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História Através dos seus olhos, e do seu coração - Capítulo -02- As surpresas da vida.


Escrita por: cassia_inez

Notas do Autor


Ola, cá estou eu com um novo capitulo.

Demorei? Sim, me desculpem!
Espero que gostem do cap, tenham uma otima leitura, e ate breve!!

Capítulo 3 - Capítulo -02- As surpresas da vida.


Fanfic / Fanfiction Através dos seus olhos, e do seu coração - Capítulo -02- As surpresas da vida.

Juliana

 

Os dias que se sucederam a minha volta ao Brasil, foram bastante difíceis. Eu admito que sofri muito, chorei muito, e em certos momentos a minha unica vontade era a de mesmo estando muito puta com o Rey, voltar correndo para Londres, para ele, para os seus bracos. Porem, o meu orgulho conseguia ser maior do que eu.

Encolhida no canto do meu quarto, que me recebia com exatos três dias de antecedência da minha data prevista de volta, eu chorava na beirada da cama, com um copo de alguma coisa na mão, que tivera sido feita anteriormente por Sergio-e tinha um gosto de camomila, com cidreira, deveria ser uma bomba calmante-, que mais uma vez esteve comigo, secando as minhas lagrimas, e dando na minha cara com luvas de pelica, sempre que podia. 

A bicha e má! 

Mas e a melhor pessoa que eu poderia ter no momento secando as minhas lagrimas, a cada cinco minutos.

Cade aquela Juliana forte, confiante, que levanta a cabeça ate bater o queixo no teto, que era segura de si, e a porra toda? 

Pois e, quem vê-la por ai, diga para aquela filha da puta que sinto a sua falta neste momento.

Três e trinta e três da manha. Viro para o lado, e dou de cara com um Sergio, dormindo profundamente. Não imaginava que o veria dividir a cama comigo nem tão cedo novamente. Mas, la estava ele, me dando suporte como uma irma mais velha que eu não tenho, certamente faria. Me levantei com cautela, e fui para o banheiro, passar uma água na cara. Que por falar nela, estava pior do que nunca estivera entes, com os olhos inchados de tanto chorar, a boca retorcida, e as olheiras de muitas horas acordadas me dando um olá.

Enchi a mão com aquela água gelada, e joguei na cara. Sofrer e foda, mas parece que sofrer por amor, e a porra do fim do mundo! 

Sim, sofrer por amor, por que eu não sei o que houve, não sei onde perdi o rumo, e as rédeas da minha vida, que eu me deixei levar, me deixei apaixonar, e me deixei amar um homem no qual eu tinha bem dizer acabado de conhecer. O que um pau bem usado não faz com os sentimentos de uma mulher? 

Puta que pariu!

Decido parar de ficar chorando pelos cantos como uma fraca, louca e desesperada, por estar sentindo a falta do homem, que soube me comer, bem comida, e que agora por tudo o que aconteceu, toda a mentira, ou omissão, sei la que porra foi. Mas que certamente só sente uma coisa. Saudade!

Sinto saudade do que ele me fez sentir, e viver. Ele me ensinou que se apaixonar e fácil, amar e fácil, difícil e só voce estar disposto a isso. Se eu não estivesse tão puta com ele, certamente o seu nome estaria nos meus melhores pensamentos futuros.

Um ano, e seis meses depois.

Me levanto a muito contragosto de minha cama, infelizmente esta na hora de ir para o trabalho, continuar a minha infeliz rotina. Sim, eu continuo na mesma revista, continuo a fotografar os mauricinhos engravatados, que se acham a ultima cocada do tabuleiro da baiana. Ou como ouvi uma vez de uma amiga do Sergio: O ultimo biscoito crocante do pacote.

Alias, e biscoito, ou bolacha? Matilda duvida, ela é quase tão chata do que a do quem veio primeiro: o ovo, ou a galinha! Enfim, não estou com cabeça para decifrar isso agora.

Pego o celular, e vejo que tem uma mensagem de minha mãe. Dona Maria, depois que perdeu o seu Jose, vivia amuadinha pelos cantos, e agora que a bichinha vem se levantando melhor. Deve ser horrível perder o amor de anos de convencia, de anos de cumplicidade. Deus me livre perder um amor tão intenso e duradouro assim, que quando, e se um dia eu me casar, que eu morra primeiro do que ele. Claro, se eu o amar como a minha mãe amou, e ama o papai.

Retornei a sua ligação, mas fiz uma chamada por Skype. Só eu sei como penei um mês inteiro ensinando a dona Maria, a mexer naquele "trem". Eu ia para o quarto, enquanto ela ficava na sala, e eu fazia uma chamada de vídeo só para ensina-la a usar. Quantas vezes ficávamos que nem duas loucas dentro de casa, uma na sala, e a outra na cozinha conversando por Skype. Coisa de louco, eu sei. Mas, quem disse que eramos normais? Eu, certamente não fui!

Enquanto a chamada era realizada, e o aparelho indicava a chamada sendo completada, eu olho para um pequeno ursinho de pelúcia que esta no canto da minha cama. Pego a pelúcia elevo em direção ao meu nariz, e sinto o seu cheirinho. Que saudades da minha princesinha. Dos seus olhos azuis, dos seus labios carnudos, da sua personalidade forte, que ao mesmo tempo consegue ser tão doce, e sutil. Os seus cabelos meio loiros, meio castanhos, o sorriso meio meu, meio dele.

-Filha!-a sua imagem apareceu na tela do meu notebook, e eu sorri ao vê-las juntinhas.

-Já acordada gatinha?-sorri vendo os seus olhinhos procurando a câmera.

-Ali izy!-minha mãe indicou. Mamãe!-um grito estridente se fez presente do outro lado quando finalmente me viu, uma boca parcialmente vazia ocupada por duas fileiras de dentes dois em baixo, e dois em sima.

-Amor da mãe, já estou louca de saudades! Como ela esta mamãe?

-Bem, passou a noite quietinha, esta frio aqui!

-Estou vendo! -ela parecia um bichinho de pelúcia toda agasalhada. Me lembre de mandar concertar o aquecedor.

-Ele esta funcionando, não esta como quando o seu pai comprou, mas ainda esquenta um couro cansado.-sorriu docemente com a neta em seu colo, que logo protestou em descer.

-Pelo o que esta mocinha vai me trocar?

-O Flor!-Florisvaldo, sim, voce não leu errado, Florisvaldo, era o nome do gato da vizinha de minha mãe, ele era cor de mel, com os olhos verdes, lindo o bichão, e adorava a Izy, nunca lhe deu um arranhão se quer. Quando voce vem?

-Hoje a noite! Tenho uma sessão de fotos hoje a noite, e assim que terminar, eu pego o carro e vou para Araxá dona Maria!-sorri.

-Sabe que não gosto de ficar aqui por muito tempo, e só vim por causa do casamento de sua prima! Tudo aqui me lembra seu Jose!

-Eu sei, já já estou indo te resgatar dai, para irmos para o sitio!-sorri.

-Tudo bem... Izy, não faça isso, solte o rabo do gato!-sorri. Deixa eu cuidar de sua filha, antes que ela mate o gato da dona Lourdes, de tanto amor.

-Tudo bem mãe, beije muito a minha filha por mim.

Ela desligou, e acho que nem ouviu a minha ultima frase. Sei o que esta pensando, e sim, eu tive uma filha neste intervalo de um ano e meio. E sim, ela e filha do Rey. Por favor, não me xingue, não sou uma vaca egoísta, eu somente fiz o que achei certo!

Ele não me contou que era rico, por medo de eu ser uma interesseira, e se soubesse que eu estava gravida, certamente seria acusada de dar o golpe da barriga. E outra, na primeira vez que fui para a sua casa, ele deixou bem claro que não queria ter filhos, e sempre que algum assunto referente a gestação, e crianças apareciam, ele ficava todo "coisado", e logo fugia do assunto.

Eu sei que isso deve ser proveniente do fato dele ter perdido um filho em um acidente de carro a anos atras, e deve ser assustador para ele pensar em um outro filho, mas aconteceu, a Izy esta aqui, e bom, eu não pretendo que ele saiba de sua existência.

Ela se chama Maria Elizabeth Diniz. Queria ter colocado o Scott, mas eu precisava da sua identidade para isso, e por este motivo, ela tem apenas o meu nome, e os nomes das duas avos. Ele era bastante apegado a mãe-mesmo negando as vezes-, e bom, acho que colocar o nome dela na sua filha, seria uma forma de mante-lo perto dela, ou de mim, não sei. E também, vai que um dia por algum acaso, neste mundo completamente louco, eles não se encontram em uma destas voltas que a vida dá, e "bum", eles descobrem ser pai e filha?

Estava terminando de me arrumar quando a campainha tocou, e eu sabia exatamente de quem se tratava. Me apressei em sair do quarto, já carregando comigo todo o material do qual iria precisar para trabalhar o dia inteiro. Agora eu era diretora geral de fotografia, e ocupava boa parte do meu tempo editando alguns trabalhos, supervisionando, e escalando alguns fotógrafos para certas matérias. Claro, eu ainda fazia as minhas fotografias quando o trabalho era muito, e a quantidade de fotógrafo era reduzida. E obviamente, quando tinha algum cliente que fazia questão de ser fotografado exclusivamente por mim. E acreditem, não tinha se tornado tão difícil de acontecer isso, principalmente depois que eu perdi uns quinze quilos apos o nascimento da Izy. Agora os ponteiros em minha balança marcavam oitenta e cinco quilos. Nada mal, continuo gostosa!

-Bongiorno Juliana!-o seu sorriso era contagiante, e o seu sotaque italiano era bem sexy a esta hora da manha.

-Bom dia!-sorri abertamente.

-É pronta?-questionou-me olhando de cima abaixo com o seu "italianes" bem misturado.

-Estou sim! Desculpa ter te incomodado a esta hora, e que eu realmente precisava de uma carona ate a oficina. Ficar sem carro e terrível!-peguei a chave do meu novo carro no aparador da sala.

-Não tem importanza, e sempre un piacere!

Calma, eu vou explicar!

Este e o Solano, lembra dele, o moreno do PUB, que eu conheci no meu primeiro dia em Londres?

Ele sismou que tem que falar português com perfeição, para conseguir se manter aqui em São Paulo, e bem... Ele esta quase la vai!

Quando eu voltei para o Brasil, na realidade, uns dois, ou três meses depois de ter voltado, nem sabia que a Izy já estava dentro de mim, e eu fui escalada para fazer um ensaio, e para a minha surpresa, ele era o executivo da vez. A empresa com cede na Itália na qual ele era um dos braços direito dos principais CEO's, que abriram uma filial aqui em São Paulo, e ele veio ficar a frente da empresa, e devido ao seu destaque a BM (Businessman Magazinne), revista onde sou explorada a quase dez anos, fez uma matéria especial tendo ele em sua capa de um dos meses quentes de verão. E voce não imagina o susto que eu levei quando cheguei la, e dei de cara com este moreno. O moreno que eu conheci em Londres, o gringo no qual passei uma das noite, e que eu jamais imaginei encontrar novamente.

Ele me olhou como se tivesse levado um susto, ou como se perguntasse a si mesmo: Eu deveria estar muito bêbado quando comi esta mulher, não e possível!

Porem, para o meu espanto, ou não, ele foi muito simpático, e ate atencioso depois de que a sua cara de quem estava fazendo força para ir ao banheiro se esvaiu de sua face. Fez questão de que eu fizesse as fotos o mais tranquila possível, e não escondeu a sua satisfação em me ver novamente.

Apos a sessão de fotos, ele me convidou para um drink, e bem, eu aceitei, estava precisando me distrair, seguir em frente, olhar para frente, por que atras vinha gente. Ta certo, eu passei muito mal, durante a madrugada em que passamos juntos, eu senti embrulhos no estomago, e enjoos terríveis, mas fiz o possível para não deixar transparecer demais. 

O que foi? Só estávamos relembrando!

Mas, sabe qual foi a parte mais legal? Quando eu acordei ele estava la, não tinha nenhum bilhete, e o cafe também foi no quarto. Estávamos juntos.

Depois disso começamos a sair sempre que podíamos, porem, sem nenhum compromisso, ainda estava muito ferida, e chorava algumas noites ate conseguir adormecer quando me lembrava do Rey. E também por que logo em seguida eu descobri a minha gestação.

Eu gosto de pensar que tudo nesta vida tem o seu lado bom. Graças a Deus! E uma delas foi que eu pude reencontrar o Solano, e desde então, viramos amigos. Coloridos. Mas amigos.

Nos damos uns pegas quando a carência bate, e alem do mais, ele esteve comigo quando eu mais precisei, e sim, me refiro ao nascimento da Izy, e a morte do meu pai. Ele ama a minha filha, de uma forma linda, e ela também gosta bastante do tio "Sol".

-Esta bom aqui, muito obrigada!

-Disponha!-sorriu abertamente.

Beijei a sua face e sai em frente a uma oficina de automóveis. O meu carro tinha dado problema na noite anterior, e eu precisei deixa-lo aqui. Na realidade, este não e o meu carro, sabe, o Uno cor verde limão, era o Polo classic de cor cinza, completamente discreto que pertencia ao meu pai. O meu Uno lindo em verde limão, tive que vender, e claro, pintar de preto antes. Povo mais brega!

Enfim, tive que fazer este sacrifício em nome de minha filha, mas depois eu conto esta parte.

-Muito obrigada Apollo!-agradeci ao mecânico que sempre cuidou do meu Uno.

-De nada Juliana!

Acertei a divida, entrei no carro, e seguindo para a revista.

Respirei fundo, e eu podia sentir la no fundo o cheirinho da colonia pós barba do meu pai, ele tinha um cheiro bom, cheiro este que me lembro desde criança. O meu pai sempre foi muito agarrado comigo, ou vice e versa, ele era o meu Super Homem, na realidade sera para sempre!

Lembro como se fosse hoje do choro abafado de minha mãe ao telefone. Eu tinha acabado de dar de mama a Izy, que ainda nem tinha os seus dois meses de vida, depois de passar uma madrugada tensa, já que ela tinha se contorcido em cólicas, quando o meu celular tocou.

-O seu pai filha...-um longo silencio se fez do outro lado, enquanto eu tentava me ligar, e ligar a minha mente as cinco da manha. Ele teve um infarte!-um fungar longo, seguido de um soluço me acometeu como um soco no estomago.

-Mãe...

Foram as únicas três letras que consegui pronunciar, antes de cairmos em um choro profundo, e silencioso, eu do lado de cá, e ela do lado de lá. E assim ficamos apenas chorando durante uns longos dez minutos.

Eu sentia uma dor terrível, uma sensação chata de vazio, e parecia que o meu coração iria abandonar o meu corpo de tão forte que ele batia contra o meu peito.

Naquele mesmo dia, eu fui para Araxá no carro do Sergio, que fez questão de não sair do meu lado, afinal eu estava abalada, e ainda estava com a minha filha na cadeirinha no banco de tras. Foram aproximadamente cinco horas ate Minas, na casa dos meus pais, onde encontrei uma Dona Maria devastada, sendo amparada pela vizinha, a dona Lourdes. Nunca senti tanto a perda de alguém, nunca sofri tanto escondida, para não deixar a minha mãe pior do que já estava.

Enfim, foi um momento muito difícil em minha vida.

-Cheguei povo que finge que trabalha!-sorri, olhando para algumas pessoas na redação.

-Olha quem fala, vai dormir ate a hora do almoço!-Renan, o assistente da redação, me olhou sorrindo. Ele e um gato, se me desse mole, quem sabe eu não pegava?

-Ate que enfim, pensei que não iria mais vir hoje!

-Olha o drama meu bem!-sorri ao me sentar a frente de Sergio, que estava em sua mesa. E outra, hoje e sexta, e eu fiz a maior parte do meu trabalho ontem, só tenho uma edição, e mais tarde a sessão de fotos, então,tenho a tarde livre, e voce sabe disso!

-Eu sei, mas a sua chefe, uma tal de Sheyla, faz questão de ter todos os seus escravos acorrentados no tronco bem cedinho!

-Lerê lerê!-sorrimos.

-Como esta a minha filha?

-Esta bem, deixando a vó de cabelos em pé! Vou pra la ainda hoje!

-De noite?

-Sim!

-Você sabe que eu não gosto quando dirige a noite!

-Vai ficar tudo bem, relaxa!-soltei um beijo no ar, e me levantei.

-Já viu a nova edição da Enterprise Buzines? A filial de Londres!

-Ainda não!

-Saiu mais uma matéria sobre ele a quase uma se...

-Não estou interessada Sergio, a unica coisa que eu quero e tentar esquece-lo, eu preciso seguir em frente!-dei as costas e segui para a porta, porem antes mesmo de abrir a mesma eu parei, e me virei para o meu amigo novamente. Ele esta bonito?-perguntei tentando parecer despretensiosa.

-Lindo!-virou o computador para mim.

-Me manda o link por e-mail, eu vou ler na minha sala!

-Claro! -me lançou um sorriso malicioso, e eu revirei os olhos saindo da sala.

E mais forte do que eu, mas a culpa não e minha, eu ainda sou louca neste homem, mas ao mesmo tempo que o quero bem perto, o quero bem longe de mim. Tem dias que a sua presença e tão constante em minha mente, e em meu coração, que parece que vou ficar louca. Ate o seu cheiro, eu já tive a sensação de sentir.

O Sergio fala que enquanto eu não retirar aquela moldura do autorretrato que ele fez para mim, da cabeceira da minha cama, eu vou continuar sofrendo. E parece que ele tem razão, a cada vez que eu olho para ela, eu me sinto estranha, as vezes muito, e outras nem tanto.

Me sentei, e abri imediatamente o e-mail, dando de cara com uma foto dele, e por incrível que pareça, mesmo por fotografia, ele ainda me faz perder o folego.

Puxei o ar com muita força, olhando detalhadamente para a foto a minha frente, ele estava lindo de terno, com o olhar serio, e aquele maldito coque. 

Nossa senhora das gordinhas saudosas, me de estrutura nesta hora!

Ele estava lindo, parecia estar mais forte, mais malhado, e sempre que olhava para ele, tinha a impressão de que ele era capaz de quebrar uma mulher ao meio. E agora então!

"O CEO QUE CONSEGUIU RESSURGIR UM GIGANTE DAS CINZAS

O novo CEO da Scott and Company, o jovem Reimound Scott, filho do senhor Edmound Scott, herdeiro, e agora acionista majoritário da empresa, conseguiu um feito histórico para a companhia que estava indo para o buraco em tempo record. Com o pulso firme, e competência, ele conseguiu alavancar a empresa aumentando os seus lucros em quase 45% em menos de dois anos. Com o afastamento do senhor Edmound, por motivos ainda desconhecidos, o seu primogênito assumiu o lugar do pai, recolocando a empresa nos trilhos novamente. Sendo o senhor Reymound, o filho mais preparado para ocupar o cargo do pai, mostrou que tem muita competência, ao assumir a empresa, a alguns meses atras.

"Somente com trabalho diário, esforço, e força de vontade, que voce consegue o que quer, e deseja!"

Afirmou o novo queridinhos da maior empresa de comunicação do Reino Unido. De pulso forte, e decidido, segundo os investidores, o senhor Reymound, que alem de ser um profissional competente, foi um achado para o ramo das telecomunicações. 

Devemos assumir que o senhor Rey Scott, e um maravilhoso colírio para as mulheres ao seu redor. Mesmo sendo solteiro, ele diz que não esta preparado para assumir qualquer tipo de relacionamento.

"Ainda não e a hora, tenho um assunto inacabado referente ao meu passado, e só me sentirei seguro, e tranquilo, quando este assunto for esclarecido!"

Questionado sobre este tal assunto, o Senhor Reymound, disse que era algo de coro pessoal. Não desanimem meninas, quem sabe este assunto não seja logo resolvido, e ele possa enfim estar a disposição?

Reportagem: Rebecca Jhonssom

Foto: Alexssander Delauer

0457 edição, revista Interprise Buzines, Londres, 09 de abril."

Olhei na barra do computador, e conferi o dia de hoje, e constatei que esta revista foi lançada a menos de uma semana.

Me peguei pensando no que ele queria dizer em relação a assuntos inacabados, a quem, ou ao que ele se referia. Sera que era sobre mim, sobre a sua ex noiva, ou tem mais alguma coisa no ar?

A minha atenção foi tomada por uma Sheyla, efusiva entrando na minha sala pedindo agilidade para a edição pendente que estava vagando na minha caixa de e-mail. E, depois de despragueja-la, e mandar para todos os lugares possíveis, e impossíveis mentalmente e claro, eu decidi deixar os meus questionamentos de lado, e focar no meu trabalho.

***

Olhei no relógio, e eram exatamente três horas e quinze da tarde. Eu tinha ultrapassado três horas e quinze minutos do meu almoço, editando um ensaio, mas por sorte, tinha acabado de terminar a ultima fotografia, e iria correndo almoçar, por que a minha barriga estava mais agitada do que bateria de escola de samba na concentração.

Terminei de enviar as fotos já editadas para a redação geral, quando ouvi leves batidas na minha porta. Liberei a entrada e só vi a cabeça do Sergio, ultrapassar o vão entre a parede, e a madeira maciça de minha porta.

-Eu já vou, já estou indo, relaxa!-disse apressadamente, sabia que ele tinha vindo me obrigar a parar tudo, e ir almoçar.

-Juliana...

-Eu já sei que passei muito da hora de almoçar, mas e que eu queria ficar livre logo!-colocava as minhas coisas de qualquer forma dentro da minha bolsa.

-Juliana!

-Oi, já vou!-o encarei, e sorri, porem ele não estava sorrindo, e eu senti um calor completamente terrível percorrer a minha espinha. O que houve? Aconteceu alguma coisa com a minha mãe, minha filha?

-Calma!

-Fala logo!

-Você tem uma visita!-ele terminou de abri a porta me dando a visão de quem estava com ele.

-Você?

O que saiu de minha boca era apenas um fio, era apenas um resquício de algo que um dia esteve por ali, no caso, minha voz, mas ela preferiu ir tomar um sorvete no momento, me deixando completamente sozinha.

Senti o tempo parar, na realidade, senti como se a terra tivesse parado de girar, e eu estivesse presa em um mundo completamente paralelo. A minha boca estava seca, o meu corpo completamente tremulo, e eu tinha certeza de que a minha pressão estava na sola do meu scarpin.

Deus, me ajuda!


Notas Finais


Espero que tenham gostado!

*-*


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