História Até Que a morte nos separe. - Liar.

Ponto de vista Justin Bieber

- Eu gosto de você... Garoto. – Ela disse de um jeito meio embolado e zonzo e depois sorriu, mas não era qualquer sorriso, era aquele tipo de sorriso que implorava para eu não ir embora.

 Mal sabia ela que queria ficar para sempre…

Eu gosto de você.. Garoto. Como não me iludir com tais palavras? Eu até tento, mas.. Caralho foi tão bonitinho, seus olhos ficaram apertadinhos e deu uma pausa ao dizer ´´ garoto´´.

E então o inesperado aconteceu. Ela desmaiou deixando todo seu peso cair sobre mim e em susto quase a deixo cair.

- Merda! – Murmurei.

A coloco sobre meus ombros saindo do terraço. Corri até onde Harry estava cutucando seu ombro.

- O que diabos aconteceu? – Perguntou confuso e bravo ao mesmo tempo.

- Acho que ela bebeu demais. – A coloco em seus braços.

- Você acha? – Questiona irônico.

- Foi o que eu disse á ela antes dela desmaiar. – Revirei os olhos. – O que deu para ela?

- Eu não a dei nada. Ela que bebeu tequila como uma louca desgovernada. – Bufou. – Vou levá-la para casa, quer vir junto?

Assenti o seguindo até o carro.

(...)

No dia seguinte acordei tarde, quase todos já haviam tomado café e já estavam se ocupando com alguma coisa. Resolvi descer e tomar meu café, completamente sozinho.

Mastigava os ovos mexidos quando vi de relance Harry adentrar a cozinha apressado.

- Droga! – Corria para todo canto a procura de algo.

- O que foi cara? – Questionei de boca cheia.

- Minhas chaves. – Bagunçou seus próprios cabelos. – Vou acabar perdendo o jogo de golf.

- Acho que estão ali.. – Apontei para o armário risonho. – Ta no mundo da lua, Styles?

Ele nem ao menos teve tempo de me responder, saiu correndo com as chaves.

Ri fraco negando.

(...)

Após terminar meu café da manhã decidi ir ao quarto de Helena. Queria conversar com a mesma sobre ontem. Subi as escadas indo diretamente para seu quarto, que por sua vez estava com a porta entre aberta, a empurrei de leve o adentrando. Caminhei até o closet vendo Helena parada em frente ao espelho apenas de peças intimas.

Mordi os lábios com aquela visão, as peças estavam cravadas em seu corpo o deixando ainda mais delicioso que o normal. Soltei um suspiro, inevitavelmente, alto, chamando sua atenção.

Ela soltou um grito alto tentando se tampar. Soltei uma risada sacana me aproximando e agarrando sua cintura.

- Tentando fugir de mim? – Sussurrei de maneira sexy.

- O-o q-que você ta fazendo? – Perguntou meio desnorteada.  

- Precisamos conversar sobre ontem.. – Beijei seu pescoço.

Ela soltou um suspiro apertando meus ombros. – Ontem? O que aconteceu ontem? – Se fez de desentendida.

Parei de beijar seu pescoço a mandando um olhar malicioso.

- MEU AMOR! – Harry gritou do corredor.

Arregalei meus olhos.

- Céus! – Helena se desesperou. – De baixo da cama. – Murmurou me empurrando com rapidez.

Me enfiei debaixo da cama permaneci imóvel pedindo á deus que ninguém me visse ali. Que cena humilhante!

Ponto de vista Helena Jobs

Tentei controlar minha respiração e expressão quando o mesmo adentrou ao quarto. Ele me olhou de cima a baixo malicioso.

- Não ia para o golf? – Perguntei cautelosa.

- Perdi. – Deu os ombros vindo até mim com um sorriso malicioso nos lábios. – Você ficou tão sexy assim, sabia? – Agarrou minha cintura. – Uma pena eu ter que tirar tudo isso. – Mordeu os lábios.

Pensei em manter o foco e afastá-lo, mas aquilo só traria suspeitas, resolvi dançar com forme a musica deixando-o se satisfazer.

(...)

Ele metia com tudo e confesso que estava difícil não gemer alto com aquelas investidas. Caralho! Harry pode até ser escroto ás vezes, mas PORRA! Ele me fode como ninguém.

- Awnn.. – Gemi baixinho em seu ouvido.

Ele sugou meu seio com força enquanto entrava e saia de mim de maneira calma e torturante dessa vez. Senti meu ápice ser atingido no mesmo momento me fazendo gozar. Ele não ficou para trás e gozou logo depois de mim caindo ao meu lado totalmente exausto.

- Eu não me canso de te foder. – Passou seus dedos entre meus cabelos sorrindo.

Sorri de volta sem o responder. A fixa pareceu cair naquele momento, Justin acabou de ouvir toda a minha foda.Céus como vou olhá-lo agora?

Esperei Harry dormir para me cobrir com um lençol e avisá-lo que poderia sair.

- Justin.. – Sussurrei o cutucando.

Ele saiu em segundos sem ao menos olhar para trás, o segui ainda um pouco envergonhada.

- Justin. – O chamei enquanto o seguia pelo corredor. O mesmo me ignorou. – JUSTIN! – Gritei.

Ele continuou a descer as escadas me ignorando completamente.

- Justin.. – Segurei seu braço assim que chegamos á cozinha.

- Me deixa em paz! – Puxou seu braço bruscamente.

Senti meus olhos lacrimejarem com a dureza de suas palavras.

- Desculpa..

Ele se escorou na bancada me olhando fixamente. Sua expressão de nojo e desgosto eram nítidas, seu maxilar estava travado e seus músculos rígidos em puro ódio.

- Não. Eu não vou te desculpar sabe por quê? – Seus olhos brilharam. - Você sempre foi idiota demais para perceber o quanto gosto de você. Sempre estive lá como seu melhor amigo só para não te perder, porque ter você por perto um pouco é melhor do que não te ter nunca mais. Eu estava aqui quando você precisava, escutei os seus problemas e quando você ficava mal com mundo e descontava em mim, eu aguentava mesmo assim, porque eu só queria te ver bem. – Uma lágrima escorreu lentamente sobre seu rosto. - Eu sempre deixei o meu orgulho de lado por você, mas você sempre foi orgulhosa demais para vir atrás. Eu sempre soube que você não gostava de mim, só que agora tive a certeza.

- É claro que eu gosto de você. – Funguei. – Eu não me esqueci do que te disse ontem.. Foi a mais pura verdade.

- Mentirosa! – Trincou os dentes. –Só me esquece ta legal?

- Não! Pare de ser infantil.

- Pelo menos não te fiz escutar minha foda. – Rebateu se referindo ao que tinha acabado de acontecer no quarto.

- Eu já pedi desculpas.

- E EU JÁ DISSE QUE NÃO VOU DESCULPAR, PORRA! – Gritou irritado.

Não conseguir esconder minha cara de espanto ao vê-lo daquele modo. Ele então passou como um furacão por mim sumindo pelos corredores.

Coração, me explica, mas porque é que a gente sente esse tesão e desejo e amor por aquilo que não podemos ter?