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História Assassin - Just Shoot Him


Escrita por: Sabiny

Notas do Autor


Era pra ser uma oneshot normal mas acabei escrevendo demais porque não tenho o mENOR AUTOCONTROLE

Capítulo 1 - Just Shoot Him


Que bom que não tinha medo de altura. Não seria muito agradável descer sustentado apenas por um cabo até a janela do quarto de hotel que queria se tivesse. Ainda não era, mas pelo menos Kyungsoo conseguia arrombá-la sem estar com as mãos tremendo. 

Empurrou lentamente os dois vidros grossos que se separaram pela metade, evitando fazer qualquer barulho. Pelo horário da madrugada ele achou que seu alvo estaria dormindo, mas ao invés disso se deparou com uma cama vazia. 

Contudo, o local ainda possuía sinais de que alguém esteve ali, e pela arma de pequeno porte entre as roupas bagunçadas em uma mala, ele estava no lugar certo. 

Seus pés tocaram o carpete marfim que cobria todo o chão e o cabo amarrado em sua cintura e coxas fez pressão com o movimento. Kyungsoo soltou as fivelas que o sustentavam agora que estava em um local relativamente seguro e o colocou para fora da janela, dando um pequeno puxão no intuito de indicar ao seu colega a algumas janelas acima daquela que já poderia puxar o material de volta. 

Sacou o revólver guardado em um coldre dentro de seu terno preto, tirando de outro bolso o silenciador e o encaixando no cano da arma. O segurou com as duas mãos e enfim passou a analisar o quarto iluminado pela luz suave das luminárias. 

Imaginou se Kai havia saído do quarto para dar uma volta pelo hotel, mas percebeu que não era o caso quando se aproximou da porta fechada do banheiro e ouviu o barulho do chuveiro ligado. Sentiu alívio ao não ter que esperar até que ele retornasse. Poderia concluir este serviço com rapidez. 

Pressionou a maçaneta lentamente, esperando que o homem dentro do banheiro não percebesse o movimento. Descobriu que a porta estava trancada e deu de ombros ao resolver aguardar até que Kai terminasse o que fazia. 

Kyungsoo caminhou até a pequena mesa disposta no canto do quarto, mas não sem antes esconder o revólver que vira no armário perto da porta de saída, para se caso o outro resolvesse reagir não o conseguisse encontrar. Encontrou na mesa uma garrafa de vinho e uma taça ainda limpa, e resolveu servir-se. 

Se escorou na mesa e apoiou-se em sua superfície com a mão que segurava o revólver, deixando-se apreciar o sabor suave do vinho. Ao menos aquele alvo possuía bom gosto, nada como o chiqueiro em que teve que entrar alguns dias atrás para matar um de seus subordinados. 

Kai era chefe de uma gangue que andava atrapalhando os negócios de seu patrão. Mesmo que Kyungsoo achasse desnecessárias todas as mortes envolvidas e ainda pior ele ser sempre quem o chefe enviava para as executar, ele sabia que isso se devia ao fato de Kyungsoo ser seu melhor assassino. E ao menos ele seria bem pago. 

Ao ouvir o chuveiro desligando colocou a taça na qual ainda restava um pouco de vinho de volta na mesa e segurou a arma mais firme na mão, mas não a apontou para a porta que se abria. Observou casualmente o moreno sair do banheiro com o vapor da água quente o envolvendo, e engoliu em seco tentando não esboçar reação alguma. 

O moreno enxugava os cabelos molhados com uma toalha pequena, enquanto outra maior envolvia sua cintura e cobria até um pouco acima de seus joelhos. O corpo sarado e algumas cicatrizes indicavam que já tivera que passar por uns mau bocados, mas Kyungsoo estava ali para garantir que aquele seria o último. 

Quando Kai abriu os olhos logo viu o homem bem vestido e com uma arma na mão o encarando do outro lado do quarto, mas não parecia surpreso em vê-lo ali. 

— Esse terno parece meio caro pra sujar com sangue. — o mais alto falou tranquilamente após dar uma breve olhada no homem que ele sabia que estava ali para o matar. Passou a enxugar a parte da frente dos cabelos e andou cegamente pelo quarto enquanto seus olhos eram cobertos pela toalha branca. 

Kyungsoo deu de ombros e não se importou em manter um diálogo com o chefe de uma gangue inimiga. 

— Não faria muito sentido passar pela recepção do hotel todo encapuzado, chamaria mais atenção do que deveria. — respondeu enquanto assistia o moreno se aproximar da mala jogada ao pé da cama e se abaixar perto dela. 

Sorriu ao ver que Kai procurava a arma que não mais estava lá, e observou seus músculos tencionarem antes de se levantar e virar-se novamente para Kyungsoo. Seu rosto continuava sereno, mas o menor leu nos sinais sutis que o moreno aparentava estar calmo quando na verdade não estava. 

— Você trabalha para o Suho, não é? — Kai o questionou enquanto sentava-se na beirada da cama. Contudo sua voz indicava que já sabia a resposta para aquela pergunta. 

— Vejo que o que dizem sobre sua esperteza é verdade então. — o menor comentou enquanto dava passos firmes e se aproximava do homem semi-nu sentado nos lençóis brancos. 

— Não acha um desperdício acabar com tamanha esperteza com um simples tiro?

Kyungsoo não deu muita atenção à fala do outro enquanto checava se o silenciador da arma estava bem encaixado e ela estava destravada. Olhou o moreno que o encarava e pronunciou-se friamente ao apontar a arma para sua testa. 

— Só faço meu trabalho. 

Seu dedo indicador moveu-se minimamente no gatilho, mas por algum motivo ele hesitou. Isso não era comum e ele sabia, mas havia algo no olhar de Kai que o fitava o fez parar. 

Ele sabia muito bem que os motivos de seu chefe querê-lo morto não eram nem um pouco razoáveis. Era uma vontade movida por orgulho. Mais especificamente, movida à partir do momento que o chefe da gangue invadiu seu sistema e roubou informações de um dos arsenais de armas. Se Kyungsoo procurasse saber, a arma escondida no armário provavelmente possuía à seu chefe. 

Mas aquele arsenal era apenas um entre muitos outros. O impacto que o roubo teve fôra mínimo. E agora, com a arma na mão e seu alvo em perfeita mira, Kyungsoo ponderava se matá-lo seria justo. Mesmo que soubesse muito bem que justiça não era pelo que trabalhava. 

Percebendo a demora, as sobrancelhas do maior se franziram quase que imperceptivelmente, mas Kyungsoo havia sido treinado para perceber todos os mínimos detalhes. Inclusive quando sua própria mão abaixou alguns milímetros, quando naquela altura seu alvo já deveria estar morto. 

— Sabe, — Kai se pronunciou, provavelmente vendo a demora do outro como uma oportunidade de falar. — acho que eu deveria ter o direito de ao menos não morrer pelado. 

Kyungsoo franziu o cenho e seus olhos involuntariamente desceram para o corpo torneado e ainda levemente molhado. Se arrependeu imediatamente, pois aquilo tirou sua concentração por alguns longos segundos. Quando voltou a fitar os olhos que o olhavam de baixo, percebeu um sorriso malicioso no belo rosto de Kai. 

— Só estou dizendo que você veio aqui me matar com um terno super elegante, mas quando meus homens atravessarem aquela porta e me encontrarem morto, vou estar só de toalha. Soa injusto, não?

Injusto. Mais uma vez a mente de Kyungsoo ponderou o que seria justo, palavra qual ele sabia que não existia no vocabulário de nenhum dos dois. 

Devia haver algo na lábia de Kai que fez o menor simplesmente abaixar a arma e se afastar o suficiente para que o moreno se levantasse, aquele sorriso sacana aumentando em seus lábios. Imaginou se toda sua fama de esperteza vinha da forma que conseguia influenciar as outras pessoas com argumentos aparentemente válidos. 

Vendo que o maior não se movia, levantou uma sobrancelha questionadora para o moreno que o encarava. Este umedeceu os lábios e Kyungsoo teve que se esforçar para não demorar o olhar naquela ação. Kai mordeu o lábio inferior enquanto tentava sem sucesso esconder um sorriso travesso. 

— Ser morto por um assassino bonito também me garante um último desejo?

O menor honestamente não sabia sequer qual parte daquela frase o surpreendeu mais. Sua reação foi rápida quando seus olhos se arregalaram com tal pergunta, mas logo voltou ao seu estado normal, que consistia em não possuir expressão alguma. Entretanto mesmo assim Kai percebeu. Kyungsoo soube quando ele riu brevemente. Provavelmente também havia sido bem treinado em linguagem corporal. 

— Já passou da meia-noite, não posso mais te dar um sapatinho e te levar ao baile. — Kai riu alto com isso, e o menor ficou surpreso ao se ver achando aquela risada algo agradável. Quase riu junto, mas manteve a expressão séria. — Só veste logo uma roupa. 

O moreno fez um biquinho magoado e Kyungsoo suspirou cansado, mas sua respiração soou um pouco tremida. Não acreditava que após tantos anos de profissionalismo estava se sentindo tão afetado ao seu alvo fazer um beicinho. 

— Eu esperava que você me mandasse fazer o contrário. — a voz do maior soava inocente, mas qualquer um poderia ver o duplo sentido muito mal encoberto ali. 

— Eu não ficaria jogando cantadas no seu assassino, se fosse você. — Kyungsoo girou a arma na mão, seu dedo perigosamente perto do gatilho. 

Isso pareceu surtir efeito o suficiente para Kai ir em direção à pilha de roupas jogadas em sua mala, mas não para tirar aquele maldito sorriso do rosto. O assassino o acompanhou com o olhar e assistiu quando o moreno escolheu algumas roupas ao acaso, logo se levantando de novo. 

Fôra surpreendido com Kai desenrolando a toalha repentinamente, revelando todos os atributos que possuía e um pouco mais. Kyungsoo por puro reflexo tirou a vista um tanto bruscamente, sentindo uma quentura subir pelo rosto. Era tarde demais para controlar tal reação involuntária e de nada adiantaria fingir que nada havia acontecido, pois o moreno percebera. 

Kyungsoo mantinha o olhar fixo no espaço seguro do chão entre os dois, não precisando olhar para cima para saber o sorriso que havia no rosto de Kai neste momento. O menor se perguntava como uma simples tarefa estava o trazendo sensações que não sentia há tanto tempo, e por que simplesmente não apertava a porcaria do gatilho e acabava de vez com aquele sorriso insuportável que parecia ser a causa e a solução de todos os seus problemas. 

— Você disse que não me levaria ao baile, mas me pergunto se outros pedidos ainda podem ser atendidos. 

— O que você quer afinal? — a voz do menor não escondia o tom de raiva; raiva de Kai, raiva daquela maldita missão, raiva de si mesmo por estar se deixando levar por emoções tão vãs. 

— O que eu quero? — Kai repetiu sua pergunta numa risada abafada e se aproximou de Kyungsoo. As mãos do menor apertavam o cabo do revólver com toda força, e ele se viu ao ponto de quase quebrá-lo quando uma mão segurou seu queixo e o fez olhar para cima. — Eu quero muitas coisas. 

O assassino se recusava à olhar o outro nos olhos. Seu rosto estava quente e suas sobrancelhas franzidas, demonstrando o incômodo que sentia. No entanto, tal incômodo era causado muito mais pelo seu coração acelerado. E saber que Kai estava nu tão perto de si com aquele corpo inegavelmente pecaminoso deixava sua mente ainda mais nublada, não o permitindo raciocinar direito. 

— Mas neste momento, só consigo pensar em uma coisa. — sentiu um leve puxão em seu queixo, a indicação de que Kai queria que o menor olhasse para ele. Kyungsoo levou alguns segundos para reunir coragem e olhar para aqueles olhos escuros que brilhavam mais que as luminárias do quarto. Houve um momento de silêncio enquanto se encaravam, e o moreno sorriu antes de sussurrar sensualmente. — Eu quero foder você. 

Os olhos do menor se abriram ainda mais e ele os sentiu lacrimejando com o tanto de emoções misturadas que o subiram, pintando seu rosto de um tom ainda mais forte de vermelho. 

— VOCÊ FICOU LOUCO?! — a boca do cano foi pressionada diretamente sobre a têmpora de Kai, que apenas ria. Kyungsoo estava com tanta raiva que nem lembrou que só precisava apertar o gatilho. 

— Se você quisesse atirar em mim, já teria atirado. — o assassino empurrou o revólver contra sua cabeça com mais força ao ponto de forçar o maior a incliná-la, mas este não deixou de encarar o assassino com um olhar firme. Ele queria tanto atirar, mas não podia. A raiva só o subiu mais. O que diabos o impedia afinal?

— Considere isso como um último favor para uma pobre alma condenada. — a voz do maior soava tranquilizadora, e Kyungsoo se amaldiçoou ao sentir que ela de fato surtia efeito. 

— Eu não lhe devo favor algum. — a mão quente de Kai soltou seu queixo, passando a traçar um caminho descompromissado que o menor sabia muito bem que ia até a arma em sua mão. 

— Muitos dos meus subordinados foram mortos, sabia? E eu tenho um pequeno palpite de que você sabe muito bem quem os matou. — o maior falava isso como se comentasse sobre regar plantas. Mas de fato seu tom de voz tranquilo acalmava os nervos de Kyungsoo. 

A mão atingiu seu objetivo afinal, acompanhando a mão que segurava o revólver com tanta força que os nós de seus dedos já estavam brancos. Kai tentou o tirar de sua mão e evitar que Kyungsoo explodisse seus miolos e o assassino resistiu por um momento, até que soltou e o maior tomou posse da arma, imediatamente a atirando na cama ao lado dos dois. 

— Então que tal você compensar e dormir com a consciência limpa, hum? — o moreno falava de maneira sugestiva enquanto se aproximava ainda mais de Kyungsoo, que fazia de tudo para não olhar para baixo e ver o corpo tentador quase colado ao seu. Ele deu uma risadinha nervosa com as palavras de Kai. 

— O que te faz achar que já não durmo todas as noites com a consciência limpa por simplesmente fazer meu trabalho?

O maior franziu os lábios pensativo e então sorriu novamente. 

— Certo. Então que tal dormir sem arrependimentos por recusar a melhor transa da sua vida? — o tom convencido do maior fez Kyungsoo rir, e quando mãos pousaram em seus quadris o puxando para mais perto, ele não se afastou. 

Será que ele deveria mesmo estar considerando fazer isso? 

Culpava tanta carga horária de trabalho nos últimos dias, que praticamente o impediam de ter qualquer foco na vida privada. Em outras palavras, já fazia um bom tempo que estava na seca. Que mal faria, se no final Kai estaria morto e ninguém viria a saber?

— Então vamos acabar logo com isso. Eu tenho horário. — ele falou dando uma breve olhada no relógio digital de cabeceira, mas o moreno não acompanhou seu olhar. Ele estava muito mais focado em outra coisa. Os lábios carnudos do menor pareciam ter capturado toda a sua atenção. 

— Isso eu não posso garantir. — Kai sussurrou bem próximo a seus lábios entreabertos, com aquele mesmo sorriso sugestivo que parecia se recusar a sair de seu rosto. 

Ele definitivamente não perdeu tempo em capturar os lábios do menor, o beijando com tamanha fome e desejo que pegou Kyungsoo despreparado. Era tão intenso logo de início, que quando a língua de Kai encontrou a sua, o menor teve que suprimir o suspiro à sensação do músculo molhado explorando tudo que podia. Não daria essa satisfação ao maior, e mostraria que ele não se deixaria submeter tão fácil assim. 

Beijou o moreno com ainda mais fervor, suas mãos pousando em seu pescoço e o puxando mais para baixo. Ele brigou pela dominância do ósculo e o moreno sorriu contra seus lábios úmidos. Kai colocou as mãos por baixo das ombreiras de seu terno, o puxando para baixo e fazendo a peça de roupa escorregar pelos braços do menor. 

O moreno se afastou do beijo para tirar de vez seu terno preto e foi neste momento, neste fatídico momento, que Kyungsoo percebeu que Kai era viciante. Apenas um segundo com seus lábios separados e o menor já queria o beijar de novo e não parar até cansar, e ele duvidava que cansaria. 

Os olhos do maior não desviaram de seu rosto um momento sequer, nem quando jogou a peça de roupa para longe dos dois de qualquer jeito. Kyungsoo imediatamente voltou à aproximar os dois, colando seus corpos completamente desta vez. Ele podia sentir o membro semi-desperto contra seu baixo-ventre ainda coberto e se moveu de propósito, apenas para ouvir a respiração do maior falhar com a fricção causada na pele sensível. 

Kyungsoo sentiu quando as mãos quentes que antes apertavam sua cintura moveram-se mais para baixo, lentamente chegando até seus glúteos cobertos pelo tecido preto da calça social. O moreno os apertou com vontade e levantou o menor mais um pouco, conseguindo que suas pélvis ficassem na mesma altura. 

Desta vez o menor não pôde controlar o pequeno gemido que lhe escapou e logo foi abafado pela boca de Kai que o beijava com vontade. O moreno movia o corpo do menor contra si enquanto seus quadris se moviam com precisão e harmonia.  Kyungsoo podia sentir o membro exposto do maior endurecendo rapidamente contra si, diferente do seu que já estava desperto há certo tempo. 

Seus pulmões já estavam clamando por ar mas não podia parar agora. Os movimentos dos dois eram tão bons. O beijo que trocavam só colaborava para o corpo de Kyungsoo parecer estar pegando fogo. Kai arfava contra seus lábios e tentava se separar diversas vezes, apenas para ser beijado pelo menor mais uma vez, que se recusava a se afastarem. 

— Deixa eu respirar um pouco. — o maior pediu ofegante, sua voz banhada de um riso fraco que seus pulmões não tinham forças para produzir. 

Kyungsoo fez uma expressão de desagrado e o maior sorriu divertidamente, não escondendo o quanto estava gostando de ver o assassino assim. Suas mãos foram de encontro à gravata borboleta que este usava, a desfazendo rapidamente antes de passar a desabotoar a camisa branca agora que o menor havia permitido certo espaço entre seus corpos. 

Os olhos do menor quiseram ver o que Kai fazia, mas ao olhar para baixo acabou vendo algo que o interessava mais. O membro ereto do maior prendeu sua atenção e ele sentiu a boca salivando. O moreno desabotoou o último botão e conforme puxava a camisa de dentro do cós da calça, os olhos entreabertos de Kyungsoo o fitaram novamente. 

Em seu rosto havia um sorriso muito mais provocante e sugestivo, mas tal sorriso logo se desfez quando seus lábios passaram a depositar selares breves pela pele corada do rosto do menor, especialmente em seus lábios vermelhos. 

Os botões de sua calça foram rapidamente abertos e ele a sentiu larga ao redor de seu quadril. Sensação qual não durou muito tempo antes de Kai infiltrar ambas as mãos dentro de sua calça e roupa íntima de uma vez sem pudor algum, apertando seus glúteos fartos com força suficiente para conseguir levantar o menor novamente. 

Seus corpos estavam muito mais próximos agora e o contato de mãos quentes misturado com seus membros se encostando, separados apenas por uma fina camada de roupa fizeram Kyungsoo gemer baixinho, não escondendo o quanto seu corpo reagia aos toques de Kai, que sorria convencido. 

Sua mão agarrou os fios de cabelo ainda molhados do maior e puxou com força apenas para fazer aquele sorriso sair de seu rosto, mas não foi o que aconteceu. Kai apenas sorriu mais sugestivamente e grunhiu baixinho com a ação. Aquele som reverberou no interior do menor e ele teve uma vontade quase incontrolável de o jogar na cama naquele mesmo momento. 

Porém, seus pensamentos foram dissipados quando o maior rapidamente beijou seu pescoço, deixando beijos molhados por toda a extensão de pele alva. Kyungsoo se distraiu e tudo que conseguia pensar era nos lábios do maior contra si. Em certo momento as mãos do moreno apertaram seus glúteos com mais força e seus dedos escorregaram mais para dentro da fenda entre as duas bochechas, enquanto seus lábios sugavam um ponto sensível no pescoço do menor. 

Kyungsoo sentiu o corpo inteiro arrepiar com aquilo e suas mãos apertaram os bíceps definidos de Kai com mais força. Seu membro já pulsava dentro de sua roupa, interessado até demais no que faziam. Tal ação do maior se repetiu, até a mente do assassino processar o que ele estava fazendo. 

O afastou e sua mão foi de encontro à pele já úmida de seu pescoço, provavelmente já completamente marcada de chupões. Kai o olhou inocentemente, como se não soubesse por que o menor o olhava alarmado daquela forma. 

— Não podia? — o maior o perguntou e inclinou a cabeça para o lado, como uma criança confusa. Mas o sorriso sugestivo em seus lábios não tinha nada de infantil. 

— Não, não podia. 

— Desculpa. — Kai pediu, mas não parecia nem um pouco arrependido quando afastou as mãos do menor que cobriam a pele coberta de manchas vermelhas, e apreciou por alguns instantes a obra prima que havia pintado na pele clara. 

Ele sorriu orgulhoso e se afastou, mais uma vez indo em direção à mala perto deles. Só então Kyungsoo se viu longe da enorme distração que era o moreno e teve noção do que estavam fazendo. Mas que droga era essa? Como pôde se deixar levar por Kai tão facilmente?

Seus olhos avistaram o revólver jogado sobre os lençóis arrumados da cama tão próxima a si. Ele só precisava se inclinar um pouco e novamente teria a arma em mãos, puxaria o gatilho e simplesmente iria embora. Mas só de pensar em seu apartamento vazio e frio no qual ele ficaria solitário pelo resto da noite, hesitou mais um vez. 

Kai, que acabara de encontrar o lubrificante até então escondido entre a confusão de roupas bagunçadas, aproximou-se novamente do menor que parecia distraído e seguiu sua linha de visão. 

Com um movimento mais rápido do que Kyungsoo poderia prever, pegou a arma do colchão e a travou, jogando-a para longe sem perigo de que ela disparasse em algum ângulo aleatório assim que atingisse o chão. 

— Eu não ia... — o assassino tentou formular uma desculpa, mas Kai apenas balançou a cabeça negativamente, desaprovando suas intenções. 

— Tsc tsc. — o maior estalou a língua numa tentativa de parecer decepcionado. No entanto, Kyungsoo ainda podia ver a expressão travessa mal escondida em suas feições. — Você queria acabar com a diversão antes mesmo de ela ter começado? 

O menor não respondeu, porque não tinha o que responder. Ele nem havia chegado numa decisão quando Kai decidiu por ele. O moreno se abaixou para pegar do chão a gravata desfeita do menor. Neste momento Kyungsoo tentou numa análise periférica rápida achar o revólver jogado, só por garantia, mas em vão. A arma havia se escondido em algum canto escuro e agora ele só possuía suas próprias habilidades para se defender de Kai caso fosse necessário. 

Este que posicionou-se atrás de si e o menor já tinha um palpite do que ele iria fazer. Ao sentir sua camisa social ser retirada de seus braços apressadamente para em seguida seus pulsos serem unidos em suas costas e amarrados com o tecido forte da gravata, descobriu que não estava errado. 

— Você não anda sendo muito confiável. — Kai falou num sorriso que o menor viu pelo espelho que os refletia na parede oposta aos dois. Achou surpreendente não ter notado a presença daquele artigo ali antes, mas era algo esperado quando o moreno já era entretenimento suficiente. — Quem sabe, se você se comportar bem, eu penso em te soltar. 

Kyungsoo deu um pequeno sorriso maldoso que ele podia ver refletido no enorme espelho, mas o maior não percebeu. Se perguntou se Kai sabia que, entre os milhares de treinamentos que o assassino teve, estava o de se livrar de amarras com facilidade. Mas apenas se deixou levar na onda. 

O maior encontrou seu olhar o observando pelo reflexo do espelho e deu aquele sorriso malicioso que já havia se tornado sua marca registrada. Puxou Kyungsoo para trás o suficiente para saírem de sua posição de pé ao lado da cama grande, e os manobrou até estarem na lateral da mesma. Ele ainda olhava para o reflexo dos dois quando Kai o empurrou e o menor caiu de cara nos lençóis macios. 

Mal teve tempo de processar o que estava acontecendo quando sentiu as mãos do maior puxando sua calça diretamente junto com a peça íntima, o deixando completamente nu assim como o moreno. 

As mãos quentes do maior passaram por toda a extensão de suas pernas após jogar o resto de sua roupa em qualquer lugar. Se demorou um pouco mais em seus glúteos um pouco avermelhados pelos apertões anteriores e segurou seus quadris com firmeza, os levantando abruptamente. 

Por puro reflexo Kyungsoo apoiou os joelhos no colchão que afundou quando o maior o largou, se arrependendo assim que percebeu a posição constrangedora que se encontrava. 

Olhou por cima do ombro e viu Kai analisando todo seu corpo disposto de quatro sobre a cama. O menor se sentiu absolutamente exposto ao olhar faminto do maior, e tentou ignorar como seu membro pulsou com isso. 

Suas mãos tentaram se afastar dentro do nó, apenas para checar com quanta força o moreno o havia amarrado e se conseguiria desfazer o nó facilmente. Vendo o menor tentando se desvencilhar da amarra em seus pulsos, Kai imediatamente desferiu um tapa suficientemente forte na nádega direita do menor, o fazendo ofegar surpreso e imediatamente parar o que estava fazendo. 

— Você realmente não me escuta, não é? — Kai falou com um tom repreendedor enquanto massageava a pele que assumia rapidamente um tom rubro, para então desferir mais um tapa na outra bochecha. 

Kyungsoo mordeu o lábio e afundou o rosto nos lençóis, impedindo o choramingo de ser ouvido. A ação do maior se repetiu algumas vezes, mas o menor já estava tremendo sobre o colchão. Realmente torcia para que Kai não visse como seu membro estava transbordando o líquido transparente, denunciando o quanto ele ficara excitado com aquilo. 

Quando percebeu que o moreno havia parado, o menor se permitiu respirar aliviado. As mãos de Kai massageando sua pele machucada pareciam maravilhosas agora. 

O maior se abaixou na linha de seus glúteos e Kyungsoo notou a movimentação, mas mesmo que tentasse ver por cima do ombro ou pelo reflexo do espelho não conseguia ver o que o outro fazia. Até que sentiu os lábios do maior depositarem um beijo delicado em sua nádega maltratada e arfou levemente. 

Se sentiu vulnerável ao não saber o que Kai faria a seguir, mas aproveitou o momento de distração do outro para lentamente começar a desfazer o nó que o impedia de movimentar os braços. 

Parou quando percebeu aonde os beijos do maior se dirigiam. Um gemido curto escapou de seus lábios ao sentir algo úmido em sua entrada. Seu rosto esquentou instantaneamente com a noção do quão erótica era a situação em que se encontravam. 

A língua quente de Kai trabalhava com vontade em sua pele sensível e Kyungsoo já estava muito longe de seus pensamentos racionais para controlar seus gemidos abafados pelo colchão, muito menos quando as unhas do maior arranharam levemente suas coxas, fazendo a pele arrepiar no processo. 

Sua entrada se contraía sem parar, até que sentiu um dígito o adentrando e seu corpo se encolheu com a invasão. Ouviu o barulho de um estalo e deduziu que Kai havia aberto o tubo de lubrificante, se descobrindo correto ao sentir um líquido gelado o adentrando juntamente com dois dígitos do maior. 

A ardência inicial foi logo esquecida conforme o maior depositava beijos inesperadamente carinhosos pela região lombar e subia até suas costas arqueadas, e logo o menor já estava completamente preparado e ansioso para o que estava por vir. 

Kai por fim se levantou e posicionou-se contra sua entrada, esfregando o membro na fenda lubrificada. O menor só queria que ele adentrasse logo sua entrada que se contraía ao redor de nada, e tentando sinalizar isso, rebolou contra o maior, que riu e segurou seus quadris para que parasse de se mover. 

— Que impaciente. 

Kyungsoo grunhiu com a demora, mas logo seu pedido foi atendido e seus lábios se abriram num gemido silencioso enquanto sentia o membro do maior o preencher de forma deliciosamente devagar e contínua.

O maior esperou um pouco quando já estava completamente dentro do menor, que arfava sem fôlego. Só de sentir Kai dentro de si já fazia seu membro latejar, desesperado por alívio. O moreno se ajeitou e moveu os quadris para checar se Kyungsoo estava bem, antes de retirar e o penetrar novamente, acertando em cheio o ponto mais sensível dentro do menor. 

Como ele havia encontrado aquele local de primeira Kyungsoo não sabia e nem queria se dar ao trabalho de pensar nisso naquele momento. Tudo que queria era sentir aquela sensação de novo e de novo, e seus quadris se movendo de encontro aos movimentos rápidos de Kai eram prova suficiente disso. 

Seus gemidos eram abafados pelo lençol contra seu rosto e ele evitava gemer mais alto, tentando inutilmente esconder o quanto estava adorando aquilo apenas para não dar à Kai tal satisfação. 

Mas não teve muito o que fazer quando o maior parou e se inclinou sobre ele, recebendo um resmungo aborrecido de Kyungsoo por ele ter parado. O moreno agarrou seus cabelos escuros e puxou sua cabeça para trás, o forçando a encarar o reflexo dos dois no espelho. 

O assassino parecia tão submisso e não sabia se odiava isso ou não. Porém não teve tempo de raciocinar uma resposta quando Kai voltou a se mover, o ângulo das estocadas atingindo muito mais sua próstata. Kyungsoo gemeu alto agora que seus lábios estavam escancarados e não havia nada para abafar o som, a mão do maior ainda segurando seus cabelos o impedindo de esconder o quanto seu corpo estava se deliciando com o membro de Kai movendo-se dentro de si. 

O maior estava suado e Kyungsoo podia ouvir claramente a respiração ofegante ao lado de seu ouvido, quase abafada pela sua própria voz reverberando pelo quarto. Os lábios do moreno foram de encontro à sua nuca e o menor sabia que ele estava deixando mais marcas ali, mas era tudo muito bom para ele o repreender novamente por isso. 

Kai lambeu sua pele alva até chegar a abaixo de sua orelha e sussurrou da forma mais sensual que Kyungsoo já havia ouvido. 

— Você é muito gostoso. 

Isso foi o suficiente para o menor ter o corpo inteiro tremendo, para então se desfazer com o membro do maior ainda atingindo seu ponto sensível continuamente. Ele quase não conseguia respirar e seu corpo parecia nunca parar com os espasmos. 

Quando enfim o ápice do orgasmo passou e o maior se movia mais devagar, Kyungsoo abriu os olhos para encontrar o olhar do moreno que o encarava pelo reflexo, o sorriso malicioso que nunca deixava seu rosto assim como os olhos escuros do maior não desviaram do rosto do menor nem por um momento. 

Ele parecia triunfante de o ter feito atingir um orgasmo tão intenso, e não estava errado, mas Kyungsoo não iria se dar por vencido ainda. 

Aquele pequeno momento fora o suficiente para seus pulsos terminarem de se desvencilhar da gravata até então amarrada ao redor deles e o assassino empurrou Kai, o fazendo sair de cima de si e cair ao seu lado sobre os lençóis bagunçados. 

O maior estava extremamente espantando pelo assassino ter conseguido escapar e o olhava apreensivo pelo que ele viria a fazer. Kyungsoo se colocou de joelhos ao lado do moreno e o olhou de cima, vitorioso. 

— Você me subestima. — ele pronunciou triunfante com um sorriso cínico e aproveitou seu momento de glória por alguns segundos, antes de se inclinar sobre o maior e o beijar. 

Kai retribuiu imediatamente e Kyungsoo notou seu suspiro de alívio pelo assassino não ter resolvido o matar naquele momento. Sua mão desceu pelo torso do maior, sentindo os músculos definidos sob a pele já suada e tocou seu membro escorregadio pelo lubrificante, sentindo a própria entrada contrair novamente. 

Afastou seus lábios do moreno que o olhava imerso em prazer enquanto sua mão o massageava, e Kyungsoo sorriu ao perceber que aquele sorriso safado já havia se perdido assim que o menor tomou controle da situação. 

O assassino se posicionou sobre Kai, uma perna de cada lado do outro abaixo de si e o corpo virado para o lado oposto aos olhos do maior que o observavam. Com uma mão se apoiou nas coxas torneadas do moreno e com a outra guiou seu membro para dentro de si novamente. 

Os dois gemeram de satisfação ao contato ser refeito e o menor passou a subir e descer lentamente sobre Kai, cujo a respiração ofegante já estava se tornando gemidos necessitados. 

Por estar virado de costas o menor não podia ver a expressão no rosto do maior ou o reflexo dos dois no espelho, mas sabia que estava o proporcionando um belo show. A comprovação disso estava a forma que Kai passeava as mãos pela curvatura de sua cintura e apertava suas nádegas com vontade. 

Kyungsoo rebolava devagar apenas para torturar o maior, aproveitando seu momento de controle. Momento qual fora interrompido quando Kai grunhiu impaciente e segurou firme sua cintura, o puxando para trás e o fazendo cair de costas sobre seu peito quente. 

Agora quem estava espantado era Kyungsoo com a ação repentina. 

As pernas do maior se posicionaram sob seu corpo vulnerável, apoiando os pés sobre o colchão e consequentemente fazendo as pernas de Kyungsoo se abrirem mais. Kai impulsionou o quadril para cima e a nova posição pegou o menor desprevenido, mas seu corpo reagiu imediatamente. 

Sentia a respiração quente do moreno contra seu pescoço enquanto seu corpo deitava-se sobre o maior, que segurava firmemente sua cintura e estocava com força dentro dele. Kyungsoo devia estar achando impressionante como em qualquer posição o maior acertava sua próstata em cheio, mas estava muito ocupado com o prazer enorme que o atingia. Seu corpo estava muito mais sensível agora. 

Uma das mãos que o segurava saiu de sua cintura mas a velocidade dos quadris do maior não diminuiu. Kyungsoo a sentiu subindo até chegar em seu pescoço, o qual apertou o suficiente para fazer uma pressão mas não para o impedir de respirar. 

— Você gosta, não é? — Kai falou rouco contra seu ouvido. — Quando eu te fodo com força?

O menor respondeu com um gemido surpreendentemente manhoso, algo que ele não se imaginava capaz de fazer. Mas também não se imaginava transando com alguém que já devia ter matado, ou estar adorando tanto se sentir tão submisso, e mesmo assim cá estava ele. 

As estocadas do moreno ficaram muito mais frenéticas após Kyungsoo gemer de tal forma e os gemidos em seu ouvido se tornaram muito mais altos. A outra mão que segurava sua cintura foi em direção à seu membro, o qual massageou vigorosamente. 

O corpo do menor se encolheu e por reflexo tentou fechar as pernas, as encontrando impedidas pelos joelhos do maior que as mantinham abertas. Kyungsoo agarrou com força o braço que segurava seu pescoço possessivamente. 

— Kai! Ha- se você continuar eu vou... e-eu... haaah... — o maior apertou seu membro com mais firmeza e o menor jogou a cabeça para trás, sentindo chegar o segundo orgasmo daquela noite. 

Kai gemeu abaixo dele quando o menor ficou impossivelmente apertado ao redor de si e logo Kyungsoo sentiu um líquido quente preenchendo seu interior. Seu corpo tremeu e ele enfim chegou em seu limite, espalhando jatos de sêmen por todo seu abdômen. 

O maior continuou se movendo gradualmente mais devagar, os gemidos que escapavam de seus lábios se tornando mais baixos juntamente com os de Kyungsoo, até que seus movimentos pararam. O assassino acima de si tentava recuperar o fôlego e Kai enfim soltou seu pescoço, depositando um selar breve em sua nuca antes de o ajudar a sair de cima de seu corpo e deitar-se na cama macia. 

Kyungsoo mantinha os olhos fechados e sentia suas bochechas queimando agora que as sensações mais inebriantes haviam passado e ele sentia os resquícios do que haviam acabado de fazer. Seu corpo estava exausto e ele só queria dormir, mas sabia que não era o que iria acontecer. 

— Cansou? — a voz rouca do maior atingiu seus ouvidos e o assassino abriu os olhos ainda sonolento, vendo no mesmo momento o sorriso divertido do maior sobre si. — E aí? Se arrependeu?

— Você não vai me deixar em paz nem por um minuto sequer? — o menor reclamou, se surpreendendo com o quão cansada sua voz soava. Com uma mão cobriu o rosto do maior e o empurrou preguiçosamente. 

Kai riu sob a palma de sua mão e segurou seu pulso, a afastando. Agiu rápido enquanto Kyungsoo estava indefeso e o beijou, seus lábios se chocando com os do menor que reagiu automaticamente, como se aquela fosse a coisa mais natural do mundo e eles já conhecessem os beijos um do outro há tempos. 

Se surpreendeu ao sentir a mesma intensidade de desejo na forma que Kai o beijava, talvez até maior do que na primeira em vez que seus lábios se encontraram algum tempo atrás. Com este pensamento os separou abruptamente, se despertando para o questionamento de que horas eram e tentou achar o relógio de cabeceira, se sentindo completamente perdido no espaço em que se encontravam. 

Não sabia nem onde haviam ido parar suas roupas e sentou-se no colchão, percebendo a posição transversal em que estavam. Kai o seguiu fazendo o mesmo, movendo-se para sair da cama. O menor não prestou muita atenção nisso. 

Achou o relógio e percebeu que já havia passado quase uma hora que estava ali. Se perguntou se seus colegas ainda estavam o esperando do lado de fora do hotel. 

Só percebeu o que o moreno fazia quando este voltou para perto de si e o entregou o revólver com o silenciador acoplado. Kyungsoo olhou para a arma estendida para si e então para o rosto do maior, que o direcionava um sorriso de aceitação com seu destino. 

O menor pegou o revólver de sua mão e percebeu que este já estava destravado. Kai deitou-se com a cabeça sobre os travesseiros dos quais eles dois nem haviam chegado perto e fechou os olhos. 

Com a arma em punho o menor se ajoelhou ao lado de seu corpo nu, que brilhava com o suor que secava rapidamente. Admirou o moreno deitado serenamente, como se estivesse dormindo. 

Era para isso que Kyungsoo estava aqui afinal, não era? Ele era um assassino. Kai era seu alvo. 

Apontou a arma para a testa do maior da mesma forma que havia feito mais cedo naquela madrugada. Respirou fundo, e atirou. 

Kai abriu os olhos assustado e inspirou fundo, como se estivesse sem ar. Colocou a mão sobre a cabeça e ao não sentir sangue nenhum escorrendo, olhou para o lado, encontrando um furo chamuscado no travesseiro logo ao lado de sua cabeça. 

Enfim olhou confuso para Kyungsoo que o fitava determinado, o revólver em sua mão abaixado e decidido a ser usado em qualquer outra pessoa que não fosse o moreno que o encarava perdido. 

— Quão rápido você acha que consegue se vestir pra gente fugir logo daqui?


Notas Finais


Nunca pequei tanto na minha vida


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