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História Atração Perigosa - Simon Dominic - Conselheiros amigáveis


Escrita por: pandaamerica

Capítulo 8 - Conselheiros amigáveis


Fanfic / Fanfiction Atração Perigosa - Simon Dominic - Conselheiros amigáveis

— Joongwo...

— ME DEIXE, JIYOON. EU NÃO QUERO.

Ao ouvi-lo, gritar raivoso, baixei minha cabeça e lutei contra a vontade de chorar. 

— Joo...

— Pode rir da minha cara, anda vai. Pode dizer que você me avisou, pode dizer que eu mereci ficar com duas pernas quebradas. — Joongwoo, permanecia enbravejado, mas tinha um tom de voz embargado. Levantei minha cabeça e o olhei.

— Eu não vou dizer isso, pare. Não vou dizer até porque, não é isso que eu sinto e quero dizer.

Antes que Joongwoo pode dizer algo, a porta daquele quarto de hospital se abriu e vimos Jung Kiseok, entrar ali.

— O que faz aqui? — questionei, Kiseok quando ele aproximou-se da cama onde Joongwoo estava deitado, e ficara ao meu lado.

— Liguei para o seu celular você não atendeu, ai lembrei que você viria buscar seu irmão e agora estou aqui. 

Respondeu Dominic, em seguida olhou para meu irmão e estendeu-o a mão. 

— Sou Kise...

— Eu sei quem você é cara. Aliás, sou fã do seu trabalho, mas por favor não me diz que você é namorado da minha irmã...

Kiseok riu em seguida negou.

— Não, Jiyoon e eu, somos apenas amigos. — Dominic olhou-me, e aquilo me fez baixar o olhar para minhas mãos, um pouco acanhada. 

— Olha sinceramente, não sei como essa daí, conseguiu fazer um amigo. — revirei os olhos, assim que olhei para Joongwoo. Ambos falavam de mim como se eu nem estivesse ali, Joongwoo, até tinha mudado o humor de um instante para o outro, um minuto antes de Dominic, entrar ali, ele estava estressado, comigo, porque eu tentava convencê-lo de que ele podia ficar na minha casa e que eu o ajudaria. Mas só foi Dominic aparecer e ele voltou a ser o menino sorridente.

— Acredite em mim, foi difícil, pois essa daí troca todo dia de ferraduras.

Disse Dominic, em seguida ambos gargalharam.

— Fiquem quietos! — exclamei por fim.

— Não aceita a verdade, minha irmãzinha?

— Cala a boca, Joongwoo.

Assim que calei-me, o doutor entrou no quarto e deu alta para Joongwoo, em seguida saiu dali.

— Vamos Joongwoo, vou te ajudar a levantar e se vestir. — disse eu em seguida tirei o lençol que o cobria da cintura para baixo. 

— Sério mesmo que vai querer ver o seu irmãozinho pelado? — Joongwoo questionou brincalhão. 

— Eu já vi tudo ai, e não mudou em nada. 

Joongwoo ficou quase da cor de um tomate, aquilo foi tão engraçado, que eu e Kiseok, rimos. Ele ofegou em irritação. Parei de rir assim que a porta se abriu e uma enfermeira bonita entrara naquele quarto, empurrando uma cadeira de rodas. Olhei para meu irmão que encarava a moça com uma cara de paisagem, Joongwoo, só faltava baba. Olhei em seguida para Kiseok ao meu lado e ele se encontrava da mesma maneira que Joongwoo. 

— Joongwoo, você já pode voltar para casa. — disse a enfermeira, em seguida sorriu simpática para meu irmão.

— Ah é uma pena. — disse meu irmão. — Eu estava gostando tanto da sua companhia. 

— Ah por favor moça... — chamei atenção dela que por fim pareceu notar-me ali. — Pode dar uma injeção imensa na testa dele? 

Kiseok riu. 

— Na sua também, Kiseok.

Após me ajudar arrumar, meu irmão, a enfermeira saira do quarto.

— Joon...

— Eu me viro sozinho. Não insista, deixe de ser chata. É por isso que você não arruma um namorado.

— Está bem. Se você querer demorar para sair dessa cadeira, vai nessa, fique sozinho. Eu não vou mais insistir em te ajudar. — ao dizer aquilo em um tom duro, andei até uma poltrona branca no canto esquerdo daquele quarto e apanhei minha bolsa. — Você vai continuar ai? — questionei a Simon que estava estático ali. 

— Pode ir, me espere no estacionamento, irei trocar algumas palavras com Joongwoo. — Kiseok, deu-me uma piscadela. Dei de ombros e sai dali. 


— O que foi isso cara? 

Joongwoo respirou fundo, em seguida virou o rosto. Típico de um cara que está passando pela a última fase da adolescência. 

— Lá vem, vai defender a sua garota. 

— Vou defender ela sim, mas fique sabendo que ela não é minha garota.

— Ainda. É só questão de tempo. 

— Sua irmã querer apenas te ajudar, Joongwoo. — mudei de assunto. Joongwoo, olhou-me e soltou um riso nasal.

— Me ajudar? Não obrigado. Ela querer me tratar como uma criança, porque é só isso que ela sabe fazer. E eu estando com as minhas duas pernas quebradas, ai que será diversão para ela e eu estou cansado disso. Estou cansado de ser tratado, como a criança dela.

— Ela te ama. Tenta entender. Você é o único irmão dela e Jiyoon sempre te teve como um garotinho é difícil para ela te ver crescendo cara. Eu já fui assim como você, pense melhor cara. Sua irmã só lhe querer bem e você está mais do que nunca precisando dos cuidados dela. É apenas, onze meses. Onze meses passam rápido, mas não trate sua irmã dessa maneira que a tratou, ela fala muito bem de você, Jiyoon apenas querer ver você bem, mesmo muitas vezes ela te tratando como um menino incapaz, ela apenas te querer bem. Então cara, não aja como um menino rebelde, pois se não, ela apenas te olhará como um menino que ela precisará segurar a mão, sempre para que você não se perca. Eu já passei por situações parecidas, com a sua, na vida e quem esteve ao meu lado quando meus próprios pais viraram as costas para mim, foi minha irmã. E quando por um motivo besta, eu a fiz  se afastar de mim, tudo passou a ser mais difícil. Agora com trinta e cinco anos, eu vejo que fui um pé no saco de todos. Pois eu sempre culpei as pessoas, quando tudo que eu queria, não dava certo. Não vale a pena, Joongwoo. Isso posso lhe afirmar. Não vale a pena. Não vale a pena tratar sua irmã dessa maneira, Jiyoon é muito legal.

E antes que ele podesse dizer algo, toquei-o o ombro em seguida sai daquele quarto. Quando eu cheguei no estacionamento do hospital, encontrei, Jiyoon parada próximo do meu carro. Quando ela me viu, ficara ansiosa. Ri daquele jeito dela.

— Desse jeito, você vai ter um treco, antes mesmo de ver ele descer.

— Acha mesmo que ele vai mudar de idéia? — ri daquele jeitinho medroso dela. 

— Claro que vai. Joongwoo só deve está pensando em uma desculpa esfarrapada para não dizer que deu o braço a torcer. 

Ela sorriu, que os olhos castanhos escuros, até brilharam.

— Obrigado, Kiseok.

Sorri largo, assim que escutei sua voz baixa chamar pelo meu nome.

— Não foi nada, Jiyoon.

Em questão de segundos, ficamos calados, apenas olhando nos olhos um do outro. Confesso que eu adorava ficar a olhando. Assim que eu pensei em comentar sobre aquele beijo que ela me deu, há quase uma semana atrás. Escutamos, alguém arranhar a garganta ali. Assim que desviei o olhar do dela, e virei a cabeça para o lado, ali estava Joongwoo, com as pernas engessadas, sentado na cadeira de rodas. 

— Atrapalho? 

Aquela pergunta em um tom de deboche dele, deixou Jiyoon um pouco acanhada. Joongwoo pelo jeito gostava de ver a irmã dele, sem graça. Mas confesso que era engraçado ver ela quase da cor de um tomate.

— É ele parece que aceitou sua proposta, Jiyoon! — exclamei aquilo com um sorriso maroto no rosto. 

— Vamos logo. Antes que eu desista dessa idéia maluca. — ele respondeu em um tom de impaciência. — Ei Kiseok, acha minha irmã bonita? — questionou Joongwoo, em voz baixa, enquanto eu empurrava sua cadeira até a porta do banco do carona.

— Acho sua irmã uma maior gata. 

— Se quiser posso lhe ajudar, sair desse zero a zero que vocês estão. Olha eu percebi que vocês estão indo devagar, mas um conselho que te dou, não vá tão devagar assim, quanto ela, ou esse romance de vocês não irá acontecer se você depender de Jiyoon.

— O que vocês cochichão, tanto?

Jiyoon desconfiada perguntara, ao outro lado do carro, abrindo a porta traseira. 

— Nada demais, irmãzinha. Só assunto másculo. 

Sacudi a cabeça e Joongwoo riu. Tenho de confessar, que gostei daquele moleque. 
















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