História Athanatos Reborn - Brawl Stars - 1 - Voltando pra casa

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1 – Voltando pra casa

Ela abriu os olhos.

Bianca estava deitada em um chão molhado, era um lugar sombrio, chuvoso e frio. Não tinha nenhuma fonte de luz além dos postes antigos dos anos 50, parecia que eles mostravam um caminho em direção de linha reta. Ela não tinha escolha a não ser se levantar e ir na direção dos postes. Bianca andou, andou e andou, ela não achou nada. Nada além de mais postes:

-Esse lugar é estranho... isso só pode ser um sonho, mas porque parece tão real?

Bianca continuou andando, andou, andou e andou. Nada de novo, quanto tempo ela levou andando aqui? Cinco minutos? Dez minutos? Quinze? Talvez não deve ter passado nem um segundo? Ninguém sabe, ninguém vai saber.

De repente, uma luz no céu apareceu. Ela era vermelha, brilhante e sombrio ao mesmo tempo, aquilo não contribuiu nada pra iluminar o céu escuro. Bianca continuou andando, andou, andou e andou, nada além da luz vermelha estar crescendo cada vez mais. Ela ficou preocupada, o que essa luz quer dizer? Pode ser o final do caminho dos postes, ou pode ser uma coisa muito pior do que ela pode imaginar. Em seguida, a garota ouviu uma voz. Ela era   grossa e rouca, parecia um monstro que tinha voz humana:

-Olá.

-Eu devo olhar pra trás? - Ela pensou, com medo -Eu devo correr o mais rápido possível?

-Você não pode correr. - Bianca ficou surpresa e aterrorizada:

-O que? Ele...... consegue ler os meus pensamentos?! – A garota decidiu olhar pra trás, e realmente tinha alguém lá. Era uma pessoa, com uma pele vermelha, olhas brancos e sem um braço, parecendo ter uma lança da mesma cor de sua pele no lugar. Ela também viu os seus amigos jogados no chão, mortos. Aquilo foi o suficiente pra fazer a garota correr de medo:

-Eu disse que você não pode correr. – Alguma coisa subitamente fez a Bianca tropeçar, ela não conseguiu ver direito pois essa coisa já tinha desaparecido. Em seguida ela conseguia ver Starr City, o lugar onde ela passava a maior parte do tempo, em pedaços. Os defuntos apareceram de novo, dessa vez na sua frente. A pessoa se aproximou da garota, prendeu seus braços e pernas, deitou nela e abriu a sua boca:

-Quem... você pensa... que é?

-Deus.

Ele abriu a boca da garota e a juntou com a dele, ela conseguia sentir uma coisa entrando dentro de sua boca, era um líquido? Um parasita? Não importava o que era aquilo que “Deus” estava colocando dentro de seu corpo, só podia ser algo horrível. Os olhos de Bianca ficavam pretos cada vez mais que aquela coisa entrava nela. Isso durou o que parecia anos para Bianca, os olhos delas estavam completamente pretos, a transformação estava completa. Ele finalmente libertou a garota e a deixou levantar, junto com os defuntos de seus amigos. Eles revelaram terem olhos pretos, assim como a garota. Ela não tinha mais expressão, ela não era mais a Bianca. Ela é um de seus servos agora:

-Bem-vindo de volta, Bibi.

Δεν έχει σημασία αν θα νικήσουμε με μαραμένα χέρια ή αν θα ηττηθούμε και θα καταστραφούμε, όλα είναι απλώς ένα καμένο βιβλίο.

Ela abriu os olhos.

Bianca estava sentada em um avião, faltando poucos minutos para pousar. Ela se sentiu aliviada, aquilo era apenas um grande pesadelo, mas porque aquilo pareceu tão real? A garota tinha acabado de se lembrar, ela estava voltando das férias com seus pais no Japão. Parecia que ela estava voando naquele bendito avião por anos, a Bianca podia até chama-lo de seu novo lar, se não fosse pelo fato de o voo estar prestes a terminar.

-Ahhh, Retropolis, Nevada. Já sinto saudades das brigas no Bull’s, dos cheiros dos carros rebaixados, das apostas nos casinos, e também do Bar do Barley em Starr City. Aposto que o lugar não mudou nada mesmo sem mim.

Em seguida, o avião pousou. Ela pegou suas malas, saiu da aeronave e foi rumo ao desembarque. Próxima parada, Starr City, Nevada.

Já fora do aeroporto, a garota entrou no taxi para ir pro lugar mais próximo de Starr City. Goodsprings, o local tem apenas vinte e uma milhas de distância de Sloan, que fica no final de Retropolis, com um tempo estimado de trinta minutos. Uma meia horinha passa bem rápido, pelo menos pra Bianca. Ela pegou o seu pacote de chicletes, só tem dois restando:

-Aff, já está acabando, eu tinha comprado o chiclete de wasabi antes do voo e já masquei quase todos eles? Bom, pelo menos o Bar do Barley tem uma máquina de chiclete reservado apenas para mim. – Ela deu uma pequena risadinha em seguida.

O carro parou, parece que passou 5 segundos em vez de meia hora. E ela já está aqui, em Goodsprings. Agora é mais catorze milhas, desta vez para Starr City, que fica perto da divisa entre Nevada e Califórnia. A garota vai ter de usar o penúltimo chiclete no meio do caminho, pois apesar de estar hidratada, vai ser uma viagem longa e quente.

E ela pegou mais um taxi, mais uma viagem que parece que vai durar alguns segundos. Entediada, ela pegou um dos poucos chicletes que faltava e colocou na boca e começou a masca-lo. A taxista acabou percebendo e reclamou:

-Você não pode mascar chiclete aqui.

-Ah é? E o que vai acontecer se eu não parar?

-Vou ter que te deixar aqui, no meio do nada, com calor.

-Qualquer coisa vai ser melhor do que alguém me proibir de mascar meu chiclete.

-Saia do carro então. – O taxista acabou chutando a Bianca pra fora do carro, felizmente ela não estava longe de Starr City. Era só caminhar por uns cinco minutos e ela chegava na cidade.

Bianca andou, andou, andou e andou. Ela já conseguia ver a cidade, porém não conseguia ver ninguém:

-Este lugar está estranho, geralmente tinha um monte de pessoas aqui fora, muitas delas indo pro bar. – Esse fato não importava pra garota, vai que todas elas estão em casa? Ela continuou andando, andou, andou e andou. Ela finalmente chegou em Starr City, só que ninguém apareceu:

-Oi? Alguém?

Bianca andou, andou, andou e andou. Ela finalmente percebeu, a garota entrou em choque. Ela podia ver destroços na maior parte dos edifícios, poucas delas estavam quase intactas. Concluindo, Starr City estava destruída, e exatamente como no sonho dela. A garota começou a correr em direção do Bar do Barley, pra pelo menos saber se alguém ainda estava ali, com vida. O edifício ainda estava em pé, as portas estilo velho oeste estava praticamente destruída e parecia que o bar iria cair com um simples toque de dedo. Ela abriu a porta e começou a investigar. A máquina de chiclete estava quebrada, só que ainda tinha umas bolas faltando. As garrafas que ficavam na parede atrás do balcão sumiram. As fotos da cidade que ficavam na parede do outro lado estavam no chão, todas elas rasgadas. A única coisa que sobrou foi o balcão, Bianca olhou pra trás do balcão e teve uma surpresa. Lá estava Barley, aterrorizado e com uma garrafa quebrada em mãos:

-Barley? – Ele a avistou e começou a ataca-la, a garota conseguiu bloquear o ataque com seu taco de beisebol. -Você enlouqueceu?!

-Eu nunca serei um de vocês!

-O que você está falando?!

-Você nunca vai me enganar!

-Barley, sou eu, Bibi!

-Então prove que você não é um deles! – Bianca empurrou Barley ao ponto de derruba-lo, ela se afastou e colocou seu taco no chão e levantou suas mãos: -Viu?

-......Eu finalmente achei alguém, e não preciso mais fugir e me esconder......

-O que aconteceu? – O robô por algum motivo não conseguia falar do que houve em Starr City, a única coisa que ele conseguia falar era: -Tudo......

-Tudo?

-Sim, alguém veio e levou tudo e matou todos.

-E quem é esse alguém?

-Deus. – Bianca ficou horrorizada, porque tudo isso é igual daquele sonho? O que ele tentou fazer comigo? O que ele fez comigo?!: -......Deus?

-Foi o que ele disse.

Ela se perguntou, porque ele fez aquilo? Quais são suas intenções? Nem ela nem o Barley sabe onde esse cara está, e não vão descobrir sem fazer nada. De repente, eles ouviram um barulho, o que Barley estava referindo como “eles” os encontraram. Eram Colt, a Piper e a Nita. Só que todos eles tinham olhos pretos, assim como no sonho da Bianca. Eles também eram extremamente hostis, ao ponto de não deixar tanto a Bianca quanto ao Barley atacarem:

-Droga...... dá um tempo! Eu tinha acabado de voltar das minhas férias!

-Não dá pra fazer nada, acabou!

-Tem que ter um jeito... de sair desta emboscada! – A garota pegou seu pacote de chiclete, só tem uma dentro nela. Ela conseguiu afastar os olhos pretos com seu taco a tempo para mascar o seu último chiclete de wasabi, vai ter que aguentar mais tempo para conseguir derrota-los:

-Eu só tenho esse chiclete, eu só tenho essa chance! Se eu errar, já era! Se eu conseguir derruba-los com isso, nós iremos achar um jeito, de trazer de volta tudo que era antes!

Ela criou uma bolha verde gigante em sua boca, a soltou e usou toda a sua força para arremessar o chiclete com seu taco. O trio hostil foi empurrado pela bola de chiclete pra longe ao ponto de eles sumirem, pra aparentemente nunca mais serem vistos:

-Essa foi por pouco. – Ela disse.

O bar subitamente começou a desabar, a bola de chiclete foi grande o suficiente para causar danos na entrada do edifício que já estava danificado ao ponto de cair. Eles rapidamente saíram do bar antes que ele desabe vez, poeiras espalhavam pelas ruínas da cidade e os destroços ainda não eram visíveis. Acabou, tudo que Barley tinha construído até aqui foi destruído, tudo graças a Deus.

-É assim que é....... a vida – Disse o garçom, colocando o seu chapéu em seus peitos, em luto pelo seu recém-destruído bar: -Bibi, nós iremos trazer todos de volta.

-Sim, nós iremos. – respondeu a garota, com a boca ardendo. -Nós vamos derrotar aquele desgraçado, seja quem for.

STOP                                            --:--

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