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História As Visões de Dimash - Cherishing You


Escrita por: stellamont

Capítulo 14 - Cherishing You


Fanfic / Fanfiction As Visões de Dimash - Cherishing You

Parte Um

Levei uma semana pra sair do hospital. Nesse período, Dimash ficou comigo o tempo todo. Continuou no hospital, apesar dos meus protestos e das tentativas do Mukhtar de convencê-lo a ir para um hotel. A única concessão que fez foi finalmente dormir. Deitado naquela poltrona reclinável que serviria para um homem de tamanho normal, mas que estava longe de acomodar as pernas do Dimash, ele passou a dormir por horas à noite, mas segurando na minha mão como se eu pudesse sair correndo dali e sumir no mundo.

Dimash combinou com as dears do hospital que tão logo eu, sua intérprete, estivesse bem, ele iria à casa de uma delas encontrá-las e dar uma entrevista exclusiva. Mukhtar, que vinha servindo de intérprete, não poderia cumprir esse compromisso, claro. Mas Dimash deixou claro que a visita e a entrevista só seriam possíveis se ninguém soubesse da presença dele no Brasil. Duvido que elas corram o risco de perder essa oportunidade. O segredo do Dimash está bem guardado por enquanto.

Viemos direto do hospital para minha casa. A casa está bem bagunçada. Naqueles dias em que eu estava doente, não tive disposição para nada. Dimash me faz deitar no sofá, ajeita alguns travesseiros e me cobre como uma manta com tanto cuidado que parece que eu posso me desfazer a qualquer momento. Depois vai pra cozinha. Ouço barulho de louça, o som de água na pia. O que será que Dimash está fazendo?

Minutos depois ele entra com duas xícaras de chá e alguns biscoitos.

- Lavei a louça e fiz um chá para nós dois. Quer dizer, não sei bem que chá é esse, mas achei cheiroso. E achei alguns biscoitos também.

- O seu foi parar na lixeira.

- Como assim?

- Seu chá e sua foto na caixinha foram pro lixo.

- Merecidamente. Quer dizer, o chá é bem gostoso, já o cara da foto é bem feio. E um tanto burro também.

Rimos os dois. Estou em casa, mas parece outra casa agora. Dimash está aqui e tudo é diferente. Vejo outras cores, sinto outros cheiros. Eu sinto que Dimash está encantado por finalmente conhecer a minha casa.

- Bom, precisamos tomar algumas decisões práticas. Vou fazer uma limpeza rápida na casa e no quintal. Nem vou tentar fazer algo para comermos. Nada de envenenar a paciente... Vamos pedir comida pelo telefone.

- Não acredito que você vai fazer faxina.

- Você acha que eu sou tão inútil que não sei nem varrer um chão, lavar uma louça, recolher umas folhas no quintal?

Dimash sorri e dá uma piscadinha pra mim. Como esse sorriso é lindo! E essa piscadinha simplesmente me derrete. Dimash dá mais um sorriso e outra piscadinha. Você sabe o que eu estou pensando, não é? Engraçadinho! Ele finalmente cai na gargalhada.

Os dias vão passando e eu e Dimash estamos vivendo aqui como se estivéssemos numa bolha de paz e tranquilidade. Dimash avisou somente aos pais onde ele está e eles providenciaram para que a mídia recebesse a informação de que Dimash está na sua fazenda. Como está sendo um inverno particularmente rigoroso no Cazaquistão, a falta de aparições dele não está chamando muito a atenção.

Eu estou me recuperando lentamente. Mukhtar tem vindo me ver e fazer sua avaliação médica a cada três dias. Ele sempre traz algumas compras e notícias do mundo exterior. Dimash tem recebido com alegria as visitas dele. Os dois sentam e conversam como bons amigos. Mukhtar me conta das proezas de Dimash na escola, Dimash me conta de todos os prêmios esportivos que Mukhtar recebeu. Eles passam horas me contando das suas aventuras da adolescência. Não consigo entender o que mudou, mas acho muito bom que Dimash já não esteja arisco como estava antes.

Na verdade, faz tempo que não vejo Dimash assim tão feliz! Ele tem passado o dia inteiro cantando canções em cazaque, aquelas canções alegres que ele cantava antes de ir para a China e que fazem a gente querer sair dançando por aí. Eu adoro ver ele dançando como se não houvesse amanhã daquele jeito meio desengonçado. E ele sabe disso. Às vezes eu sinto que ele dança assim de propósito só pra me divertir.

Erkeleteī̆in zhanym özingdi, Köngilingdi burshy, käūsar sezimdi, Örtep öteī̆in, erkem eteī̆in, Alaqangha salyp, erkeleteī̆in... “Por favor, deixe-me cuidar de você, querida! Por favor, aceite meu coração, meus puros sentimentos! Eu gostaria de queimar por você, gostaria de amar você, e segurar sua mão firmemente na minha, cuidar de você!” Ele está realmente cuidando de mim. Não me deixa fazer nada e age como se eu fosse de vidro.

Dimash pediu que Mukhtar comprasse um teclado pra ele e o instalou na sala. E também que buscasse o violão que havia me dado e que estava com Diego. À noite, ele senta no teclado e passa horas entretido ali. Ele tem composto músicas, uma atrás da outra. Cada vez que ele dá por terminada uma delas, ele toca pra mim. Quer minha aprovação. Quem sou eu pra isso? Mas sinto que ele fica feliz de me ver encantada com elas. Na verdade, eu ainda fico impressionada com o modo como as músicas se formam em sua mente. Nessa conexão que vivemos agora, ouço as notas se agrupando na cabeça dele, como se fosse um grande tear em que as notas vão sendo trançadas.

Ele tem enviado suas composições à sua equipe criativa com algumas indicações e sugestões para letristas, dizendo o que ele quer pra cada música. Ele tem uma visão bem clara do que cada canção deve transmitir. Quando ele está escrevendo essas anotações, ele fica tão sério e absorto... A continuar a compor nessa rapidez, vai acabar compondo um álbum completo, tão bonito quanto o feito no período da pandemia, mas bem mais alegre...

Dimash também voltou a postar suas fotos de “Hi” e “Good Night” no Instagram para acalmar as dears, que estavam preocupadas com o sumiço dele por quase um mês. Ele tem colocado também alguns trechos das composições atuais. Mas precisamos ser muito cuidadosos para que as fotos não indiquem que ele se encontra bem longe do Cazaquistão.

É noite e Dimash me pede pra tocar violão pra ele. Ele quer conhecer as músicas brasileiras de que gosto. Vou traduzindo as letras enquanto toco Djavan, Zeca Baleiro, Gilberto Gil, Chico Buarque, Elis Regina... Ele senta no sofá ao meu lado e fecha os olhos. Sinto a sua concentração e o seu prazer em ouvir essas canções. As mãos dele pontuam a melodia, voam como pequenos pássaros que se agitam ou se acalmam, e às vezes pousam no seu colo para alçar voo logo depois... Tenho que ficar atenta ao que estou tocando porque é muito fácil ficar hipnotizada pelas mãos dele. Nesses momentos, ele sempre sorri. Ele sabe o poder que ele tem sobre mim.

À noite, durmo nos braços dele, aninhada e em segurança. Ele acaricia meus cabelos e canta pra que eu durma... “Ocean Over Time”. As semanas vão passando. Mais alguns dias e estarei recuperada. E aí o que acontecerá? Eu não sei. Mas nunca senti essa conexão entre nós tão forte. E ele fez uma promessa pra mim.

 

Parte Dois

Abro a porta e uma pilha de cartas escorrega para dentro da sala. Não há destinatário nem remetente nelas. Abro uma delas: “Onde você está?”. Abro mais uma: “Volta pra mim!”. Vou abrindo as cartas uma a uma e essas mesmas frases se revezam, numa língua parecida com o alemão. E cada uma das cartas que abro vira pó, tão logo eu as leio. Estarei com febre? Será que estou delirando de novo? O que tudo isso quer dizer? Eu não sei. Zhanym zhalyndap, taghap tappadym, Gülzar baghynda küttim appaghym. Saghan arnadym sezim khattaryn, Ayaūlym armanym, özing aq tangym “Minha alma está queimando, desejando sua atenção, eu estava esperando por você no jardim de flores. Eu enviei cartas de amor a você!”. Uma pilha de cartas. Acordo. Dimash está me olhando preocupado.

- Você viu as cartas.

- Sim, uma pilha de cartas. Eu achei que estava delirando novamente.

- Não está. Naquele dia, nossa conexão se reestabeleceu e você teve acesso às minhas visões novamente.

- Visões? Você está tendo visões? Você não me disse nada.

- Eu nunca deixei de ter essas visões. Mas como cada um de nós estava bloqueando a conexão, eu consegui que você não tivesse acesso a elas. Lembra que eu disse a você no dia em que nos vimos pela primeira vez em Alma-Arasan, que você poderia viver uma vida normal, que eu poderia bloquear essa conexão se você também o fizesse se afastando das minhas músicas?

- Sim, mas eu lembro também que você disse que elas ficariam mais intensas e que poderia chegar o momento em que você não conseguisse controlar as emoções, que você poderia perder a sanidade mental.

- Eu sei. Na verdade, eu acho que era exatamente isso que estava acontecendo. Eu estava muito angustiado. Por isso, eu passei a atravessar as noites no seu apartamento ou então a subir para a cabana: estar próximo às coisas que eram suas, sentir seu cheiro nas roupas que você deixou, eram as únicas formas de eu conseguir dormir um pouco.

Um arrepio me percorreu o corpo.

- O que você estava fazendo em Alma-Arasan naquela noite em que fui internada, Dimash? Sentado na pedra, diante do desfiladeiro...

- Pensando... numa saída.

- Você vai me prometer que nunca mais fará isso: pensar numa saída.

- Já lhe prometi. Não vou sair de perto de você. Sejam lá quais forem as consequências, não ficarei mais sem você.

Ficamos abraçados por um tempo. Complementares.

- Esperando num jardim de flores, uma pilha de cartas, mensagens que dizem “Onde você está?” e “Volta pra mim!” Cartas de amor? É o que você tem visto também, Dimash?

- Não, exatamente. Sem você por perto, as visões eram muito confusas. Muitas vezes tinha visões em que me via cercado por uma neblina espessa e ouvia vozes. Tudo que eu vejo parece bem antigo, como fotos antigas de família... Será que estamos vendo cenas do passado?

- Não sei. Se forem imagens antigas, no que elas podem interferir nos dias de hoje?

- Acho que teremos que esperar essas visões ficarem mais claras. Por mim, elas podem demorar mais um pouco. Quero você totalmente recuperada. E você ainda tem um compromisso profissional para cumprir.

- Eu?

- Claro! Você vai ter que traduzir uma entrevista que prometi dar às dears brasileiras, esqueceu?

Dimash sorri. É verdade, as dears devem estar enlouquecidas, aguardando o contato dele.

- Você precisa ligar pra elas. Acho que na semana que vem você já vai estar bem. O ideal é marcar em algum lugar em que eu possa passar despercebido.

- Despercebido, vai ser difícil. Quer dizer, um homem bonitão como você nunca passa despercebido. Mas para não ser reconhecido, acho que basta uma roupa comum, um par de óculos de sol, sabe aquele figurino básico de estrelas de rock passeando pela rua incógnitos? E, claro, um pouco de sorte.

- Isso é uma provocação, né? Não sou nenhuma estrela.

- É claro que não. Só tem milhões de fãs pelo mundo inteiro. Ainda bem que você não vai precisar sair cantando por aí, senão não teríamos a menor chance. Fico lembrando da sua participação no Cantor Mascarado. Quem teve a ideia de chamar você para um programa em que as pessoas tem que adivinhar quem é o cantor mascarado? E eu nem estou falando da voz... Quantos cantores tem 1,91m de altura e se vestiriam com uma fantasia de águia? Depois, bastou você abrir a boca pra todo mundo saber que era você!

Dimash dá uma gargalhada.

- Eu sei. Eu nunca tinha cantado assim fantasiado, com uma máscara. Foi interessante. E eu não ia perder a oportunidade de mandar fazer aquela fantasia. Fiz questão que as asas se mexessem. Eu adorei. Você gostou daquela apresentação?

- Já passei horas seguidas vendo e revendo aquele programa na internet. Wo men de ai. Nosso amor... E tenho que lhe dizer que até de águia você fica lindo. Todo de preto, calça de couro...

- Pronto. Acho que vou ter que medir sua temperatura urgentemente. Já começou a delirar de novo.

Dimash faz uma cara engraçada. É muito bom vê-lo tão relaxado e alegre.

 

Parte Três

A entrevista com as dears brasileiras é muito divertida. Eu e Dimash fomos encontrá-las na casa de uma delas. Elas capricharam para recebê-lo. A casa está toda decorada com as cores azul e dourado. Bandeirinhas do Cazaquistão por todos os cantos. Comida típica do Cazaquistão que o Dimash simplesmente adora e das quais eu sei que ele está sentindo muita falta. Dimash já está faz mais de um mês fora do Cazaquistão e eu sei que ele está com saudades. No entanto, ele não quer que eu vá para o Cazaquistão agora, nesse período de frio intenso, por medo de que eu volte a ter outra pneumonia. E, por isso, pretende que fiquemos fora de lá por mais algumas semanas.

A lista de perguntas das dears brasileiras é grande. Muitas perguntas de como ele decide as canções que ele canta, de que forma ele compõe, quais são os seus planos, se há alguma turnê já decidida. Vou traduzindo as respostas do Dimash, que sempre se diverte muito quando fala de música. Elas perguntam também sobre seus planos no campo acadêmico. Ele está fazendo um doutorado em Musicologia e já disse em uma entrevista que um dia quer ser professor. Todas temem que ele deixe a carreira musical, mas ele as tranquiliza, dizendo que ele ainda tem muitas coisas que quer conquistar na sua carreira. Um Grammy, quem sabe? Depois da entrevista, Dimash canta algumas canções pra elas. “Autumn Strong", "Daybreak”, “SOS”, e duas canções alegres em cazaque: “Cherishing You”e “Leila”. E, por fim, Dimash autografa os álbuns ID delas e algumas fotos.

Passamos a tarde inteira com elas. Elas gravaram tudo, mas prometeram editar de forma a dar a entender que tudo foi gravado no período do concerto no Brasil. Dimash sabe que pode confiar nelas. Essa relação entre Dimash e as suas dears é muito especial. Todas elas estão preocupadas em que ele esteja bem, que os desejos dele sejam respeitados. E, na saída, elas ainda dão a ele uma cesta de chás de todo tipo, inclusive uma caixinha do Dimash Tea. Assim, o Dimash elegante, sorrindo na caixinha, vai retornar à minha cozinha.

Já é noite quando chegamos na minha casa. Estamos cansados, mas felizes. Faço um chá para tomarmos antes de dormir. Dimash fica na sala, dedilhando uma melodia desconhecida, que deve logo, logo, se transformar em mais uma música.

Quanto tempo mais teremos de calmaria? Não sei. O que eu sei é que pretendo aproveitar cada segundo enquanto a tempestade não vem. E sinto que Dimash está na mesma disposição que a minha.

 

Parte Quatro

Dimash está sentado numa escrivaninha. Escreve uma carta. Güldey qırmızı körkem jamalım, Jarıq juldızım, möldir janarıñ, Balday şırınım külip qaradıñ, Tätti qılığıñ erip baramın, Erkeleteyin janım öziñdi, Köñiliñdi burşı, käwsar sezimdi, Örtep öteyin, erkem eteyin, Alaqanğa salıp, erkeleteyin “Sua beleza faz vestígio glorioso, seus olhos cristalinos são estrelas cintilantes, seu sorriso é doce como o mel. Eu assisti todos os seus passos adoráveis silenciosamente. Deixe-me cuidar de você, querida, aceite meu coração, meus sentimentos puros. Eu gostaria de aquecer você, gostaria de amar você, e segure firmemente em minhas mãos... amo você”. Tão logo ele termina, a carta se incendeia e desaparece. Ele recomeça a escrever essa carta, mas ela tem o mesmo destino. Isso se repete várias vezes.

Eu e Dimash acordamos ao mesmo tempo.

- Você estava escrevendo uma carta. Uma carta de amor.

- Eu sei. Havia uma urgência naquela carta. E um sentimento profundo. Quem será esse homem? E a quem será que ela se destinava?

- Foi muito estranho. Tudo parecia fora do lugar. E não consigo imaginar você escrevendo uma carta de amor.

- Por que não?

- Não sei. Você é tão reservado.

- Eu poderia escrever exatamente essas palavras numa carta. Numa carta pra você.

- Pra mim? Duvido que você se disporia a escrever coisas como “sua beleza faz vestígio glorioso, seus olhos cristalinos são estrelas cintilantes, seu sorriso é doce como o mel” pra mim. Não conheço ninguém mais comum do que eu. Se somos complementares, o quesito beleza ficou todo pra você.

Eu sorrio. Dimash não acha graça.

- Eu não entendo como você pode ser tão cega. Quando olho nos seus olhos, tenho a sensação de que vou me perder neles e nunca mais vou voltar. Quando você sorri, você ilumina tudo em volta. Eu me sinto como uma mariposa girando em torno da luz...

Não sei o que dizer.

- Não diga nada. Você não precisa dizer nada. Eu só quero ficar perto de você. Cuidar de você. E é por isso que vou levantar e fazer um chá pra nós dois!

Antes que eu possa dizer qualquer coisa, esboçar qualquer reação, Dimash já está de pé caminhando em direção à cozinha. Dimash não precisa dizer o que sente por mim. Eu sinto. Nossa conexão atualmente está tão forte que em alguns momentos parece que somos um só. Mas a forma como ele falou, com tanta ternura e tanta paixão, me deixou desconcertada.

Ouço Dimash na cozinha cantarolando Know com aqueles vocalises maravilhosos... Lembro na hora daquele concerto em Kiev, o último antes da pandemia: Dimash na selva, uma cachoeira, sentado no chão... Uma performance tão profunda e sensual...

Mas eu gosto muito da letra dessa canção também. Gosto muito da performance da New Wave com Dimash lindo naquele terno branco. Eu lembro dos primeiros versos... “Noch' ischezayet do utra My s toboy dva begletsa”, “A noite desaparece após o amanhecer, você e eu somos dois fugitivos...”

Uma neblina cobre tudo. Não consigo ver nada. Um cheiro de terra. Onde você está? Onde você está?

- Corra!

Ouço uma pancada surda. Um grito. Um corpo que cai dentro d´água. Uma xícara se parte no chão.

- Dimash!

Levanto correndo. Dimash está no chão. Ele não está conseguindo respirar. Me debruço sobre ele, olho nos seus olhos e seguro seu rosto junto ao meu.

- Não ouse me deixar aqui sozinha. Você prometeu! Respire comigo, Dimash! Não tire seus olhos de mim e respire!

A respiração dele vai ficando mais profunda e, finalmente, volta ao normal. Estamos os dois sentados no chão da cozinha, entre cacos de uma xícara espatifada. Levantamos lentamente. Dimash está ainda um pouco confuso. Ele se senta na cadeira da mesa na cozinha. Só aí percebo que estou com um corte nas mãos, acho que me cortei nos cacos. Não é um corte profundo, vou buscar a caixa de primeiros-socorros.

Eu e Dimash estamos agora sentados na cozinha e Dimash está me ajudando a enfaixar a mão. Sabemos que a calmaria acabou e que vamos enfrentar uma nova tempestade.


Notas Finais


Notas Finais
Para ver o vídeo oficial de Cherisihing You com Dimash mais novo: https://youtu.be/MLFQWSLm_Hk
Para ver Cherishing You em Bastau com legendas em português: https://youtu.be/p_IH7D6myN4
Para ouvir Wo men de ai, Our Love com legendas em inglês no programa Cantor Mascarado (só o áudio): https://youtu.be/GrJ2LwrgvKk
Para ver o vídeo da apresentação de Wo men de ai, our love: https://vimeo.com/373569802
Para ver o videoclipe de Ocean Over Time, legendado em inglês: https://youtu.be/uuF1S9JkrJw
Para ver a entrevista do Dimash no programa Cantor Mascarado com legendas em inglês: https://youtu.be/J14T6hAtSvw


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