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História Atração Perigosa! - Um pouco mais sobre o meu Crush, e a confusão do Luffy


Escrita por: Michael_JS

Notas do Autor


Eai galera. Era pra esse capitulo ter saído ontem, mas, acabei ficando sem internet pra posta-lo. E eu andei pensando em definir um dia expecifico para os capitulos novos, que seria hoje mesmo, ou seja, a partir de agora, os capitulos dessa história estarão sempre saindo as segundas.
Boa leitura.

Capítulo 7 - Um pouco mais sobre o meu Crush, e a confusão do Luffy


 

Robin caminhava tranquilamente pelas calçadas do Queens, enquanto foleava uma revista qualquer. Faziam alguns dias desde a festa na Columbia University. Nesse tempo, conversou bastante com o Zoro, e ontem de noite, marcaram de se encontrar em uma praça pública, próxima ao campus.

Por se tratar de um dia bastante ensolarado, a morena estava usando um vestido preto, se estendendo até metade de suas coxas torneadas, uma sandália rasteirinha branca, cabelos presos, num rabo de cavalo e óculos escuros.

- Eai? – Imediatamente, reconheceu a voz máscula que vinha de suas costas. Virou-se e abraçou-o fortemente. – Demorei muito?

- Nah. Acabei de chegar também. – Após se cumprimentarem, seguiram andando sem rumo definido, enquanto conversavam. – O que programou pra hoje?

- Primeiro, quero te dar isso… – Entregou-lhe uma sacola de papel preta. Robin ficou com uma expressão maravilhada, ao ver do que se tratava.

- Como conseguiu isso? – Tratava-se de uma HQ. Exatamente o mesmo volume, que foi destruído no dia em que eles se conheceram. – Isso aqui é muito raro de se achar.

- Eu tenho um amigo, ele tem uma loja dessas coisas. Falei com ele e convenci ele a me vender a única que ele possuía por lá… – Antes de terminar de falar, foi surpreendido por Robin, que o abraçou novamente, agora muito mais forte e gostoso do que antes.

Zoro passou a mão em seus cabelos, e por estarem tão próximos, conseguia sentir o cheiro de seu perfume, uma fragrância  meio adocicada. Olhou na vastidão que eram seus olhos azuis como o mar calmo. Estava se sentindo diferente, seus instintos lhe mandavam beija-la, porém não tinha coragem, pensava que ela pudesse rejeitar isso, sendo que acabaram de se encontrar. Após separarem um do outro:

- Muito obrigado mesmo!

- Não foi nada. Vamos, temos muito o que fazer. – Ela não entendeu o que o esverdeado quis dizer. – Como você disse no outro dia que fazia pouco tempo que veio morar aqui perto, decidi que vou te apresentar alguns lugares da cidade hoje.

- Decidiu? Que convencido, hein… – Zombou.

(…)

Após caminharem um pouco juntos, Zoro sugeriu que parassem em uma lanchonete para comerem, e depois prosseguissem.

- O que você faz da vida, Zoro? – Perguntou Robin, quebrando o silencio, que já durava algum tempo.

- Faço segurança e entregas em uma padaria bastante popular, daqui de New York. E nas minhas folgas, eu dou algumas assistências no centro cultural e de esportes, no Brooklyn.

- Serio? Como é isso?

- Bom, eu e uns amigos, tentamos tirar os jovens das ruas, para não se meterem em confusões. Cada um de nós, que somos três, damos aulas práticas diferentes lá. Eu por exemplo, dou aula de kendo.

- Você sabe usar espadas? – Zoro deu um riso um tanto arrogante.

- Essa é uma das minhas maiores habilidades. Qualquer dia desses eu te mostro.

- Eu vou cobrar hein. Na minha antiga cidade, eu ajudava minha mãe em algumas palestras sobre a história do mundo e arqueologia para jovens no reformatório, em reabilitações, etc. Além também, ela tem parceria com uma instituição caridosa, que abrigava sem tetos. 

- Se você quiser, posso falar com o diretor de lá, e arrumar uma vaga para você, em qualquer área. – Sugeriu.

- Eu adoraria! Você é incrível, sabe.

- Que isso…

- É sério. Quando nos esbarramos no outro dia, tive uma visão sobre você completamente da qual, eu tenho agora.

- Aé? E o que você acha de mim, agora que me conhece um pouco mais?

- Até a festa no outro dia, a qual eu não estava nem um pouco a fim de ir, te achava chato, porém, muito bonito. – Zoro riu com o comentário da morena. – Depois de passarmos uns dias conversando, vi que tinha mais em você.

- Parece que estava certa!

Assim que terminaram de comer:

- Vamos, tem vários outros lugares ainda que você tem que ver. 

(…)

Após uma ótima tarde ao lado de Zoro, Robin chegou ao campus quando a lua já começava a dar as caras, por volta de 18h. Ao chegar no corredor de seu dormitório, ouviu um alto som estridente, seguido de um berro vindo do quarto da Nami. Preocupada, foi lá verificar:

- O que foi isso? – Ao passar pela porta, encontrou sua melhor amiga, terrivelmente nervosa, gritando tudo quanto é tipo de palavrão para Luffy, que nem se dava o trabalho de olha-la nos olhos, muito pelo contrário, dava total atenção ao seu celular, deitado, completamente à vontade na cama dela, e ainda por cima, ostentando um sorriso irritante no rosto. – O que houve? Tá dando pra ouvir o barulho de vocês lá de baixo, no saguão. 

- Sua amiga aí, está surtando. Tudo por causa de um pequeno incidente…

- Pequeno!? – Repetiu a ruiva, indignada com tamanha tranquilidade dele. – Robin, esse cara é maluco. Por causa dele, eu passei as últimas 3h em uma delegacia.

- Serio??? Como foi isso? – Ambas sentaram ao pé da cama, e Nami começou a contar desde o princípio:

 

"- Que filme chato…! – Mencionou Luffy, com uma expressão de poucos amigos. – Era melhor ter assistido o que eu tinha escolhido.

- Eu não gosto de filmes de terror.

- E nem eu, de filmes românticos. – Faziam cerca de dez minutos que havíamos saído da sala de cinema, onde assistimos ao filme, A forma da água. – Vamos comer? Tem um restaurante na praça de alimentação, que serve a melhor carne grelhada da cidade. – Somente de lembrar do sabor, Luffy salivava, imaginando-se comendo um pedaço ali mesmo. Impossível não rir das caretas que ele fazia. 

- Tá, tá… Vai na frente, eu vou ao banheiro. – Seguimos caminhos opostos, a partir dali mesmo.

Chegando ao banheiro, aproveitei para retocar meu batom, já que ele, por estar entediado com o filme, quase engoliu meus lábios de tanto que me beijava. Não que eu esteja reclamando, é claro, hihi.

Não levei mais que 5 minutos lá dentro. Após terminar, fui até lá na praça de alimentação. Na hora que eu encontrei aquele imbecil, confesso que senti meu sangue começando a ferver. Ele estava aos beijos com uma garota loira.

- Luffy! – Gritei seu nome, porém antes que eu pudesse alcança-lo e enforca-lo, um verdadeiro brutamontes acertou um cruzado de direita, em cheio nele.

A partir daí tudo foi de mal a pior. Não sei de onde aquele magrelo com quem estava ficando, tirou tanta força, só sei que ele acertou uma cadeirada na cabeça do cara que caiu no chão. Prosseguiu, com múltiplos chutes e pisões na cara do mesmo.

- Para com isso Luffy! Você vai matar esse cara. – Voei em cima dele, tentando segura-lo, de todas as forças possíveis.

Acha que acabou? Não, nada disso. Ficou pior. Muito pior.

Não muito depois, vários seguranças de diversos outros setores do shopping, vieram e tentaram imobilizar Luffy. Sem sucesso, usaram uma arma de choque até desmaia-lo. Depois disso, nós dois, fomos levados para a delegacia.

 

- Deixem-me perguntar uma coisa. – O delegado começou. – O que caralhos você tem na cabeça, garoto!? – Esbravejou, batendo as duas mãos com força sobre sua mesa.

- Pergunta para aquele cara. Foi ele quem me atacou sem motivo algum. – Falou bufando.

Sobre o soco que ele levou do cara, deixou seu olho esquerdo, completamente roxo. Quando chegamos na delegacia, deram a ele, uma bolsa térmica com gelo, enquanto o outro cara, foi direto pra um hospital ali perto.

- Aé? Você fala do cara que você quase causou uma morte cerebral a base de chutes sobre o crânio? – Questionou indignado, com tamanha calma do Luffy. – Você tem merda na cabeça, moleque!? – O delegado demonstrava-se extremamente irritado. – Você é namorada dele?

- Não exatamente. – Falei e Luffy riu. – O que tem de engraçado, retardado?

- Nada não, shishi. Então? Podemos ir embora? – Perguntou cutucando o nariz, com aquela cara de idiota dele. Eu vou matar esse retardado qualquer dia desses!

- Isso não é nenhuma brincadeira! Você tem muita sorte que eu sou um velho amigo do seu avô, porque senão… você já estaria preso agora. E não, vocês vão ficar aqui até recebermos notícia do estado do rapaz que você espancou.

- Mas e eu? Por que eu tenho que ficar também?

- Você é um pouco diferente. Você estava no meio da confusão toda, não é de New York e está sem nenhum documento.

- Eu posso ligar pra minha amiga e pedir pra ela trazer pra mim…"

 

- Eu liguei pra você, mas você não atendeu, e eu tive que ficar lá até agora a pouco. Onde estava? – Perguntou seria.

- Sinto muito Nami. Eu estava junto com o Zoro a tarde toda. Foi incrível, ele foi super gentil comigo e me deu isto. – Mostrou a revista em quadrinhos. – E ainda por cima, eu descobri que ele é um grande lutador de kendo. – Pareceu não entender o que significa kendo. – Ele sabe lutar com espadas.

- Ah tá. Comigo, tirando toda essa confusão, meu encontro com ele se resumiu, basicamente, em ficarmos dando uns amassos. Vem, tem um bar aqui perto e eu preciso muito, beber pra esquecer esse dia horrível.

- Vai deixar ele aqui? – Robin apontou para Luffy, que estava dormindo tão profundamente, que até babava. – Ele dormiu logo após você começar a contar o que houve.

- Sim, larga esse doido aí, vai que ele arruma outro problema pra mim. Vamos! 

 


Notas Finais


O que acharam?
Até semana que vem.


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