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História Ashes - Superfamily - Who dies pt.II


Escrita por: xabellquinn

Notas do Autor


Let me tell you what i wished i know, WHEN I WAS YOUNG AND DREAM- okay, parei...

Enjoy esse curtinho!

Capítulo 16 - Who dies pt.II


Já se passavam dois meses.

Dois meses e Peter não havia aparecido no Hospital.

O por que Tony preferia não saber.

Ele teimava em andar pelo quarto. Mesmo com as reclamações de Peggy.

- Anthony Stark, você acabou de tirar os pontos do braço! Sente-se agora! - Peggy reclamou pela terceira vez, vendo seu irmão forçar o corpo para dentro do banheiro e segurar no suporte do soro.

- Shh, cala a boca, Margie... - Ele ofegou, se apoiando na pia, e olhando-se no espelho, mais parecia que tinha corrido uma maratona, seu coração pulsava firme no peito.

- Você vai acabar se matando. - A morena lhe segurou por um momento e ele revirou os olhos. - E não me chame de Margie, sabe que eu odeio.

Os dois sorriram. Peggy sabia que Tony queria ficar bom logo, não o culpava... Pois ela também queria ver seu irmão bem e de volta a ativa, como ele sempre fazia. Tony precisava ser controlado, e por isso Rhodey, Steve e ela revezavam os cuidados enquanto Natasha e Carol tratavam de negócios da SHIELD, e Pepper administrava a Empresa.

- Você está em pé? O que eu te disse, Anthony Edward? - Sharon irrompeu pela porta do quarto com alguns materiais de troca para os curativos. - Se você romper um desses pontos no peito eu vou te deixar sangrar até a morte, sabia? - A loira de roupas azuis clara colocou ambas as mãos na cintura, enquanto lhe olhava com a sobrancelha arqueada.

- Ah, eu também te amo, Sharon. - Sorriu irônico para a enfermeira, - Além do mais, sou mais velho que você, não fale assim comigo.... - Ela riu, e suspirou fundo puxando a bata do hospital e revelando um Tony completamente nu por baixo.

- Vamos lá, ou você está velho demais para lavar o próprio traseiro? - Sharon acompanhou Tony para área do banho, ao mesmo tempo que Peggy regulava a temperatura da água.

- Do meu traseiro cuido eu, saiam! - Ele as enxotou do banheiro. - Vocês Carters não prestam! - Disse por último ouvindo a risada das mulheres.

Sharon falava sobre algum paciente, e Peggy arrumava a cama junto da loira, trocando os milhares de lençóis que recobriam a cama de maneira específica. Desde que ele havia se mudado do CTI para um apartamento normal no hospital, ele tinha aprendido muita coisa sobre acessos venosos, máquinas de respiração, drenos e coisas de enfermagem.

- Ah, fala sério, eu esqueci uns pacotes de gaze, esses são são suficientes. - Sharon deixou o quarto, a procura de seu material para curativo.

Tony sentia a água apenas correr por seu corpo enquanto isso, teimoso, não quis usar uma cadeira de rodas, nem a banheira. Mas ele realmente não queria passar muito tempo sentado, não depois de levar agulhadas na bunda durante a semana inteira, e uma maldita Benzetacil duas vezes na semana devido a uma infecção bacteriana no seu trato respiratório.

Pois é, levar um tiro e ter um pneumotórax não é apenas isso, existem milhares de coisas que nao estão nos livros romancistas e nas séries médicas dramáticas.

O moreno limpava com cuidado os pontos no peito, quando ele estava com o gesso era uma tortura tomar um simples banho, pois havia uma atadura tamponando um buraco gigante que dava acesso a cicatriz, e as vezes vezes molhava tudo por dentro, e coçava muito, o ortopedista reitirava e logo após o imobilizava novamente, até as costelas ganharem resistência novamente e os pinos novos serem aceitos pelo organismo, ele precisou usar aquela droga. Ah, e por falar em pinos, Tony não podia esquecer das barras de ferro, uma em seu antebraço, e uma na tíbia, doia um pouco quando ele andava, mas não tanto quanto nas primeiras tentativas.

Pontos limpos com sabonete neutro, cabelos lavados e macios, barba também muito limpa e cheirosa, ele queria um roupão, e sair dali, havia conseguido mais um banho sem auxílio de ninguém. Tony estava orgulhoso de si mesmo. Tão orgulhoso que nem notou a vista ficando turva, nem mesmo o corpo perdendo a força e o obrigando a ir de encontro com a gravidade.

Ele só não caiu no chão por que sentiu braços fortes ao seu redor, lhe enrolando na toalha automaticamente, e o abraçando para fora do banheiro.

- Segurei você, senhor Stark.

Aquela voz... Era Peter.

Aquela voz inocente e baixa fez o coração de Tony errar uma batida e quase parar novamente.

Ele abraçou seu filho o mais forte que seu corpo debilitado permitia, o roupão do hospital era grande o suficiente para fazer Peter sumir entre o tecido, deixando Tony a mostra.

- Pai, acho melhor vestir-se, está frio, não vai querer mais tempo aqui. - Peter se desvencilhou do abraço e rapidamente puxou uma colcha limpa em cima da poltrona, e colocou sobre seu pai, o guiando para a cama com cuidado.

- Filho.

- Tem que se cuidar, Tony, a Sarah está com saudades. - O menino estava tímido de certa forma, mas ainda sim, estava ali, com ele.

- Pete...

- Tia Peggy já vem, ela foi comer algo com a Pepper, Papai ficou no quarto do Wade conversando com o Logan-

- Peter Benjamin! Cala a boca! - Tony riu deixando uma lágrima cair por seu rosto, e Peter lhe olhou desconfiado. - Eu senti tanto sua falta, pirralho. - Abraçou o filho novamente, beijando o topo de sua cabeça.

- Eu também, pai...

-X-

A sala dos médicos nunca era muito movimentada no Washington Central Medical.

Mas naquele dia em particular, parecia que o vazio tomava conta do hospital por completo. E por isso, o Doutor Stephen Strange pôde se sentar calmamente no sofá perto da máquina de café, e analisar seus prontuários.

Carl Shane teve morte cerebral, e ele teria que conversar com esposa do cara sobre doação de órgãos. Millie Vicent sofreu duas paradas cardíacas, e agora estava numa paracentese de alívio, o caso dela foi grave, acidentes de carro nunca são fáceis. Taylor Silver teve um pneumotórax e hemorragia cerebral.

E finalmente Wade Wilson. O seu paciente milagre. Duas craniotomias, tumor no cérebro, um tiro no meio da cara, hemorragias por todos os lados, e mesmo assim ele continuava vivo, falando, e soltando piadinhas, claro depois de dar um susto em todos com sua queda de pressão a dois meses atrás.

Stephen também avaliou o quadro clínico de Tony Stark, o bilionário mais famoso da América, que novamente havia vencido a morte. Aquele cara era simplesmente incrível, mas Stephen não admitiria na frente de ninguém. 

Mesmo assim, o doutor Strange gostava de imaginar universos paralelos, e permitir que sua mente viajasse para possibilidades diferentes, com futuros diferentes.

Ouvindo alguns bipes, ele deixou os pensamentos de lado, e pegou sua prancheta de anotações e maleta para avaliação clínica de Wade Wilson, o bipe vinha da enfermagem. 

O silêncio foi lentamente sendo quebrado por algumas risadas.

- Você não pode mais fazer isso, filho. - A voz de Logan foi ouvida, e Stephen parou na entrada do quarto.

- Eu sei... Mas não podia deixar o Peter... - Wade sussurrou.

- Você teve um dos 5 momentos. - O mais velho deu uma risada anasalada, Strange não entendeu muito bem sobre o que falavam. - Scott foi para Nova York, está arrumando a documentação de Ellie... Você só precisa receber alta.

- Okay...

Um curto silêncio novamente, e o médico quase entrou no quarto, mas se conteve por um segundo.

- Pai...

- Sim.

- O Peter está bem?

- Ele sempre pergunta de você, mas ainda se sente culpado...

- Hm.

- Wade.

- O quê?

- O pirralho te ama, é claro nos olhos dele... e nos seus...

Silêncio...

Ah, o universo favorito de Stephen era aquele onde as pessoas boas tinham um super-poder de cura, e não morriam nunca.

O mundo real era cruel.

-X-

"Natasha Romanoff tinha um coração frio"

Era o que as pessoas diziam. E se a olhassem agora, as pessoas teriam certeza disso.

- Foi por isso? Seu filho da puta? - Clint gritou e puxou novamente a bata hospitalar de Vanko, vendo-o sorrir de um lado só do rosto, pois havia perdido o controle sobre o lado esquedo da face devido ao tiro. - Você não queria o filho do Stark, você achou mesmo que conseguiria? - Barton puxou o fio que ligava as máquinas aos sinais vitais do homem.

- Você irá falar quem contribuiu para o plano, irá falar o esconderijo dos chefes da HYDRA, e talvez vamos diminuir sua pena. - Romanoff baixou as grades de contenção da cama. Tirou o lençol de cima de Ivan, e abaixou a cabeceira. - E você vai nos dizer isso de boa vontade. - Retirando a agulha do acesso venoso central, Natasha segurou a artéria com o polegar. - Caso contrário, você morre, e vamos atrás de outra testemunha, você é completamente descartável de boca fechada, mas se falar...

- Podemos negociar, Ivan.... - Clint sorriu frouxo.

Vanko não era idiota. Ele conhecia a reputação dos dois assassinos de elite do governo americano. Qual russo não conhecia a famosa Viúva Negra? A mulher que virou uma lenda urbana nas ruas de San Petersburgo após o acidente do hospital infantil, e o Arqueiro, que eliminou dois traficantes do alto escalão com apenas uma flecha... Eles eram bons, Ivan tinha mexido com Tony, que era alguém importante para eles...

Mas mesmo assim, eles estavam agindo como verdadeiros mercenários... 

Seria melhor morrer pelas mãos dos dois? Ou entregar Johan Schmitt pelo menos?

- O sangue está escorrendo, Ivan... - Natasha sorriu.

- Quer mesmo jogar sujo, boneca? - Ele respondeu, e sua voz saiu rouca e fraca.

- Talvez você não queira.

O olhar de ambos demonstrava que não iriam ceder fácil. Clint estava adorando aquilo.


Notas Finais


I'M WILLING TO WAIT FOR IT,

Olá meninxs, tudobom? Hshs, chegando aqui após 50 meses sem dar as caras e com um capítulo minúsculo, eu mereço a morte, eu sei.

Eu tô muito surtada por que bastante coisa aconteceu, e galera... Eu tô me preparando pra me mudar de novo KKKKKK, parece piada, eu sei, porém é a mais pura vdd, não aguento mais morar no cu de mundo que estou, então se eu sumir novamente, ou foi um teto que caiu na minha cabeça, ou eu me mudei kkkkkk

Bjs e até o próximo ep! esTAMOS NA RETA FINAL!


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