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História Asylum - Capítulo 06.


Escrita por: Kah_9uchiha

Notas do Autor


Finalmente consegui postar!
Boa leitura...

Capítulo 6 - Capítulo 06.


Fanfic / Fanfiction Asylum - Capítulo 06.

Primeiro dia de aula em Beilot College.

            Era cedo e estava nublado, o relógio em meu celular marcava 7h41 e as aulas se iniciarão as nove. Acordei ainda domado pelo sono, pude dormir apenas por poucas horas pois passei a noite toda domado por pesadelos aleatórios, que nem me lembro ao certo. Me encontrava já no refeitório, tomando pela segunda vez café no meu copo térmico da Starbucks  com o Darth Vender na frente, e um sanduiche de pão integral. Sakura e Sai ainda não haviam dado as caras, provavelmente eles também tiveram uma noite mal dormida assim como eu.

            Quando acordei, a primeira coisa que me veio em mente foi a agenda que eu peguei na noite passada. Notei que Naruto não estava no quarto, então eu tentei ler outras coisas da agenda. Na folha seguinte à aquela lida noite passada, dizia “Esta agenda pertence ao doutor Herr Schiller”, um nome alemão. Escutei a porta sendo aberta e rapidamente havia fechado a agenda e a guardado. Era Naruto que havia me chamado para o café da manhã, contudo eu acabei vindo para o refeitório e ele não havia dado as caras, como ontem.

            Aproveitei que estava só, dei mais uma conferida para os lados se algum conhecido como Sakura, Sai e Naruto estavam por perto e nenhum sinal deles. Enfiei a mão no bolso da minha calça e de lá tirei a agenda e a pus sobre a mesa, agora com a luz do dia cinzento que iluminava aquele local por conta da cúpula sob minha cabeça, era possível ver o quanto a agenda estava acabada, como ela era de couro, havia algumas partes já desgastadas, e as folhas já amareladas. Ali havia várias anotações a respeito dos pacientes que ficaram curados da insanidade – se é que isso tem cura –, mas algo me chamou a atenção dentre tantos comentários do doutor Herr Schiller. Na página, estava escrito de certa forma:

Apelido: Snow White

Nascimento: 1963

DA: 09/03/1972

Motivo de Internação: Distúrbios Psicológicos.

Homicida: S

Recuperação: S

            “Ela chegou junto com a primavera, junto às flores, os cantos dos pássaros, a ventania e com toda a beleza de uma deliciosa estação. Nos braços, um urso marrom, ela usava um vestido azul clarinho e tinha os cabelos escuros e soltos que balançavam de acordo com o vento, sua pele era tão clara que mais parecia uma boneca de porcelana com suas feições pequeninas. Seu apelido era Snow White, por ter as mesmas características que a princesa. Ela pareceu gostar, com uma pura inocência. Mas o que ela fazia aqui eu realmente não compreendia. Ela era doce, alegre e entusiasmada, parecia não ter nenhum tipo de insanidade para estar nesse lugar. Mas a única coisa que me incomodava em Snow White, era seu olhar vazio e seu silêncio na hora da janta. O mais profundo sorriso escondia a tristeza mais dolorosa desse manicômio. Segundo os pais adotivos da menina que foi abandonada por sua mãe biológica que era uma striper, Snow White sofria sérias alterações de humor durante a noite, os relatos de seus responsáveis são de que a menina arranhava a porta de seu quarto, machucava animais, foi pega tentando matar seu irmãozinho e ameaçou várias vezes seus pais de morte. Eles tiveram medo de que a situação se agravasse futuramente, e não tiveram outra escolha a não ser trazê-la para este lugar.

Pobre Snow White.”

            Talvez eu já a tenha visto. Cabelos negros, urso marrom, pele clara, um olhar vazio. Eu estava pensando na garota da fotografia na qual eu havia ficado totalmente vidrado, como se eu já tivesse a visto antes. Mas como eu podia saber se estava certo? Eu estava quase certo de que se tratava dela antes de passar por uma lobotomia. Ainda assim, o que me deixava intrigado era o fato de não haver seu nome ali, por que não? Talvez eu encontrasse nos arquivos naquela sala secreta, mas eu não sei se teria a coragem de voltar lá.

            Virei a pagina e algo caiu sobre meu colo, era leve e pequeno e em preto e branco. Se tratava de uma foto com um homem de perfil. Ele tinha um longo cabelo liso e escuro, e usava uma roupa de médico, seu rosto era um completo risco indecifrável que se estendia do pescoço ao topo de sua cabeça. Era como se alguém tivesse pegado uma caneta e riscado várias vezes seu rosto de modo furioso. Tanto é que havia um certo buraquinho em sua testa de tão pressionada que a caneta foi contra o papel que causou até um furo. Aquele homem poderia ser o tal de Herr Schiller, e alguém que o odiava muito havia feito aquilo com ele.

- Sasuke! – gritou uma voz masculina.

            Alertei-me e olhei a minha direita para ver de quem se tratava. Era Naruto correndo em minha direção com uma expressão sorridente como se o dia houvesse amanhecido ensolarado. Logo tratei de guardar a foto e a agenda novamente em meu bolso. Ele sentou de frente para mim e usava uma roupa esportiva.

- Foi mal a demora.

- Acho que você faz isso de propósito. – disse a ele, voltando para meu café da manhã.

- Ah cara, são essas meninas, elas vivem me atrasando sabe. Vamos correr?

- Sua pergunta é retorica e tenho certeza de que está ciente disso.

- Achei que gostasse de esportes, já que é fodão em artes marciais. – seus olhos grandes ficaram estreitos e denunciaram desconfiança.

- E não minto. – me defendi. – Mas estou aqui com um único objetivo, e não para ficar praticando esportes.

- São apenas alguns minutinhos antes das aulas começarem!

- Fica para outro dia, beleza?

- Beleza cara. – ele disse acenando para uma garota de longos cabelos escuros, sentada sozinha três mesas a minha direita. – Vou indo nessa.

- Até mais.

            Ele acenou e sumiu entre os alunos que chegavam ao refeitório. E não, ele não ficou para tomar café da manhã. Esse cara tinha sérios problemas. Meu café havia acabado, e de repente o sanduiche já não estava saboroso. Eu me preparava para sair, quando vi Sakura e Sai vindo em minha direção com suas bandejas do café da manhã.

- Bom dia Sasuke. – disse Sakura sentando onde Naruto havia sentado.

- Bom dia caçador de fantasmas. – Sai sentou ao meu lado.

- Bom dia pra vocês.

- Você já estava de saída? – ela perguntou.

- Sim, mas eu vou ficar já que vocês chegaram.

- Estava nos esperando? – foi a vez de Sai perguntar

- Eu não poderia estar esperando por outras pessoas né. – menti, pois eu esperava por Naruto também, mas sei lá, eu queria me aproximar mais desses dois do que de Naruto, apesar dele parecer um cara legal que tem problemas.

- O que você tiver de fazer, faça. Não queremos atrapalha-lo. – disse Sakura tomando do seu café.

- Não tenho nada a fazer a não ser esperar vocês terminarem de comer. – disse e eles sorriram, eu até que estava me saindo bem.

- Isso é gentil. – comentou Sai.

- Muito. – e Sakura completou.

            Eu não queria falar a eles sobre o que eu passei ontem à noite quando cheguei ao meu quarto, e vi um outro cômodo ao abrir a porta. Eles pensariam que eu estivesse ficando louco e nunca mais quisessem falar comigo. Eu poderia falar sobre o mais obvio, talvez não fosse tão chocante assim.

- Como foi a noite de vocês? – perguntei.

- Horrível! – Sakura bufou, acho que ela até gostou de ter recebido essa pergunta, pois a mesma pareceu bem interessada no assunto. – Eu tive pesadelos, bexiga cheia, muita sede e sei lá, acho que cheguei a ouvir vozes.

- Credo amiga! – disse Sai com sua homossexualidade ativa naquele momento. – Até me arrepiei agora. Sabe que eu passei pela mesma coisa? Quer dizer, tive uns pesadelos, mas até que tive uma recompensa pois quando eu acordei eu pude ver o tanquinho perfeito do Neji. – ele suspirou.

- Nossa você vai acabar estuprando o garoto desse jeito. – disse Sakura revirando os olhos.

- Quem me deras. – ele riu alto.

- E você Sasuke, dormiu bem? – Sakura me perguntou com toda sua meiguice. Naquela manhã ela estava meio gótica grunge e ainda assim não deixava de ter a imagem de uma garotinha.

- Mais ou menos, tive pesadelos também e não consegui mais dormir. – a respondi.

- Então, acho que vou abastecer mais café no meu copo. – disse Sai.

...

            Saímos nós três pelo campus para chegar ao edifício onde seria as aulas. Tivemos dificuldade para chegar até lá pois a neblina estava densa e mal podíamos ver o que estava centímetros a nossa frente. Havia também outros alunos “perdidos”, por isso não sentíamos medo, mas era assustador, como se algo estivesse nos vigiando. Meus horários eram os seguintes: Artes 9h00. Inglês 11h10 e então o almoço as 12h15 e História 13h50 até 14h30 e a tarde o horário era livre.

            O edifício onde seria as aulas era antigo também, mas não fazia parte do manicômio desativado. Havia muitos alunos na entrada formando um tumulto.

- O que está acontecendo aí? – perguntei a Sakura e Sai.

- Você acha que sabemos? – disse Sai com sarcasmo.

- Muitos alunos ficaram sem um papel informativo. – disse uma voz feminina e não era a de Sakura. Olhei para o meu lado e vi que se tratava da garota a qual Naruto havia acenado mais cedo no refeitório.

- O que? – indaguei.

- Com os horários e salas onde eles ficariam. – ela explicou melhor.

- Hum.

- Eu sou Hinata, a proposito.

- Eu sou Sasuke, e esses são Sakura e Sai. – eles acenara amigavelmente para ela.

- Você é o colega de quarto do Naruto, certo?

- Sim, e você é uma amiga dele também, eu aposto. – disse soando primeiramente como uma pergunta, mas terminei com uma certeza. Ela sorriu em resposta.

- Muita gente se tornou amigo no ônibus vindo pra cá. – ela disse.

- Pode apostar. – disse Sakura olhando para Sai que acabou por conhece-lo no ônibus também.

- Bem, nos vemos por aí. – ela disse se afastando.

            Hinnata entrou no edifício entre aquele tumulto. Ela era muito bonita, longos cabelos negros e uma franja reta que lhe escondiam as sobrancelhas, olhos claros quase que em um tom cinza, e usava roupas lilás. Pensei que podia ser sua cor favorita.

Logo depois entramos.

            Assim que encontrei minha sala, despedi de Sakura e Sai que ainda procuravam por suas salas. Como a minha era a de Artes, foi fácil de encontra-la. Já havia umas cinco pessoas ali conversando e se enturmando, e eu não era bom com isso, me sentei no fundão para que alguém me notasse como o “excluído”. Porem a professora logo entrou em sala de aula e com ela uma matilha de alunos atrás de si, talvez fossem alguns que estavam na recepção atrás de informação.

- Bom dia alunos. – ela disse com sua voz aguda. – Eu sou a professora Mei Terumi, e serei a mentora em Artes de vocês durante essas cinco semanas.

            Sr. Terumi começou a falar das aulas que teríamos. E a primeira coisa que ela pediu foi que fizéssemos naquele momento uma síntese sobre o que sabíamos sobre o Renascentismo. Não tive muitos problemas com isso, apenas com o fechamento, nunca fui bom com as palavras finais. A sr. Terumi era uma mulher alta, de pele clara, olhos claros, cabelos ruivos soltos com uma longa franja, e ultrajava roupas sociais colado ao seu corpo esbelto. Quando entreguei a ela minha síntese, senti um tênue cheiro de tabaco em si. Uma fumante. Reconheceria o cheiro, já que meus amigos da escola de Nova Iorque viviam fumando, e quando tinha vontade, eu também fazia a mesma coisa.

            Havia uma garota, sentada a três cadeiras a minha esquerda, e ela não parava de me olhar, mesmo que fosse de relance. Seu nome é Ino Yamanaka, soube através da chamada. Ela era loira, olhos azuis, pele clarinha e tinha um corpo muito voluptuoso, seu longo cabelo era preso em um rabo de cavalo bem amarrado. Acho que ela se sentiu atraída por mim, e o pior de tudo é que eu a olhava de relance também, mas não porque eu havia ficado interessado, e sim pra saber se ela ainda olhava. Eu estava mesmo interessado em Sakura, não, eu não queria ir para cama com ela, isso não estava em meus planos, por mais que fosse uma ótima ideia vê-la sem roupa alguma. Contudo eu tinha interesse em conhece-la mais, como uma amiga, tê-la como namorada seria algo fantasioso demais, já que apesar de ser uma menina doce ela é cheia de atitude e parece ser bem difícil. Mas eu queria conversar com Ino também.

Mulheres é a melhor coisa que se pode ter.


Notas Finais


comentem.


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