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História Auxilium Spiritus - Assine seu nome aqui


Escrita por: Lady_Solar

Notas do Autor


Henlouuuu
tchudu bon?
Avisando rapidinho que eu mudei o nome do Kuraha pra Azriel, pq 1: eu lembrei q Kuraha é um nome de um cuzão em Noragami, 2: A aparência do antes-Kuraha-agora-Azriel foi baseada no próprio Azriel de ACOWAR, mas sem as tatuagens maneiras e nem as cicatrizes nas mãos

Só isso mesmo asijassaihasuisa boa leitura <3

Capítulo 17 - Assine seu nome aqui


Nana, All Might e Izuku permaneceram submersos por algum tempo, relaxando na água e ouvindo as conversas paralelas dos outros shinkis, até que o esverdeado se desencostasse da borda do piscinão e andasse até a área das escadas.

-acho que vou me trocar, assim podemos conversar melhor. Iblis, pega por favor três toalhas? - Pediu, se abaixando pra tirar o tênis e a meia. Tinha entrado com a roupa toda, assim como Nana.

-podexá.- a referida shinki foi até um dos armários do quarto, abriu a porta e tirou três toalhas brancas.

-Toshi, já que suas roupas ficaram molhadas também... - Nana começou, olhando-o de cima a baixo antes de virar para Amaimon. - pode por favor pegar uma camisa e uma calça do Egyn pra ele? Acho que vai servir num geral. - se apoiou no chão de pedra, ainda submersa, para tirar as botas alagadas.

-tranquilo, volto já. - O garoto levantou da cadeira e saiu do quarto, indo em direção ao seu próprio. 

-n-não precisa! Eu nem pensei nisso antes...- O loiro se agitou, não querendo incomodar. 

-vai ficar com as roupas molhadas? - Aizawa perguntou de onde havia se sentado, ao lado de Hizashi. Toshinori pareceu querer responder, mas como estava sem argumentos, se calou. - pensei assim. 

-vai ser diferente te ver usando algo do seu tamanho! - Izuku brincou, se enrolando na toalha. Pegou as roupas que tinham separado pra ele e foi até um dos seus armários laterais, abrindo uma das portas, assim se escondendo da vista dos outros, e tirando as roupas molhadas. 

-espera! Não quer que saiamos? - Hizashi perguntou meio alarmado, assim como Aizawa. Ok que, na UA, tinham um vestiário masculino onde todos se trocavam tranquilamente, mas haviam mulheres ali também!

-nah, tranquilo. Tem uma porta me servindo de biombo. Além disso, vão descobrir que intimidade aqui é coisa que não falta, se prepare sensei! - mostrou só a cabeça para os outros, com um sorriso travesso, antes de voltar a se vestir. - e também, andar até o banheiro pra eu me trocar dá muito trabalho. Vou molhar o chão todo e o Egyn vai me descer a chinelada. -

-Quem manda você fazer uma trilha molhada no chão a cada vez que você esquece a toalha? - Disse Amaimon ao voltar para o quarto carregando uma camisa branca de botão simples e uma calça azul. - acho que essas vão te servir, talvez a calça fique curta na canela já que ele é mais baixo que você. - direcionou o olhar para Toshinori. - mas essa parte não é muito difícil...

-ah, não tem problema....- disse meio envergonhado. 

-diz o moleque que adora deixar uma estrada de roupa suja por onde passa.- Azazel provocou.

-melhor roupa suja do que garrafa vazia de Corote, seu alcóolatra! Nem pra pegar uma bebida que preste! - Amaimon respondeu.

-EI! Mais barato, mais quantidade!- 

-e ainda reclama quando eu digo que com certeza você morreu de cirrose! - mostrou o dedo do meio.

-Ok, o "biombo" tá liberado! - Izuku saiu de trás da porta, usando uma camisa com uma estampa escrito "camiseta" no peito e uma bermuda, como se não estivesse ouvindo a pequena briga de Amaimon e Azazel. Costume.

-minha vez! - Nana disse, saindo da água e fazendo a mesma coisa que Izuku.

-isso é um evento constante? - Aizawa perguntou, olhando para a situação num geral. 

-geralmente não, só em situações específicas em que algum de nós apanhou muito pra ayakashis. Ok que hoje foi mais feio que o normal, mas acontece. Você se acostuma. Eventualmente. - Beelzebur disse. - já as brigas dos dois são mais normais que o dia e a noite.-

-perfeito...- Aizawa disse como se tivesse acabado de ser condenado. De certa forma...

-Toshi, sua vez. - Nana disse, saindo de trás da porta vestida com uma camiseta vermelha e uma calça legging azul escura. 

-ah, sim. - O loiro saiu do piscinão, se enrolou na toalha e foi pra trás do armário com a muda de roupas nas mãos. Se trocou rapidamente por estar acanhado e envergonhado, saindo usando as roupas de Egyn. Como previsto, a calça ficou meio curta nas canelas, mas era só. Num geral, abraçou bem sua silhueta pela primeira vez em muito tempo, já que quase não tinha roupas que eram realmente de seu tamanho.

-devia comprar roupas do seu tamanho! - Samael apontou. - ficam bem melhores do que parecer que foi mandado pra secadora e encolheu!-

-você sabe por que ele usa roupas largas, Samael... - Beelzebur tentou ajudar e amenizar as palavras da ruiva.

-o que me leva a mais uma pergunta na lista, como vocês se conhecem e por que você não está preocupado com o fato de eles saberem sobre a sua forma normal? - Aizawa perguntou, se levantando acompanhado de Mic.

-vamos conversar na sala, é melhor...- Izuku apontou com a cabeça para a porta, saindo e sendo seguido por seus shinkis e Toshinori. Se entreolhando mais uma vez, os dois heróis acabaram os seguindo. Ao se sentarem no sofá, respirou fundo para reunir fôlego o suficiente para começar a contar uma longa, LONGA, história. - tudo começou quando eu e minha mãe fomos atacados por um vilão...-

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Enquanto isso, no pé da montanha, Egyn e Lúcifer procuravam um local para enterrar o corpo de Aizawa. 

-tem que ser mais afastado de Celefin, caso contrário algum dos shinkis que moram lá podem acabar encontrando a sepultura por acidente. - Lúcifer pensou. - talvez na caverna no fim do riacho? Quase nenhum Shinki vai pra aquele lado, muito menos entra nela. -

-é um bom ponto. O único que vai lá para aquele lado é o Azriel, mas acho que ele pode entender... sobre a morte de Aizawa. - Egyn disse, começando a caminhar na direção da dita caverna. O córrego, ao longo dos anos, acabou desgastando a pedra no pé da montanha e abriu um conjunto de cavernas pequenas e grandes, por onde passava. A que estavam imaginando era uma pequena abertura na parede de pedra e gelo com aberturas em seu teto para a luz natural conseguir entrar. Era um lugar agradável à sua maneira, não em relação ao conforto, mas sim em energia. 

-acho que sim...- mordeu o lábio. Era improvável que Azriel reagisse mal, mas o que lhe afligia era o número de shinkis que tinham tido mortes com vilões maiores, mais perigosos. - com Aizawa são 4, que nós sabemos...-

-temos mais de 40 Shinkis aqui, é impossível que sejam só os 4. - Egyn apontou com um gosto amargo na boca. - Aizawa e Amaimon com o vilão do USJ...Nana com o All for One... Azriel, que só estava no lugar errado na hora errada...-

-é feio falar dos outros pelas costas, sabia, Egyn? - uma voz suave se fez presente, um toque de humor em seu tom, poucos metros à frente de onde os dois estavam. Meio escondido entre os montes de neve e pedra, Kuraha estava sentado fazendo esboços num caderno de desenho com carvão. - não sei do que falam, só sei que ouvi meu nome-

-Ah, nos perdoe Azriel... não queríamos- -Egyn começou a se desculpar.

-não há problema, Egyn. Sabem que não me importo com minha morte. - Azriel deveria ser o único Shinki que morava em Celefin que sabia como havia morrido. Quando recebeu o nome, mal havia passado da fase de Poltergheist ao lembrar de sua vida, e ao conhecer Izuku, abraçou sua nova existência com vigor. - mas outros sim, então teria sido bom cobrirem esse cadáver antes de andarem com ele tão perto da vila...- apontou, se levantando. 

-estávamos com um pouco de pressa e acabamos nem pensando nisso... sorte que ninguém viu, sem ser você.- retomaram a caminhada para a caverna, agora acompanhados de Azriel. 

-quem é, e por que vai ser enterrado aqui? Isso nunca aconteceu antes. - perguntou.

-O professor de Izuku, o nome dele é Shouta. Aconteceu um acidente envolvendo vilões, e ele acabou morrendo protegendo os alunos... Agora ele é um shinki. Os outros devem estar explicando tudo para ele agora.- Lúcifer respondeu.

-Vilões? Ele está bem?! - ficou preocupado.

-Sim, estão todos bem. O problema foi que...os vilões que atacaram a escola estavam sobre o comando do vilão que foi responsável pela morte de Amaimon. - Lúcifer disse. Um semblante sombrio ocupou o olhar de Azriel, acompanhado da preocupação.

-e o professor acabou morrendo para o mesmo vilão...? -

-não, foi um outro que o matou, mas estava sobre o comando do que matou Amaimon. Na verdade, aquela coisa nem era humana... foi preciso uma possessão da Nana para acabar com ele. - Egyn explicou.

-Da Nana?! - Azriel ficou surpreso. - esse nível de poder...-

-em teoria, o alvo era All Might...- Lúcifer disse, enquanto chegaram na caverna. começou a procurar um ponto bom para começar a escavar o túmulo.

-All Might? O símbolo da paz? - O nome não era tão conhecido para Azriel, já que passava a maior parte do tempo em Celefin, mas, vez ou outra quando encontrou Izuku, o mesmo conversava com ele sobre seu herói preferido e o grande poder que ele tinha. - isso foi ambição dos vilões ou... uma ameaça real?-

-ameaça real...- Egyn disse, baixando o corpo de Aizawa no chão e moldando a água que usou para carregá-lo até aqui em um formato côncavo e firme, começando a escavar a terra. - talvez não fosse se ele estivesse em seu poder máximo, mas... ele foi ferido seis anos atrás, e agora seu poder foi gravemente reduzido. Ninguém sabe disso por ele esconder da mídia, mas já que Izuku está treinando para ser seu sucessor...-

-então ele sabe de tudo...- Azriel entendeu,

-e... eu queria que você subisse conosco, para falar com Aizawa. Você, Nana e ele são os únicos shinkis não demônios que se lembram de suas vidas, acho que ele vai precisar de apoio. Ele é duro, mas morrer tende a abalar as pessoas. Estar com alguém que passou pelo mesmo vai ser bom pra ele se adaptar, principalmente com o fato de ele ser bem mais reservado e introvertido que a Nana, acho que a animação dos outros shinkis pode ser um pouco intensa até ele se acostumar com eles e com seu novo status de morte. - Egyn pediu.

-sem problema. - Azriel deu um sorriso leve. 

-acho que a profundidade já está boa. - Lúcifer avaliou o tamanho da cova. 

-ele não se importa em ser enterrado... desse jeito? - Azriel apontou para o estado geral do corpo de Aizawa.

-nah, ele é bem largado quanto a aparência. - Lúcifer disse, observando Egyn moldar a água novamente para pegar o cadáver e o baixar na sua cova, cobrindo-o com a terra que havia tirado anteriormente em seguida. - colocamos uma lápide? - 

-acho que uma lisa, sem o seu nome, vai que os outros shinkis da vila resolvem vir pra cá... talvez...?- deu uma ideia.

-Parece bom pra mim.-

Vinte minutos hora depois, os três shinkis saíram da caverna e começaram a caminhar de volta para a casa da montanha, deixando para trás o túmulo iluminado por um brilho azulado, efeito dado pela luz do sol atravessar o gelo entre as pedras que compunham sua estrutura, com uma lápide feita de um pedra lisa. Nela, Egyn usou sua água de forma endurecida para escrever em gravuras:

ERASERHEAD

Um herói até o fim

Descanse em paz

Se as próximas gerações de shinkis e almas divinas, ao encontrarem o túmulo, deixassem flores e presentes para aquele que nem ao menos sabiam quem era, mas respeitavam ao verem que ganhou um lugar para jazer entre as montanhas intocadas por séculos, era algo que somente histórias poderiam contar. 

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-...e é basicamente isso. Eu acho. Esqueci algum detalhe do geral?- Perguntou para Toshinori.

-não, acho que não. - o loiro respondeu.

-beleuza. Perguntas? - voltou o olhar para Mic e Aizawa. Ambos apoiaram os cotovelos nos joelhos, e traziam as cabeças mais abaixadas.

-....que droga, problem child..- Aizawa disse, depois de um tempo. - nada com você é fácil, é?-

-não! Bem vindo à sua nova vida! - Deu um sorriso enorme. 

-deus me ajude..-

-quanto à sessão de perguntas, como você conheceu All Might e por que ele não se importa que você veja sua forma "desinflada"? - Mic perguntou, tentando se recuperar da história de Izuku.

-bom...- 

-Ele se agarrou na minha perna enquanto eu pulava no ar, eu estava tentando me afastar dele por estar sem tempo. - Toshinori respondeu.

-Que? - Aizawa levantou a cabeça.

-EI! Foi tudo friamente calculado! - tentou se defender.

-Não foi nada. Ainda teve a pachorra de dizer que "estupidez é sua especialidade" - nesse momento, Egyn havia chegado, seguido de Lúcifer e Azriel.

-Eu to tentando me defender aqui! Oh, oi Az! - disse, ao reparar no shinki. 

-Izuku-sama. - ele cumprimentou com um sorriso leve.

-quantas vezes vou ter que pedir pra vocês me chamarem só de Izuku?!- Seu tom era de alguém contrariado, mas o sorriso denunciava sua diversão. 

-até o fim dos tempos. - o moreno também sorriu.

-Hey, quem é você? -Mic perguntou.

-Meu nome é Azriel, acabamos nos encontrando lá embaixo e Egyn e Lúcifer me explicaram o que estava acontecendo. Você deve ser o Shouta, não é? - perguntou para o mesmo.

-sim, sou eu. - ajustou a postura para falar melhor com o recém chegado. - não sabia que tinham outros shinkis, além dos que estão aqui. -

-tem vários mais que vivem no pé da montanha, mais de quarenta. Crianças, adultos, idosos... Os que moram aqui em cima, são os demônios e os que se lembram de suas vidas, no caso de Nana, - apontou para a mesma. - que são os mesmos que vão lutar contra os ayakashis. Eu me lembro da minha vida, mas moro no pé da montanha junto dos outros. - explicou com um sorriso leve.

-mas espera, achei que os que vivessem lá embaixo não tivessem suas lembranças, então por quê...? - Toshinori perguntou. Aizawa e Mic também não entenderam.

-Eu era um civil que acabou morrendo depois de uma luta de um vilão poderoso e um herói que acabou não resistindo. Por isso não gosto de lutas, e como os que moram aqui em cima são os que lutam contra Ayakashis, eu moro lá embaixo junto dos outros. - explicou. - eu sou como Nana e você, me lembro da minha vida, mas não fui transformado num demônio ou Ayakashi, por isso Egyn achou que seria bom ter mais shinkis como você para ajudar na sua adaptação. Sem ofensa, mas vocês são espalhafatosos...- disse aos demônios.

-Não ofendeu, sabemos que temos neurônios a menos. - Azazel disse, tomando um gole de uma garrafa.

-quando que tu pegou isso? - Izuku ergueu uma sobrancelha. 

-eu pedi pra Samael e ela catou pra mim. - tomou mais um gole, fazendo careta depois. - saporra não é uma Absolut, mas dá pro gasto.-

-qual que é dessa vez? - Iblis chegou mais perto.

-sei lá, não tem braile nessa caceta.- estendeu a garrafa pra ela, ignorante dos olhares surpresos de Aizawa e Mic. Ele era cego?

-Chama "Natasha". - Iblis leu. 

-ah, sei. Mais barata que Absolut e faz o trabalho de te deixar alcoolizado. - levantou a garrafa em um brinde e deu mais um gole.

-bebendo tanto na frente de dois adolescentes...? - Mic murmurou.

-nos acostumamos, ele é um bêbado inofensivo. - Izuku deu de ombros.

-voltando a questão de perguntas..- Aizawa disse. - Por que eu sinto que eu já vi seu sorriso antes? - Perguntou para Nana.

-ah, não é meu sorriso que você viu. Embora, o legado que ele carrega tenha sido passado adiante mais de uma vez.- Nana riu.

-o que quer dizer?-

-é mais uma razão para eu conhecer All Might como o conheço agora. - Izuku sorriu. - Nana é a mestra de All Might, eu dei um nome pra ela logo depois que nos conhecemos. -

-sua mestra? - Ambos Mic disse, surpreso, com Aizawa ao seu lado exibindo o mesmo olhar. - por que não te conhecemos então? É algo grande ser a mestra de All Might E uma heroína.-

-Eu acabei morrendo quando Toshi tinha 18 anos, antes dele se formar na UA, ele não era All Might na época. E como isso foi antes da época de vocês, é esperado que vocês não me conheçam. - disse. 

-você morreu jovem, então...- Aizawa murmurou. -pela sua aparência...-

-sim, morri numa briga contra um vilão... perigoso, e desconhecido pelas pessoas. Mais um motivo para não saberem quem sou. - Nana disse, meio vaga. Ela acha que seria bom que Aizawa soubesse sobre All for One, mas não era uma conversa para se ter perto de Mic, ainda não. - pelo que eu sei, não sobram testemunhas de suas lutas...-

-não sobram testemunhas...? - Azriel olhou para Nana, os olhos ligeiramente arregalados. 

-Não... Não sobram...- Nana disse, franzindo as sobrancelhas. Izuku se levantou, olhando entre os dois, e os shinkis presentes ficaram muito silenciosos.

-...O vilão, com quem lutou... tinha cabelo branco, e usava um terno?- O moreno adquiriu uma expressão pesada.

-Na minha vez, o cabelo estava preto...- Nana encarou Toshinori, que se juntou ao trio em pé. Quase que reflexivamente, sua mão subiu para o local onde tinha sua ferida. Mas, como Mic estava ali, para disfarçar, cruzou os braços. Aizawa reparou, mas ficou calado.

-Do que estão falando? - Aizawa estava receoso. 

-morte, é bem comum por aqui. - Izuku disse, desconversando. - as formas que nos levaram a morrer, essas coisas. Facada no peito, excesso de remédios, cirrose...- Mic e Toshinori se remexeram, desconfortáveis. Já com Aizawa, mesmo que ainda fosse um conceito novo, de certa forma conseguia entender. Mas ainda assim, não pretendia deixar o assunto de lado.

-Eu não morri de cirrose, porra!- Azazel exclamou, metade da Vodka Natasha já tendo ido.

-Pode ser que alguém tenha ascendido um fósforo perto dele e acabou explodindo, de tanto álcool que tem no sangue! - Amaimon cutucou. 

-Pelo menos eu não morri corno, com a quantidade de chifres que você tem! - Retrucou.

-EU SÓ TENHO 12 ANOS, TENHO NEM IDADE PRA SER CORNO!-

-AHHHHHH então quem tem chifres agora é corno?! - Iblis se meteu.

-Uai, ta bolada por quê? To ofendendo ele! - Tentou apontar para Amaimon. No caso ele estava um metro pra direita, mas deu pra entender.

-EU TENHO CHIFRES!- 

-Tu tem?-

-moramos juntos faz anos e você não sabia que ela tem chifres? - Lúcifer botou mais lenha.

-SE ELA ME DER UMA CABEÇADA EU VOU SABER!-

-OLHA A PUNHALADA! - Izuku esbravejou.

-Ih, malz ai...- Os que estavam envolvidos na briga se desculparam

-Pelo menos a tua galhada é maior que a minha...! - Astaroth começou a rir de Iblis.

-EI! - 

-É assim sempre..? - Aizawa perguntou, um tanto perplexo. 

-Por isso me chamaram. - Azriel soltou um risinho leve.

-Vamos te ajudar a saber de tudo no lugar deles. - Egyn disse, apontando com a cabeça para o grupo exaltado.

-Enfim, temos que levar Mic-sensei e All Might de volta, com todo o fiasco do USJ, a polícia vai precisar de declarações, mesmo que seu amigo esteja trabalhando no caso. - Olhou para Toshinori.

-Concordo, ficamos fora tempo demais. Midnight tem um limite de tempo que consegue ganhar para nós.- Toshinori disse.

-Certo. Vou os levar de volta. Shouta, você precisa ficar aqui por enquanto, há coisas sobre ser um shinki que precisamos falar com você! - Izuku deu um sorriso amigável.

-certo... sem problema. - Respondeu, sem se alterar. 

-Shou...- Mic parecia relutante em sair de seu lado.

-Não se preocupe, vou ficar bem. Eu dou um jeito de falar com você. - Deu um pequeno sorriso para a preocupação do marido.

-está bem...- 

-Não se preocupe, o sinal de celular é bom aqui, por incrível que pareça. Arranjamos um celular novo pra você, aí podem conversar. - Nana disse, dando um sorriso de apoio.

-Como se arranjar um celular fosse simples...- Aizawa murmurou.

-Somos basicamente ricos. Shinigami me deu um cartão sem limite e uma conta bancária cheia da grana. - Izuku riu.

-...O Shinigami abriu uma conta no banco pra você, e ainda está te bancando..?- Aizawa repetiu, pra checar se não tinha entendido errado.

-Exato! -

-...como?-

-Ele é o deus da morte, quem sou eu pra questionar? Enfim, eu já volto! - Izuku deu de ombros, indo entre Mic e Toshinori e colocando uma mão em casa ombro. - Eu sou os ossos das minhas espadas...

Num pequeno flash de luz, eles sumiram. Aizawa prontamente se virou para Nana.

-Ok, por que vocês desconversaram e começaram uma briga para acobertar?-

-Você é um de nós agora, e Izuku viu sua vida toda no momento em que te deu um nome. Ele sabe que você está limpo. No entanto, com Mic é diferente. - Nana disse, sem rodeios.

-Está dizendo que Mic não é confiável? - disse num tom amargo, mas ainda controlado. Embora, isso não signifique que não fique irritado, Hizashi é seu marido, pelo amor de deus! 

-Estou dizendo que ainda não o conhecemos. - Nana corrigiu. - E esse assunto em especial está limitado a pouquíssimas pessoas, nem mesmo o governo está ciente de tudo. Sabemos disso porque estamos enfiados no meio dessa bagunça de uma maneira que ninguém mais está, em absoluto.-

-...qual o grau de perigo? - Aizawa ficou preocupado.

-do vermelho para cima. - 

-merda...- suspirou e se sentou, reparando em como os shinkis haviam se quietado só com a menção do assunto. - É sobre o vilão que teria matado vocês dois? - olhou para Azriel e Nana.

-Sim... isso, e muito mais. Vamos esperar Izuku voltar para conversarmos, é uma conversa que ele também precisa participar, já que há coisas que só eu e Toshinori sabemos..-

-Querem que eu vá embora...? - Azriel perguntou.

-Não, tudo bem. Acho que seria bom você ficar também, já que você meio que faz parte do rolo todo como uma das testemunhas que ele matou. - Nana deu um sorriso triste.

Nesse momento, a familiar luz do transporte apareceu no meio da sala, Izuku aparecendo em seguida, sozinho.

-Já começaram a conversa?- Ele perguntou, se sentando no sofá entre Iblis e Azazel, que havia parado de beber.

-Não, estávamos esperando você. Há coisas que você não sabe também.- Nana se sentou numa das poltronas.

-imaginei que houvesse...- suspirou. - All Might precisa estar aqui?-

-Não, tudo bem. Tudo que ele sabe eu sei, e eu sinto que ele fosse tentar te poupar dessa conversa por mais um tempo...- Nana se acomodou, olhando para Shouta e Azriel. - primeiro, começando com o nosso poder, One for All. -

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-Um poder desse... não imaginava que poderia existir. - Azriel murmurou.

-E All Might passou uma bomba de poder bruto para um garoto de 15 anos? - Aizawa disse, depois de um tempo em silêncio.

-passou, mas até aí, eu fiz isso também. - Nana disse. - eu entendo seu pensamento, mas... estamos sem tempo. Ele está sem tempo. Principalmente depois da luta com... All for One.- 

-All for One? O vilão com quem ele lutou foi All for One? - Izuku disse, surpreso. - Por que ele não me contou?-

-esse lado da história, em específico, é uma conversa que ele quer te poupar por mais um tempo. A origem do One for All.- Nana se recostou na cadeira.

-Poupar? Como assim poupar? Algo assim o Izu-chan merece saber! - Samael exclamou.

-Não discordo, contudo, ele quis adiar isso por dois motivos principais, o primeiro é que a origem do One for All é uma história extremamente sangrenta e cheia de mortes. Para uma individualidade aparentemente milagrosa, seu nascimento surgiu de uma situação extremamente sombria. - Nana fechou os olhos.

-É tão ruim assim? - Amaimon murmurou.

-Moralmente, fisicamente, socialmente, sim. - Nana confirmou. - Mas antes de entrarmos nessa parte, se lembra do que Toshinori disse quando ele lhe deu o One for All?- 

-A parte do "Coma"? - Fez uma imitação de All Might, fazendo Nana e a maioria de seus shinkis rirem. Menos Shouta, claro. Ele revirou os olhos.

-Antes disso. - A mulher disse quando parou de rir. - A parte que tem que ser transferido por DNA e somente sobre a vontade do portador. Ele não pode ser roubado à força, entretanto, a sua transferência não tem essa mesma regra. Imagine que eu tenho esse... - Nana olhou em volta e pegou um objeto qualquer. Beelzebur pegou um livro azul que tinha numa das mesinhas de centro e deu para a heroína.

- Esse livro. O Egyn, - apontou para o mesmo, que estava sentado na poltrona do seu lado - não pode o pegar a força. Mas, eu posso o entregar a força para ele. - ela empurrou o livro nas mãos de Egyn.

-Uma transferência meio unilateral com condições muito específicas? - Aizawa disse.

-Exato. O One for All é uma individualidade especial com propriedades especiais, únicas. Vocês podem imaginar de onde ela veio? - Nana perguntou a todos. - E antes de responderem isso, pensem. Há alguma outra individualidade que seja parecia com o One for All na atualidade? Nos registros dos últimos 20 anos? 30 anos?-

-acho que sei onde quer chegar... já que eu presenciei. - Azriel disse, com um olhar de compreensão. Nana lhe deu um aceno de cabeça, confirmando. Aizawa estranhou, assim como Izuku, e Azriel se remexeu inquieto onde estava sentado.

-...quando eu morri, o herói que lutava contra aquele vilão parecia ter uma individualidade de força bruta. No entanto, ele também tinha algo como chicotes pretos. Na época achei que tivesse me confundido, mas agora que sei sobre o One for All... Os chicotes deveriam ser sua individualidade original. - O moreno disse, surpreendendo Izuku.

-Você viu uma das lutas do One for All?! - exclamou surpreso. - e um chicote preto? Como era?! Como que influenciou com o One for All?! - começou um divago animado. 

-Garoto, deixe o ataque nerd pra outra hora. Essa história parece longe de acabar.  - Azazel o alertou.

-ah, sim! Desculpe...- 

-sem problemas. - Nana sorriu com carinho. - Qual o conceito do One for All? Como que ele funciona?-

-É uma individualidade de acúmulo de poder. Um portador cultiva esse poder e o repassa para o próximo, que contribui novamente para o acúmulo de poder e o repassa novamente. - Beelzebur respondeu. 

-exato. Não conseguem reparar em nada anormal com essa individualidade? - Nana perguntou. Aizawa pensou por um momento, antes de uma resposta se destacar em sua mente.

-São duas individualidades.-

-Como?- Lúcifer perguntou.

-O estoque de poder, e a habilidade de o passar adiante para que outra pessoa possa o cultivar. São duas coisas diferentes. - Astaroth completou, entendendo o raciocínio. 

-bingo.- Nana sorriu.

-Duas individualidades, em uma?! Será que é como o caso de Todoroki, dois pais de individualidades distintas com uma mistura perfeita entre as duas? - Izuku perguntou.

-quem dera fosse...- A expressão de Nana ficou sombria. - O One for All... deriva de uma certa individualidade que existiu no passado.-

-como? Havia outra individualidade como o One for All?- Izuku perguntou.

-Não exatamente... O nome dela era All for One. - Nana disse, e Izuku arregalou os olhos ao se lembrar desse nome.

-Esse é o nome do vilão que te matou...- Murmurou, alto o suficiente para os outros ouvirem. 

-como? - Iblis se exaltou.

-All for One era uma individualidade que poderia permitir o seu portador de roubar outras individualidades para si, e que permitia que as passasse adiante. - Nana encarou Aizawa, que acabou tendo a respiração presa na garganta.

-Não me diga que...- sussurrou.

-Roubar individualidades... todas para uma pessoa só? - Izuku murmurou, também entendendo o pensamento de Aizawa.

-Foi na época que a genética humana começou a mudar e as individualidades começaram a aparecer, antes que a sociedade pudesse saber como lidar com essas mudanças. Diante disso, o conceito do que era humano e o que não era começou a ruir e se despedaçar. - Nana disse.

-Deixa eu adivinhar, houve uma ruptura na sociedade por uns nascerem mais poderosos e "não humanos"? - Azazel perguntou num tom amargo e sarcástico.

-exatamente. Com aquilo, todas as leis perderam o sentido e o progresso da civilização parou. O mundo ficou um caos absoluto, num decaimento nunca antes visto. - Nana suspirou.

-eu vi uma frase com o Izu-nii uma vez, de alguém importante... "Se os superpoderes não existissem, os humanos já estariam tirando férias interestelares nessa altura, não?" - Amaimon disse.

-isso mesmo. - Nana concordou. - E durante esse período caótico, com as pessoas perdidas e sem direção, uma pessoa em destaque foi a primeira a unificar as outras. Ele roubava individualidades das pessoas e, com esse poder novo e sufocante, disseminou sua influência. Manipulava os outros de forma calculista e cometia atos malignos para saciar seus desejos, vontades e objetivos íntimos. Num piscar de olhos, ele se tornou o líder do mal e governou o Japão como se fosse uma marionete. - Seu tom era amargo.

-essas coisas não são só boatos da internet? - Aizawa ficava cada vez mais apreensivo.

-não são só histórias? - Izuku encarava Nana com preocupação. - Não está em nenhum material didático ou sites oficiais...-

-Não se pode colocar segredos governamentais e acordos secretos nos livros, eles tem esse nome por uma razão. Não estávamos brincando quando dissemos que nem pessoas do governo atual sabem disso.- Nana disse para todos. - Se as pessoas pudessem conseguir poderes assim, procurariam um local e motivo para usar. -

-e como isso se liga com o One for All? Não acho que seus nomes sejam opostos só pelo efeito dramático. - Egyn perguntou.

-O All for One rouba e passa individualidades, não? Ele fez com que as pessoas confiarem ou se rendessem a ele dando individualidades a elas. Muitos não resistiam, se tornando bonecos vazios e sem vida, - Izuku se alarmou um pouco com essa parte, mas resolveu guardar essa informação para quando a história acabasse. - E também haviam individualidades que mudavam ou se misturavam quando passadas adiante. -

-Não uma individualidade saída da genética, mas sim... - Iblis murmurou. 

-De certa forma, saiu da genética sim. All for One tinha um irmão mais novo que não possuía uma individualidade. Ele era pequeno e doente, mas tinha uma alma com um senso de justiça grandioso. Lhe doía ver os atos do irmão, por isso resistiu a ele e seu reinado de terror. Só que aquele monstro forçou uma individualidade de estocar poder no seu irmão caçula, provavelmente para o subjugar e o fazer obedecer às suas ordens. Contudo, se foi um ato de gentileza ou piedade, naquela altura, não dava para saber. Acho que nunca saberemos. - 

-está dizendo que...? - Izuku se endireitou, tamanha a surpresa.

-foi a vida mandando All for One ir se fuder com certeza...- Azazel murmurou. 

-Sim, achavam que o irmão mais novo não tinha uma individualidade, mas havia sim algo dentro dele, algo herdado em seu sangue e genética, algo que nem All for One e nem ninguém havia percebido. A individualidade inútil de passar individualidades adiante, que acabou se misturando com o estoque de poder, é dessa forma que o One for All passou a existir! - Nana exclamou, deixando todos boquiabertos. 

-É um chute na boca do destino...- Azriel disse, depois de recuperar a fala.

-É um chute na boca do All for One que o poder que o pararia surgiu dele mesmo. - Nana disse. 

-Mas espere, você disse que foi morta pelo All for One, como isso é possível se todo o aparecimento das individualidades faz mais de 200 anos?!- Izuku estava tão, tão confuso.

-... quando se pode roubar qualquer individualidade, pegar uma que impede o envelhecimento é muito fácil...- Aizawa murmurou, apoiando a cabeça nas mãos. Deus, onde foi que se meteu?

-A encarnação do mal era praticamente imortal. Dada a diferença de combate, o estado da sociedade na época e a pouca quantidade de poder que havia sido estocada, o irmão caçula acabou sendo derrotado. No entanto, ele passou a sua habilidade e legado para as futuras gerações, acreditando que mesmo que não pudesse vencer agora, alguma hora haveria poder o suficiente para que conseguisse derrotar seu irmão e acabar com seu reinado de terror. Uma geração, duas, três... até chegar na oitava, em Toshinori, que finalmente conseguiu o derrotar, mesmo que com um custo enorme. Aí que entra o segundo motivo de ele não ter te contado essa história ainda...- Nana suspirou. 

-O que aconteceu?- Samael perguntou.

-...derrotar All for One, não consistia em jogar ele na prisão. -

Ficaram em silêncio por um momento.

-...Yagi achou que ele havia matado All for One? - Beelzebur perguntou. Nana silenciosamente concordou com a cabeça.

-quando os dois lutaram... foi feio. Toshinori levou a luta para um lugar afastado, para que nenhum civil fosse ferido e para que ningué ficasse sabendo. A luta durou horas... horas inacabáveis. - Nana recostou na poltrona e fechou os olhos. Quando os reabriu, estavam assombrados. - Até que então, quando o All for One me insultou... Toshinori perdeu totalmente a cautela e deixou uma abertura na guarda... hoje, o local dela tem uma cicatriz enorme em formato de flor. -

Izuku respirou fundo, tentando se acalmar e afastar as lágrimas que começaram a se formar. Ele não sabia de nada daquilo... All Might não lhe contara nada... Mas quem poderia o culpar?

Outro abalado era Aizawa. Aquele figurão, o grande All Might, havia atacado pra matar? Havia afastado a luta de propósito pra que ninguém se ferisse ou descobrisse? O conceito que tinha dele estava se desabando diante de seus olhos. De tudo, na verdade. A sociedade heroica tinha uma das bases no irmão do maior vilão que já existiu, e ninguém sabia de sua história. Porque, quem soubesse, tinha um alvo pintado nas costas. Isso não desculpava ele não contar a Aizawa, professor de Izuku, que o poder do garoto não era dele, contudo, mesmo que a contragosto, ele podia entender.

-naquela hora, foi matar ou morrer. Toshinori conseguiu reunir forças e esmagar o crânio de All for One. Vou estar mentindo se eu disser que não tive um pingo de alegria ao ver aquilo. O homem que havia matado a mim, meu mestre, o mestre do meu mestre, incontáveis antes deles e depois, o próprio irmão... finalmente derrotado. A segunda razão pra ele não ter tanta pressa em te contar sobre as origens do One for All e quem era o maior vilão que já existiu, foi porque ele achou que tivesse matado o All for One, que você estivesse livre do fardo de ter que lidar com esse grande mal. - Nana disse. - mas eu acabei roubando essa conversa dele por uma razão...-

Izuku soltou um suspiro trêmulo, sentindo a mão de Azazel em seu ombro para dar apoio. Era uma história longa, pesada e cheia de elementos escondidos, e no entanto ainda...

-..É por que eu e você achamos e que ele não foi morto...? - perguntou, com medo da resposta.

-...Se o ataque dos vilões, o seu líder e aquela coisa... com quatro almas presas em um corpo só, e aparentemente sem neurônios ativos, for uma indicação.... aquele Nomu, quase certamente, é obra de All for One...- Nana suspirou.

Todos ficaram em silêncio alguns momentos. 

-estamos fudidos.- Azriel deixou as costas cairem contra o sofá.

Nana fechou os olhos. E ela nem havia contado o terceiro motivo para que Toshi não contasse essa história ainda.

Ela acha que Izuku, que mesmo que conviva com a morte como alguém normal respira, não aguentaria lidar com a sentença de morte assinada por Toshinori no momento em que pisou no campo de batalha com All for One, ainda mais que ela tenha sido adiada por seis ou sete anos.


Notas Finais


AND ITS DONE
Um capítulo mais parado e ao mesmo tempo mais pesado
WELL
É TREINAMENTO PRO Q ESTÁ POR VIR
S2


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