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História Attraction - A New Beginning


Escrita por: ShipperHeart

Notas do Autor


RECOMENDO A MUSICA : Sia - Angel By The Wings

Ola meus amorzinhos
Esse ano esta complicado não é mesmo?

Mas como sempre com cada ano que termina, estamos torcendo para que esse que esta começando trazer consigo coisas melhores.

Espero que todos estejam bem, e desejo que o ano que começará hoje traga coisas melhores a vida de cada um

Um abraço carinhoso para cada um que esta lendo "Attraction" e todas as minhas obras
Eu agradeço por cada dia que passa sempre aparecer um "favoritou" ou "comentou" , me deixa extremamente feliz.
Vocês são incriveis

Espero também deixar essa virada de ano de vocês um pouquinho melhor com minhas palavras e minha historia.
Faço elas para vocês e por vocês
Espero mesmo que gostem

Uma boa noite
E uma otima virada de ano
(cuidem de seus doguinhos e gatos, infelizmente hj é um dia dificil para eles)


Aproveitem

Capítulo 7 - A New Beginning


Fanfic / Fanfiction Attraction - A New Beginning

POV Jace 

 

 Apertei minhas mãos que tremiam, não tinha religião mas nesse momento estava implorando para alguma entidade divina me ouvir, e a salvar. 


 

 Estava sentado na sala de espera, na entrada. Pela primeira vez tinha conhecido a mãe de Clary, era uma mulher linda, e parecia ser uma ótima enfermeira pelo tanto de gente que a vinha perguntar coisas . 

 

 Mas logo chegaram mais pessoas. Um casal, uma mulher alta e branca, tinha vestes sociais, o homem que estava consigo tinha cabelos pretos e olhos azuis. Logo em seguida, um homem semelhante ao de olhos azuis mas eram dourados, e uma mulher pequena de olhos lilás. Depois chegou Daniel e um homem ao seu lado, tinha leves traços parecidos com o de Clary, deduzi ser seu pai. E por fim todo atrapalhado apareceu Simon, e para minha surpresa ao seu lado estava Izzy, segurando dois capacetes. Ela foi a única que me viu e veio até mim


 

- Está tudo bem? - Concordei ainda sentindo minhas mãos tremerem. - Ia sair com o Simon quando ele recebeu a ligação do Daniel avisando sobre Clary. Você acha que ela está bem?


 

- Eu espero muito que sim.


 

- Sério, qual o problema dessa família? Não tem um que não tenha precisado vir aqui ainda - Um médico loiro diz se aproximando do grupo que estava tentando saber como ela estava 


 

- Eu ainda não precisei - Daniel diz, e eu sabia ser para acalmar os ânimos dos ali presentes


 

- Espero que continue assim - Ele suspira negando e pegando a prancheta - Mas sobre a paciente Clarissa - Me levantei, aproximando minimamente- Felizmente ela está perfeitamente bem - Suspirei soltando o ar que eu estava prendendo desde que chegamos - Ela apenas teve um leve corte na cabeça, e deslocou um dos pés, mas nada de grave . A sedei , e amanhã já iremos permitir visitas, então por agora podem ir para a casa despreocupados. 


 

- Obrigada Will - A mulher alta diz, sendo abraçada pelo homem que veio junto a si.


 

 Me levantei pegando a jaqueta que ainda estava molhada da chuva. 


 

- Izzy pode me fazer um favor? 







 

POV Clary
 

 

 Havia passado um mês desde que desloquei o pé, e ele não parecia querer voltar ao normal. Will disse que talvez precisasse de mais tempo, mas eu não o tinha. A competição estava logo ali, tinha apenas um mês e algumas semanas para poder ensaiar com Jace e ter a autorização de Maryse, para então pensar em um figurino, fazê-lo e torcer para não ter problemas com a música no dia. 

 

 Mas algo me preocupava ainda mais. Jace!

 

  Desde do acidente ele não tinha entrado em contato comigo. Do seu trio apenas Izzy que vinha sempre perguntar como eu estava. Me preocupava ter o assustado de algum jeito, e ele não querer mais dançar ao meu lado. 


 

 Por enquanto não estava podendo dançar nas aulas, e até lá Jace não estava mais dando as caras. 

 

- Posso . . .Posso ficar um pouco aqui? Prometo fechar e levar a chave à secretaria. - Digo a Magnus. Ele me olha, de cima a baixo, estava na minha melhor postura, meu pé estava latejando, mas não mostraria, estava cansada de ficar sentada esperando voltar ao normal. Ele suspira e concorda. 


 

- Por favor, tenha em mente que é apenas UMA competição. Mas se forçar além do que pode no momento, será a última que conseguirá participar. Acredite biscoito, eu falo por experiência própria. - Seu olhar transparecia tristeza - Uma competição não vale a sua saúde, não vale mesmo. São apenas coisas sem valor criando poeira em algum canto. Dançamos porque nos faz sentir vivos, não para ganhar prêmios. Pense nisso, sim? Você já mostrou seu talento para todos que a viram, não tem mais nada que precisa provar, nunca teve. - Ele beija minha cabeça e sai sorrindo sem mostrar os dentes. 


 

 Suspiro me sentando no chão. Olhei para meu pé, que não tinha parado de latejar. 


 

- Vamos, só dessa vez sim? Prometo que cuidarei de nós depois que isso passar. Não me deixe na mão. 

 

[...]


 

 Passei o fim da tarde inteiro dentro da sala de dança. Mas eu não estava conseguindo. Qualquer passo a mais que dava com o pé machucado, eu sentia uma dor e isso me atrapalhava no movimento. 

 

 Respirei fundo, já estava me dando vontade de chorar por me sentir impotente e presa. 

 Tirei o celular da caixinha de som, estava com dor de cabeça com as músicas. 


 

 Novamente me levantei, mas dessa vez não consegui me manter de pé. Cai no chão de joelhos. Mordi os lábios tentando conter o choro. Mas não adiantou, lágrimas rolavam sem parar no meu rosto. Encostei minha testa no chão e gritei a angústia que estava dentro de mim.


 

 Porque tinha que acontecer isso. Dança é a minha vida, e não poder dançar é sufocante.

Começo a escutar som de piano. 



 

Suas feridas mostram

Eu sei que você nunca se sentiu tão sozinha

Mas aguente firme, levante a cabeça, seja forte

Aguente firme, aguente até você ouvi-los chegarem

Lá vem eles

 

Pegue um anjo pelas asas

Implore por qualquer coisa

Implore agora por mais um dia

Pegue um anjo pelas asas

É hora de dizer tudo a ele

Peça força para ficar

 

 Olho em volta mas não havia ninguém à vista, alguém tinha conectado com o som, e agora tinha posto a música. Sorri negando, e secando as lágrimas, seja quem for estava agradecida. 

 

 Me levantei mancando e me apoiando no corrimão do espelho. 

 

 

Você pode, você pode fazer qualquer coisa, qualquer coisa

Você pode fazer qualquer coisa

 

 Sorri, ajeitei meu pé. Eu precisava apenas por a força no outro. Lembrei dos paços que eu tinha feito para dançar com Jace. Ergui o queixo e dancei. 

 

Olhe para cima, chame o céu

Olhe para cima e não pergunte por quê

 

Apenas pegue um anjo pelas asas

Implore por qualquer coisa

Implore agora por mais um dia

Pegue um anjo pelas asas

É hora de dizer tudo a ela

Peça força para ficar

 

 Mas mesmo que eu botasse a força no outro, ainda precisava de Jace ali, precisava do meu parceiro. 

 

 E como a música dizia, fechei os olhos e implorei para meu anjo estar ali. E quando abri, lá estava ele, na porta com o celular na mão, sorrindo de lado. Sorri sentindo as lágrimas voltarem. 

 

Você pode, você pode fazer qualquer coisa, qualquer coisa

Você pode fazer qualquer coisa

 

 Deixei a mão estendida para ele, respirou fundo, pôs o telefone no chão e andou. Segurei sua mão, o puxando para mim, que apenas me abraça forte. 


 

- Eu peguei um anjo pelas asas, irá realizar meu pedido? 


 

- Você me vê como um anjo, ruiva? - Concordo com o rosto enterrado em seu peito. Sinto ele acariciar meus cabelos. - Então serei seu anjo sexy - Ri ainda sentindo minhas lágrimas descerem - Eu estou aqui.



 

 Ficamos um bom tempo apenas abraçados, eu gostava daquela sensação. Jace chegou a sentar no chão e me deixar ficar no meio das suas pernas. Depois de um tempo ele começou a me embalar e cantar uma canção de ninar. Ri me afastando e batendo em seu peito. Ele sorriu e secou meu rosto com um toque gentil. 


 

- Está melhor? Nunca pensei que veria você quebrando daquele jeito. 


 

- Nem eu - Digo suspirando. Algo brilhou na minha mente. Me virei para ele batendo em seus braços - Porque caralhos você sumiu?


 

- Precisava me cuidar, tratar meu cabelo e pele. Minha beleza é natural, mas se eu não cuidar dela é em vão - Ri revirando os olhos. Ele sorri e depois suspira pegando meu pé, tirando o sapato e fazendo uma massagem - Estou com medo. 


 

 Olhei surpresa para ele. Seus olhos mostravam a verdade em suas palavras. Estiquei a mão pondo uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha, e acariciando sua bochecha. Ele fechou os olhos ao toque. Estiquei minha outra mão, pousando em sua outra bochecha. 


 

 Beijei sua testa, devagar e tentando mostrar o meu carinho por ele. Sendo gentil, assim como ele tinha sido comigo.


 

- Quem está machucado aqui é você - Ele diz rindo, e no momento seu sarcasmo estava sendo sua máscara. 


 

- Dizem que um beijo quebra qualquer coisa. Então por alguns minutos eu serei a culpada do feitiço que te impede de chorar ter sumido. 


 

- O que você está falando . . . - Acariciei suas bochechas, ele ri tentando desviar o olhar, mas o trago de volta para me encarar . Seus lindos olhos começaram a brilhar e logo lágrimas caíam e molhavam seu belo rosto. Minha vontade era chorar junto, mas apenas sorri e fui às tirando de seu belo rosto. Me aproximei mais, ele já tinha soltado meu pé. E agora segurava minha blusa a amassando - Eu senti  . . Tanto medo . . Quando você não . . . Me respondeu mais . . . Porque todos, alguma hora, sempre acabam indo embora. E eu . . 


 

- Ei, nunca ouviu o ditado, quanto menor o frasco mais forte ele é? Não é tão fácil assim se livrar de mim. Eu não vou embora, se ficar é o que eu quero, é isso que farei. 


 

- Não, você vai acabar indo embora. - Ele diz tremendo ao segurar minhas mãos em seu rosto. - O que a vida me ensinou foi que, amar é destruir e ser amado é ser destruído. Todos são assim, Clary. Amava meus pais, um dia meu pai acabou morrendo e quando a mãe soube disso se matou também. Fui levado ao orfanato e lá amei uma pessoa, e novamente ela foi tirada de mim. Amo os Lightwood e tento estar pronto para eles serem tirados de mim a qualquer momento. E então te conheci, e não quis que você saísse da minha vida - Ele olha para mim, apertando e entrelaçando nossas mãos. - Mas me deixei apaixonar por você, e olha no que deu, novamente algo que amo quase foi tirado de mim. Eu sou amaldiçoado Clary - Ele ri voltando a chorar. - Então não quero te amar mais, por isso não vim e . . .


 

 Puxo seu rosto para próximo do meu. Meu coração batia forte, e apenas uma coisa estava martelando minha mente. 


 

- Você disse que me ama? 


 

- É mas . . . 


 

- Espera a porra de um minuto - Digo sorrindo, me ajoelho ainda segurando seu rosto - Você disse com todas as letras que ME ama?  - Ele abre e fecha a boca, seus olhos ainda brilhavam mas não tinha mais lágrimas. Ele suspira olhando um pouco mais para cima, pois agora era onde estava meu rosto. 


 

- E tem como não te amar? - Um gritinho feliz saiu de mim, não consegui me controlar. Me aproximei lhe dando um selinho. Ele pisca confuso mas sorrindo. - O que . . .? 


 

- Minha resposta aos seus sentimentos - Digo ainda sorrindo - Bem, eu acho que é. Meu coração bate rápido toda vez que te vejo, fico triste quando não te vejo por muito tempo, sinto um frio na barriga cada vez que está perto. 


 

- Se não é amor, então estamos com a mesma doença - Descansa a cabeça em meu ombro - Estou com medo de deixar esse sentimento crescer. 


 

- Pois pode deixar - Digo trazendo seu rosto para perto do meu novamente - Fui ensinada que o amor é algo que te torna ainda mais forte. Se você ama alguém, encontrará forças do além para poder continuar ao lado dela. Então me ame, com toda sua força e vontade, iremos ver qual é a verdade. 


 

 Sua mão delicadamente acaricia meus cabelos, por fim pousando em meu pescoço. Sinto o leve forçar dele para mais perto do seu rosto, sorri me aproximando e o beijando como ele queria. Seus lábios eram macios, assim como eu imaginava. 


 

 Ri me jogando em cima de si, sem querer fazendo ele cair e bater a cabeça. 


 

- Aí - Ele ri, senti o frio na barriga ao ver seu lindo sorriso - É . . Espero que eu esteja errado. Porque, vai ser incrível essa ser a primeira coisa que vejo ao abrir os olhos. - Ele acaricia meu rosto, e me lembrei dele dizendo que verde era sua cor favorita.  - Queria saber quando meu plano de te botar para cima se tornou uma confissão dos meus sentimentos. 


 

- Mistérios da vida - Falo rindo e sentindo meu rosto esquentar - Você tinha vindo apenas me ajudar? Não parecia tão preocupado, nem aparecia nas aulas para ver se eu estava bem - Falei me ajeitando e sentando novamente. Ele ri e se senta


 

- Fala isso para Izzy, que quer me socar por toda hora perguntar como você estava - Ele diz olhando para o piso e vejo suas orelhas vermelhas. 


 

- Você é um idiota apaixonado 


 

- E você acabou de dizer que ama esse idiota - Ele sorri de lado, seu tom sarcastico voltando. 


 

- Touché - Falo sorrindo. Ele estica o braço pegando minha mão na sua, apenas a segurando e sorrindo olhando para a cena. Um sentimento bom me preencheu novamente, a competição agora não parecia mais tão importante. Eu já tinha ganhado algo que eu queria, e nem sabia. 


 

 Agora eu teria que admitir ao Daniel que ele estava certo. Como sempre. 


 

[...]

 

 - Quem eram aqueles no hospital, a mulher alta, o homem de olhos azuis, o de olhos dourados, a mulher pequena. Acabei vendo todos eles no hospital naquele dia. - Estávamos sentados escorados no espelho da sala. Jace ainda olhava nossas mãos juntas. Sorri para sua curiosidade, parecia uma criança. 


 

- Minha família. A mulher alta, provavelmente, se chama Kelsey, minha irmã mais velha, o homem junto dela devia ser meu cunhado, Alagan Dhiren. O outro homem junto deles é meu outro cunhado, irmão do Alagan, se chama Sohan Kishan, e a mulher junto dele é minha irmã adotiva, Yesubai. Pelo menos eu acho que devem ter sido eles. 


 

- Você e Daniel não são os únicos? - Nego com a cabeça - Ah é verdade, você disse que tinha sobrinhos. 


 

- Um monte deles, alguns de sangue, outros não. Tem os gêmeos Meena e Raj, Anik Kishan - Falo contando nos dedos de Jace - Ai eu tenho os de consideração, Hansol e as gêmeas Diya e Suria.


 

- As reuniões devem ser barulhentas. - Jace diz rindo. 


 

- Você vai adorar. Não tem um minuto que você acabe ficando sozinho. E você? 


 

- Pergunta dificil ruiva. Antes, eramos eu, minha mãe e meu pai. Meu pai acabou no meio de uma batida de dois carros, e faleceu. Minha mãe amava ele demais, e mesmo que ela me tivesse acabou se matando, por não aguentar viver sem ele, bem foi o que minha vó me contou. 


 

- Você tem uma avó? 


 

- Tinha. - Ele descansa a cabeça em meu ombro - Depois que fui adotado, descobri que Robert era um amigo do meu pai, e estava me procurando desde que soube que entrei no orfanato. Ele sabia bastante coisas sobre mim, e disse que ainda tinha uma parente viva, que se eu quisesse, ele me ajudava a achar.  E a achamos, minha avó paterna, ela já estava bem idosa e acabou morrendo dois anos depois. Mas antes disso ela me contou tudo sobre meus pais, me senti mais próximos deles, já que eu era bem pequeno quando fui para o orfanato. Então hoje em dia, sou apenas eu e minha família adotiva, Maryse e Robert, e meus irmãos Alec, Izzy e Max. 


 

- Então aumente a lista - Digo sorrindo e acariciando seu rosto ainda deitado em meu ombro. - Você tem a mim agora, e junto comigo, meu amigo, vem um batalhão inteiro. - Ele ri se ajeitando melhor. 


 

- Então realmente quer ficar comigo? - Sua mão aperta a minha, sorri para seu nervosismo. O que ele achava? Que eu ia dizer “Não pensei melhor e não quero” ?


 

- Foi difícil te aguentar esses anos, teve momentos que quis te socar ou te mandar para o inferno. Mas aprendi a conviver com você, então - Dou de ombros, ele ri negando. 


 

- Mudando de assunto, e seu pé ?- Ele põe a mão em meu joelho - Só acabei vindo aqui porque ouvi Magnus conversando com Alec, algo como querer que você não dance por prêmios e obrigações. 


 

 Respirei fundo olhando para o meu pé. Tentei mexer nele, mas senti uma pontada de dor. Suspirei olhando para o teto. 


 

- Seelie e Sebastian terão que ficar no nosso lugar - Mesmo olhando para cima, consegui sentir sua surpresa- Eu admito a derrota. - Deito no chão - Eu queria muito dançar, mas como Magnus disse, não se deve dançar apenas por competição. Minha família inteira me mataria se soubesse que isso iria piorar meu estado. 


 

- Eu te protejo - Ele põe o rosto acima do meu. Sorri bagunçando seu belo cabelo. 


 

- Me leva para casa? - Ele concorda. 



 

[...]


 

- Então só para constar . . . Estamos saindo . . . Estamos começando um relacionamento. Você quer namorar comigo . . . . - Estava apoiada em Jace para andar até a porta de casa, e ele estava tagarelando isso desde que entramos no carro.  Suspirei olhando brava para ele - Eu só quero ter certeza. 


 

 Inseguro era algo que nunca pensei que atribuiria a Jace. Abri a porta de casa, vi barulho na cozinha e no quarto de Daniel. 


 

- Oi família! - Gritei, só ouvi um “Oi” “Bem vinda de volta” - Eu to namorando com o Jace, me parabenizem - Algumas louças caíram e pés correm, enquanto vi Jace sussurrar que eu era louca. 


 

- Sério? - A cabeça do meu pai apareceu na entrada que dava para a cozinha, minha mãe logo atrás dele. E mais uma cabeça inesperada Kelsey, que sorria de lado. Daniel apareceu na escada pronto para jogar o que tinha dito na minha cara. 


 

- Dito isso, logo eu trago ele para almoçar - Falo olhando para ele sorrindo de lado, ele nega também sorrindo. Ouço uma buzina. Ren havia chegado, mal parou o carro e ja vi a porta de trás abrindo e meus dois sobrinhos vindo correndo. 


 

- Tia Clary! - Sorri para a fofura dos dois e seus sorrisos maravilhosos  Me soltei de Jace, me abaixei e abri os braços. Os dois se jogam em cima de mim, só não cai pois Jace foi mais rápido e apoiou a perna nas minhas costas. Eles me beijam e me abraçam, me olham animados e dizem o que parecia estar os corroendo - Tia Clary eu tenho um monte de coisa para te dizer. 


 

- Sim, tia, eu e o Raj perdemos um dente ao mesmo tempo! 


 

- É mesmo? 


 

- Sim! E olha só, eu desloquei meu dedo - Raj mostra animado sua mão com o dedo enfaixado. Arregalei os olhos. 


 

- Que tal primeiro deixar a tia Clary entrar em casa, para depois vocês contarem para ela tudo o que querem. - Ouço Ren dizer, os dois olham o pai e sorriem culpados. Sorri e senti Jace me ajudando a levantar. - Vão lá dentro levar isso a sua mãe. - Os dois saem saltitando felizes levando algumas sacolas leves- Desculpe Clary, eles estão energéticos hoje, dormiram a tarde, então até perderem a energia deles de novo, vai longe. - Ele diz sorrindo carinhoso, neguei dizendo que não era nada - Que falta de educação a minha. Me chamo Alagan Dhiren - Ele diz estendendo a mão para Jace que o cumprimenta - Sou cunhado da Clary. 


 

- Jace, eu sou  . . . 


 

- Ele é namorado da Clary papai - Meena diz atrás da gente - Mamãe que me disse - Olhei bem a tempo de ver Kelsey regalar os olhos e se esconder. 


 

- Ah é mesmo? - Algo brilhou nos olhos de Ren - Porque não fica para jantar então. Assim já nos conhecermos melhor 


 

- Alagan - Kelsey o repreende 


 

- Que foi? - Ele fala inocente. 


 

- Eu iria adorar, mas terei que deixar para outro dia. Prometi a minha família que hoje jantaria com eles. - Jace aperta gentilmente minha mão - Amanhã vamos juntos falar com Maryse - Concordo - Foi um prazer conhecer brevemente vocês. Me apresentarei melhor em uma próxima vez. 


 

- Tá bom querido. Volte em segurança - Mãe diz com uma colher na mão


 

- Tchau Jace - Daniel fala acenando, Jace o responde. Ren, não sabia quando, mas tinha entrado levando Meena consigo. Fechei a porta. 


 

- Tchau - Sinto minhas bochechas esquentarem. Os lindos olhos de Jace brilhavam, ele estava muito feliz. Ele se aproxima, uma das mãos na minha cintura e juntou nossas testas.  


 

- Eles estão olhando pela janela, né? - Olhei para o lado, e lá estavam eles. Até mesmo Luce, que eu não sabia estar em casa, estava ali junto, provavelmente Daniel a trouxe para olhar. Concordo rindo - Sua família é quase igual a minha. 


 

- Então não preciso ficar nervosa quando me apresentar a eles. - Ele ri


 

- Você só não conhece duas pessoas da minha. E eles são os menos assustadores - Faltava apenas Robert e Max - Bem tenho que ir indo, se não Maryse me deixa sem comida - Se aproxima me dando um selinho demorado - Temos plateia, se não fazia mais - Ele sorri de lado saindo, bati leve em seu braço


 

- Até parece mesmo - Ele ri subindo em sua moto, buzina e sai.  Entrei dentro de casa. 


 

- Tia Clary está namorando - Os gêmeos começaram a dizer e rodar a minha volta. Ri olhando para os adultos que tentavam não mostrar que estavam olhando. 

 

- Eu avisei - Daniel diz passando com Luce ao seu lado, que me cumprimenta tímida. 


 

 É , ele avisou. 




 

POV Daniel


 

- Vou arranjar um emprego - Digo olhando meu sanduíche. Estávamos no refeitório da escola, era o momento do intervalo. 


 

 Olhei para meus amigos, mas nenhum pareceu me dar a mínima. 


 

- Já ao que parece você quer atenção, aguarda um pouco que a Luce já está chegando e te pergunta por que. - Ariane diz. Ia responder, mas Luce se senta ao meu lado - Daniel disse que quer trabalhar. 


 

- É mesmo? Por que? Quer ajuda para achar?  - Sorrio de lado, e escuto os outros riem baixinho ainda comendo seus lanches. 


 

- Eu adoraria sua ajuda - Luce sorri comendo em uma mordida só sua bolacha recheada. - E tava pensando que esse é nosso último ano de escola. E não sei o que quero fazer da vida, mas quando eu decidir, terei dinheiro guardado para isso. 


 

- Eu trabalho como balconista em uma sorveteria, posso te recomendar ao dono, e você faz um currículo pra eu levar junto. Tem vaga para garçom e limpeza. 


 

- Luce me recomenda também? Preciso de uns trocados extras lá em casa - Cam diz piscando angelicalmente. Luce come outra bolacha e concorda. - Trago meu currículo amanhã. 

 

 

 

[...]


 

 Fiquei ao lado de Cam, meu coração não parava de errar as batidas. O motivo? Luce com o uniforme da sorveteria. Ela estava tão fofa de rosa. Seu vestido era rendado na saia, e ia até seu joelho, sorri ao ver seu all star preto, mostrando seu próprio estilo. E seu cabelo estava amarrado em dois coques, com laços. Me apoiei em Cam, eu era fraco demais por ela. 


 

- Mano, se recomponha - Ele diz rindo.  Respirei fundo, e vi a gerente vindo. 


 

- Desculpe a demora meninos. Por favor, me acompanhem - Concordamos e a seguimos. 


 

- “Boa sorte” - Ouço Luce sussurrar sorri piscando para ela. 


 

 Entramos em seu escritório. Ela nos deixou sentar nas cadeiras em frente a sua mesa. 


 

- Vou ser direta com vocês. Nossos maiores clientes são pessoas jovens, então preciso que sejam bem comunicativos. Tenho duas vagas no momento. Uma para garçom e outra para serviços em geral, limpeza, ajuda para repor os estoques, e até mesmo quando precisar atender no balcão. Por isso, por favor, digam o que vocês tem a favor para que eu queira vocês trabalhando comigo, e eu direi se quero vocês em alguma dessas duas vagas. 


 

- Meu nome é Cameron, mas pode me chamar de Cam para ficar mais fácil. Sei falar quatro línguas diferentes, entre elas espanhol, alemão e italiano. E um pouquinho de mandarim. Gostaria bastante se você me aceitasse como seu funcionário. Não me importa tanto a quantia do salário, quero apenas um dinheiro extra em casa, para mim e minha avó podermos viver mais cômodos, sem precisar sempre gastar no que é essencial. 


 

 Sorri olhando para as minhas mãos. Sabia que a vó de Cam adorava comprar coisas onlines, sem necessidade nenhuma, apenas coisas que ela achava interessante. Mas ela parou de fazer isso quando ficou apenas os dois morando juntos, pois os pais de Cam trabalhavam em outro país. E ficou para ela cuidar do neto. E desde então vejo Cam tentar a convencer a comprar coisas para ela, mas nunca dava certo. 


 

- E você? Por que deveria o contratar? 


 

- Nenhum motivo específico. Quero meu próprio dinheiro e experiência. E trabalhar ao lado de uma amiga sempre é bom. Não tenho muitos dotes, mas prometo fazer o meu melhor. Desculpe, meu nome é Daniel. 


 

- Ah então você é o Daniel. - Ela faz uma cara de surpresa, me olha melhor e concorda - Faz sentido. - Franzi o cenho confuso - Não faço isso, mas abrirei uma exceção, pois quem os recomendou é uma das melhores pessoas que eu já contratei. Se eu quisesse eu poderia deixar a sorveteria nas mãos de Lucinda de olhos fechados. E espero muito que vocês sejam como ela. Então darei essa oportunidade a vocês. Farão o teste de uma semana, se eu gostar de vocês poderão ficar por três meses trabalhando conosco, se eu ainda quiser que trabalhem conosco, iremos renovar o contrato. E . . .


- “Aceitamos o trabalho” - Cam e eu dizemos ao mesmo tempo. 


 

- Ok - Ela diz rindo - Pagamos nossos funcionários por dia, mas como estão em fase de teste receberão apenas no final da semana e . . . 


 

[...]


 

 Senhora Helena, descobri ser o nome da nossa chefe e gerente, nos explicou que o salário que ganhamos pode aumentar se ela ver que estamos trabalhando bem, assim como também pode diminuir se ela ver que estamos relaxando. 


 

 Já ganhamos nossos uniformes de treinamento. Cam ficou como garçom e eu com serviços gerais. Uma das garçonetes agora explicava como funcionava os pedidos a Cam, e eu também estava ganhando as explicações de outro funcionário. Queria que Luce me explicasse,  mas ela estava arrumando o caixa para abrirmos a sorveteria. 


 

- Novato, hoje terá serviço para nós. Chegará cargas de sorvete para por no estoque. Geralmente a carga chega depois que fechamos. Então precisará ficar comigo e Luce, ela que confere as cargas e assina o recibo. Mas não se preocupe, é rápido, e de quebra te ajudarei a limpar a bagunça - Marcelo era o encarregado de me explicar o que tenho que fazer. Ele passava uma aura amigável, e tinha um sotaque diferente. - Falando nela, está te chamando 


 

 Olhei para trás e quase morri novamente, tinha esquecido de como ela estava vestida. Respirei fundo e me aproximei dela. 


 

- Conseguiu então? - Ela fala baixinho, concordei sorrindo, ela sorriu e quase pedi para Marcelo me segurar, pois eu iria cair no chão - Boa sorte e bom serviço, se precisar de algo me chama - Concordei, ela se esticou e beijou minha bochecha, e saiu com seus dois coques fofamente alinhados. Me escorei na parede, senti meu rosto todo queimar, e meu estômago revirar. 


 

- “Ta de quatro para ela e nem consegue esconder" - Ouço a voz de Marcelo, mas ele tinha falado em outra língua, por isso não tinha entendido - Vamos novato, temos que arrumar o freezer - Concordo ainda sentindo o calor em minha bochecha


 

 Sorri . Estava na hora de pôr a mão na massa. 

























 

POV Luce


Me escorei na parede, descendo até o chão. Sentia meu coração batendo rápido. 


 

 Lembrei de seu sorriso para mim, e seu perfume doce. Pus minhas mãos em meu rosto.  Bati os pés no chão. Eu não conseguia parar de sorrir,  estava feliz demais. 


 

 Eu e Daniel íamos passar mais tempo juntos. Eu lembrava o que era esse sentimento crescendo dentro de mim, e por incrível que parecesse, eu não estava com medo. 


Notas Finais


Para começar o ano bem, lhe dei o começo do amor dos dois casais
Espero que assim como o relacionamento deles esta indo para o melhor, esse ano também esteja

Amo todos vocês
E lhe desejo um otimo ano
Beijos


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