A equipe de Pain se misturou aos outros e ficaram em pontos estratégicos, principalmente vigiando a casa dos Duck.
Norberto abriu a porta para Sasori e o celeiro para os outros dois e estavam acompanhados por dois policiais.
—Kakuzu, Hidan, não podemos ir na obra hoje, então já sabem fiquem trancados e se precisar me liga. — Sasori dava o aviso.
— Péssima hora pra vocês terem sido chamado, nunca aconteceu algo do tipo aqui na reserva, o lugar é calmo demais...— Norberto comentava sem graça.
— Espero que isso acabe logo, essa obra tem um prazo muito apertado para ser entregue e não gosto de atrasar e a polícia parece que não está fazendo nada. — Sasori manteria o disfarce ali na casa dos Clan.
— Bom tem tudo o que precisar lá em cima, espero que seu colega de quarto esteja acordado já, o garoto ficou trancado o dia todo ontem. — falou rindo um pouco.
— É da idade, jovens gostam de ficar mais isolados e geralmente na internet. — Sasori falava enquanto subia as escadas.
— Sinto pena dele as vezes, não passa de uma criança ainda...— Falou o dono da casa puxando as escadas, Sasori não falou nada, mas sentiu um alarme disparar em sua mente.
Enquanto eles estavam prendendo a corda a base de concreto, Sasori viu a mensagem em seu celular de Kakuzu que avisava já estarem trancados dentro do celeiro.
Sasori com a chave reserva abriu a porta do quarto e se enfiou dentro do mesmo, estava cansado, exausto mentalmente, trancou a porta pelo lado de dentro e com a ajuda de um certo loiro empurraram o guarda roupa para bloquear a passagem da porta.
— Não devia estar dormindo Deidara? — Sasori comentou divertido pegando uma roupa e uma toalha dentro de sua bolsa.
— Ninguém dormiu aqui essa noite, escutamos tiros vindo do interior da reserva, os lobos estavam muito barulhentos e Brian apareceu rondando o celeiro, essas coisas começaram a acontecer por volta das quatro da manhã e os guardas florestais vieram aqui às cinco avisar. — Explicava Deidara um pouco sem graça.
— Hm... Se essa situação continuar vamos acabar ficando trancados aqui pelo resto do mês...
— Eu conhecia o índio, ele me ajudou a cultivar as verduras e a criar um remédio caseiro para afastar as pragas, da tribo toda ele era o mais comunicativo.
Sasori engoliu em seco, se lembrava de que não iria nem tentar impedir o próximo ataque, ele não sabia nem ao menos por onde começar.
— Deidara, toma um banho comigo? — Falou mudando de assunto, e deixando Deidara com a face vermelha no mesmo instante.
— Hnn, banho? — Deidara conferiu o próprio cheiro e olhou para si mesmo tentando fingir que não tinha entendido o convite.
— Não se faça de desentendido, você entendeu o que eu quis dizer... Vem?
Deidara com o rosto em chamas viu o ruivo entrar no banheiro e mesmo estando morrendo de medo e vergonha ele foi.
Entrou no banheiro sem graça, com o coração acelerado, ficou olhando para o ruivo enquanto o mesmo tirava a camisa, ele foi e fez o mesmo dando a Sasori a visão de um corpo muito bem definido com direito a gominhos bem desenhados, Sasori passou a língua pelos lábios e falou.
— Que delícia...
Deidara colocou a camiseta recém tirada na frente do corpo constrangido pelo comentário.
Sasori sem tirar os olhos do garoto tirou os sapatos e a calça ficando apenas com uma cueca box, Deidara começou a tremer um pouco mas imitou o ruivo e tirou a calça também com a diferença de que olhava para baixo com as mãos no corpo.
— Que menino tímido... Eu gosto disso... — Sasori proferiu as palavras indo na direção do mais novo e tomando sua boca em um beijo, Sasori era calmo ao beijar, suas mãos seguravam a cintura do loiro enquanto ia guiando o mesmo para dentro do box do banheiro, uma vez dentro do box ligou a água quente e sentiu seu corpo se arrepiar com as gotas de água morna que caíram sobre seus ombros, sentiu o corpo do mais novo ter a mesma reação.
— Você... Tem uma boca muito gostosa... Eu tive um dia tão cheio ontem, fiquei pensando a noite toda em foder essa boquinha... Hmmm — Sasori sussurrava durante o beijo.
Deidara já estava encolhido em seus braços sem reação nenhuma quando sentiu a mão de Sasori indo na direção de suas partes íntimas.
— Sasori... Não coloque a mão eu....hnnn — não conseguiu concluir a frase, as mãos de Sasori já estavam dando início a uma massagem ali.
Deidara perdido em sensações e movido pelo desejo não durou cerca de dois minutos nas mãos de Sasori que encerando o beijo foi abaixando a cabeça do loiro indicando o que ele queria.
Deidara agora de joelhos com a água caindo em sua cabeça encarou a situação de frente, fechando os olhos e deixando Sasori brincar com sua boca.
— Não sei se você merece ganhar um leite bem quentinho, foi um menino mal, sua língua faz movimentos leves e sensuais, pensei que teria de te ensinar isso... Abre mais a boquinha...
Sasori brincava com as palavras e com a imaginação de Deidara, o loiro fez o que lhe foi pedido, e ao final daquela sessão teve sua boca invadida pelos fluidos corporais de Sasori, que não parecia nem um pouco envergonhado com aquilo.
Mas ele notou naquele garoto a tensão do momento, sabia que o mesmo não tinha experiência alguma naquilo, e que teria de ter uma paciência enorme pra fazer o que seu corpo desejava.
Mas por hora apenas estava esfregando o corpo do mais novo com uma esponja, logo o loiro lhe retribuía o favor, e Deidara era medroso nesse aspecto mas não era bobo, se aproveitou para passar a mão pelo corpo do ruivo.
Como se o vapor da água fosse apenas de oxitocina, estavam os dois como um casal apaixonado, e talvez fosse a empolgação do momento e também por Sasori ser um cara de fora, ele se sentiu mais confortável diante disso, não era como se o ruivo fosse entrar em uma rede social e marcar Deidara como seu ficante, algo que tinha de fato acontecido a alguns meses atrás quando deu seu primeiro beijo.
Mais uma vez no quarto e vestidos com roupas leves para dormir ficaram deitados, Deidara se enfiava dentro do abraço de Sasori e não era a primeira vez que o ruivo notava aquela atitude.
Também não era a primeira vez que Sasori se envolvia com alguém de dentro da cidade enquanto investigava um caso, então ele gostava de liberar o stress, e aquele era mais um caso onde sentia que perderia o assassino.
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