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História Augustus: O Retorno - O crápula sempre se dá bem


Escrita por: MissAtomicBomb_

Notas do Autor


Oláaaaaaaaaaaaaaaaa minhas jujubas. Como estão? Que cara de pau a minha, aparecer aqui como se nada tivesse acontecido, né? kkkkkkk '
Gente, me perdoem, eu sumi porque estava sem pc e as coisas da faculdade estavam me deixando louca. Mas como as férias chegaram, eu tô tendo um tempinho pra fic.
Espero que não tenham me abandonado.
Boa leitura.

Capítulo 18 - O crápula sempre se dá bem


Fanfic / Fanfiction Augustus: O Retorno - O crápula sempre se dá bem

            Minhas mãos estavam trêmulas, mas ainda sim seguravam as chaves com firmeza. Eu não estava muito confiante, mas dentro de mim habitava uma certeza inexplicável de que eu deveria fazer aquilo. Era o dia do aniversário de 22 anos da Hazel Grace, eu não estaria comemorando com ela, mas ao menos tentaria vê-la, à distância, mas veria.

            Empurrei as chaves na fechadura da porta e segui em direção ao Johney — meu companheiro de aventuras. Tudo bem, Gus. Confie em si mesmo, tudo dará certo. Sua Hazel Grace não irá lhe ver e se por acaso ela ver, se jogará em seus braços fortes. Eu tinha que admitir que meus braços estavam aptos para recebe-la, os treinos de basquete só me deixaram mais forte. Durante todo o caminho tentei me concentrar na possibilidade de a Hazel ainda me amar, e tentar pensar menos na possibilidade de levar uma surra do Dean — caso ele me pegasse espionando a sua... sua... que seja!

            Estacionei o carro do outro lado da rua, quase em frente à casa da Hazel, não baixei os vidros do carro, pois eles sendo fumê me ajudariam a não ser identificado. Notei que a moto do outro cara estava estacionada na calçada da casa e que o carro dos pais da Hazel não estava por ali. Deduzi que o casal estava sozinho, o que me fez ter mais ódio de mim mesmo — por ter deixado isso acontecer — e do Dean — por estar com a minha garota. Esperei cinco, vinte, 35 minutos e nada da Hazel Grace colocar o rosto para fora da casa. Avistei uma imagem familiar vindo do início da rua, seus cabelos negros balançando conforme o vento e uma embalagem em suas mãos. Era a Agatha, ela estaria indo visitar a Hazel Grace? Meu olhar curioso lhe fitou cada instante, até que ela apertou a campainha e esperou pacientemente por um ser que sairia daquela caverna. Diferente de mim que a um pouco mais de 35 minutos almejava que aquela maldita porta pudesse ser aberta.

Obrigado Agatha!

            Para a surpresa de Agatha e para a minha decepção o Dean abriu a porta, ele estava sem camisa e ao invés de existir uma calça ou um calção na parte de baixo dele, havia uma toalha. Mesmo não estando muito perto dele, pude notar que seu cabelo ralo estava molhado. Droga! Eu nem queria imaginar o que estava acontecendo lá dentro. Fui arrancado de meus devaneios quando me deparei com a Agatha sendo agarrada à força pelo pilantra. Ele a envolveu em seus braços e a beijava sem o seu consentimento, Agatha tentava afastá-lo da maneira que podia, mas ela não poderia lutar contra ele. Mas eu sim.

            Sai do carro em uma velocidade tão grande que acabei por deixar a porta aberta, mas não havia problemas nisso, salvar a namorada do meu amigo era o que realmente tinha importância naquele momento.

            — Solte a Agatha agora! — Ordenei, fazendo com que ambos se surpreendessem com a minha presença.

            — Quem você pensa que é para me dizer o que fazer? — Dean protestou, soltando Agatha, o que a fez correr para perto de mim. Seus olhos estavam assustados.

            — Agatha entra no carro — Pedi delicadamente e assim ela fez.

            — Quem você pensa que é para fazer...

            — O que está acontecendo aqui? — Uma voz feminina me interrompeu. Finalmente ela tinha aparecido, mas o momento não era um dos melhores.

            — Hazel...

            — Esse babaca mandou a amiguinha dele aqui para me agarrar.

            Realmente o Dean estava passando dos limites, inventar que a namorada do amigo da Hazel estava tentando traí-la?

            — Como é que é?

            — É tudo mentira, Hazel Grace, na verdade o Dean estava beijando a Agatha, ele estava a agarrando contra a vontade dela — expliquei na esperança de fazê-la acreditar em mim.

            — O que você está fazendo aqui? — Hazel perguntou confusa.

            — Ele veio ter certeza de que a amiguinha dele estava fazendo o trabalho certinho.

            — É tudo mentira...

            — Quem é você para falar de mentiras? Dean, vamos entrar, precisamos conversar.

            — Tudo bem, querida.

            Dean entrou primeiro e antes que a Hazel fechasse a porta, ela me fitou e eu a disse:

            — O Isaac tem razão, você sempre defende ele — falei, decepcionado.

            — Eu que sempre tive razão, sempre achei ela com cara de quem não prestava. Mas ele nunca me ouviu.

            E fechou a porta causando um som ensurdecedor.


Notas Finais


Gostaram? Deixem seus comentários. É muito importante para o desenvolvimento da fanfic.
Ainda não viu o trailer?
Corre lá: https://www.youtube.com/watch?v=Sh3I3PeYwuw
Beijos da Clari!


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