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História As the world caves in - Trafalgar Law. - Capítulo VII


Escrita por: aelinZ

Notas do Autor


hoje não tem nenhum aviso KAKAKA, apenas que terçou e tem capítulo novinho do Law. Ele não está tão grande dessa vez.

Boa leitura|| Espero que gostem || Me digam o que acharam || Não esqueçam do favorito

Capítulo 7 - Capítulo VII


Franky estava chorando. Ele soluçava tanto que S/n olhou para o homem de ferro e arqueou as sobrancelhas surpresa. Não surpresa por ele estar chorando, mas porque ele não estava ali antes e agora parecia uma poça de lágrimas. 

- Quando… quem é ele? Quando ele chegou aqui? 

- Franky. - Zoro respondeu - Nosso carpinteiro.  Quando você começou a falar do…Coração lá. 

- Corazón. - Law corrigiu 

- Eu sinto muito por isso. - Robin diz - Poderia ser pior. 

- Como você tem coragem de dizer isso? - Usopp gritou com a mesma - Mas uma coisa eu não consigo acreditar, como não te vimos em Sabaody? 

- Culpa do Kid. Eu estava esperando por ele na costa, com o navio totalmente revestido e bem… ele não me avisou sobre Law. 

Law encarava o chão sem dizer uma palavra sequer. Não sabia muito bem o que falar, ou o que sentir. Não quando quase perdeu a pessoa que amava e a deixou sofrer por dois anos nas mãos de Doflamingo. Um silêncio se instaurou no local enquanto S/n mexia rapidamente os dedos tentando diminuir o que sentia. Não foi fácil para conversar tudo que viveu, o que sentiu e as pessoas que perdeu, já era tão difícil conviver com o medo do que estaria acontecendo com Kid, com seus companheiros e agora até consigo mesma por culpa da Akuma no mi. 

Se ela se livrasse desse fardo, talvez pudesse ir atrás de Kid, se vingar de Kaido e quem sabe viver com Law. 

- O que você quer fazer agora? - O cirurgião perguntou 

- Não é óbvio? Ela vai nos ajudar a chutar a bunda do Mingo! - Luffy sorri e puxa o corpo da garota para perto do seu - Nós vamos acabar com ele por você. 

Não tinha sorriso nenhum no rosto do chapéu de palha, apenas determinação e raiva pelas coisas que ela passou e por Doflamingo ainda continuar a estragar a vida de muitos. 

- Você quer acabar com Doflamingo, S/n? - Law perguntou firme mais uma vez.  Queria escutar dela, queria a verdade e não a falsa mentira que ouviu a alguns minutos atrás - Eu vou dar um jeito nessa pílula, se isso é a única coisa que te prende aqui. 

- Se for igual a das crianças em Punk Hazard, seria bom olhar alguma coisa de Vegapunk - Robin diz - O problema é que elas foram com a marinha. 

- Elas não tinham Akuma no mis. - Usopp analisou - Então, pode ser diferente. 

- Vou dar um jeito. 

- Isso, ele dá um jeito.

S/n pareceu pensar o que deixou Law ansioso pela resposta. Não sabia se de fato ela iria aceitar, não era certo uma cura ou algo que não a fizesse ser dependente de Doflamingo, ele só a queria ao seu lado e bem, a única coisa que realmente importava depois de fazer o dragão celestial cair. 

Assentiu com leve balançar da cabeça e recebeu um caracol comunicador de Luffy. O plano, de acordo com Law, não era tão difícil para ela, mas para o capitão dos chapéus de palha pareceu uma conta gigante de matemática que talvez não tivesse uma solução exata. Seu olhar estava perdido apesar de escutar atentamente cada palavra discutida, talvez o fato de finalmente ter encontrado Law depois de tantos anos tenha a deixado nervosa. Não conseguiram ainda conversar e pouco que falaram estava em meio de uma situação de risco ou com várias pessoas envolta tirando totalmente a privacidade dos dois.  

- Você vai cortá-la igual fez com as crianças? - Luffy perguntou com a sobrancelha arqueada 

- Hein? Não, Não! Você não vai me cortar! - Se afastou mais ainda de Law que bufou 

- Eu não as cortei… eu só tirei o que estava fazendo mal 

- E isso não doeu? 

- Claro que não! Eu sou cuidadoso! 

- É… talvez. - S/n analisou e recebeu alguns olhares curiosos - Quer dizer… é… eu acho? 

Percebeu um sorriso de lado de Law que foi cuidadosamente analisado por Robin que riu um pouco antes de tentar contornar o assunto e não deixar a garota mais vermelha do que já estava, visto que Luffy começou a mencionar Ace novamente e que gostaria de ter visto os dois juntos. 

E com toda certeza, isso fez o sangue de Trafalgar borbulhar. O ciúmes, o fato de saber que  ela foi de outro por muito tempo e não dele… e não dele. Talvez quisesse que S/n o esperasse, seria injusto e Law sabia disso. Não poderia cobrar isso, não quando sumiu por anos sem nem ao menos dar uma notícia, não queria que fosse mais um motivo para persegui-la e no final, aconteceu tudo o que mais temeu. 

Trafalgar Law não poderia negar que ele sempre foi dela, mesmo de longe. 

- E agora? 

- Vamos seguir com o plano, Violet está tentando recuperar as chaves, não é? - Luffy assentiu a afirmativa de Law - Então, vamos seguir para onde Doflamingo está e fazer aquilo. 

- O que é aquilo? 

- Aquilo é uma arma secreta! Eu e Law bolamos rapidamente e ele disse que talvez fosse a única coisa que eu conseguisse seguir 

- Não revela. 

S/n parou para analisar o sorriso do chapéu de palha pensando se realmente o garoto seguiria o plano, mesmo que fosse um combinado secreto. Não ousou perguntar mais nada e se colocou perto da saída do esconderijo pronto para partir. Explicou que daria um jeito de convencer Doffy a voltar a confiar na mesma ou que tinha sido sequestrada a mando de Law e Luffy, pelo menos alguma coisa tinha que fazer ali. Pelo menos. Law se levantou imediatamente segurando o braço da mesma antes que ela pudesse sair dali. 

- Não. Fica com eles, é melhor. 

- Se eu for, serei uma distração maior. - Um mínimo sorriso - Eu tenho meus truques, não foi atoa que sobrevivi esse tempo sem que ele me machucasse. 

- Te machucasse mais? 

- É… - Desviou o olhar 

- Não quero ver ele te tocando novamente, ou encostando um dedo que for em você. Por mais que seja algo… que você use, eu não quero que tenha que passar por isso. 

- Esse perigo não é nada comparado ao que já vivi. 

Escutou um murmúrio de Law quase tão baixo que ela pediu para que ele repetisse. Apertou um pouco mais o pulso dela por saber que ela tinha escutado, mesmo que baixo, ela tinha escutado. Mudou as palavras e disse apenas um “desculpa” fazendo S/n tirar o sorriso do rosto e apenas assentir. 

- Você não tem culpa. - Foi sua palavra final antes de abrir a porta - Tomem cuidado com Pica, ele não gosta de risadas e piadas sobre sua voz. 

- P-i-c-a? - Usopp pareceu soletrar cada palavra querendo rir, não que S/n não quisesse continuar ali para rir, mas ela precisava dar um jeito de se meter naquele plano e ajudá-los. 

Respirou profundamente quando seus pés tocaram a grama verde do imenso “jardim”. Virou alguns centímetros para trás apenas para ver se Law não tinha a seguido e não. Não deu um passo sequer para fora daquele esconderijo e isso doeu em seu coração. Sabia bem que não poderia exigir isso, não quando estavam prestes a enfrentar Doflamingo mas ela queria um pingo, nem que fosse uma gota de demonstração que ele sentia o mesmo, que viveu com esse sentimento por todo esse tempo. 

Teria que fingir. Colocar uma máscara que ela odiava usar, fingir ser a garota que estava ali por vontade própria - por que não queria morrer - mas que aceitava tudo que Doffy propunha custando até mesmo sua sanidade naquele local, pelo menos tinha respeito entre os demais, o mínimo. 

Aproveitou o embalo de ter conseguido tocar Law e jogou uma pedra para bem longe trocando de lugar com ela. Ele a mataria por isso, mas se quisesse que desse certo, faria valer a pena. Conhecia o poder do homem bem o suficiente para usá-lo ao seu favor, e agora, Doffy teria que acreditar que S/n tinha conseguido o verdadeiro poder da Ope Ope no mi, quem sabe fosse seu momento de morrer, mas esperava que Luffy e Law chegassem antes disso. 

Ou que Kaido o matasse por pensar em usar sua energia vital para si. 

 

Qualquer uma das opções seria uma boa, um sorriso brotou em seus lábios por pensar seriamente na vitória. 

 

Não demorou tanto para chegar no castelo, aquilo estava uma confusão maior do que poderia esperar, Bellamy pelo menos não estava ali para falar qualquer coisa que fosse para Doflamingo e poderia ter se livrado desse peso, ou talvez só adiado o inevitável. 

- Pensei que eu tivesse sido bom para você. - Escutou a voz dele e imediatamente olhou para o trono vendo Doflamingo com uma das mãos apoiando seu rosto com um olhar nada feliz - Realmente, você só esperou uma oportunidade para quebrar minha confiança. 

- Não quebrei a sua confiança. Quebrei a de Law. 

- Como? Você mentiu sobre o chapéu de palha 

- Menti pra ganhar a confiança deles. Eu não quero morrer, e quero meu capitão vivo, será que ainda acredita que não tem poder sobre mim? 

- E ganhou? - Um sorriso cínico de Doflamingo que fez o estômago embrulhar - Me diga o que fez garotinha. 

- Toquei em Law. Como você queria. 

- Tocou? Chegou até aqui com seu poder? 

- Sim. Eu o conheço bem o suficiente para saber usá-lo. 

Doflamingo se levantou e caminhou até S/n que pensou em dar um passo para trás, mas ainda não. Não poderia ceder agora quando tinha um papel para exercer. As mãos do homem foram até seu queixo o levantando até que seus olhares ficaram fixos um no outro, um pouco inclinado, Doflamingo abriu um enorme sorriso fazendo suas veias antes saltadas voltarem para o lugar. 

- Você é tão boa no que faz… que por um momento eu realmente achei que tivesse me traído, mas… e todo aquele amor que sentia por Law? 

- Morreu. No momento em que ele me deixou. 

- Ah, claro.. me esqueci que o Punhos de fogo te aqueceu quando ficou sozinha - Lutou internamente para não debater e arrancar o coração daquele homem - Me diga, eles pretendem mesmo me enfrentar? 

- Sim. 

- Ótimo. Já mandei Pica cuidar de umas coisinhas, você não será importante ainda. 

- O que pretende fazer com o poder da Ope Ope? Você não pode me matar. 

- Não posso, mas talvez diminuir o seu tempo de vida e pegar a imortalidade. 

- E isso é… possível?  

- É para isso que vamos recuperar Caesar. 

Seu corpo tremeu. A respiração ficou pesada o suficiente para fazer o homem em sua frente perceber, lágrimas queriam sair de seu rosto apenas por pensar na possibilidade de voltar para aquele lugar, de voltar a ter inúmeros experimentos em seu corpo. Não queria mais, não queria nunca mais sentir aquilo. 

- O que exatamente Kaido quer comigo? 

- Não creio que seja do seu interesse.

O encarou com as lágrimas que insistiam em cair. Talvez fosse melhor estar nas mãos de Kaido do que ser uma cobaia novamente, do que ser furada e ter diversas reações por meses e quem sabe anos.  Tentou abrir a boca para dizer que sim, era de seu interesse,  mas Doffy percebeu que ela faria muitos questionamentos e ele apenas colocou os dedos em sua boca a silenciando por completo. Desceu novamente aqueles dedos até que chegassem em seu queixo e o apertasse ainda que de leve. 

- Se eu morrer, ele virá atrás de você. 

- Sua preocupação é esse no final das contas? Não é sobre o que aquele Yonkou quer com você? 

- As duas coisas são preocupantes. Só tenho que decidir qual delas é minha maior prioridade. 

- Ah, S/n… sabe que você não vai morrer, eu não deixaria que minha jóia mais preciosa se perdesse… - Segurou mais forte seu queixo - Você é forte o suficiente para isso, por isso eu te escolhi. 

- Teste com outra pessoa então. 

- Se eu pudesse… faria todos dessa cidade sentirem a dor no seu lugar, mas eu não posso. 

- Teste com outra pessoa. 

- Não chore. - Foi a única coisa que ele disse antes de passar os dedos pelas lágrimas que caíam de seus olhos - Eu odeio te ver triste, você é a melhor garota daqui. 

- Então por que? Por que vive me tratando dessa forma? Você não era assim quando me conheceu! - Aumentou um pouco do tom de voz 

- Por que você não tinha me traído. Se tivesse me escolhido ao invés de escolher meu irmão tolo, você seria meu braço direito. Eu realmente ainda continuo feio? 

Não ousou responder. Retirou as mãos do homem de seu rosto e caminhou para longe dele, longe o suficiente pelo menos para enxugar suas lágrimas e voltar a sua atuação. 

- Me dê meu remédio. 

- Já está na hora? - Riu - Quase me esqueci que você usou bastante de seu poder, como devo me desculpar por isso? 

- Mantenha Kid vivo. 

- Ah, esse cara de novo. - Se aproximou da garota novamente passando os braços pelo ombro até que a pílula estivesse em sua frente e ela a engolisse da mão dele - Certo, certo, eu vejo o que posso fazer. 

- Não o machuque. 

- Não sou eu quem vai machucá-lo. Até tento um pouco de contato com ele, mas apenas se continuar fazendo seu bom trabalho. 

- Alguma vez eu não fiz? 

- É por isso que gosto de você, S/n. - Passou os braços por ela e a arrastou para o andar acima do castelo - Vamos esperar aqueles pirralhos tentarem acabar comigo. 

Não resistiu, apenas seguiu com seu corpo sendo puxado até o andar de cima e encarou Trébol que estava ali e levou seu olhar totalmente desprezível para a garota. 

- Vai continuar com ela? Mesmo depois de ter soltado Law? 

- Não desconfie dela assim - Riu de deboche - Fez isso por mim, é claro. 

- Foi tudo parte de um plano, Trébol, deveria se preocupar com sua meleca que não para de cair. 

- Você me insulta desde o dia que me conheceu! 

- Faz parte da família. 

- Você não faz parte da família. 

- Doffy diz que sim - Deu um sorriso de lado para Trébol no momento em que Doffy puxou o corpo da mesma para o meio de suas pernas - Eu poderia até mesmo ser uma rainha. 

Trébol ficou revoltado. Respirou profundamente para não respondê-la xingando e não levar outra bronca do dragão celestial. O único ruído dali naquele momento foi de Doflamingo que assentiu com a cabeça levemente e levou a boca até o pescoço de S/n mordendo forte deixando escapar um gemido de dor e nada prazeroso. 

- É isso que quer? 

- É uma bela posição, você não acha? - Mentiu. Queria era enfiar esse título na bunda dele e jogá-lo no mar - Até por que, talvez eu seja a única que aceite seu jeitinho. 

- Assim você vai acabar conquistando o lugar. 

- Esse é o objetivo. 

Doffy deitou a cabeça para trás respirando fundo e rindo. Sabia bem que ele não estava brincando quando disse que poderia conquistar essa posição, e talvez fosse algo bom se Doffy não fosse um tremendo filha da puta e a tivesse feito sofrer tanto. As pessoas da cidade não conheciam o verdadeiro Rei, não conheciam nem um por cento daquele homem que fingiu salvar a cidade do ataque do ex-rei. 

- Será minha rainha, S/n, se assim deseja. Apenas… proteja o seu rei. 

- Proteger? 

- Não gostaria de gastar muita energia, sabe? O Chapéu de palha é bem falado por esse mundo, derrotou Crocodile e lutou na guerra, você sabe, talvez ele me dê um pouco de trabalho. - Mantinha a cabeça jogada para trás mas um dos braços deslizou pela barriga e apertou o quadril - Por isso, estou controlando Bellamy ali em baixo, ele mentiu sobre você. 

- Mentiu? 

- Disse que você o mandou matar Luffy por que não conseguiu, e ele acabou não conseguindo também, mas você, S/n, esse não é o seu tipo. - Mexeu a outra mão indicando que realmente Bellamy estava ali - Você não deixaria um serviço incompleto. Disse que você teve que cuidar de outras coisas…   me pergunto, que outras coisas seriam essas senão colocar Bellamy em uma situação ruim, você já não gostava dele não é mesmo? 

Engoliu um seco. Bellamy sabia que ela não mataria Luffy, ele fingiu para protegê-la e agora se sentia totalmente culpada por envolver o homem nessa furada. Talvez, se sobrevivessem, pediria desculpas e acharia um jeito de agradecer. 

- Nunca disse isso. 

- Pude perceber apenas em suas feições para ele, Bellamy pode ser um pé no saco as vezes com esse lance de querer fazer parte da família, tenho certeza que isso te irritou. 

- Eu realmente não ligo dele fazer parte da família. Deveria tratá-lo melhor Doffy, ele é forte para você. 

 

- Por isso te aceitei tão rápido, S/n. Sei que realmente não me traria. 

- Não mesmo. - Sorriu forçadamente. 

- O que deseja depois de conversar com seu capitão? - Passou a mão pela coxa de S/n fazendo repetidos círculos. 

- Talvez o meu título e quem sabe penso em algo mais. 

- Boa garota. 

- O que vai fazer agora?

- Um anúncio. Quero os chapéus de palha mortos. 

- Ah, claro.

- Você concorda, não é?

- Sabe que não. - Manteve seu antigo papel - Ele é irmão do Ace.

- Bem, agora os dois podem ficar juntos - Beijou novamente seu pescoço. 

Depois que tudo isso acabasse, tentaria de fato, gritar para todos quem era o verdadeiro Donquixote Doflamingo, quem era o homem que a machucou por tanto tempo. 

(...) 

 


Notas Finais


que deus usopp abençoe vocês! ^^


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