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História Assistente Pessoal - Começando os Testes


Escrita por: Gisselys2

Notas do Autor


Boa Noite meus lindos!!!
Espero que gostem do capítulo!!!
*-----*
Amei os comentários passados e me diverti muito ao ler todos!!!!
BOA LEITURA!!!!

CORRIGIDA EM JANEIRO DE 2021 (POUCAS MUDANÇAS)
Pessoal, capítulos sem essas observações significa que não foram alterados do original, se algum detalhe discordar do que foi dito anteriormente, peço perdão, estou atualizando aos poucos, um capítulo por dia.

Capítulo 11 - Começando os Testes


Fanfic / Fanfiction Assistente Pessoal - Começando os Testes

O mais estranho é ninguém se surpreender com esse idiota saltador de janela e bandido. Nem mesmo a Sakura.

– Sakura... - O rapaz de cabelo escuro e usando uma roupa em tom verde escuro parecia um personagem de vídeo games.

Em sua tentativa de aproximação da Sakura, ela o pegou pelos ombros e começou a sacudir:

– Quantas vezes eu vou ter que te dizer? Não te amo! E não quero que você fique chegando de surpresa! Isso me assusta! Ouviu, Rock Lee?

– S-sim... - ela o soltou e voltou para o meu lado com um sorriso no rosto. Confesso que fiquei com um pouco de medo da minha assistente. Ela soube assustar tanto o tal do Rock Lee quanto a mim.

– Pai, mãe, Lee... Gostaria de apresentar a vocês, o meu namorado, Sasuke!

Ela falava com tanta firmeza, e confesso que senti até um alívio ao ouvir isso da sua boca. Não era do jeito que planejei iniciar esse compromisso, mas estava tão distraído com as palavras da Sakura que apenas senti o impacto de um abraço bem apertado.

– Ahhhh... Eu sabia! Coração de mãe não se engana!

– Hum... - o pai da Sakura apenas pegou o Rock Lee pela gola da sua roupa estranha e saiu da sala com o rapaz pendurado sem ao menos permiti-lo tocar com os seus pés ao chão.

– Acho que... O seu pai... Não ficou feliz com isso... - tentei dizer algo com o pouco fôlego que me restava. A mãe da Sakura percebeu minha breve agonia e me soltou.

– Ah, desculpe-me! Bem, vou contar essa novidade para a vovó! - Ela saiu praticamente cantarolando do local.

A Sakura segurou em minha mão e me puxou por um corredor imenso localizado à nossa esquerda que direcionava até uma escada longa e luxuosa. Subimos cada degrau e chegamos em mais um corredor que nos levava dava acesso à diversas portas. Sakura escolheu a última porta e assim que ela a abriu me deparei com um quarto todo rosa e infantilizado com bonecas, ursinhos, castelos e flores. 

– Você tem uma irmãzinha? - perguntei. - Espero que, no mínimo, ela seja uma criança normal! 

– Não. Você se engana! Esse quarto é meu!

– O que? Sério? 

Ela suspirou enquanto meu rosto tentava segurar um riso bem debochado daquela situação. Pelas fotos estampadas em molduras cor-de-rosa, ficava claro que a Sakura mantinha esse design infantil mesmo em sua juventude. 

– Sasuke Uchiha, vou te contar uma história um tanto que engraçada... - nos sentamos em uma cama toda toda rosada que ficava bem no centro do quarto. - Quando eu era pequena, eu achava que a minha família era normal e que tudo o que acontecia a minha volta, fazia parte da vida de qualquer pessoa, mas estava enganada.

– O que você fazia em sua infância? Brincava de princesa e castelos encantados? É o que parece com esse quarto.

– Nem tanto... O quarto era um capricho da minha mãe, não meu. Era difícil para ela aceitar que a sua menininha estava se tornando uma mulher. Quando decidir ir para uma faculdade e viver longe daqui foi algo bem difícil para todos.

– Já é perceptível pelo fato de nem mudarem essa decoração. Assustador, na verdade. Já mencionei que tudo aqui é bem anormal – Começamos a rir. – Me conte mais sobre toda essa infância então, preciso saber, no mínimo, os fatos mais relevantes pra lhe fazer fugir desse inferno de mimos e flores.

– Enfim, quando tinha quatorze anos é que percebi que o meu quarto continuava o mesmo e que eu não tinha nenhuma amiga pra brincar... Meus professores eram particulares e estudava tudo em casa... Fui obrigada a aprender diversos idiomas, e até mesmo a tocar piano... Meu pai me levava pra caçar e me ensinou a sobreviver em diversas situações da minha vida... Mesmo com tudo o que eu aprendia, ele continuava a me tratar como uma menininha na qual ele decidiria tudo! Meu pai ia escolher meu emprego, meus amigos, meu namorado, marido, que inclusive já estava até escolhido... Fugi de casa com a ajuda do Sasori quando tinha dezesseis anos e ele me ajudou a entrar em um colégio, em uma universidade, mas depois disso, decidi fazer tudo por minha conta própria, sem a ajuda de ninguém...

– Hum... Então, você é comprometida?

– Para o meu pai, sim! Inclusive o prazo que ele havia me dado para esse casamento estava findando e durante a última ligação telefônica que tivemos acabamos tendo mais uma discussão e acabei prometendo que não me casaria com ninguém! Foi quando saí do meu apartamento para jogar no lixo algumas coisas e me deparei com um jornal que mostrava o anúncio de um emprego... Uma assistente pessoal... O restante, você já conhece.

– Deixa eu continuar a história pra você... - ela me olhava fixamente. - Você se apaixonou pelo seu chefe e agora quer contar a verdade a ele para que juntos consigam convencer o seu pai de que ele não precisa interferir em sua vida porque você não é mais uma criança, e sim, uma mulher esplêndida!

– Adorei a parte em que você menciona a palavra esplêndida... 

Toquei em seu rosto, aproximando nossos lábios para que se encontrassem. Comecei a aprofundar o beijo e ela retribuía do mesmo jeito. O seu gosto era viciante e me deixava louco. Quando dei por mim, a joguei na cama e me deitei sobre o seu corpo. A cama era pequena, mas dava pra fazer tudo o que a minha mente estava imaginando naquele momento. Toquei em sua cintura e a apertei com força. Meus lábios ainda se deliciavam com o seu. E pela droga de falta de ar, tivemos que nos separar. Ela ficou me olhando com um sorriso em seu rosto.

– Então, estamos namorando? Você, Sakura Haruno conseguiu me seduzir! - ironizei.

– Acho que sim... Me ajude a conviver com as loucuras da minha família e serei toda sua!

– Primeiro terei que fazer todos me aceitarem, inclusive aquela velhinha tarada!

– Velhinha? Tarada?

– A sua avó, eu acho... Ela apertou a minha bunda! - a Sakura começou a rir.

– Sasuke, a vovó foi uma mulher de muitos princípios... Acho que você estava delirando devido o chá, pode ser um efeito colateral e sem mencionar que ela está em um estado impossível de se fazer isso. - Ela riu mais alto ainda.

– Quem sabe foi um efeito mesmo, se você está afirmando.

Tentei me convencer dessa teoria, pois, como a Sakura afirmou, é algo realmente impossível. 

– Você pode ter mais alucinações, o que me diz de dormirmos juntos essa noite? - seu sorriso era bem malicioso, levando-me a desejá-la aqui e agora. – Mas antes, é melhor você ir falar com o meu pai sobre o nosso namoro... Ele vai te testar por vários dias... Então, esteja preparado! E não conte a ele que vamos dormir juntos! Esses detalhes mantenha apenas entre nós dois.

– Entendi... E quem era esse tal de Rock Lee?

– Ele é um dos amigos do Sasori que sempre estavam atrás de mim... Mas, não se preocupe com ele... - ficamos em pé e a Sakura me deu mais um beijo, só que dessa vez, bem rápido. - É melhor você ir logo atrás do meu pai... E cuidado com o Luck...

– Luck?

– Você vai saber quando encontrá-lo...

– É alguém perigoso?

– Eh... Acho que não... Só, não deixe meu pai exagerar.

(...)

De acordo com os empregados, o Sr. Kizashi estaria em sua sala particular. Cheguei em frente a porta dessa sala e havia uma fechadura bem estranha com leitura digital. Apertei um botão várias vezes, e com alguns instantes, a porta se abriu. Havia um corredor com vários quadros pendurados pelas paredes com fotos de todos da família, até de pessoas de gerações passadas da família Haruno. A última foto desse corredor era a da Sakura, fazendo-me concluir que realmente realizei uma passagem histórica nessa família. Cheguei em frente a uma área bem mais ampla, só que ela estava um pouco escura.

– Sr. Kizachi? - uma pequena luz se acendeu e apenas vi uma imensa cadeira e o pai da Sakura sentado nela. Ele se virou ficando bem de frente comigo.

– Jovem Sasuke, a Sakura é a sua única namorada?

– Sim. - respondi rapidamente.

– Por que mentiram pra mim dizendo que você era um assistente?

– Na verdade... - a luz da sala se acendeu e quase eu caí pra trás quando vi um tigre ao lado do Kizachi.

– Ah, não se preocupe... O Luck é muito calmo... Mas, me conte, Uchiha... O que você pretende com a minha filha?

– Eu... Só um momento... Sabe que sou um Uchiha?

– Desde o primeiro segundo em que coloquei os olhos em você! Afinal, trabalhei para a organização internacional de investigações e reconheceria a face de uma pessoa da sua família a quilômetros de distância... - E mesmo com todo esse clima sombrio, ele solta uma risada bem maquiavélica e assustadora, arrepiando cada parte do meu corpo. – Estou brincando com você, Uchiha, eu simplesmente acompanho as notícias e seu rosto sempre está estampado nas notícias! 

– Realmente.

– Ou você imaginava que tecnologia não era algo pertencente à essa família atrasada e abandonada nesse fim de mundo?

– Eu...

– Enfim, responda a minha pergunta... O que você pretende com a minha filha?

Isso era pior que um interrogatório. 

– Tenho as melhores intenções e não pretendo magoá-la. - pude enfim, responder algo sem ser interrompido.

– Pelo que pesquisei, sua fama entre as mulheres não é muito boa... Mas, se a Sakura escolheu você é porque ela não está em seu juízo muito bom...

– Hum... Acho que você subestima a sua filha...

– Você a conhece bem?

– Perfeitamente... Ela é inteligente, especial, astuta, verdadeira...

– Que tal fazermos o seguinte? Quero que me prove que você está a altura da Sakura para ganhar a mão dela em casamento... Se você não conseguir mudar a minha ideia ao seu respeito, diga adeus ao seu sonho de ficar com a minha menininha...

– Não vou desistir dela tão fácil.

– Assim espero.

Algumas Horas Depois...

Estávamos apenas a Sakura e eu no grande salão da mansão Haruno. Enquanto ela sentava aguardando a presença do restante da família, eu observava a bela lareira do local e lamentava pelas roupas emprestadas para usar naquele momento.

– Essa roupa é horrível... Pareço o seu irmão... – Estava com uma calça moletom azul escura e um blazer que mantinha o mesmo tom, sentindo-me um adolescente uniformizado. 

– Até que você ficou bem bonito, mas não se preocupe, já mandei irem atrás das suas coisas...

– Hum... Seu pai trabalhou em uma organização?

– Ele mencionou isso de cara a você?

– Achei que ele estava blefando pra me fazer desistir de você.

– Ele quer te assustar e te fazer ir embora daqui! E sim, ele trabalhou em uma organização internacional e é onde o Sasori trabalha atualmente...

– Aquele maluco! Desculpe ofender seu irmão.

– Tudo bem.

A Sakura foi chamada por sua mãe e acabei ficando sozinho na sala. Continuei em pé observando aquela lareira e tentando imaginar como a minha empresa estava progredindo sob a responsabilidade do Itachi e do Naruto. Desde o momento que colocamos os pés nesse lugar, nossos celulares mantinham-se em modo avião. Foi um combinado entre nós dois para não abandonarmos nossa visita familiar com o primeiro problema que surgisse na empresa.

– Muito bonito... - ouvi uma voz soar bem perto de mim. Olhei para o lado e a velha já estava com a sua cadeira de rodas bem ao meu lado, observando a lareira.

– Hum... Achei que a senhora não falasse...

– Meu filho, eu sou uma caixinha de surpresas.. E será que você não podia ajudar essa velha senhora?

– Ajudar de que forma? - ela fez sinal com a mão para que eu me aproximasse do seu rosto e começou a sussurrar algumas coisas em meu ouvido. Me afastei dela e fiquei a olhando incrédulo, sem acreditar que estávamos realmente tendo essa conversa. - O que eu ganho se fizer isso?

– Posso te ajudar a ganhar a confiança do meu filho, o Kizashi... Então, vai se aliar a essa pobre velha indefesa?

– Tenho escolha?

– Acho que não...

Respirei fundo e voltei a olhar para a clareira. - Espero que você cumpra a sua palavra e que não deixe parecer que estou louco... – Olhei para o lado e a velhinha havia sumido. – Vovó? pra onde você foi, velha maluca?

– Sasuke? - olhei para o lado e a Sakura estava em pé me olhando de uma forma estranha. - Com quem você estava falando?

– Com a sua avó... - ela tocou em minha testa pra verificar se não estava febril e provavelmente, delirando.

– Uchiha, você ainda deve estar no efeito do chá que a minha mãe te deu.

– Hum... Nem adianta argumentar... Afinal, quando vamos começar esse jantar?

– Em poucos minutos e tenho certeza que você vai amar a comida de casa! A nossa cozinheira é ótima!

(...)

Olhava incrédulo para o meu prato. Minha refeição era uma gosma estranha de cor esverdeada com algumas patas de uma coisa que eu não fazia ideia do que era.

– Pai... - a Sakura me olhava toda sem jeito. – O que você está tentando fazer? Matar o Sasuke?

– Hoje os homens dessa casa vão comer algo diferente! - ele começou a dar sua risada que me dava medo. - A não ser que o Sasuke não dê conta!

– É claro que eu consigo! - me senti desafiado. Mesmo com medo. – Mas, o que é isso?

– São tripas trituradas de um antílope com patas de esquilo... - meu estômago embrulhou com essa informação. - No período das caças, essa alimentação era essencial para um homem em uma floresta... Somente os fortes conseguiam comer tudo!

Olhei bem para a comida e a Sakura negava com a cabeça para que eu não comesse nada. Já o Kizashi me olhava de uma forma desafiadora e ele começou a comer aquela gosma e parecia que gostava. Peguei um garfo e tirei um pouco dessa comida estranha e aproximei da minha boca bem devagar. Todos me olhavam bem atentos. Respirei bem fundo e empurrei tudo pra dentro, engolindo a comida sem deixar o seu gosto em minha língua. Bebi um copo de água depois e olhei para o Kizashi, ele pegava as patas do esquilo e mastigava tudo como se fosse uma coisa deliciosa, para não parecer fraco, fiz o mesmo. E ficamos nessa batalha até o meu prato ficar limpo.

– E aí, Kizachi? Surpreso? - estava me sentindo vitorioso e enjoado ao mesmo tempo.

– Ainda bem que gostou Uchiha, porque ainda vem a sobremesa...

Olhei incrédulo pra ele e os empregados trouxeram uma tigela cheia de uma coisa que parecia até uma gelatina comum apenas para nós dois. Provei um pouco e era bem gostoso. Preferi comer tudo antes do Kizashi relatar o que seria para facilitar a digestão.

Assim que o jantar terminou, a mãe da Sakura me mostrou o meu quarto. E logo entrei e tomei um banho e vomitei uma parte do jantar. Me deitei na cama e fechei os meus olhos. Estava tão cansado que logo adormeci.

(...)

Ouvi um barulho na porta e me sentei na cama. Para a minha alegria era a Sakura. Ela trancou a porta do quarto e veio ao meu encontro se deitando ao meu lado.

– Desculpe pelo jantar... Meu pai está exagerando um pouco...

– Não se preocupe, foi moleza...

– Você está sentindo alguma coisa diferente em seu corpo?

– Hum... Só estou cansado...

– É que eu desconfiei do meu pai na sobremesa... Afinal, não parecia algo assustador...

– Eu também, mas vamos esquecer isso... Que tal aproveitarmos esse momento juntos?

– Acho uma ótima ideia... - coloquei o meu corpo sobre o seu e começamos a nos beijar com muito desejo. Minha excitação em sentir o corpo da Sakura era tão grande que fui logo tirando a minha roupa. 

– Sakura, eu te desejo muito! - fiquei apenas de cueca em cima dela e fui tirando o seu vestido com um pouco de calma, distribuindo vários beijos em seu corpo. - Eu não resisto mais... - ela pareceu entender e começou a me ajudar a tirar o resto das nossas roupas. 

Ficamos em pé, um de frente com o outro. Coloquei o meu rosto em seu ombro, sentindo o seu perfume agradável e ao mesmo tempo, minhas mãos começaram a desabotoar o seu sutiã.

– Uma cobra...

– Não pensei que você fosse usar esses tipos de palavras... - sussurrei em seu ouvido.

– Não! Tem uma cobra nesse quarto! - O local estava pouco iluminado, mas pude ver perfeitamente a sombra desse animal se rastejando pela parede. A Sakura foi para trás de mim bem assustada.

– Isso é uma casa ou um zoológico? - Olhei em volta e respirei bem fundo. Nesse lugar, não me surpreendo mais com nada!


Notas Finais


CONTINUA.....
kkkk... O capítulo ia ficar muito grande, então eu dividi... *----*
Velhinha Tarada??? kkkkkkkkkk
Postarei em breve a continuação...
Mas, como terei duas provas essa semana, acho que irei me ausentar por esses dias!!!
Não pensem que irei abandoná-los...
Voltarei a postar em breve!!!
ACABEI DE ATUALIZAR DUAS FICS:
Em Pouco Tempo e Uma Nova Primavera
1) http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-em-pouco-tempo-ii-1772520
2)http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-uma-nova-primavera-1795427
Kissus'
Até!!! O/


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