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História Até Que A Morte Nos Una - Lysandre - Sangue De Um Ceifeiro


Escrita por: Risaberu-chan

Notas do Autor


Antes tarde do que nunca! kkkkkkkk meu lema!
Boa Leituraa ^^

Capítulo 11 - Sangue De Um Ceifeiro


Fanfic / Fanfiction Até Que A Morte Nos Una - Lysandre - Sangue De Um Ceifeiro

No Capítulo Anterior:

 

-Lysandre! .

-Eu... Eu... Tive um pesadelo. Arf, arf... .

-E... Isso é boa coisa? .

-... Não... Não é.

 

Sangue De Um Ceifeiro

 

Já vestidos, Lysandre teve que respirar com ajuda de um saco de papel. Serena estava ao seu lado, preocupada.

-Calma, Lys... Conta-me como foi.

-Não, não, de jeito nenhum.

-Mas... Se não me contar... Ficará preso dentro de si, conta, vai se sentir melhor.

A mesma acariciava seu braço, gentilmente, mostrando apoio.

-... Serena... Foi horrível, me senti tão... Tão... Ah, não sei... Indefeso, não tinha controle do meu corpo, não conseguia pensar... .

-Lysandre, os sonhos e pesadelos são assim mesmo, não temos controle. Você se assustou, mas ficará bem.

Sorrindo se aproximou e abraçou-o. O mesmo consentiu o abraço, mesmo ainda não relaxando.

-Você só está aflito porque sabe que não poderia sentir isso, aliás... Não poderia sentir nada, não é? .

-... Sim, é uma verdade.

Ainda com os braços em volta do tronco dele, olhou-o e deu um meigo sorriso, sabendo que isso logo passaria.

-Ei... Dá-me uma bitoca... Uuuh.

Fazendo bicão, o fez sorriu e obedecê-la.

-Obrigado.

-... Huh... Por nada, alado.

-... Serena... Eu... Eu preciso voltar.

-... É. Já imaginava que logo tocaria no assunto.

-Sim, mas... Gostei de ontem.

-... Sim, o melhor dia da minha vida. Obrigada por isso.

Dando um beijo em sua testa, desapareceu junto ao vento da manhã. Abrindo os olhos, percebeu que ele não estava mais. Fazendo careta, pensou que o mesmo tinha que melhorar suas despedidas.

Indo diretamente para o Congresso, andou tranquilamente, mostrando que sabia atuar. Todos que passavam não tinham nem ideia do que fez há poucas horas e não querendo isso, continuou com sua expressão serena e sem culpa.

-Lysandre.

Chamando-o para uma sala afastada, Charlotte acenou rapidamente entrando. Seguindo-a, entrou e logo a avistou.

-Charlotte... .

-Então... Aproveitou bem? .

-Oh... Creio que sim.

-Lysandre... Temos que ter uma conversinha.

-... Estou aqui.

 

Na terra, Serena preparava sua primeira refeição e não querendo algo na mesma categoria que sua última, pegou cereal e leite. Sentando-se à mesa começou comer sem muita animação, mais uma vez está sozinha em toda casa. Sentindo seu ouvido zunir, tocou-o fazendo careta de dor.

-Hum... .

Não parando o barulho agudo, enfiou o dedo a fim de tentar pará-lo.

-Aaii.

*Ziiiiiiiiiiinnnn*

Começara a aumentar trazendo muito desconforto. Levantando se apoiou na pia, não conseguindo dar um passo.

-Aii... Aii...

Serena! Por favor...

-Aii... O-o que... O que é isso...? .

Serena! Estou aqui! Pode me ouvir?!

-... Q-quem... Quem está... Falando? Aii!! .

SERENAAA!!

-O QUÊ?! Arrg.

Abrindo a boca não conseguindo respirar, caiu no chão batendo a cabeça, mas não desmaiou. Olhando o teto, seu corpo se petrificava e seu fôlego cessava. Arregalando os olhos, a simples fala se perdeu, já que sua língua também não conseguia se movimentar. Esticando-se, sentiu seus olhos arderem e lágrimas escorrerem.

SERENA! SERENA! Por favor... Volte... Volte! VOLTEEE!! .

-Aaaahr.

Saindo um gemido fraco e rasteiro fechou os olhos indo para outro local. O lugar em questão estava embaçado demais para ser distinguido. Sua visão não captava o foco, via coisas sem formas e escutava uma voz ao longe... Chamando-a.

Sentindo seu corpo se esfriar, podia saber que sua hora está para chegar. Seria um infarto?  Onde está Lysandre? Não está sentindo-a em agonia? .

Conseguindo esticar o braço, sua garganta doía e seus membros começavam a ter cãibras. Abaixando o mesmo, que com esforço conseguiu erguer, quase perdeu os sentidos, sozinha no chão frio.

-Não se preocupe, estou aqui.

Sentindo um toque na testa, abriu os olhos percebendo que começara a voltar ao normal.

-... Arf, arf... Arrf... .

Retornando a respirar, sentou-se extremamente em pânico.

-Calma, calma... Tudo ficará bem.

Ouvindo outra voz, dessa vez masculina, conseguia sentir a calmaria e suavidade vindo dela.

-... E... Electrus? .

-Oi, amor. Vamos dar um passeio? .

-C-como? .

-Hu, hu, hu.

Se abaixando, o mesmo olhou-a animadamente e começou sorrir maliciosamente. Serena olhou-o não encontrando a mesma personalidade de antes. Fitando-o se assustou quando seus olhos, antes belos, ficaram negros totalmente em segundos.

-Vamos lá! .

-Quê?! .

Segurando-a no pulso em outro segundo já estavam no Congresso. Olhando-o assustado, sentiu-o puxar a levá-la.

-E-Electrus?! O-o que esta fazendo? .

-Calma, calma, pamonha. Tudo se encaixará.

-Q-quê? Você... Você está me assustando! Solte-me! Eu sei andar! .

-Hu, hu, hu! Tsé, tsé, que malcriada.

-Electrus! .

Gritando, teve total atenção dos outros Ceifeiros que por lá passavam.

-... Por favor, Electrus! Onde está Lysandre?! .

-Por que está perguntando por ele? Já não o teve a noite toda? .

Olhando-a seriamente, a fez se assustar ainda mais.

-Não se preocupe, minha querida. Logo, logo poderá vê-lo.

 

Um pouco longe dali, Lys e Charlotte conversavam, ambos tranquilos.

-Então... Tem certeza que ninguém sentiu minha falta? .

-Sim. Fique tranquilo.

Sorrindo, deixou-o mais tranquilo. Soltando o ar em prol de alívio, olhou-a gentilmente.

-Muito obrigado, Charlotte. Realmente... Só tenho te agradecer.

-... .

Desviando o olhar, mordeu o lábio inferior sobrecarrega de pensamentos ruins. A mesma sabia o que ocorria em alguns passos. Percebendo seu incomodo, o Ceifeiro aproximou-se a fazendo olhá-lo.

-O-o que foi? .

-Eu que te pergunto, parece que ficou desconsertada, erro meu? .

-Ah... Érr... Estou bem, só... Só...

-Oh! Achei vocês! .

Antes de terminar, Electrus entrou animadamente. Lys olhou-o rapidamente, enquanto Charlotte abraçava seu próprio corpo, sabendo o próximo passo.

-Poderia vir comigo, Lysandre? Você também Charlotte.

-Ah, claro.

-... Sim... .

Falando baixo, quase que a mesma não se ouviu, seguindo Lysandre. Os três entraram numa sala, a última do comprido corredor. Lysandre sabia qual sala era, uma das maiores.

-... Ah... O que estamos fazendo aqui? .

Deixando ambos irem à frente, Lys olhou-o confuso. Charlotte parou ao lado de Electrus, não sabendo disfarçar muito bem.

-Eu tenho uma proposta para você, meu caro.

-... Hã? Perdão? .

Erguendo a sobrancelha, não sabia onde ele queria chegar.

-Hu, hu... Responda-me uma coisa, Lys... .

-Sim? .

-Você gostaria de ficar com Serena? .

-Quê? .

-Digo... Viver ao lado dela, como namorados ou sei lá como eles chamam, onde quero chegar é... Viver com ela, isso mesmo, viver! .

-... .

Abrindo a boca olhando-o perdido, preocupou-se com o rumo desse diálogo.

-Sim! Ser humano! Tocá-la e beijá-la sem preocupações... Como bem fez ontem, certo? .

-Ah! .

Arregalando os olhos, olhou para Charlotte automaticamente.

-Não, não! Não foi ela que me contou, eu já sabia.

-... Você... Sabia? .

-Claro que sim! Qual é, Lysandre! Não me diga que nunca se colocou no lugar deles! Não me diga que nunca quis ser um deles! .

Abaixando a cabeça, engoliu a seco lembrando-se das diversas vezes que os observou estudando-os cuidadosamente. Não poderia negar esse fato, ainda mais agora... Com um desejo tão profundo... .

-... .

-Está vendo? Estou certo! Vamos, una-se a mim e vamos fazer novas regras! .

-... Quê?! .

Levantando a cabeça brutamente, fitou-o endurecido.

-Sim! Um novo mundo, onde eu governaria e todos teriam um “final feliz”. Que tal? .

Com um grande sorriso se aproximou e colocou firmemente a mão sobre o ombro do nosso Ceifeiro. Lysandre continuou olhando-o sem formar decisões. Charlotte abaixou a cabeça, não poderia negar a pontada de culpa.

-... Electrus... O que está dizendo? .

-O que está ouvindo. Eu quero ser o novo líder, o novo governante, em outras palavras... O novo deus desse mundo e dos terráqueos.

Não crendo em nenhuma letra, fitou-o ainda perdido.

-... Você... Você enlouqueceu? .

-Ah, Lysandre! Não seja hipócrita! O que você mais quer é isso! Comigo governando... Poderá ser humano e... Ficar com sua amada Serena. Não é isso que quer? Não haverá mortes, ou seja, sem trabalho.

-Electrus! Isso é maluquice! Temos regras e temos que segui-las! .

-Ah! Para merda essas regras! Existimos para sermos condenados a quase a eternidade a trabalhar! Quero mais que se exploda! Tenho consciência agora... E posso escolher.

-Não! Não pode! .

-Estamos no mesmo barco, Lysandre! Se eu ganhar você ganha também! É simples e justo! .

-Não! Não é... Não podemos mudar algo decretado e você... Você não tem tal poder para mudar a ordem das coisas! .

-Sim, é verdade. Mas... Juntos, todos juntos... Conseguiremos, irmão. Vamos, por favor... Una-se a mim.

Esticando a mão, olhou-o quase a implorar. Lys olhou para Charlotte, que sabia que isso era errado, mas mesmo assim... Estava disposta. Abaixando o olhar pensou como seria maravilhoso ficar com Serena, viver, sentir e até mesmo... Morrer. Contudo... O peso do certo não o deixaria prosseguir. Dando um tapa de desprezo na mão erguida, negou para si e para Electrus, não irá coabitar com isso! Não trairá seu criador, mesmo... Mesmo a tentação sendo saliente demais.

-... Uh... É isso mesmo, Lysandre? Irá me negar? .

-Prefiro negar você do que aquele que está acima de tudo.

-Oh... Tocante, deixa-me colocar em outras palavras. Negará Serena? .

-... .

-E então? .

-... Serena sempre terá a mim.

-Hm... Será mesmo? .

-Hã? .

-Acho que nem sempre! .

Se afastando, tocou levemente Charlotte que se firmou e olhou para aquele de heterocromia severamente. Lysandre olhou-os firme.

-Tudo bem, Lysandre! Não quer me ajudar a criar um novo mundo, tal mundo onde poderia ser verdadeiramente feliz... Não reclame depois. Charlotte, traga-a! .

-... Sim... Amor.

-Quê? .

-Sinto muito, Ceifeiro 202.

Passando por ele disse friamente. O mesmo virou-se a olhando interrogativamente. Indo para sombra, puxou algo violentamente, esse algo era Serena, que estava amordaçada e amarrada.

-Serena! .

-Uhh-Llhh!! UUHH! .

Tentando se pronunciar, só conseguia se cansar. Mudando totalmente sua expressão de dó de antes, Charlotte segurou-a passando o braço em volta do pescoço, quase uma chave de braço, segurando-a. E com a outra mão colocou rente ao pescoço um punhal, como estavam no mundo espiritual, à arma também era.

Lysandre petrificou-se assustado. O que está acontecendo?! .

-Charlotte! Que raio está fazendo?! .

-Isso se chama chantagem! .

-... Quê?! .

-UHH!! UUHH!! .

Serena se debatia, deixando de lado a lâmina afiadíssima.

-Não! Pare de se mexer, Serena! .

-UUHH!! UHH! .

A loira o fuzilou bravamente, estava cansada de ser sempre a isca.

-Te darei uma última chance, Lys.

-Hã?! .

Se voltando para Electrus, olhou-o tal como Serena.

-Ou fica ao meu lado... Ou terá que guiar a alma dela mais cedo, o que acha? .

-... Grr!! Desgraçado! .

-Ui, olha só! Alguém rebatendo com ódio, hã. Parece que um tanto corrompido, não? .

-Mais que você com certeza não estou! .

-Há, há! Que lindo, amo essa sua expressão! Realmente é aterrorizante.

-Grr! Maldito.

-O que foi, Lys? É só aceitar, todos sairão ganhando.

-Não! .

-Okay. Charlotte... .

-Certo.

-UUHH!! .

-NÃO! .

Parando, Charlotte olhou-o ainda em posição do corte. Serena fechou os olhos se encontrando novamente entre a vida e a morta e mais uma vez... Dependia dele.

-Electrus... Olha o que está fazendo! Pare enquanto há tempo, por favor.

-Por quê? Para continuar fingindo não sentir nada? Fingir que sou tão desnecessário que não posso ter sentimentos? Não, chega. Irei fazer meu novo mundo... Mesmo que destrua o que já tem.

-... O quê?! Você me disse que...

-Eu acabo de perceber! Tudo é culpa deles! .

Ficando sombrio, apontou para Serena com desdém.

-Se não fosse esses malditos humanos... Nós não precisaríamos passar séculos por séculos em prol deles.

-Mas...

-CHEGA! Cansei! Não serei obrigado a isso! Nunca mais! Eu exterminarei todos, todos eles! Um por um! .

Sentindo suas pernas fraquejarem, seus olhos se encheram levando seu pensamento prontamente para Danica, sua irmã.

-Você perdeu a cabeça! .

-NÃO! Você e todos que me negarem perderão! Somos capachos! Fantoches! De quê? Para quê? Chega, acabou. Agora é a nossa vez! .

-Electrus! .

-E quem ficar no meu caminho... Perecerá.

Invocando sua espada de prata, olhou-o desafiando. Sua expressão era assustadora, não havia mais nenhuma doçura em si. Suspirando pesadamente... Lysandre estava certo que teria que guerrear, mesmo que seja com um dos seus, com um irmão.

Olhando tudo tensamente, Serena desejava com todas as forças para o pior não ocorrer.

-... Não há outro caminho... Não é? .

-Creio que não.

Fechando os olhos, invocou sua melhor arma para a mão, era uma espada, também de prata.

-Realmente fará isso, Lysandre? Por ela? .

-... Se antes eu não aceitei... Não será agora.

Olhando-o duramente, suspirou e se preparou. Com a mão firme, correu em direção deixando de lado todos os laços.

 

Ceifeiros não podem sentir. Não podem chorar. Não podem sorrir. E tão menos... Amar. Ceifeiros são feitos unicamente para sua missão, recolher almas e guiá-las para o destino final. Todos aqueles que não seguirem essas ordens, essas regras... Perecerão e sumirão no desconhecido. Electrus sabia disso, Charlotte sabia disso... Lysandre sabia disso. Ele pode estar melhor que Electrus e Charlotte, mas no final... Assumirá seus erros como ambos.

 

Numa batalha de habilidade, os dois Ceifeiros estavam na sua melhor forma. Não estão corrompidos a ponto da destruição, tampouco em definhar. Estremecendo, Serena deu uma cabeçada naquela que a prendia conseguindo sair. Tirando o tecido de sua boca, gritou.

-NÃO! PAREM! .

Indo a correr, sentiu ser impedida. Charlotte segurou seu braço bruscamente.

-Ah! .

-Está louca?! .

-E você?! Faça alguma coisa, sua imprestável! .

-Grr! Maldita! .

-AH! .

Dando um tapa, enfurecida, Serena caiu logo sentindo ardimento.

-Você não sabe de nada, sua burra! Não sabe o que eu passei! .

-... Hu, hu... Coitadinha... .

-Hã? .

-ESTOU MORRENDO DE PENA! TADINHA DA CHARLOTTE! .

-GRR!! .

Levantando, olhou-a sentindo uma lágrima de sangue escorrer pelo seu nariz, contudo, não amaciou sua expressão.

-Você está vendo tudo e não faz nada, pior! Ajuda ele! .

-Claro que sim! Eu estou há séculos reprimindo meus sentimentos... Você não sabe o que é não poder demonstrar o que sente! .

-... Tem razão. Eu não sei, tudo que sei é como é ruim sentir alguns sentimentos! Como é ruim sentir-se sozinha e abandonada, eu sei como é doloroso não se sentir amada.

-... .

-Charlotte! Abra seus olhos! Pior que sentir algo que nunca teve e sentir algo que amou tanto ser destruído! Você realmente quer que comece uma guerra?! Por favor... Diga que não tem apenas sentimentos egoístas! .

Fazendo a alada se calar, estremeceu com tais palavras. Limpando o rosto, olhou para o sangue, pensativa. Tudo isso. Os dois pontos... Não parecem errados. Tudo que Electrus quer é justiça... Mesmo caminhando erradamente, mesmo tortamente... Serena podia olhar seu lado. Olhando os dois lutarem, sentiu a forte necessidade de colocar um ponto final nisso, contudo... Algo a chamou atenção.

-... Hã? .

Vendo pingos caírem do chão, se chocou mais ainda em ver que vinham dele. Acertando a espada perto do peito, na subida do ombro, Lysandre via seu machucado... Sangrar.

-Ora, ora... Parece que alguém está sangrando... Quer saber, Lysandre? Ceifeiros não sangram! .

Apertando os olhos em dor, Lysandre sentiu a lâmina dentro de si, não foi algo bom de sentir. Olhando-o preocupado, Serena já não sabia mais o que fazer. Seu mundo desabou. Isso significaria que... Lysandre poderia morrer? .

 

 


Notas Finais


Desculpem os erros! Corrigi correndo kkkkk sério! Essa semana foi ossada escrever, mas bem, está aii!! Até Sábado que vem! COMENTEM! ISSO ME DEIXA MT, MT, MT FELIZ!! Bjs ^^


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