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História Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland - Capítulo Sete


Escrita por: ClaraF

Notas do Autor


Hey gente! Me desculpem mesmo o sumiço, eu estava sem internet esse tempo todo. Meus pais não conseguiram pagar a conta do Wi-Fi nessa semana toda por que moramos no ES, e como estamos passando por um momento muito difícil no Estado, não conseguimos sair de casa. Enfim... Me perdoem pelo atraso!

Espero que gostem! Boa leitura!

Capítulo 12 - Capítulo Sete


Sentada na sombra de um antigo Carvalho branco, eu estava lendo um livro antigo que titia havia me dado. Ele falava sobre o povo antigo e alguns seres e criaturas mágicas não mais vistas pelo homem. Minha mente vagava por causa da minha grande imaginação e criatividade, o tempo parecia ter parado e eu não me dei conta de que havia passado boa parte da manhã naquele local lendo o livro, que já estava quase na metade.


Despertei dos meus pensamentos quando senti uma presença sentar ao meu lado. Era Mael, ele continha um sorriso doce nos lábios e uma maçã bem vermelha e brilhante nas mãos.


— Uma maçã para um jovem fruto. — estendeu-me a maçã.


— Oh… Muito obrigada! — sorri e peguei a maçã dando uma pequena mordida.


— Não sabia que conseguia ler. — ele olhou curioso para o livro em meu colo.


— Ah… eu leio desde pequena, meus pais mandaram alguns druidas me ensinarem e eu peguei gosto pela coisa.


— Que interessante! Sobre o que é esse livro?


— Criaturas mágicas! Elfos, fadas, goblins, duendes, várias criaturas que não podemos ver hoje em dia.


— Elas não são um pouco assustadoras?


— Ah, algumas sim, outras não. Tudo depende do ponto de vista!


Ele sorriu pra mim concordando e continuamos a bater papo sobre bestas mitológicas e seres de outros mundos. Mael era muito bonito quando ria, seus cabelos dourados balançavam com o vento e uma solitária covinha no lado direito de sua bochecha aparecia quando ele sorria.


— Sou tão esquisito assim?


— O que?! Ah… Não! — corei por ter sido pega o observando. — Muito pelo contrário, é bonito quando você sorri.


Ele sorriu envergonhado e se levantou depressa.


— Bem… Você é linda a todo momento. Tenho que ir treinar, te espero mais tarde no grande salão. — ele me deu um leve beijo na bochecha e saiu correndo dali, me deixando totalmente sem reação.



[...]



Déanta Sea an domhain,

Tá uisce déanta agat linne ar.

Clear, iad úr nó fuaraithe,

Glas, gorm nó trédhearcach,

Gan uisce nach bhfuil aon rud.

Nó foraoise, nó síol. ¹


(De mar é feita a terra, de água é feita a gente. Clara, doce ou gelada, verde, azul ou transparente, sem a água não há nada. Nem floresta, nem semente.)


Olhei com toda concentração para a água dentro da bacia, vi ela se movimentar em redemoinhos e de repente ela estava formando um fio que ia em direção à minha mão estendida.


Me desconcentrei por um segundo e água caiu na bacia novamente. Olhei pra minha tia com olhos ansiosos, ela estava com a mão no queixo encarando a bacia com olhos distantes.


— Titia?


— Hum…? Ah! Meus parabéns, porém ainda temos muito para aprender! — ela sorriu docemente para mim e se levantou do banquinho em que estava sentada. — Vá se arrumar, teremos que comparecer ao jantar no grande salão.


Ela saiu rapidamente do quarto me deixando sozinha. Logo em seguida as criadas entraram em meu quarto com a bacia de banho e água quente.


Após me lavarem e me vestirem com o meu vestido verde escuro feito as folhas novas de uma árvore. Meus cabelos foram presos em um coque grande na altura de minha nuca, decorado com uma corrente de prata que fora enviada como um presente por minha tia Myrna, a rainha. Elas saíram do quarto após um pedido meu, me deixando sozinha por uns instantes.


Suspirei longamente lembrando dos jovens que estariam presente naquele jantar. Eles eram estranhamente interessantes, principalmente Elbio, que parecia ter um ímã que atraía ela inexplicavelmente.


Cuidado… O Grande Mal corre à solta…


Me arrepiei de medo com os sussurros que passaram por mim junto com um vento frio e cortante, senti minhas energias indo embora e os meus joelhos fraquejaram. Olhei pras brasas da lareira e me concentrei, estendi as mãos naquela direção e fechei os olhos, imaginando a energia entrando pelas minhas palmas e passando por todo o meu corpo, repetindo um mantra antigo, que eu nem lembrava da existência. Minhas mãos começaram a ficar quentes e logo eu senti o frio sendo expulso do meu corpo, minhas energias voltando e uma sensação de calor e paz invadiu-me e eu soube naquele momento que a Mãe mostrava sua presença.



Não recue nunca, pequena Avalon. Você é forte, nunca se esqueça disso…



Senti um leve toque em meus cabelos e abri os olhos, eu estava sozinha no quarto, mas sua presença era sentida em cada canto dos meus aposentos.


Me levantei lentamente, tirando forças das brasas da lareira. Arrumei meu vestido e saí do quarto, mas antes me despedi da Deusa.


Desci até o grande salão e encontrei todos à mesa jantando já. Sentei-me em meu lugar de sempre e o jantar ocorreu tranquilo como sempre, algumas piadas aqui, outras acolá, e, claro,  algumas provocações entre os jovens que estavam sentados um de cada lado do meu corpo. E assim a noite seguiu, até todos irem dormir.


[...]


— Levante-se e brilhe*, frutinha! — acordei com os quase berros de minha tia, que abriu as cortinas, deixando uma luz cegante entrar em meu quarto.


— Tia! Feche as cortinas! — me escondo embaixo das cobertas.


— Ah, mas nem pensar! Vamos, levante-se e se arrume o mais rápido possível. Irei te ensinar um dos feitiços mais legais e úteis hoje, estou empolgada para ver o seu resultado!


— Qual feitiço?!


— Transformação! Mas agora vamos, temos que ir para um lugar distante, para ninguém nos ver. É um feitiço que exige muita concentração e energia.


Sorri animada e segui titia. Ela passou apressada pelos corredores e foi na direção da cozinha, chegando lá, vimos uma cesta de palha fechada.


— Ah, que bom que já está pronta! Vamos, vamos! Temos que nos apressar.


Ela me puxou pela mão até os estábulos. Gary, o filho do ferreiro que cuidava dos cavalos, estava nos esperando com dois cavalos já prontos para montar, subimos nos animais e logo em seguida estávamos galopando para a floresta.




Notas Finais


Espero que tenham gostado! De agora em diante vão aparecer trechos do treinamento de Avalon, mostrando algumas magias. Mas tenham calma, ela está começando ainda kkkkk.

Vejo vocês no próximo sábado! Até mais!


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