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História Attraction or Love - Toques ousados


Escrita por: jacknicols

Capítulo 8 - Toques ousados


Fanfic / Fanfiction Attraction or Love - Toques ousados

POV Lauren

Era uma tarde de terça-feira e eu estava entrando na New Experience, Mark havia me chamado ali para conversar e meu pressentimento não era bom quanto aquilo. Sempre que ele queria que eu resolvesse algum problema do bar ele apenas me ligava e pedia, nunca havia me chamado para conversar pessoalmente e sua voz havia soado um tanto quanto séria ao celular. Parei em frente a porta do escritório e duas leves batidas soaram para dentro do cômodo avisando meu chefe de que eu estava ali.

Demorou alguns segundos para a maçaneta girar e um homem alto, de cabelo grisalho, barba por fazer e muito bem vestido surgisse na minha frente.

- Entre. – O homem deu espaço e fechou a porta assim que passei por ela. – Sente-se, por favor. – Dei alguns passos e me sentei na poltrona que ficava de frente para sua mesa, o mesmo deu a volta sentando-se novamente em sua cadeira.

- Como vai Mark? – O cumprimentei e ele fechou o notebook que estava em sua frente o colocando de lado.

- Bem, porém algo me deixou desapontado e você? – Ele dizia calmamente enquanto apoiava seus cotovelos sob a mesa e juntava suas mãos uma na outra.

- Vou bem também. – Me arrumei confortavelmente na poltrona cruzando minhas pernas. – Se eu puder ajudar em algo é só me dizer.

- Eu vou direto ao ponto ok ? – Ele soltou o ar pela boca e eu maneei a cabeça concordando. – Chegou até mim algo que realmente me deixou muito desapontado, principalmente por vir de você. – O olhei sem entender e como se fosse um estalo em questão de segundos eu sabia o que era, respirei fundo esperando as palavras que estavam por vir. – Desde o início eu sempre deixei claro minhas regras quanto a relacionamentos aqui dentro. – Dean filho da puta. Fechei minhas mãos em punho. – Eu não impeço que ninguém saia com algum cliente daqui, quem sou eu pra fazer isso!? Mas você precisa entender que eu não aceito que misturem os dois no ambiente de trabalho.

- Me desculpe Mark, eu... – Ele me cortou levantando o dedo indicador me pedindo silêncio e eu assim o fiz.

- Você sabe que eu não tenho problemas quanto à sexualidade de ninguém, sou um cara aberto pra isso. Mas o que você tinha na cabeça de levar uma cliente para o estoque Lauren? Eu não entendo. – Ele se recostou na cadeira. – Logo você, que preza tanto suas regras de trabalho e eu te respeito muito por isso. Nunca tive nenhum problema com você e sua ficha é impecável em relação a esse tipo de envolvimento nos outros lugares onde trabalhou.

- Eu agi por impulso sem pensar Mark, peço que me desculpe. – Eu não tinha o que dizer, eu estava errada e ponto. Não tinha nada a se fazer para reverter a situação a não ser me desculpar. – Prometo não acontecer mais. – Ele respirou fundo.

- Eu sei que você e o Dean não se dão bem e que você só o suporta profissionalmente. – Ele voltou à posição de antes. – E também sei que ele vem fazendo corpo mole pro trabalho. Tive uma conversa séria quando ele me procurou para falar sobre você e ele já está avisado, que se não melhorar sua produtividade ele estará na rua. – Maneei a cabeça concordando. – E não somente no trabalho, eu exigi que se ele quisesse continuar aqui, teria que mudar a maneira de tratar as pessoas. – Isso era algo que eu admirava no homem, ele tinha caráter. – Não quero um funcionário destratando outro aqui dentro e muito menos tratando clientes como se não tivessem importância alguma. Eu prezo pelo atendimento, se ele acha que não está bom então não serve pra mim. – Ele foi firme em suas palavras.

- Eu já havia conversado com ele várias vezes sobre isso, mas em todas elas, ele se recusou a me ouvir. – Disse a verdade para Mark. Dean não aceitava nada vindo de mim, muito menos conselhos.

- Não precisa mais se preocupar com isso, mas quanto você. – Ele apontou o dedo pra mim. – Espero sinceramente não acontecer mais, eu iria odiar perder uma excelente bartender como você por aplicar regras. – Engoli em seco. – Eu não posso abrir exceções Lauren, eu perderia meu respeito diante os demais funcionários.

- Te entendo perfeitamente. – Disse séria.

Depois disso falamos sobre algumas ideais de melhorias que ele havia tido, o homem me mostrou alguns projetos que ele gostaria de aplicar no local, ele sempre pedia minha opinião. Sua criatividade me surpreendia e eu ficava empolgada com cada ideia nova que ele me contava e apresentava nos projetos já prontos.

Sai do meu local de trabalho e entrei no meu carro dirigindo sem rumo algum, apenas pensando nas coisas que vinham acontecendo comigo. Eu sempre me dediquei tanto a perfeição de não errar em nada no trabalho que havia cometido um deslize apenas por sentir desejos e atração por alguém, mas não era alguém qualquer.

Camila havia me chamado a atenção desde o primeiro dia em que a vi, ela não era como as outras que me atraíam, eu desejava estar junto dela, desejava conhecer seu corpo mais do que já desejei de outro alguém. Algo diferente nela deixava meus sentidos em total alerta, eu só não sabia o que era e o porquê de me fazia agir de tal maneira.

Dirigi mais um pouco pela cidade e chegava a ser ridículo onde eu me encontrava com o carro estacionado agora, meus pensamentos na garota latina me fizeram vir pra onde tudo havia começado. Em todos esses anos que estou em New York eu já tinha passado centenas de vezes por aquele parque e por milhares de pessoas que ali faziam seu caminho diariamente, mas em apenas uma delas eu a vi, em apenas uma delas uma meus olhos encontraram aqueles castanhos que me perturbaram e com apenas um uma palavra que saiu por sua boca meus sentidos se aguçaram de tal maneira que me instigaram a conhecer mais e mais sobre aquela garota.

Desci do carro e peguei minha mochila no banco de trás, o tranquei e dei alguns poucos passos pra dentro do parque, parei no primeiro banco que dava início a fileira de centenas deles, eu estava próxima à calçada na saída do parque. Me sentei virada em direção a rua e tirei meu óculos escuro para apreciar melhor o movimento, era quase final de tarde, o sol estava começando a baixar e algumas pessoas já saiam do trabalho. Centenas de carros passavam por ali em questão de minutos, não deixando que o movimento na rua morresse, pelo contrário só aumentasse a cada segundo que passava.

Olhei fixamente para frente e enquadrei em minha mente o que iria desenhar dessa vez, havia uma sorveteria do outro lado da rua com algumas mesas do lado de fora, pessoas estavam sentadas por ali enquanto outras andavam pela calçada apenas passando em frente ao local, a movimentação era intensa devido às férias.

Peguei a mochila que estava ao meu lado no banco e tirei de lá de dentro meu caderno de desenho, o abri em uma nova folha em branco e juntamente peguei meu estojo contendo meus vários lápis. Voltei a olhar para o prédio antigo e o focalizei bem, eu gostava de desenhar construções, pra mim era algo sem sentimento, sem vida, algo que era exato, não havia variações ou mudança de humor para se interpretar, era apenas aquilo que estava a sua frente. Fora que eu amava as arquiteturas daqueles prédios antigos, eles eram simplesmente fantásticos.

Comecei com traçadas leves demarcando o espaço de cada item que iria compor aquele conjunto desenho, minha cabeça ficava em apenas numa posição, ideal para que meus olhos trabalhassem rápido intercalando entre o desenho e a imagem a minha frente.

Meu caderno estava apoiado em minha perna cruzada sob a outra, o desenho em pouco tempo começou a tomar suas formas e em uma dessas trocas de visão meus olhos travaram em duas pessoas que estavam chegando à sorveteria, era Camila e Dinah, as duas se sentaram em uma das mesas vagas do lado de fora e começaram a conversar entre si, logo uma moça foi atendê-las.

A Latina estava linda como sempre com aquelas roupas despojadas, eu adorava aquele seu estilo. Ela usava um short jeans curto mostrando aquelas pernas que eu tive a oportunidade de tocar no último domingo, nos pés um All Star branco dava um contraste com sua cor de pele, uma blusa de mangas curtas na cor vermelha ficava um pouco soltinha em seu corpo, mas ainda sim era possível enxergar suas belas curvas. Seus cabelos longos estavam soltos e hora ou outra ela mexia neles os deixando de forma desarrumada e sexy.

Eu fiquei parada as encarando, inclusive havia me esquecido do que estava fazendo ali, em determinado momento a latina olhou em direção ao parque, mais precisamente para o rumo onde eu estava sentada, porém ela não me viu. Seus olhos passaram rápidos e despercebidos por mim, mas aquela imagem ficou gravada em minha memória como se fosse uma fotografia.

Rapidamente virei a página do meu caderno deixando que outra folha em branco se fizesse presente, eu iria desenhá-la. Não sei por quanto tempo ela ficaria ali por isso eu teria que ser rápida e na mesma posição que minha cabeça estava momentos antes ela voltou a ficar, minha mão direita começou a trabalhar rapidamente enquanto meus olhos intercalavam de imagem.

Os primeiros traços que se formavam no papel a minha frente demarcavam a aérea do seu rosto, corpo e depois cabelos, as garotas pareciam ter uma conversa animada, Camila a todo o momento soltava gargalhadas ou sorrisos lindos tomavam conta de seus lábios.

Seus pedidos chegaram e foram distribuídos sob a mesa, isso queria dizer que provavelmente meu tempo para terminar o desenho estava contado.

Voltei a focar em seu rosto de traços delicados, fiz as sombras necessárias para o desenho ficar bem realista, eu queria que fosse daquele jeito, dei acabamento na parte do seu corpo e troquei meu lápis pegando um com uma ponta mais grossa. Comecei a fazer os fios de seus cabelos, vez ou outra meu dedo médio passava pela folha esfumaçando certos locais e depois com traços mais fortes eu dava os movimentos que seus cabelos tinham naquele momento.

Olhei para o desenho e sorri pelo resultado final, eu havia sido mais rápido do que o esperado. Voltei a olhar para a latina e a mesma ainda terminava seu sorvete, peguei o celular em meu bolso e resolvi mandar uma mensagem pra ela. Queria como era a sua reação quando recebia alguma mensagem minha.

17:24 - Já sinto saudades de seus beijos.

Fui direta e cliquei em enviar, levantei minha cabeça rapidamente e pude perceber que Dinah estava no celular, não demorou muito para a latina pegar seu aparelho que estava em cima da mesa e levantá-lo até o seu campo de visão.

Seus lábios se curvaram em um sorriso e os meus automaticamente fizeram o mesmo caminho. Ela ficou sorrindo para a tela, mas seus dedos não se mexiam, provavelmente deveria estar pensando em uma resposta.  De repente eles começaram a se movimentar rápido e então eu olhei para a conversa, ela estava digitando. Confesso que fiquei ansiosa pela sua resposta que não demorou a vir.

17:25 - Então teremos que dar um jeito nisso.

Ousada, essa era a palavra para descrever aquela mensagem de resposta que ela havia me enviado. Eu gostava disso.

17:25 – Não vejo a hora Srta. Cabello. Consegue escapar da grandona?

Enviei e meus olhos voltaram para aquela silhueta sentada na cadeira de ferro, ela sorria diante as mensagens e automaticamente seus olhos foram para a loira a sua frente que continuava em sua ligação.

17:26 - Parece que Siope está voltando para a cidade, acho que consigo dar um jeito.

Senti meu celular vibrar e destravei para ver sua resposta. É claro que ela daria um jeito, meu subconsciente tinha certeza disso.

17:26 - Esperarei ansiosa por uma notícia.

Enviei e no mesmo instante comecei a digitar outra vez.

17:26 - Ansiosa de desejos por você.

Voltei a olha-la, e pela maneira como ela se mexeu desconfortável na cadeira ela havia ficado sem jeito e como eu imaginei sua resposta foi um emoji de uma carinha envergonhada. Gargalhei alto e travei meu celular não mandando mais nenhuma mensagem para a garota, fechei meu caderno e guardei tudo em minha mochila.

Eu não queria ir embora, queria ficar ali mais tempo olhando pra ela e guardando todos seus trejeitos em minha memória, mas eu precisava. Normani me mataria se eu não fosse jantar na casa dela como havia prometido. Levantei com a mochila e a coloquei nas costas indo em direção ao carro.

POV Camila

- Hey. – Dinah me chamou a atenção enquanto eu travava meu celular. – Não é a branquela ali? – Segui a direção em que seu dedo apontava e sim. Era Lauren. – Fantasminha! – Dinah praticamente berrou chamando a atenção da morena que estava chegando ao seu carro. O que ela estava fazendo ali?

Lauren se virou e nos encarou, seus olhos caíram sob mim e ela começou a andar em nossa direção, ela esperou até que alguns carros passassem pra então correr atravessando a rua, ela estava com uma mochila nas costas.

- Oi Hansen. – Ela cumprimentou Dinah. – Camila. – Ela maneou a cabeça em minha direção e eu fiz o mesmo.

- O que está fazendo perdida pra cá? – Dinah a questionou enquanto puxava uma cadeira para ela se sentar.

- Hã... – Ela me olhou e sentou. – Eu estava no parque desenhando um pouco pra passar o tempo.

- Está com seu caderno ai? – Dinah perguntou animada e Lauren pareceu travar por alguns instantes.

- Sim, por quê? – Ela perguntou um tanto receosa.

- Mostre para Chancho. – Ela me olhou. – Você vai ver como ela tem talento bunduda. – Corei sob a forma que Dinah me chamou na frente de Lauren.

A morena de olhos verdes tirou o caderno de capa preta de dentro da mochila e me entregou, antes do caderno tocar em meus dedos nós trocamos olhares. Será que ela havia me visto ali antes? Ou será que era apenas uma coincidência?

Abri e me surpreendi, Lauren realmente tinha talento. Fui trocando as páginas enquanto ela e Dinah conversavam, ali havia todo o tipo de desenho, desde prédio, flores, animais, paisagens até pessoas e que por sinal eram muito realistas. Meus dedos viravam as páginas devagar, meus olhos avaliavam cada traço delicado ou forte que continha em cada desenho. Cheguei a um que parecia não estar terminado ainda, a fachada era muito parecida com o prédio da sorveteria em que estávamos.

Eu ia fechar o caderno para entregá-la imaginando que aquele seria seu último desenho, porém percebi que havia mais um na próxima folha e então virei.

Meu coração errou uma batida de tão surpresa que eu havia ficado, encarei a morena ao lado que ainda conversava com Dinah. Por que ela havia me desenhado? Voltei a olhar o desenho e passei meu dedo levemente por ali, ele estava perfeito, cada traço, cada fio de cabelo que pareciam se movimentar sozinhos, os detalhes da boca, olhos e queixo. Não tinha como não dizer que não era eu.

- Você realmente tem talento. – Chamei a atenção da garota que voltou a me olhar. – Parabéns. – Ela sorriu tímida. No mínimo imaginou que eu tinha visto qual era o seu último desenho.

- Hã... Eu preciso ir ao banheiro. – Ela mostrou seu dedo sujo de grafite e eu devolvi seu caderno, ela rapidamente o guardou dentro da mochila e se levantou indo para dentro da sorveteria.

O celular da Dinah tocou novamente e ela bufou alto, a loira me mostrou a tela de seu celular que indicava uma chamada de Siope, apenas dei de ombros e ela atendeu a ligação um pouco irritada. Enquanto a loira conversa com seu namorado meu pensamentos voltaram ao desenho. Porque Lauren havia me desenhado? Eu queria respostas e iria consegui-las agora.

Fiz um sinal para Dinah dizendo que já voltava e ela fez outro com a mão informando que eu poderia ir. Meus passos foram rápidos até o banheiro, eu queria encontrar Lauren lá. Abri a porta de madeira e a morena estava enxugando suas mãos, seus olhos se encontraram com os meus através do espelho.

- Então você estava indo embora sem ao menos me dizer “oi”. – Fiz aspas com as mãos me aproximando dela. A morena de olhos verdes jogou o papel no lixo

- Eu não queria incomodar vocês. – Ela virou apoiando-se na pia atrás de si.

- Você sabe que não me incomoda Lauren. – Toquei na correntinha que havia em seu pescoço a analisando. Eu estava muito próxima a ela. – Eu amei o desenho que fez de mim. – Olhei em seus olhos que estavam em tons mais claros hoje, porém perfeitos como sempre. – Por que me desenhou? – A vi engolir em seco.

- Eu não sei explicar o por que. – Ela tocou em meu rosto fazendo um leve carinho no local. - Mas quando eu dei por mim, seu rosto já estava se formando naquele pedaço de papel. – Seus olhos percorriam cada centímetro de meu rosto. – É como se você fosse uma obra de arte ambulante Camz, não tem como não querer te desenhar. – Ela sussurrava e aquilo fez meu ego se inflar. Eu sorri.

- Na mensagem você dizia que estava com saudades do meu beijo. – Eu agarrei sua camiseta com as duas mãos e a morena me olhou assustada. Comecei a arrastá-la para trás junto comigo. – Ainda está? – Mordi meu lábio inferior mostrando a ela qual era minha real intenção. Empurrei com pé a porta de uma cabine vazia.

- Agora mais do que nunca. – Ela terminou de colocar nossos corpos para dentro e fechou a porta a travando.

- Eu sempre dou um jeito de escapar da Dinah. – Me referi aquele momento, pois deixei a loira lá fora. Ela riu e eu acompanhei.

- Sinto lhe informar que só isso não vai ser o suficiente pra mim. – Ela me encostou na divisória e aproximou sua boca da minha. – Eu quero muito mais que beijos Camila. – Senti um incômodo em meu sexo só pela segunda intenção que havia naquela frase.

Ela começou a beijar meu pescoço e eu fechei os olhos, eu também queria e ela podia ver exatamente qual era minha vontade. Suas mãos foram para minha cintura e a apertaram, uma lufada de ar quente saiu de sua boca tocando diretamente em minha pele me fazendo arrepiar.

- Siope está voltando... – Disse ainda de olhos fechados. – Acho que Dinah vai sair com ele amanhã. – Ela mordeu meu pescoço, estava ficando difícil racionar uma resposta coerente pra ela.

- É só me ligar que eu te busco onde você estiver. – Ela sussurrou roucamente em meu ouvido.

Sua mão entrou por dentro de minha blusa, ela ficava um pouco larga em meu corpo, então foi de fácil acesso pra ela. Antes mesmo de me beijar ela mordeu meu lábio enquanto sua mão continuava subindo, eu estava sem sutiã e minha pele arrepiada entregava completamente meu estado catastrófico. Sua outra mão desceu para minha bunda a apertando tão forte que levou meu corpo em direção ao seu.

Soltei um gemido baixo quando seus dedos tocaram meu bico rígido e logo em seguida ela espalmou sua mão o apertando por completo.

- Isso é tortura pra nós duas Camila. – Ela encostou sua testa na minha e começou a massagear meu seio. Eu continuava de olhos fechados, minha respiração estava pesada e Lauren também estava ofegante O lugar estava começando a ficar quente demais. – Eu não consigo me segurar quando estou perto de você. – Ela confessou e me beijou.

Seu beijo era voraz, seus lábios se movimentavam sob os meus com gana enquanto nossas línguas se tocavam, resolvi inverter nossas posições a empurrando contra a outra divisória, mas em momento algum descolei nossos lábios. Minhas mãos afoitas foram para a barra de sua camiseta e comecei a levantá-la, eu também queria sentir seu corpo, queria poder tocá-la do mesmo jeito que ela estava fazendo comigo.

Ela levantou seus braços e descolei nossas bocas puxando a camiseta da morena para cima, primeiramente encarei seus olhos. Suas pupilas estavam dilatadas, seu desejo em me possuir estava estampado em seu rosto e aposto que comigo não era diferente. Meus olhos desceram para seus seios que estavam cobertos por um sutiã na cor azul, toquei a pele de seu seio que sua camiseta escondia, ela era mais branca do que eu estava acostuma a ver.

Minha mão desceu para o seu seio que era maior que o meu e pela palma da mão eu pude sentir seu bico rígido antes de apertá-lo. Ela gemeu baixo fechando seus olhos e apoiando sua cabeça na divisória.

- Se começarmos algo aqui eu não vou querer parar Camila. – Lauren ofegava, seu peito subia e descia. – Então pense bem antes de continuar. – Ela voltou a olhar em meus olhos novamente e peguei uma de suas mãos a levando diretamente para o meu seio por cima da blusa.

- Eu quero te sentir mais que tudo Lauren. – Ela apertava meu seio enquanto eu me aproximava. – Mas acho que aqui não seja um local apropriado pra isso. – Colei nossas testas.

- Eu concordo, principalmente por que o local não me permite fazer tudo o que eu pretendo com você! – Ela apertou mais forte e eu gemi. – Quero te ouvir gemer meu nome. – Ela descolou nossas testas e voltou para o meu pescoço. – Sem medo de que alguém possa ouvir algo. – Apertou novamente minha bunda. - E sem se conter.

- Droga Lauren. – A morena continuava a massagem forte meu seio. – Por favor, pare. – E assim como eu pedi a morena parou com seus movimentos e eu me afastei dela antes que eu voltasse atrás e terminássemos aquilo que havíamos começado.

Me encostei na outra divisória que ficava de frente para ela, passei a mão por meus cabelos, eu podia sentir o quanto os bicos dos meus seios estavam sensíveis de tão rígidos. A morena me olhava enquanto colocava sua camiseta de volta em seu corpo. Ela se aproximou e ajeitou meu cabelo que deveria estar alvoraçado.

- Saia primeiro e volte pra mesa. – Ela dizia baixo. – Dinah já deve estar louca com nossa demora, eu vou comprar algo pra disfarçar e logo em seguida volto pra lá ok? – Ela dizia e eu apenas concordava com a cabeça. – Mas antes de ir ainda quero um beijo.

Eu não tive tempo de responder, pois seus lábios tocaram os meus, porém dessa vez devagar e delicadamente, mas o beijo não se prolongou muito e rapidamente sai de lá passando a mão por minha testa e pensando no que tinha acabado de acontecer.

Eu nunca havia agido daquela maneira com ninguém, de onde estavam vindo aquelas vontades absurdas de me entregar à Lauren? Minha cabeça não conseguia raciocinar, parece que eu ainda sentia seus toques afoitos em minha pele. A morena me apertava com vontade, ela me desejava assim como eu, mas meu corpo não estava mais suportando esses desejos reprimidos eu precisava senti-la o quando antes e eu sei que daria um jeito pra isso acontecer.

Não sei qual foi o milagre por Dinah não ter percebido nada, quando voltei a mesa a loira estava bufando de raiva, provavelmente a causa tinha nome. Siope.

Não demoramos muito para ir embora, Lauren disse que iria jantar com Normani e que depois me mandava notícias, no caminho Dinah me contou sobre a volta de Siope, a mesma disse que marcou de conversar com ele assim que chegassem de viagem.

Fui curiosa como ela sempre fazia e a questionei sobre quando ele chegaria e onde eles conversariam. O homem chegaria amanhã no começo da noite e eles combinaram que iriam conversar na casa dos pais dele, eu estava torcendo para que Dinah metesse um pé na bunda logo desse cara, eu não o suportava.

Ao chegar no apartamento a primeira coisa que eu fiz foi me enfiar debaixo do chuveiro, pois eu ainda me sentia quente e meu corpo reclamava a cada vez que eu me lembrava dos toques de Lauren.



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