1. Spirit Fanfics >
  2. Através do tempo - KakaSaku >
  3. Em meio ao caos

História Através do tempo - KakaSaku - Em meio ao caos


Escrita por: Ladyofbyakugou

Notas do Autor


Capítulo revisado.

Droga, o Spirit já tinha copiado meu texto antes, mas não imaginei que faria de novo.

Boa leitura🌸

Agradeço à @lady_mr_kitty que me avisou do erro, você é maravilhosa!
💜

Capítulo 7 - Em meio ao caos


Fanfic / Fanfiction Através do tempo - KakaSaku - Em meio ao caos

Eu não precisei que o anbu dissesse mais alguma palavra para eu agir. Minhas pernas tomaram o controle absoluto e quando percebi eu já estava do lado de fora da casa de Naruto, saltando por entre os telhados o mais rápido que o meu corpo permitia que eu fosse.

O cenário de destruição alcança a minha visão a medida que eu avanço.

Há ninjas em combate, muita fumaça e civis correndo atordoados por todos os lados em busca de refúgio. O caos tomou conta da vila em apenas alguns minutos e eu lamento por todos aqueles que, assim como eu, pensavam que a violência teve seu fim com a guerra. Porém, em uma contradição muito amarga, aqui está a prova de que nunca podemos confiar totalmente na calmaria, afinal, é depois dela que vem a tempestade.

Não consigo controlar meus pensamentos. Assim como o meu coração, eles estão em Misaki. O anbu disse que o ataque foi próximo ao hospital de Konoha e eu não consigo deixar de imaginar mil possibilidades do que esteja acontecendo lá neste exato momento.

Eu não deveria ter saído do seu lado hoje, droga!

Consigo ser ainda mais rápida quando meu cérebro emite o sinal de urgência. Eu preciso chegar ao hospital o mais rápido possível e cada célula do meu corpo parece trabalhar o dobro para que isso aconteça o mais breve. Me sinto quente e muito, muito ansiosa. E tenho plena consciência de que meu chakra se encontra um pouco instável; a prova disso é que a cada novo pulo eu quebro ou tiro do lugar algumas telhas que, quando tudo isso acabar, dará um certo trabalho para os proprietários.

Avisto o hospital há alguns metros de onde estou e meu coração consegue ficar ainda mais acelerado. Nessa distância é impossível medir a situação, porém a fumaça ao redor do prédio é o suficiente para que o nível da minha preocupação aumente. 

Entretanto, e contrariando todos os meus planos, quando estou prestes a alcançar um outro telhado, vejo de relance algo grande se mover em minha direção e sou arremessada metros dali como se fosse um inseto asqueroso.

Com a ajuda dos meus reflexos e meu ótimo controle de chakra, consigo diminuir a velocidade ainda no ar e aterrissar sem muitos danos.

O lugar onde fui atingida agora tem um corte diagonal e sangra bastante. Concentro meu chakra e consigo uma rápida recuperação, ao menos o suficiente para que eu esteja pronta para quem tenha me atingido.

Assumo minha posição de combate e analiso o espaço a minha volta com bastante atenção. Fui atirada na praça de Konoha e, com excessão de mim, há apenas mais três pessoas que fogem das chamas que consomem algumas casas próximas e entram em uma grande estalagem a alguns metros daqui.

Procuro o responsável pelo meu ferimento e vejo o exato momento em que uma sombra pula de um beco escuro.

Um homem. Ele é grande, corpulento, e tem cicatrizes por todo o corpo, carrega uma espécie de chicote que estala na calçada a medida que avança em minha direção. Seus olhos castanhos, mesmo que as luzes tenham sido propositalmente apagadas, ainda refletem as suas piores intenções. 

— Doce Haruno, você é ainda mais bela pessoalmente. 

— Quem é você e como me conhece? — ergo meus punhos, preparada para o combate.

— Eu a conheço melhor do que imagina. 

Seus dentes vem à mostra e ele é rápido quando avança em mim, porém consigo repelir seu ataque facilmente com um golpe em sua barriga e ele é arremessado de volta para o seu lugar. 

— Muito bom. — ainda que sua mão esteja sobre o lugar que atingi, ele sorri como se tivesse provado a melhor comida da sua vida. — Não esperava menos de você. — eu torço meu nariz com sua afirmação.

— O que está querendo de mim? — observo os arredores, atenta a todos os movimentos. — Quantos mais fugiram com você? 

O sorriso maldoso dele se alarga. Com apenas uma mão, ele faz alguns selos e seu chicote toma a forma de uma lança.

— Isso não é importante no momento. — recua dois passos e eu avanço outros dois, não posso dar brechas para que ele saia dos limites de Konoha. O fugitivo continua me olhando como se eu fosse mais do que apenas uma combatente. — O que importa é que você saiba que esse não será nosso último encontro, princesinha.

Há um ano eu comecei um projeto de psicologia com Ino. Desde então, venho estudado a mente humana e os diversos distúrbios que a cercam. Estes, podendo ser causados por traumas ou mesmo adquiridos com o tempo, sem tratamento são como combatentes naturais que visam apenas o benefício próprio e, na maioria das vezes, vêem qualquer negação como um obstáculo a ser retirado do caminho da maneira mais dura possível. 

Mentes psicopatas são assim e esse homem emite vários sinais que se enquadram nessa descrição.

— Corrigindo: essa será a última vez que nos veremos, porque eu vou te levar de volta para a prisão onde é o seu lugar!  

Aperto meus punhos e concentro a quantidade exata de chakra para o combate, partindo para cima dele com rapidez. O primeiro soco é deferido no chão, pois o homem se desvia no último segundo, porém continuo tentando alcançar seu rosto e ele parece se adaptar a minha velocidade e movimentos de uma forma que só vi antes em batalhas externas com nukenins bastante habilidosos.

Há um sorriso em sua face quando ele se afasta de mim e pousa em cima de uma barraca. Novamente, e na mesma rapidez anterior, selos são feitos e sua lança toma a forma de um grande martelo.

— Vou deixar uma coisinha para você não esquecer do grande Satoru. E diga ao seu precioso Hokage que nós estamos apenas um passo de recuperar aquilo que é nosso por direito.

Não entendo de imediato o que suas palavras querem dizer, já que o fugitivo não dá indícios de que irá me atacar novamente, porém, quando seu agora martelo adquire uma cor azul e ele o ergue na direção oposta a que estamos, meu coração congela. 

— NÃO!!! — meu grito desesperado ecoa por toda a rua e eu pulo em sua direção, no entanto, é tarde, e ele some em fumaça logo após o disparo da sua arma e para o meu desespero.

E, assim como tinha dito anteriormente, ele consegue deixar algo que eu com certeza não vou esquecer.

Corro o mais rápido que consigo até a construção que acaba de vir ao chão e pulo nos destroços arrancando pedra por pedra da montanha de entulhos que se formou.

— CONSEGUEM ME OUVIR? — eu grito, reprimindo as minhas lágrimas com muito esforço. — POR FAVOR, DIGAM ALGUMA COISA! 

Mesmo que a poeira que se levanta da demolição seja totalmente tóxica, eu ainda continuo cavando como se a minha vida dependesse disso. Talvez a minha não dependa de fato, mas as das pessoas que vi entrarem nessa estalagem para se protegerem, possa ser que essa seja a última chance delas antes que sufoquem com os detritos.

— ME RESPONDAM, POR FAVOR! — estou desesperada e mesmo que as minhas já estejam encharcadas do meu sangue, eu continuo. — POR FAVOR! — ouço uma tosse vinda mais abaixo e rapidamente pulo até lá. — Vou tirar vocês daí! 

Agora que sei onde se encontram, consigo deslocar toda a minha atenção e habilidades para a parte específica. Não demora até que eu encontre uma mão e consiga retirar todos os entulhos de cima das duas pessoas que se revelam. Porém, sinto todo o meu esforço se esvair juntos com minhas lágrimas quando verifico seus pulsos e não obtenho resposta.

— Droga! Droga! Droga! — em segundos, o meu rosto está inundado de lágrimas e na minha frente há um casal abraçado e soterrado por aquilo que julgaram ser uma proteção. — Eu sinto muito... — meu coração está dilacerado e eu me ajoelho diante deles. — muito mesmo... — a culpa toma conta de mim. 

Ela é cruel e impiedosa, mas a nova tosse que ouço me faz despertar do meu transe e olho para os dois com mais atenção. Separo seus corpos e tenho a maior surpresa da minha vida, pois no meio deles está um pequeno garotinho coberto de fuligem e que respira com dificuldade.

Não hesito em retirá-lo daquele meio e o carrego para longe da poeira. Ele não aparenta ter mais de dois anos, e saber que seus pais deram a vida para protegê-lo me faz mover a maior quantidade de chakra que já concentrei e usar para estabilizá-lo. Logo, suas feridas dão lugar a cicatrizes e seu pulso normaliza.

Eu o abraço e o choro toma conta de mim novamente.

— Sakura! — é Kakashi, ele aparece saltando entre os telhados junto com Naruto e corre em minha direção mais rápido que o loiro pode acompanhar. — Você está bem? — seus olhos vão para o menino desacordado no meu colo. — O que houve? — não consigo respondê-lo de imediato, então ele se ajoelha ao meu lado e segura meu ombro olhando em meus olhos marejados.

— Sakura-chan! — preocupado, Naruto se aproxima às pressas.

— P-preciso chegar ao hospital... — digo depois de alguns segundos e forço a minha perna a me sustentar. — Ele precisa ser atendido logo. 

Levanto com o garotinho em meu colo, mas a quantidade de chakra que usei nele foi extremamente grande e tenho a confirmação disso no exato momento em que não consigo mais sustentar meu equilíbrio. Eu teria despencado com a criança se Kakashi não estivesse aqui e nos segurasse.

— Você lutou, não foi? — não sei como ele chegou a essa conclusão tão rápido, mas entendo assim que percebo seu olhar direcionado ao rasgo do meu vestido, onde há uma cicatriz indicando um recente e curado ferimento. — Sinto muito, cheguei tarde. — volta a me fitar e percebo culpa em seus olhos negros.

— Não há nada para se desculpar e agora preciso mesmo ir ao hospital. — me desvencilho dele, mas meu corpo ainda está mole e novamente sou envolvida por seus braços fortes, mas que desta vez me erguem no ar sem qualquer aviso prévio. — O que está fazendo? — o encaro atordoada, ao mesmo tempo em que ele ajeita o garoto entre nós dois.

— Vou levar vocês até lá — avisa, caminhando com a facilidade de alguém que transporta uma folha de papel e não duas pessoas. —, segure-o firme, Sakura. — eu o obedeço sem contestar, sentindo o vento cortar a minha face quando não estamos mais no chão. Naruto toma um rumo diferente e corre para onde os sinais de fumaça são maiores, a algumas quadras da praça.


°°°


Chegamos ao hospital em poucos minutos e um alívio percorre o meu corpo quando percebo que nada aconteceu dentro do prédio.

A agitação dos médicos é grande, há inúmeros feridos sendo conduzidos em macas e vários pacientes ocupando as cadeiras de espera. Yana luta contra os muitos papéis que são deixados na sua bancada e ainda tenta atender os recém-chegados. Aparentemente todos estão trabalhando duro e eu não posso fazer diferente, olho para Kakashi e ele entende o meu gesto de imediato e me coloca no chão.

— Tenho que ir — forço um sorriso, confortando o menino nos meus braços. —, preciso ir lá ser a médica ninja que precisam que eu seja agora.

— Eu também já tenho que ir. — recua um passo e eu noto o leve sorriso por debaixo da máscara. — Preciso ser o Rokudaime Hokage.

Consigo sorrir um pouco, mas quando o vejo dar as costa e virar para a saída, instintivamente eu seguro seu pulso. Kakashi retorna e me olha com uma sombrancelha erguida.

— Tome cuidado... — é tudo o que consigo dizer quando tenho a sua total atenção.

É claro que estou preocupada com ele. Kami, eu acabei de assistir um dos fugitivos matar duas pessoas em menos de trinta segundos! Sei o quão perigosos eles são e mesmo que eu também conheça o ninja que está diante de mim e confie nas suas habilidades de batalha, ainda assim, meu interior revira em apreensão ao pensar em cada passo que ele dará para longe de mim.

Nos encaramos por certos instantes em silêncio, antes de ele anuir e subir sua mão para alcançar a minha. Seu aperto é firme e caloroso, me traz segurança.

— Eu volto para ver você. — seu olhar cai sobre o garotinho e depois se ergue para os corredores do hospital. Não sou boa em decifrá-lo, mas nesse momento eu sei exatamente em qual quarto vaga os seus pensamentos. — Ver vocês. — completa e me deixa.

Eu o assisto correr pelos telhados e sumir da minha visão. É claro que ele vai cumprir com o que disse e será o Hokage que nossa aldeia precisa que seja nesse momento, não tenho porque duvidar disso um instante sequer. Me resta fazer o mesmo e cumprir com minhas palavras também, tenho que ser a médica ninja que o hospital de Konoha precisa que eu seja.


°°°


Após três operações de risco, seis casos medianos e incontáveis outras lesões que passaram por mim para serem analisadas, eu posso finalmente dizer que superei meus limites. Até mesmo os Byakugous, meu e de Tsunade, não foram poupados nesta longa madrugada.

São seis da manhã. O número de pacientes que dão entrada no hospital diminuiu tem duas horas, o que me leva a acreditar que a situação externa conseguiu ser controlada ao menos um pouco.

 Alguns caçadores anbu circulam discretos pelo prédio e sei que estão aqui seguindo ordens de Kakashi, porém, não gosto deles nos corredores assustando meus pacientes. Esses caras são um alerta de problemas e sinônimos de emergência, tudo o que menos desejamos ter agora que já podemos dar a situação como controlada aqui no hospital.

Me dirijo ao quarto 202 na ala infantil, há uma prancheta na minha mão e luto contra a vontade de deitar em uma dessas macas espalhadas pelos corredores e cochilar ao menos por dois minutinhos. Entendam, não sou irresponsável quando se trata de trabalhar além do que posso, o meu caso é outro e acho que já deixei isso bem claro. Entretanto não posso me entregar ao cansaço quando todos ainda estão a mil por hora e dando tudo de si nessas salas. É mais uma questão de ética e senso, do que trabalho mesmo.

Abro a porta do quarto e reprimo uma pequena risada quando vejo o garotinho voltar para a cama de imediato e se cobrir completamente com o lençol branco.

Na cama ao lado repousa Misaki, ainda dormindo e com os aparelhos que medem as possíveis alterações corporais todos ligados ao seu redor. 

Consegui fazer com que o garotinho que resgatei dividisse o mesmo quarto de Misaki. Ele ficará aqui ao menos até eu saber em que estado essa criança que perdeu os pais tão tragicamente se encontra.

Caminho até ele e sento na borda da cama. 

— Olá, pequeno. — toco-o por cima do lençol e ele se encolhe. — Não precisa ter medo, eu sou a doutora Sakura e estou aqui para ajudar você. — exponho docemente, mas não tenho nenhuma resposta. 

Penso por alguns instantes, o que mais desperta a atenção das crianças? Uma luz se acende na minha cabeça e eu sorrio.

— Sabia que aqui no hospital tem uma grande máquina que faz sorvete? — ele se move, atento, e sei que estou chegando perto de onde quero. — Eu posso levar você lá... — sou sugestiva e vejo as pequenas mãozinhas surgirem nas bordas do tecido. — O que acha de, hum.. chocolate? 

O tecido é jogado para o lado e ele se senta. Tenho a visão completa do meu paciente mirim e agora mais nítida por causa da ausência de fuligens. Os cabelos arrepiados são em um tom muito belo de branco azulado e seus olhos são âmbar, como duas avelãs raras e exóticas. Sua pele é branca, mas não chega a ser no mesmo tom que a minha, ele é incrivelmente mais bronzeado do que eu e isso me dá a ideia de que esse tampinha adora brincadeiras ao ar livre.

— Qual o seu nome? — pergunto quando o sinto mais relaxado com a minha presença.

— Raijin. — me responde hesitante, enquanto estuda todo o ambiente com seus olhinhos curiosos. Sua análise dura poucos segundos, acredito que apenas o suficiente para que ele tenha certeza de que agora está em um ambiente seguro. — Papai e mamãe? — pergunta ao enxergar um quadro na parede que mostra a arte de uma família se divertindo em um campo, então volta-se para mim com inocência e expectativa.

Eu sabia que ele perguntaria isso uma hora ou outra, mas não imaginei que seria tão brevemente. Sinto a dor atingir meu peito de uma vez e o gosto salgado das lágrimas inundarem o meu paladar.

— Eles... — engulo seco, como direi a uma criança que ela nunca mais verá seus pais outra vez? É difícil até mesmo para um adulto ouvir tais palavras! — Eles... — continuo travada e nada sai.

— Eles foram para o céu.

Para o meu espanto, é ele quem me pega de surpresa com suas palavras.

— O-o que disse? — estou estática e trêmula, provavelmente estou fazendo uma careta muito idiota enquanto o encaro.

— No meu sonho... — não sei se Raijin faz uma pausa porque está pensando em algo ou porque ainda perscruta o ambiente, mas ele está me torturando com isso. — Eles falaram assim, ó — gesticula com seus bracinhos. — que vão para um lugar melhor e que alguém muito bom vai cuidar de mim.

Ainda que a sua idade não permita que ele fale coisas tão completas, eu entendo perfeitamente o que ele quer dizer com essas palavras e o inevitável acontece: eu o puxo para um abraço e choro como se a criança aqui fosse eu.


°°°


Consigo arrumar toda a papelada do Raijin e o passo seguinte é notificar parentes mais próximos, mas isso fica sob responsabilidade exclusiva do Hokage, então apenas separo suas informações em uma pasta e agora as dirijo para a minha sala.

Porém, quando estou atravessando os corredores, é exatamente o Hokage quem eu encontro escorado ao lado da minha sala. Com a aparência cansada e suas vestimentas — antes tão elegantes — chamuscadas, Kakashi veio cumprir com o que tinha prometido anteriormente. 

Sinto uma emoção tão grande por vê-lo agora que nem percebo o exato momento em que acontece, no entanto meu corpo parece agir por conta própria e não sou capaz de controlar meu impulso de avançar até ele.

A compreensão me atinge somente depois, eu diria que tarde demais, pois eu já me encontro grudada ao seu corpo e o envolvendo em um grande abraço.


Notas Finais


Apenas obrigada. 💜

Capítulo editado no dia: 14/01/2023


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...