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História Atração Perigosa - A baixinha invasora de sonhos.


Escrita por: _panarainha

Notas do Autor


Ei, sextou?! kkkk
Voltei com mais um, e esse... 🌚

Bom, a gente se fala lá no fim. Boa leitura!!!

Capítulo 13 - A baixinha invasora de sonhos.


Paola

Fui acordada com o chamado do guarda, assim que o dia começara a amanhecer.

Demorei um pouco para me acostumar com a claridade do ambiente, mas logo fui desperta completamente, assim que a voz grave soou pelo ambiente.

- Acorda! Você tem visita.

- Desculpa, que horas são? Perguntei confusa.

- Cinco e meia da manhã. Levanta logo, ou eu deixo você aqui e dispenso sua visita.

- Já tô indo! Elevei o tom de voz, irritada por ter sido acordada tão cedo.

Afinal, quem era o infeliz que precisava me ver naquela hora? Não podia esperar o sol terminar de nascer, não?

Fui algemada e levada até a sala de visitas e assim que entrei, minha irritação aumentou mais ainda.

- Ana Paula eu não falei pra você não voltar mais aqui? E isso são horas? Pelo amor de Deus você não dorme não? Disparei uma pergunta atrás da outra, enquanto a outra mulher se aproximava sorrateiramente de mim.

- Espero que seja importante o que tem pra me dizer, porque...

Fui interrompida pelos lábios de Ana nos meus, me pegando de surpresa. Suas mãos rodearam meus ombros e ela me prendeu junto a si, não me dando escapatória.

Não tive alternativa, a não ser me entregar ao momento. Ou talvez, até tivesse forças para empurrá-la para longe, mas a questão era que eu não queria.

A sensação dos lábios macios da mulher contra os meus era deliciosa. E só melhorou quando sua língua exigiu passagem em minha boca e eu consenti sem ao menos pestanejar.

Tudo era rápido. Intenso. Fervoroso.

- Espera! Falei um pouco mais alto, afastando-a bruscamente quando precisamos de ar. Que porra tá acontecendo aqui?

- Duas mulheres extremamente excitadas se beijando. Nunca te aconteceu não? Ana Paula debochou e eu a olhei com os olhos semicerrados.

- Achei fofinho o momento, mas o deboche estragou. Essa função é minha. Devolvi no mesmo tom. O que você acha que tá fazendo, Ana? Eu não disse pra você não voltar mais aqui?

- Você não manda em mim, Paola. E eu não vou me afastar porque você quer. Eu quero você. Não! Eu preciso de você. E preciso agora. Respondeu avançando sobre mim novamente.

Me beijou de forma agressiva e com posse.

- E você não tem como negar que quer tanto quanto eu. Sussurrou em meio ao beijo, e eu senti minha calcinha encharcar com seu tom sensual e autoritário.

Não dava pra negar que eu a queria mesmo. Desde o dia do bar, por mais que eu soubesse que era um trabalho, a beleza física de Ana me atraiu num nível absurdo.

Enquanto a baixinha me beijava, lembrei-me de uma frase que ouvi em algum momento ruim da vida.

“Se está no inferno, abraça o capeta”. E o capeta estava ali, literalmente, me abraçando e me beijando de um jeito que me enlouquecia.

Então que se dane, eu vou abraçá-lo e seja o que Deus quiser. Sim, com toda a blasfêmia empregada nessa frase, eu me entreguei.

Agarrei Ana Paula, a tirando do chão e ela envolveu suas pernas em minha cintura.

Carreguei a mulher até a mesa que continha ali e, sem muito cuidado, soltei seu corpo no móvel gélido de metal.

O barulho do impacto, fez com que nos separássemos por um momento, observando se a porta se abriria. Não acontecendo, voltamos a atenção as carícias que trocávamos.

Desfiz o nó do sobretudo preto que Ana Paula usava e o abri, revelando seu corpo esguio.

A desgraçada vestia apenas uma lingerie vermelha de renda. Minúscula, a peça mal cobria sua pele. Mas a cor contrastava perfeitamente com seu tom branco e aquilo me excitava.

Avancei sobre o pescoço da morena e sem conseguir me controlar, deixei alguns chupões ali.

Ana gemia baixinho em meu ouvido, arranhando minhas costas e eu já estava a ponto de explodir, tamanho o tesão que sentia.

Ainda explorando seu pescoço, migrei minhas mãos até seus seios e um aperto considerável foi depositado nos montes. Outro gemido, dessa vez um pouco mais alto e arrastado.

Desci meus lábios pelo corpo branco e abri o feixe frontal do sutiã, me dando livre acesso a seus seios. Me deliciei em cada um deles, alternadamente, enquanto as unhas de Ana arranhavam meu couro cabeludo de um jeito bem gostoso.

Me dando por satisfeita com a atenção dada aos seios, mordisquei a barriga e baixo ventre da morena, trilhando um caminho até a barra de sua calcinha.

A respiração de Ana já era desregular e rápida.

Posicionei minhas mãos nas laterais do tecido e o puxei. A mulher inclinou o corpo levemente, me dando maior facilidade em tirar a peça.

Assim que a calcinha passou por seus pés, ainda cobertos por um louboutin preto de solado vermelho, passei a distribuir beijos pela extensão de sua perna inteira, subindo gradativamente.

Ana Paula arfava e implorava pra que eu acabasse logo com a tortura. E por mais que eu ansiasse brincar um pouco mais com ela, não tinha muito tempo para tal.

Passei meu polegar por sua intimidade, tocando seu clitóris inchado pelo tesão e o levei aos lábios para sentir seu gosto...

.

- Acorda aí. Isso aqui não é SPA pra você ficar dormindo o dia inteiro não, detenta! O policial gritou me acordando, dessa vez, de verdade.

- Mas o quê? Levantei rapidamente, me sentando na cama, atordoada. Eu não acredito! INFERNO! Soquei a parede que apoiava minhas costas.

- Ôh, cuidado com as mal criações. Eu deixo você sem café da manhã hein.

- Pra puta que pariu com o café da manhã. Resmunguei, não deixando que ele escutasse. Eu não acredito. Joguei o corpo novamente no colchão, abraçando o travesseiro. Era tão real.

Choraminguei indignada. Com a situação por ter sido acordada na melhor parte. E por estar sendo traída por minha própria mente.

Que diabos eu tinha que pensar tanto naquela baixinha invasora de sonhos? Eu preciso, urgentemente, parar de pensar nela, principalmente antes de dormir.

Sentia minha excitação escorrer livremente por minhas pernas. Eu estava num estado deplorável.

Logo o guarda retornou com a bandeja com o café da manhã e eu me pus a comer, me forçando a esquecer o sonho erótico que tive.

O restante da manhã passou de forma tranquila. Após o café, tomei o banho e comecei a ler um livro que Fogaça havia trago para eu me distrair.

Pouco depois do almoço, Dr. Jacquin viera me ver. E parecia trazer boas notícias.

Fui levada até a sala de visita, e confesso que antes de entrar no local para encontrar com o advogado, respirei fundo algumas vezes, na intenção de espantar os pensamentos pecaminosos do sonho que tivera.

Por fim, adentrei o local, encontrando o gordinho sentado, lendo algum papel sobre a mesa. Seu chapéu preto, que combinava com o terno da mesma cor, estava disposto no encosto da cadeira que ele ocupava, e ele parecia concentrado.

- Boa tarde, doutor! Chamei sua atenção, assim que me aproximei da mesa.

- Boa tarde, Paola! Ele se levantou e esticou sua mão em minha direção, me cumprimentando educadamente. Como vai?

- Bem, obrigada! O cumprimentei e nos sentamos.

- Que bom! Eu trago boas notícias. Proferiu e teve minha atenção.

- Ora doutor, sem suspense por favor. Diz logo! Pedi ansiosa.

- Gustavo teve alta do hospital. Minha expressão tornou-se surpresa. Eu não lembro de saber que o homem ainda estava hospitalizado e o advogado pareceu entender minha confusão.

- O tiro que você deu nele, atingiu uma veia importante que liga o coração, ou algo assim. Eu sou advogado e não médico. Acontece, que ele precisou passar por uma cirurgia um pouco delicada e, hoje, finalmente foi liberado.

- Que ótimo! Comemorei bem falsa. Uma pena que eu não dei o tiro no lugar certo. E finalizei com o meu bom e velho desdém.

- Uma pena, tem certeza? Se ele tivesse morrido, as chances de te tirar daqui seriam quase nulas, garota. Jacquin disse impaciente.

- Eu sobreviveria, pelo simples de ter matado aquele filho da...

- Tá bom, Paola! Me cortou. Foca na tua situação. Voltou ao assunto, falando do jeito enrolado que me parecia um pouco engraçado.

- A questão é que ele não foi levado para uma penitenciária comum.

- Como não? Ele que arma todo o esquema e eu me ferro sozinha, é isso? Me exaltei.

- Você é difícil mesmo de lidar, né? Bem que me avisaram.

- Quem avisou? Indaguei.

- Você quer que eu continue te atualizando do caso? Retrucou se desvencilhando da minha pergunta.

- Ah claro, desculpa vai.

- Pois bem. O Gustavo foi levado pra uma prisão psiquiátrica em Taubaté, uma cidade próxima daqui da capital. Meus olhos se arregalaram levemente, em surpresa. Ele não é normal, Paola.

- E o senhor vem dizer isso pra mim, doutor? Ele conseguiu me tirar do sério, e acredite, é um feito muito difícil de conseguir normalmente.

- Mas tem um ponto positivo nisso tudo.

- Que seria? Perguntei em expectativa.

- Que seria finalmente o juiz marcar uma audiência preliminar para apurar os fatos. Você e Gustavo serão ouvidos e Ana Paula também, assim como testemunhas importantes para o caso.

- Testemunhas?

- As amigas de Ana Paula, o porteiro e possivelmente alguns garçons que viram vocês duas juntas no bar, no dia em que se encontraram. Respondeu sem expressão, lendo algo no papel que tinha em suas mãos.

- Caraca! Isso tá virando uma novela mexicana, minha nossa! Suspirei e encostei as costas na cadeira.

- E acredite, seu caso é simples. Eu já protocolei a petição com a defesa preliminar que será apresentada na audiência e até ser julgado a sentença, você permanece aqui. Só vai ser mandada para uma prisão feminina, caso for julgada como culpada. Vamos lutar para que isso não aconteça.

- Doutor, o senhor acha que tem possibilidade de isso acontecer? Perguntei séria e em tom de preocupação.

- Olha Paola, não se preocupe. Faremos o possível para que isso não se concretize. Você tem alguns pontos, dos quais eu já te mencionei, que podem te ajudar e muito. Pense positivo e deixa que eu faço o restante. Proferiu me passando uma confiança que achei muito convincente. Ele realmente sabia o que estava fazendo.

- Tudo bem. Confio no senhor!

- Ótimo! Eu preciso ir. Volto logo com notícias e até lá, você se comporte por aqui. Uma coisa que esqueci de lhe perguntar na última visita. Você precisa de algo? Quer que avise alguém para vir te ver? Perguntou gentil e eu sorri.

- Agradeço a preocupação doutor, mas não. Fogaça tem vindo todos os dias e as únicas pessoas as quais eu preciso ver, não quero que seja aqui. Finalizei melancólica, sentindo meu peito doer em angústia.

- Prometo trabalhar pra que isso aconteça logo. Me garantiu e se levantou, assim que terminou de recolher a papelada disposta na mesa. Eu observei seus movimentos calada, com o olhar vago e perdido. Eu vou indo. Boa tarde, Paola! Colocou seu chapéu e se despediu com um aceno.

- Boa tarde, doutor! Acenei com a cabeça e vi o homem passar pela porta.

Me levantei e caminhei até a mesma, indicando que estava pronta para ir.

Assim que retornei à cela, me deitei no colchão e me pus a olhar as fotografias que deixava embaixo do travesseiro.

A saudade das pessoas que eu mais amava no mundo inteiro, me consumia num nível absurdo e as lágrimas vieram, sem autorização.

Fechei os olhos, segurando a fotografia contra o peito.

Eu precisava ser forte. Precisava me agarrar às boas notícias que o advogado trouxera.D

o contrário, eu surtaria. E isso estava fora de cogitação.


Notas Finais


Ui, quase que rolou um hot hahahha Ah, seu guarda danado 😂😂

Eu volto logo! E os comentários dos anteriores responderei ainda hoje tá!

Beijo e até o próximo 😘❤


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