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História Atracción - Proposta l


Escrita por: brru

Notas do Autor


Olá

Capítulo 5 - Proposta l


 

– O que faz aqui à essa hora? Você esta horrível!

– Eu posso entrar?

– Claro!

– O que aconteceu com você? Parece que fora assaltada e logo depois pisoteada!- bufei,  e me sentei no enorme sofá que havia no meio da sala da casa de Carlo.

–Fora exatamente isso que aconteceu. Como você adivinhou?

– Bom, eu não precisei! É só olhar para seu estado, quem a pisoteou? Uma manada de búfalos?

– Você poderia para de debochar da minha cara?- indaguei sem paciência.– Sim, eu fui assaltada.

– Deus, você esta bem?- ele indagou aparentemente preocupado.

– Sim... Sinto um pouco de dor nos ombros, mas nada de mais.- olhei para os lados e, logo o fitei.– Miguel esta?

– Não... Ele esta em uma conferência.

– Oh...- murmurei.– Você poderia pagar o meu taxi?- ele me olhou com desdém.– Seja um bom ex marido...

– Eu sou um ótimo ex marido. Eu deixo você entrar na minha casa, e colocar os pés em cima do meu sofá novo!- sorri e ele correspondeu.–Não se preocupe, o porteiro já deve ter cuidado disso.- assenti. 

– Eu preciso que você me devolva as chaves do meu AP? As que eram sua...

– Claro... espere um segundo.- ele saiu e rapidamente voltou com as chaves em mãos.– Eu vou sentir falta de entrar no seu apartamento de surpresa.

– Não se preocupe... Eu não sentirei.- ele gargalhou e sentou-se ao meu lado.

– Então, quem a levou a delegacia?- o olhei desconfiada.– Por favor, me diga que você foi a delegacia!

– Sim, eu fui!

– E quem a levou?

– Fernando...- eu disse sem olha-lo.

– Fernando?- assenti.– Então ele foi o seu herói... Hmm, interessante!

– O que há de interessante nisso, Carlo?

– Bom, ele foi seu herói, oras!

– Por ter me levado a delegacia?- virei os olhos.– Você poderia ter feito isso, e eu não iria considera-lo “o meu herói”.

– Por que você é tão mau comigo?

– Por que você me deixou por um homem, e agora esta casado com ele.- disse com firmeza.

– Letícia isso foi há um ano, quando você vai esquecer?

– Infelizmente, eu tenho boa memória. Talvez algum dia, mas ate lá, você terá que me suportar totalmente amarga e irritante!

– Você sabe que eu suporto.- ele sorriu.– Porque eu te amo.- suspirei o abraçado.

– Você pode me levar para casa?

– Não quer passar a noite aqui?- recusei com um gesto sutil.– Vamos aceite! A minha cama é enorme.

– Obrigada, mas eu realmente preciso da minha casa, e de minha cama!

– Tudo bem! Eu vou me trocar e logo vamos, ok?

– Ok.
 

Alguns minutos depois, eu e Carlo estávamos em frente a porta do meu apartamento. Senti um enorme alivio por esta em minha casa, agora eu poderia choramingar sozinha, e em paz.
 

– Tem certeza que vai ficar bem sozinha?

– Sim!- assenti agradecida.– Você pode ligar para o Jorge e dizê-lo que estou bem? Ah, não diga nada sobre o assalto, por favor. Eu não quero preocupa-lo.

– Então eu direi que você esqueceu seu celular em alguma cafeteria?- ele sugeriu.

– Sim! Ele com certeza ira acreditar. Afinal ultimamente eu ando com a cabeça nas nuvens.

– Tudo bem! Ate amanhã então...- ele beijou-me na bochecha.

– Até amanhã...- murmurei.– Carlo!- gritei antes que ele adentrasse no elevador.– Quando se referiu a um “bonitão” na mensagem, esse “bonitão” necessariamente seria o Fernando?- ele olhou para mim com um sorriso malicioso nos lábios e sussurrou:

– Necessariamente? Sim, seria o Fernando.- e sem esperar minha resposta ele se fora.
 

Por algum motivo sua resposta me fizera ri, mas eu estava exausta demais para colocar meus pensamentos em ordem naquele momento. Olhei para meu sofá e não vi outra opção, tirei meus sapatos e sem forças, deitei-me sobre o mesmo pegando no sono em questão de segundos.

...
 

Depois de um banho demorado e alguns analgésicos, finalmente eu estava pronta para começar o dia. A construtora estava pouco movimentada e perfeita para mim. Eu ainda sentia algumas dores por meu corpo, e exatamente como Carlo dissera. Parecia que uma manada de búfalos haviam me pisoteado. Suspirei. Minha sala estava vazia e muito silenciosa sem Ramon.

Oh, Droga! Eu havia me esquecido de Ramon! O bebê! De tudo! Eu estava sem meus documentos, sem meu celular, animo para uma quarta-feira e com muito trabalho pela frente. Mara, me enviou alguns emails, respirei fundo e comecei a lê-los. Se havia alguma coisa que poderia me animar, seria meu trabalho.

– Café?

Minha atenção fora tomada por um copo de café em minha frente, e um sorriso mais que espetacular para manhã que eu estava tendo.
 

– Sim, obrigada!- ele assentiu e me entregou o café, coloquei o mesmo em um canto de minha mesa para esfriar um pouco, e o olhei.

– Aqui estão suas coisas...- eu não havia percebido, mas sua outra mão estava ocupada. Ele colocou sobre minha mesa todas minhas coisas, deixando- me surpresa.

– Como as conseguiu?- indaguei.

– Bom, você teve sorte. Conseguiram prender os assaltantes e aqui estão suas coisas.

– E por que você esta com elas?

– Eu sou seu numero de emergência.

– É?- franzi o cenho.

– Sim, ou eles não teriam me ligado.- ele disse convencido.– Você precisa verificar se esta faltando algo.- assenti.– Há uma sacola com algumas coisas de bebê...- ele comentou um pouco desconfortável.

– Não se preocupe, é minha.- ele me olhou ainda mais desconfortável.– Não precisa me olhar assim, Fernando. Eu não estou grávida!

– Eu não... Er, quis insinuar isso!

– Me pareceu que sim!- sussurrei.– São alguns presentes para o bebê de Ramon.

– Oh, o seu amigo?- ele olhou para mesa de Ramon com um alivio exagerado.

– Sim...- grunhi.– Obrigada de novo.

– Se precisar de algo mais...- ele murmurou.

– Na verdade eu preciso saber de uma coisa.- ele me pareceu animado.– Márcia, ainda esta chateada comigo?

– Você deveria pergunta-la, não?

– E você deveria mais educado...- suspirei.– Mas o que eu poderia esperar de um...

– Um o que?- perguntou ele serio.– Vai me chamar de pré-adolescente de novo?

– Pelo visto alem de imaturo, você anda ouvindo atrás das portas!- comentei dando atenção ao meu computador.– Olha, você me ajudou muito e eu estou muito agradecida. Eu estava tendo um bom dia ate você aparecer, então, por favor, você já pode ir!

– Ok...- ele assentiu.– Nos vemos na sala de reuniões.- ele saiu assim como entrou, sem fazer qualquer barulho. Logo que a porta fora fechada percebi que algo estava errado. A minha respiração! Outra vez eu estava segurando a mesma. Fernando me intimidava, na verdade me parecia que era mais que isso.

...

Márcia e eu formos almoçar juntas. Ela me contou tudo que havia feito nos últimos dias, horas e segundos. Mas, eu estava totalmente distraída de tudo que havia em minha volta, eu estava me sentindo mal, mal por tecido uma megera com Fernando. Ele fora gentil, me trouxe café, minhas coisas... e eu? Eu fui uma megera! Deus, eu estou me tornando alguém totalmente irritante. 
 

– Letícia! Você esta me ouvindo?

– Me-me desculpe. – murmurei a Márcia.– O que dizia?

– Que estou saindo com um cara. Ele é medico! Um medico sexy!

– Ah, e você vai fazer o que costuma fazer?- ela virou os olhos.

– Você é uma estraga prazeres, Letícia.

– Márcia, sejamos sinceras. Logo quando ele quiser algo mais serio com você, a senhorita correrá léguas.

– Olha aqui, eu não fujo de um relacionamento serio... Eu só não quer ter algo serio agora.

– E você já disse isso a ele?- sorri.

– Jesus, Letícia! Esta sendo impossível ter uma conversa sensata com você!- a olhei com cenho franzido.– Mas que droga! Uma mulher não pode apenas transar com um homem sem compromisso?

– Mas é claro que sim! Entretanto, ele sabe? Sabe que você só quer transar? - ela choramingou e me olhou.

– Não. Ele... ele quer passar o próximo final de semana na casa dos pais dele!

– Você esta muito encrencada! -eu disse rindo.

– Eu sei, mas aceitei!

– Pobre medico sexy...

– Farei de tudo para não magoa-lo.- ela  me olhou terna.– Eu ainda não me sinto segura para ter um relacionamento. Quero aproveitar mais, sabe?- assenti.

– Eu sei, e a entendo. O quanto antes você disser  a ele será melhor, e para os dois!

– Você poderia ser psicóloga.

– Eu seria uma psicóloga com mais problemas de que meus pacientes.- sorrimos.

– Você tem razão! - ela suspirou.– Hoje haverá uma festa na casa dele, e eu o prometi que levaria uma amiga. 

– Por acaso seria eu? - ela assentiu. — Você pediu para ele me apresentar algum amigo?- a olhei desconfiada.

– Sim! E tenho certeza que será amor a primeira vista.

– Desde quando você se tornou meu cupido?- indaguei divertida.

– A partir de agora... E sei que nós vamos nos divertir muito, como nos velhos tempos!

– Ok! Eu estou mesmo precisando me distrair!

– Então, nós nos encontramos às nove!- assenti rindo da sua cara de feliciade.


... 

Eu nunca estive tão feliz em ter meu celular em mãos. Logo, enviei uma mensagem para Jorge, e verifiquei se todos meus contatos estavam em ordem. Minha manhã não fora tão produtiva, a propósito, estava sendo impossível lograr algo produtivo com o humor que me acompanhava últimamente.

— Lety...

— Sim.. - sorri para Mara.   

— Fernando deixou alguns planos e planas para você avaliar e dar o visto bom. - ela me entrou um emaranhado de papéis.

— Por favor deixe-os em minha mesa, sim? - ela assentiu.

— Mara,  por um acaso você sabe se ele  está em sala?

— Oh sim,  ele não fora almoçar. Na verdade, ele nunca sai para almoçar. - franzi cenho.— Acha que ele faz alguma dieta? - ela perguntou deixando evidente sua curiosidade.

— Bom,  eu não sei. - sorri. — Eu preciso falar com ele. - mordi o lábio. — Acho que o devo um pedido de desculpas.

— Então vá... - ela sorriu.  

— Ok,  até logo!
 

A sala de Fernando ficava alguns metros da sala de Carlo. Bati algumas vezes na porta e esperei por alguns segundos. Logo, voltei a bater na mesma e não se fez nenhum barulho. Eu parecia ansiosa, estava prestes a pedir desculpas, e sequer sabia por qual motivo exatamente faria isso. Eu não tive  respostas.  Então,  lentamente abri a porta, e talvez tiver uma das visões mais lindas de Fernando desde que o conheci. O mesmo estava totalmente concentrado em seu computador, e uma  de suas mãos estava sobre seu queixou. Ele mordia o lábio inferior lentamente. Seus olhos raramente piscavam,  e Deus, o seu cabelo estava pouco bagunçado em um dos lados, deixando evidente que algo no seu dia não estava saindo nada bem. Oras, eu não poderia me esquecer da sua gravata frouxa e exatamente dois botões de sua blusa social que estavam abertos. Fernando, era a perfeita definição do pecado. Mas,  havia uma certa leveza em seus traços que deixavam esse "pecado"  deliciosamente atrativo.
 

Pensei em não incomodá-lo, mas,  algo o distraiu. E então, ele me viu. Ficamos alguns segundos nos olhando,  até que  eu dei o primeiro passo.

— Er... Desculpe, eu não quis incomodá-lo. Eu posso? - indaguei o pedindo permissão para adentrar sua sala. 

— É claro... - ele pigarreou. Fechei a porta e me aproximei de sua mesa. A sala de Fernando era neutra, ele me pareceu não gostar  muito de detalhes. Havia apenas um porta-retratos com uma foto sua abraçando Marcia em cima de sua mesa. 

— Há algum problema com os "planos"? 

— Na verdade, eu ainda não os vi... - ele franziu o cenho. — Bom,  eu vim me desculpar.

— Por? - ele indagou seco.

— Por, não tê-lo agradecido de maneira mais agradável... Você me ajudou sem nenhum interesse, e, eu não soube agradecê-lo corretamente. 

— Mas você me disse 'obrigada'. - ele sorriu fechando os botões de sua camisa.— E vindo de você, já está de bom tamanho para mim. -o olhei incrédula. O que ele estava querendo dizer com isso? 

— Não me olhe assim Leticia. Desde que nos vimos e nos falamos pela primeira vez,  você sempre fora assim...

— Assim como? - perguntei curiosa.

— Talvez,  um pouco nervosa? - ele sugeriu. — Eu não estou aqui para ficar com seu emprego, Leticia. Estou aqui porque sou capacitado e esse projeto me interessa muito mais do que você possa imaginar. - eu apenas o ouvia em silêncio.— Nós não precisamos viver em guerra.- ele deu alguns passos até ficar atrás de mim. — Podemos virar esse jogo a nosso favor. - virei para olhá-lo e um suspiro me escapou.

— Fernando, desde quando estamos em um jogo?

— Não estamos? - ele se aproximou mais de mim. — Você não sente?

— Fernando... - murmurei  seu nome sentindo a mesma sensação de quando o vi pela primeira vez. — O que está insinuando?

— Oras, Leticia! Não é possível que só eu  esteja sentindo isso... Isso, essa energia que há entre nós.

— Eu-eu... -  respirei fundo e me afastei dele. — Eu não estou sentindo nada! - desvie meu olhar do seu com cautela e sem parecer intimidada.

— Calor... Você não sente? Aqui está quente. - ele de alguma forma me fez prender o olhar em sua mão, que sorrateiramente voltou a abrir os botões de sua camisa.

— Se está com calor ligue o ar condicionado... Eu- eu,  bom,  eu já o pedi desculpas. Tenho que ir a minha sala, há muito o que fazer. - ele assentiu com um leve sorriso nos lábios.  Firmei meus pés no chão e assim que me senti segura comecei a andar em direção a porta. O único problema era que, Fernando estava entre nós. E algo me dizia que não seria nada fácil sair dali.

— Leticia... - ele sussurrou meu nome antes que eu pudesse abrir a porta. Mas,  eu não me atrevi a olhá-lo. Entretanto, logo que senti seu corpo atrás de mim, não resisti e virei-me. 

— O que você quer?

— Você!

— Fernando, eu não sou nenhuma dessas meninas, mulheres seja lá o que for... Que você leva todas as noites para sua cama!

— Eu sei. Mas não sei exatamente porque a quero. Você tem algo bom. - nos entreolhamos.— Todas as vezes que a vejo tenho vontade de tê-la pra mim.

— Esteja siente que sua vontade não será feita.

— Por que?

— Porque a única coisa que vamos fazer juntos é trabalhar! Nada além disso.

— Tudo bem. Eu não posso forçá-la a nada. Mas, sei que você assim como eu sente...

— Eu não sinto nada droga! - disso em um tom mais alto.

— Tem certeza? - ele indagou se afastando de mim.

— Sim...

— Tudo bem... - ele mordeu o lábio aparentemente frustrado. — Você pode ir se quiser. -  assim que toquei a maçaneta da porta, senti sua mão segurando a minha, seguido por meu corpo sendo esmagado pelo seu. — É sério? - ele indagou totalmente ofegante.

— Não! - imediatamente eu senti mais pressão do seu corpo. Ele beijou meu pescoço deixando que eu sentisse sua respiração quente por minha pele sensível. Mas nada fora tão satisfatório quanto sentir sua boca tomando a minha. Nós dois sabíamos o que estávamos fazendo, e que talvez toda empresa também soubesse naquele momento. Minhas mãos adentraram seu terno o puxando mais para mim,  e chegamos ao limite quando uma de suas pernas ficara entre as minhas. Quando Fernando percebera que não havia mais ar em nossos pulmões, nossos lábios se afastaram lentamente. Eu mantinha meus olhos fechados,  ainda sentido a sensação dos lábios dele nos meus. Eu tinha certeza que naquele momento ele estava me olhando. Me olhando com olhos esperançosos e cheios de desejo. Ele lentamente beijou o canto de minha boca, e acariciou meu rosto com seus dedos. 

— Abra os olhos... - sussurrou. Abri os mesmos lentamente e Fernando parecia satisfeito. — Temos um mês, Leticia. Um mês para fazermos tudo o que queremos antes que eu vá embora. 

— Desde quando você planeja isso?

— Eu não planejei. Eu nunca fiquei apenas com uma mulher por mais de uma semana..

— Então, eu teria um mês? Um mês de sexo com o irmão  da minha melhor amiga? - ele me deu um selinho e assentiu.— Eu já posso rir disso tudo? 

— Eu não vejo graça em nada disso, Leticia. E mais, seria apenas eu e você. Mais ninguém! 

— OK... - mordi o lábio. — É impressão minha ou você acabou de me dizer que será fiel? 

— Por você... - ele me olhou de cima a baixo, dando atenção principalmente para o meu decote. — Eu faria qualquer coisa. 

— Fernando eu não sou uma "coisa"  que você olha, analisa e simplesmente tem em mãos. Olha, você escolheu a pessoa errada para satisfazer esses seus desejos primitivos. 

— Eu tenho certeza que nos daríamos muito bem. Somos diferentes, Leticia. Não nos apaixonariamos... E no final de tudo nenhum sairia magoado. 

— Por que acha que eu concordaria com isso?

— Porque eu tenho certeza que você é uma mulher muito madura, e bem resolvida. - sorri.

— Fernando, você me conhece apenas alguns dias... Como pode saber se isso é certo?

— Eu já disse. Eu não sei... Apenas a quero.

— Marcia disse-me que você era um destroçador de corações... E eu não estou afim de ficar sem o meu.. - ele sorriu. E sem que eu esperasse me puxara para outro beijo. Mas dessa vez, ele fora mais sutil, e antes de me deixar voltar a respirar novamente, puxou meu lábio inferior com cautela... — Esta me deixando zonza... Por acaso seria algum truque para mim aceitar sua proposta? - arqueei uma sobrancelha.

— Se você recusar serei obrigado a não vê-la por algumas semanas.. - ele murmurou tocando em meu cabelo.

— Eu realmente preciso ir.

— Então vai pensar?

— Não... Minha resposta é não! - ele grunhiu.

— Como posso convencê-la?

— Você mesmo disse que sou uma mulher "madrura"  e bem resolvida... E eu resolvi que minha resposta é não! -  ele me deu espaço e finalmente pude abrir a porta.

— Leticia...

— O quê? 

— Eu sou totalmente paciente... Mas não esqueça que o tempo não está ao nosso favor. - murmurou.  

— Nós temos uma reunião em alguns minutos, Fernando... Acho bom você se recompor. -  eu disse e logo sai.


...
 


Notas Finais


Acho que já avisei mas essa fic vai ser curtinha... Espero que estejam gostando.
Perdão qualquer erro!
Bjss

-bru


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