1. Spirit Fanfics >
  2. Asylum - Sterek >
  3. Isaac Lahey - Diagnóstico: bipolaridade extrema

História Asylum - Sterek - Isaac Lahey - Diagnóstico: bipolaridade extrema


Escrita por: Suzune146

Capítulo 3 - Isaac Lahey - Diagnóstico: bipolaridade extrema


Fanfic / Fanfiction Asylum - Sterek - Isaac Lahey - Diagnóstico: bipolaridade extrema

Bipolaridade Extrema

Distúrbio associado a alterações de humor que vão da depressão a episódios de obsessão. A causa exata do distúrbio bipolar não é conhecida, mas acredita-se que seja influenciado por uma combinação de fatores como genética, ambiente, estrutura e química do cérebro.

Sintomas: ansiedade, apatia, apreensão, culpa, descontentamento geral, desesperança, entusiasmo, euforia, mudanças de humor, perda de interesse ou prazer nas atividades, agitação, agressão, automutilação, choro, comportamentos de risco, excesso de desejo sexual, hiperatividade, impulsividade, inquietação ou irritabilidade.

Talvez Stiles estivesse se arrependendo profundamente de ter enfrentado o psicopata a sua frente, talvez. Porém, ele não iria voltar atrás em suas palavras. A sala ficou em completo silêncio, a tensão e a ausência de som eram tamanhas que o Stilinski era quase capaz de ouvir o sangue correndo por suas veias e seu coração batendo acelerado.

Derek olhava fixamente para o castanho envolto em seus braços. Stiles não era capaz de prever o que o moreno seria capaz de fazer. O Stilinski fechou os olhos fortemente aos sentir uma das mãos do moreno em seu rosto, do nada um tapa forte fez um som de estalo reverberar pelas paredes frias do ambiente. A bochecha esquerda de Stiles ardia como brasa  e no local da agressão era possível ver um molde quase perfeito da mão do moreno.

- Como você ousa negar o meu carinho, hã!? Seu merdinha, você me pertence tá me ouvindo! - gritou enfurecido o moreno com as mãos  grandes agora envoltas ao redor do pescoço do Stilinski - Se não fosse por mim você estaria sendo mais uma cobaia desses cientistas de merda. Eles iam te deixar igual a mim ou pior - Derek, envolvido pela raiva aumentou o aperto ao redor do pescoço do castanho, sufocando o rapaz. Stiles se debatia, tentando chutar  o moreno, soca-lo, arranhá-lo ou até mesmo tirar as mãos, que o sufocavam, de seu pescoço. Mas, a cada segundo que se passava, mais seus esforços pareciam ser em vão. As pernas começavam a pesar, seus braços estavam moles, seus pulmões clamavam por ar e lágrimas escorriam de seu rosto. Stiles estava quase morto quando Derek resolveu libertá-lo.

- Viu o que acontece caso me desobedeça - o moreno levou uma das mãos até o rosto de Stiles limpando algumas lágrimas que teimavam em deixar os olhos do rapaz, já o  Stilinski, não conseguia prestar atenção no que Derek falava pois, ainda estava zonzo pela quase morte - Agora você vai se comportar e nos vamos viver felizes aqui, pra sempre. E nós vamos ter vários e vários filhos. Nossa família vai ser grande e feliz.

A palavra "filhos" rodopiava na mente do Stilinski, esse homem estava pior do que ele imaginava. Stiles era um homem, a biologia humana não o deu a capacidade de gerar vida, sem falar que, mesmo que ele pudesse Stiles jamais iria escolher esse lunático como pai de seus filhos. Mas, ainda sim, as palavras de Derek chamaram sua atenção.

- Fi-filhos...? - a voz de Stiles saiu meio rouca e quase inaudível mas, pelo sorriso diabólico no rosto de Derek a fala do Stilinski chegou até o moreno.

- Eu sei, parece locura mas, acredite em mim quando eu digo que você, Stiles Stilinski - o castanho tremeu ao ouvir seu nome ser pronunciado de forma tão assustadora pelos lábios do moreno - Você pode gerar uma criança - Derek gargalha de forma tenebrosa compulsoriamente enquanto, que de forma instintiva Stiles levou uma das mãos até seu ventre.  O que haviam feito com ele?



==========


POV Derek on

- Antes que você pergunte "Por que?"ou "Como?" eu vou te avisar que isso tudo foi obra deles, os caras que te trouxeram pra cá e me transformaram nesse monstro - o garoto tremia a minha frente me deixando um pouco excitado, eu sei que isso é completamente doentio mas... Ah, o cheiro dele é tão bom e esse rosto assustado me dá vontade de atormentá-lo ainda mais. Balanço a cabeça tentando manter meu pensamento focado.

- Sabe querido - ah, a expressão de pura fúria no rosto do meu menino quando eu o chamava de "querido" era simplesmente incrível - Os caras por aqui estão tentando desenvolver armas humanas pra guerra e pra isso eles atraem as pessoas até aqui com a fachada de que são uma simples clínica psiquiátrica pra sequestrarem as suas vítimas e usá-las em seus experimentos - eu já estava ficando cansado de contar essa história, odeio lembrar de como esse lugar é o inferno na terra, então resolvi puxar o meu pequeno pra sentar entre as minhas pernas. Ele tentou fugir mas, isso só durou até o momento que minha mão segurou seu pescoço. Calmamente Stiles aceitou sentar no meu colo. Sua cabeça ficou a altura do meu rosto, enfiei meu nariz em seus cabelos castanhos e absorvi aquele cheiro de maravilhoso do meu menino, envolvi meus braços ao redor do menor e juntei mais seu corpo ao meu.

"Bem, continuando, os cientistas desse lugar queriam criar uma espécie suprema que eles pudessem controlar mas, nenhum dos experimentos se mostrou estável e fácil para exercer controle. Logo eles iam desistir quando um tal de Alan Deaton apareceu por aqui. Esse cara foi o responsável por todo o avanço dessa unidade e foi ele que fudeu com a minha cabeça. Ele tentou de tudo pra me domar mas, como você pode ver nada deu certo".

"Algum tempo depois, Deaton notou que todas as "espécies" que eram produzidas se tratavam de raças dominantes, alfas como ele dizia, e por isso o instinto de dominância se sobressaia. Logo eles começaram a produção de uma nova leva de espécies, os ômegas.  Estes seriam mais submissos e de fácil persussão além de servirem para reprodução. Hahaha, mais um erro daquele babaca, além de serem muito mais fracas, nenhuma das fêmeas era capaz de suportar a gestação. Tudo estava perdido, até uma semana atrás".

"Da minha cela eu consegui ouvir Deaton falando de um tal Projeto Kitsune, eles esperavam conseguir fazer um macho desenvolver um ovário fértil, já que, as fêmeas não suportavam a gravidez. Eles iriam cruzar esse macho fértil comigo, o projeto mais bem sucedido deles, e treinar o filhote para servir e obedecer. Ah, Deaton ficou tão feliz quando recebeu a notícia do seu patrocinador de que uma nova cobaia estava vindo, ele mal pode esperar quando você foi trazido pra cá. Sem demorar um segundo a mais que o necessário ele começou a modificar você".

"Sabe querido, eu vi tudo. Minha cela ficava ao lado da sala de cirurgia, eu espiei o que eles faziam atrás de um buraco, eu vi quando eles abriram você e colocaram um útero sintético dentro do seu ventre. Foi ali que eu me apaixonei por você, bem querido, no começo eu pretendia te matar. Nada pessoal sabe, eu só queria arruinar com os planos desse bastardos mas, quando eu senti o seu cheiro, ah o seu cheiro... Era como um campo de flores nesse inferno de lugar, eu precisava ter você pra mim".

"Hahaha aqueles miseráveis mal sabiam que nós, todos nós, estavamos fartos dessa prisão e iríamos nos rebelar. A primeira coisa que os miseráveis fizeram foi nos trancar nessa instalação infernal porém, nos nao fomos os únicos a ficar confinados aqui, alguns médicos ficaram também e foi um massacre, você devia ver querido - foi incrível - ainda mais quando eu abri ao meio aquele miserável do Deucalion, sabe aquele cara que eu matei no momento em que nos vimos pela primeira vez, aquele desgraçado adorava me torturar sempre que podiam, mereceu o que eu fiz. Quanto ao Deaton aquele miserável ainda está vivo eu sinto. Ah, mas não precisa se preocupar meu menino eu vou manter você e os nossos futuros filhotes seguros".

POV Derek off



==========


Depois daquele longo discurso Derek prendeu Stiles entre seus braços e entrelaçou suas pernas ao redor da cintura do castanho e desse modo caiu no sono. O Stilinski ainda tentava absorver tudo que tinha acabado de saber por meio de Derek. Experimentos, armas biológicas, projeto kitsune, rebeliões, e... Um filho. Stiles não era capaz de determinar até onde as coisas que Derek disse eram verdade, afinal aquele homem era um completo lunático.

POV Stiles on

Meus braços doem, o agarre desse bruto está parando a circulação do meu sangue. Que merda! Tem que ter um jeito de sair daqui! Um rangido baixo ecooa atrás da minha cabeça tento me virar para olhar na direção do som e me deparo com um homem não muito alto, cabelos loiros e cacheados com um olhar assustado direcionado para a pessoa que dormia tranquilamente atrás de mim. Ele parecia um híbrido como Derek, porém diferente do moreno, o desconhecido possuía um par de orelhas peludas acima da cabeça e um longo rabo que se enrolava em uma de suas pernas.

- E-ele está dormindo me-mesmo? - aceno freneticamente com a cabeça confirmando, o desconhecido solta um suspiro cheio de alívio - Ótimo.

- Por favor me ajuda! - eu implorei sem nem me importar com Derek. Eu preciso sair daqui de qualquer jeito - P-por favor... - o loiro me olhou desconcerta, ele parecia estar em uma luta interna sobre o que deveria fazer.

- M-me encontre na qui-quinta sala antes do elevador e eu te tiro daqui - tentei perguntar como raios eu iria despistar Derek e ir ao encontro do desconhecido mas, o loiro fechou a porta atrás de mim, abandonando-me mais uma vez com o moreno. Merda, como eu iria fazer esse maluco me liberar. Talvez... Só talvez se eu fizer o joguinho dele eu tenha alguma chance.

Passaram mais algumas horas até Derek mostrar algum sinal de que iria acordar. Durante esse tempo eu fiquei divagando sobre o que o moreno me contou. Bem, obviamente esse lugar não se parecia com uma clínica psiquiátrica normal, ainda me lembro do sentimento horrível que senti quando botei meus pés nesse maldito lugar. Aquele som de passos que eu jurava ter escutado no caminho até o elevador, talvez fossem as experiências em seu plano de vingança.

Mas, eu sou muito idiota mesmo, aquela solidariedade que Peter mostrou pra comigo era uma completa mentira. Tudo isso só pra me enfiar nessa merda toda! E ainda por cima tem essa história sobre eu ser capaz de engravidar. Depois de tudo que eu vi não duvido muito que talvez isso seja possível. Não custa nada averiguar.

Depois de algum esforço consigo me afastar um pouco de Derek, aproveito essa chance e levanto minha blusa só pra me deparar com uma grossa cicatriz que ia do meu umbigo até meu baixo ventre. Ódio, era o que eu sentia, esses miseráveis realmente fizeram isso. Mas, eu juro por tudo que eu mais amo que eu vou fazer os responsáveis por isso pagarem.

Lágrimas de ódio escorriam de meu rosto, eu posso acreditar nesse pesadelo que eu me meti. Sinto Derek começar a se remexer ao meu lado. Ele acordou.

- O que foi querido? Aconteceu alguma coisa? Você se machucou em algum lugar? - o moreno apalpava meu corpo em busca de algum ferimento inexistente. Agora era a minha chance de testar o meu plano.

- Não, não eu estou bem. Eu só... Eu só... - forcei mais o meu chorro tentando imprimir tristeza em minhas ações - Eu só fiquei pensando que, eu me odiaria se os nossos filhos tivessem que viver num lugar como esse sabe?! Cercados pela ameaça que são esses cientistas malucos e eles terem uma vida normal, isso me entristece muito - forcei mais uma vez as lágrimas e sutilmente observava as reações de Derek.

- A meu Deus, você tem razão nossos filhos não podem viver aqui - ele parecia completamente desesperado com o que eu disse - Nós temos que ir embora desse lugar agora - de supetão Derek me ergueu, colocando-me em seus braços. Tomei um susto com a ação repentina e depois um susto ainda maior que o anterior quando Derek chutou a porta da frente e saiu em disparada no longo corredor que se estendia a nossa frente.

Portas e mais portas, cada uma com uma com uma numeração específica, apareciam aos montes no corredor mal iluminado. Eu não conseguia ver o fim daquele caminho, Derek fareja o ar em busca de algo. Enquanto ele seguia com a sua busca eu dei uma olhada ao redor,mais corpos mas, dessa vez não eram apenas cientistas mas, também, experiência. Eu só consegui determinar isso pelos traços nada humanos de alguns, como os caninos protuberantes, garras afiadas, caudas e orelhas caninas. Quando o nariz do moreno pareceu captar o caminho ele saiu em disparada para a direita e só parou quando chegamos próximos a porta de um elevador. Diferente dos demais ambientes este lugar era o único que aparentava ser normal. Porém o normal nesse caso era apenas o fato de não haverem corpos mutilados nas paredes e chão.

Na parede um interruptor mostrava apenas uma seta apontando para cima. Porém, o acesso ao elevador estava bloqueado por grades de ferro trancadas por um cadeado grande, de aparência antiga. Precisaríamos da chave para abrir aqui. Derek me pôs no chão e segurou meu pulso firmemente.

- Olha, só tem um jeito de sairmos daqui e é seguindo por esse elevador que como você pode ver esta trancado - suas mãos se fixaram em minhas bochechas e viraram meu rosto em direção a quinta porta  antes do elevador - A chave está com esse cara, Isaac Lahey, o cara é maluco - revirei meus olhos sutilmente ao ouvir logo Derek chamando alguém de maluco - Ele tem uma tendência meio bipolar sabe uma hora fala uma coisa na outra fala o contrário ou perde completamente o interesse nas coisas. Temos que ter cuidado.

Acenei concordando e Derek me puxou até a frente da porta, abriu a mesma e deu o primeiro passo em direção ao interior do ambiente quando um taco de baseball acertou a sua cabeça desacordando-o. Um filete de sangue escorria do local da pancada e a figura do estranho de antes surgiu da escuridão.

- O que? Não era pra ter sido você Derek - disse o loiro em tom de frustração e pânico - Agora não tem mais graça - ele pareceu notar a minha presença e voltou toda sua atenção para mim. Um sorriso macabro se formou no seu rosto - Ah, aí está você. Olha cara, de verdade eu ia levar você pra fora daqui não inteiro sabe - ele parecia completamente feliz pensando no modo como iria dar um fim a minha vida, mas a sua face mudou mais a vez, agora para um completo estado de pânico - ah, o Deaton me mataria se você saísse daqui vivo, ah não, ah não, ah não - ele gritou o mais alto que pode ferindo meus tímpanos  e do nada parou. Agora ele estava calmo e vinha em minha direção com o seu taco de baseball - Vamos terminar com isso logo.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...