ele ligou dizendo que teve um imprevisto e não viria à galeria hoje.

[S/n] - Imprevisto? Ele disse do que se tratava?

[xx] -Não, Srta. Apenas disse isso.

[S/n] - Entendi.

Fiquei preocupada. O que poderia ter acontecido a ponto de ele não vir à inauguração das atividades e não detalhar o motivo para a assistente? Dei continuidade às atividades com a mente um pouco perturbada. Mandei algumas mensagens para ele, mas sem retorno. Pensei em ligar, mas tava tudo tão agitado na galeria e imaginei que ele pudesse estar ocupado, por isso pode não ter visto as mensagens. No horário do almoço não consegui mais aguardar um retorno das mensagens e liguei pra ele. Ele atendeu com uma voz estranha, meio rouca, sonolenta.

*Ao telefone*

[S/n] – Oi.

[Th] – Oi.

[S/n] - Tá tudo bem? Você não apareceu hoje.

[Th] – Na verdade, não tô me sentindo muito legal hoje. Mal consegui levantar da cama.

[S/n] - O que você tem?

[Th] - Não sei. Só tô com muita dor de cabeça e tossindo.

[S/n] - Você foi ao médico?

[Th] - Não. Acho que deve ser só uma gripe. Tomei um analgésico e tô descansando um pouco pra ver se passa.

[S/n] - Porque você não me ligou? Porque não disse que tava se sentindo assim?

[Th] - Não queria preocupar você. E você precisava tá na galeria hoje pra iniciar as atividades.

[S/n] - Taehyung, sua saúde é mais importante do que tudo isso. Claro que tenho que me preocupar com você. Aqui na galeria a equipe daria um jeito e iniciaria sem mim, sem problema algum. Deveria ter falado desde cedo pra que eu pudesse te ajudar, te levar a um hospital.

[Th] - Não acredito que seja pra tanto. Eu vou ficar bem. Só preciso descansar mais um pouco.

[S/n] - Você aferiu a temperatura? Tá com febre?

[Th] - Não. Não tenho termômetro aqui.

[S/n] – Nossa... Você hein!  Me manda o endereço certinho que eu tô indo aí.

[Th] - Não precisa. Sério. Pode continuar o trabalho aí. Se acaso eu não melhorar eu aviso.

[S/n] - Se você não me der o endereço eu vou ficar ainda mais chateada com você.

[Th] - Tá, tá. Tudo bem. Te mando por mensagem. Não fica brava comigo.

[S/n] - Acho bom. Por aqui já está tudo sob controle, não tem nada que demande minha presença. Vou pedir as assistentes que cuidem de tudo e já já estarei aí.

[Th] - Ok. Tudo bem.

No caminho passo em uma farmácia e compro termômetro e alguns medicamentos antigripais e analgésicos. Em uma loja de produtos naturais compro algumas ervas para chás. Chego à portaria, me identifico e vou até o apartamento dele. Interfono e ele me recebe na porta. Ele aparece ainda de pijama, com cara de sono e voz rouca.

[Th] - Oi. – me cumprimenta forçando um sorriso, tentando disfarçar o fato de não estar bem. – Entra!

Eu estava chateada. Minha vontade era dar uma bronca nele por não ter me avisado que estava doente. Mas quando o vi com aquela carinha esqueci de tudo e só queria cuidar dele. Entrei em seu apartamento. Era muito bonito. Tudo muito clean e sofisticado. Havia artigos de arte distribuídos por toda parte. Quadros, fotografias, esculturas, pinturas, peças. Tudo tinha o jeitinho dele. Claro que achei lindo. Parecia ser muito aconchegante também.

[S/n] - Você comeu?

Ele meneou a cabeça querendo dizer que não, expressando medo de ser repreendido por mim.

[S/n] - Sério, Taehyung? Ainda tá sem comer a essa hora?

[Th] - Eu tô sem apetite, sem vontade de comer nada.

[S/n] – Okay, tudo bem. Não tô aqui pra brigar com você, embora mereça. Vim pra cuidar de você. Vai deitar. Eu vou fazer um chá e já levo uns remédios pra você tomar.

[Th] - Tá. – sai ele em direção ao quarto.

Preparo o chá e levo até ele.

[S/n] - Tá com febre? – Ponho o dorso da mão sobre a testa dele.

[S/n] - Tá meio quente. Melhor aferir a temperatura. Eu trouxe um termômetro.

Coloco o termômetro abaixo do seu braço e aguardo a aferição.

[S/n] - Nossa, 39º. Melhor a gente ir a uma emergência.

[Th] - Não, por favor. Não gosto de hospital.

[S/n] - E quem gosta, Taehyung? Não é questão de gostar, é que a gente precisa saber o que você tem pra tratar direito. Vai, anda. Se veste. Vamos pro hospital.

Ele se move relutante até o guarda roupas e põe um conjunto de moletom.

[S/n] - Já pedi o taxi. Pega seus documentos e vamos.

Chegando à emergência passamos pela triagem e foram feitos alguns exames laboratoriais. Ao ser avaliado pelo médico ele diz que, pelos exames e sintomas, trata-se de uma infecção do trato respiratório simples e não precisava de internamento. Prescreveu algumas medicações, incluindo antibiótico e analgésicos, o liberou para casa e pediu que retornasse caso não houvesse melhora dos sintomas. Compramos as medicações prescritas e retornamos ao seu apartamento.

 

[Th] - Tá vendo? Eu disse que não era nada demais. Não tinha porque você se preocupar.

[S/n] – De qualquer forma a gente precisava saber o que você tem. Se não fosse eu não ia conseguir ficar tranquila. E quer saber, isso é porque você não tem se cuidado. Você não se alimenta e lá em Gramado você nem se agasalhava direito. Eu cansava de falar. Provavelmente já estava com a imunidade baixa devido ao estresse da correia de trabalho somado a alimentação inadequada. Daí ficou se expondo demais ao frio, deu nisso.

[Th] - É, eu sei. Você tem razão. Desculpa por preocupar você.

[S/n] - Promete que vai se cuidar mais, se alimentar direito?

[Th] - Tá. Prometo.

[S/n] - Vou fazer algo pra você comer e nem vem dizendo que tá sem apetite que você vai comer mesmo assim. Esses remédios são muito fortes, não pode tomar de estômago vazio.

[Th] - Tá bom. – Me olha sorrindo.

[S/n] - O que foi?

[Th] - Nada. Só acho fofo seu jeito cuidando de mim.

[S/n] - Deveria te dar uma bronca daquelas, sabia. Ficar aqui sozinho se sentindo mal e nem sequer avisar a sua namorada.

[Th] - Já pedi desculpas. Prometo que não vou mais fazer isso.

[S/n] - Acho bom. Vou lá fazer algo bem quentinho pra você. Descansa um pouco. Põe mais um cobertor, pois o tempo ainda tá muito frio.

Vou até a cozinha e preparo uma sopa de frango com bastante legumes. Levo algumas torradas como acompanhamento.

[S/n] - Aqui. Come tudo, hein. – Levo em uma bandeja até a cama dele.

[Th] - Tá com a cara boa.

[S/n] - Espero que esteja realmente.

[Th] - Ah! Faz um favor? Pega o Yeontan na casa do Suga? É o apê aqui do lado esquerdo. Eu cheguei tão cansado ontem que deitei e apaguei e hoje acordei assim. Não tive como pegar ele.

[S/n] - Pode deixar.

 

Saio e viro a esquerda como o Tae instruiu. Pelo número era aquele mesmo. Na porta do apê tinha um tapete com a imagem de um gato mostrando os dedos do meio e a frase escrita em inglês “Vá embora!” (Go away). Nossa, que tipo de pessoa era esse vizinho? Achei meio grosseiro. Aperto a campainha sem retorno. Aperto mais algumas vezes e aguardo. Será que ele não está em casa? Ele então abre a porta. Parece ter acabado de acordar e não está muito feliz com isso. Pelo jeito que me olhou quando atendeu percebi que eu tinha atrapalhado o sono dele.

[SG] - Quem é você?

[S/n] - Oi. Tudo bem? Eu sou a namorada do Taehyung. Ele pediu pra eu pegar o Yeontom.

[SG] - Uhm? Namorada do Taehyung? Ele nunca me disse que tinha namorada. E é YeonTAN!

[S/n] - Ah, é que ele me pediu em namoro esse fim de semana.

[SG] - Sei... - Ele pega o celular no bolso, disca algo e põe o telefone no ouvido.

Eu o olho sem entender o que está fazendo.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

*AO TELEFONE*

[SG] - Oi Taehyung. Tem uma mulher aqui na porta dizendo ser sua namorada.

[Th] - Sim, é minha namorada. Ainda não tive tempo de conversar com você.

[SG] - Uhmm.. ela disse que veio buscar YeonTOM. Ela não sabe o nome do seu cachorro?

[Th] - Suga, por favor, só entrega o cachorro pra ela...

[SG] - Tá bom.

Desligam.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

[S/n] - Sério isso? Você não tá acreditando em mim? Achou o que? Que eu tava mentindo, vim sequestrar o cachorro, algo assim?

[SG] - Nunca se sabe, né? Nesse mundo de hoje...

Eu ainda tava perplexa com a atitude dele.

Eis que o cachorrinho aparece à porta.

[S/n] - Ai, que fofo! Owwwnn, é tão lindinho. - Pego o cãozinho no colo e me despeço mostrando certo orgulho. - Obrigada por cuidar do YeonTAN! – digo de forma debochada. – Ownn, é tão dócil. Vamos pra casa? – digo pro cachorrinho e saio andando.

[SG] - Ya! Michyŏsŏ?

[S/n] - O quê?

[SG] - Pra onde você vai com meu cachorro?

[S/n] - Como assim?

[SG] – Esse aí é o Holly, MEU cachorro. Esse aqui é o Yeontan. - Aponta pro outro cãozinho que de repente surgiu à sua porta.

Naquele momento eu não sabia como reagir. Só queria abrir um buraco no chão e esconder a minha cara. Meu Deus, ainda falei de um jeito tão arrogante. Que ódio! Completamente sem graça, vou até ele devolvendo seu cachorro e pegando o Yeontan.

[S/n] - Desculpa, é que tem acontecido tanta coisa ultimamente que o Tae nem sequer teve tempo de me mostrar o Yeontan.

[SG] - Sinceramente... - Ele meneia a cabeça expressando desaprovação.- Depois não quer que eu desconfie...

[S/n] - Obrigada. Vai desculpando os maus entendidos. – Digo ainda envergonhada e saio sem olhar pra trás.

Entro no apartamento e minha vontade é de dar um grito do tanto de raiva que fiquei de mim mesma.

[Th] - Yeon! - Aparece o Taehyung feliz em rever o cãozinho.

[S/n] - Taehyung, porque você nunca me mostrou uma foto do Yeon? – Digo expressando chateação.

[Th] - Nunca mostrei? Sério? Af, nem lembrava. Mas porque tá tão chateada por isso?

[S/n] - Acabei de passar maior constrangimento com seu vizinho. Ai, ele é tão, sei lá. Meio rude. Nem acreditou que era sua namorada.

[Th] - Relaxa, é o jeito dele. Só parece ser assim. É só impressão. Ele é muito gente boa, sério!

[S/n] - Hmm... Sei... eu quase trouxe o cachorro dele achando que era o seu.

[Th] - Sério? - pergunta rindo.

[S/n] - Sério! Não ri. Foi constrangedor. Tô morta de vergonha até agora.

[Th] - Que bobagem.

[S/n] - Ele disse algo, tipo... “Michyŏsŏ?”

[Th] - Ele disse isso?

[S/n] - Disse. Parecia uma pergunta, mas ao mesmo tempo parecia um insulto. Aquele cara não me xingou não, né?

[Th] - Ah... É uma expressão em coreano.

[S/n] - Ele fala coreano?

[Th] - Não, só sabe algumas expressões que eu falo pra ele. Deve ter aprendido.

[S/n] - E o que significa?

[Th] - Ah.. isso?... humm... é uma espécie de pergunta.. Ele perguntou se você estava bem.

[S/n] - Não parecia isso.

[Th] - É... ele deve ter dito de forma irônica, tipo “Você tá bem?” de um jeito irônico, já que você confundiu os cachorros.

[S/n] - Hum.. entendi. Depois me ensina umas palavras. Quero aprender também.

[Th] - Sim, claro.

[S/n] - Terminou a sopa?

[Th] - Já! Tava ótima.

[S/n] - Ok. Agora toma um banho e vou fazer um chazinho pra você tomar antes de dormir.

Já havia anoitecido. Resolvi passar a noite na casa dele, preocupada caso ele sentisse algo ou precisasse de ajuda. Após tomar o chá, ele adormeceu. Deitei ao seu lado, a uma certa distância na cama e fiquei o observando dormir até acabar adormecendo também. Ao acordar de madrugada o vi sentado na cama, com um bloquinho de anotações escrevendo algo. Ele me olhou de um jeito doce e sorriu.

[S/n] - Tá sentindo alguma coisa? Acordou a essa hora?

[Th] - Não, eu tô bem. Não se preocupa.

[S/n] - O que você tá fazendo?

[Th] - Só... escrevendo.

[S/n] - Uhm... tem certeza que tá bem? Quer alguma coisa? – Pergunto preocupada.

[Th] - Tô bem, sério. Vamo voltar a dormir. Você precisa descansar. – Ele põe o bloco na mesinha de cabeceira e se deita.

Adormecemos novamente. Acordei por volta das 06h. Ele ainda dormia. Levantei e fui até a janela do quarto para observar o tempo. Estava nublado. Fazia frio. Percebi o bloco em cima da mesinha de cabeceira e não pude conter minha curiosidade. O que será que ele tava escrevendo àquela hora da madrugada? No bloco estava escrito um texto em inglês. Parecia uma poesia, uma música talvez? A tradução dizia o seguinte:

“Ela parece um pássaro azul

Você voaria para mim?

Quero ter um bom dia, bom dia, bom dia

Bom dia, bom dia

Parece um urso no inverno

Você dorme tão feliz

Te desejo uma boa noite, boa noite, boa noite

Boa noite, boa noite

Imagino seu rosto dizendo “olá” para mim

E então todos os dias ruins não significam nada para mim

Com você, urso de inverno

Dorme como um urso no inverno”

Ao ler aquelas palavras, senti aquecer meu coração. De um jeito inexplicável, aquelas palavras exalavam tanto sentimento. Com o bloco em mãos, me sentei na cama e observei o Taehyung por alguns minutos. Ele ficava tão lindo dormindo. De certa forma as palavras daquele texto expressavam tudo o que eu sentia. Toda vez que eu imaginava ou olhava para aquele rosto, era como se todos os meus problemas e angústias desaparecessem. Como se todos os momentos ruins que passei não tivessem qualquer importância ou significado. Ele ficava tão fofo dormindo. Parecia mesmo um ursinho.

Ele então acordou.

[Th] - Bom dia! – Diz com aqueles olhinhos puxados, semiabertos.

[S/n] - Bom dia! Como você tá se sentindo?

[Th] - Bem melhor.

[S/n] - Que bom!

Ele percebe o bloco em minhas mãos.

[Th] - Você leu?

[S/n] - Desculpa. Acabei sendo curiosa demais.

Ele sorriu.

[Th] - O que achou?

[S/n] – Perfeito!

[Th] - Fiz pra você, enquanto te observava dormir.

[S/n] - Pois eu acho que você leu meus pensamentos e escreveu o que penso de você.

[Th] - Acha isso?

[S/n] - Uhum

[Th] - Então, significa que nosso sentimento é recíproco.

Sorrio pra ele.

[S/n] - Você fica ainda mais lindo enquanto dorme.

[Th] - Diz isso porque nunca me viu dormir de olhos abertos.

[S/n] - De olhos abertos? Sério? – Pergunto rindo.

[Th] - Sério. Minha mãe diz que desde criança acontece isso. Não é sempre, mas acontece. Ela diz que é assustador. Já teve vez de ela achar que eu tinha morrido.

[S/n] - Meu Deus! - Digo as gargalhadas.

[Th] - Se acontecer, por favor, não se assuste. Eu tô bem.

[S/n] - Ai, só você pra me fazer rir assim a essa hora do dia. Vou fazer seu café da manhã e depois vou pra casa. Preciso passar na galeria, mas volto à tarde pra te ver. Se acontecer alguma coisa ou sentir algo, por favor, me liga tá?

[Th] - Não se preocupe.


Notas Finais


E então, o que estão achando?

Sua opinião é importante para mim. 🤎


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...