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História Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland - Capítulo Quatro


Escrita por: ClaraF

Notas do Autor


Hey! Voltei com mais um!

Espero que gostem! Beijos e boa leitura!

Capítulo 9 - Capítulo Quatro


Fanfic / Fanfiction Avalon: O Sol e a Lua - Série Sutherland - Capítulo Quatro

— Minha tia?


— Sim, sou irmã de seu pai, Galván. Segunda filha de Brayan, O forte, e de Eileen, mas isso não vem ao caso. A nossa família vem de uma linhagem antiga muito forte. Somos descendentes da união dos povos mágicos que viveram aqui há muitos e muitos anos.


— Então aquela lenda sobre o povo velho realmente existiu?


— Sim sim e como pode ver, ela teve bons frutos. — apertou minha bochecha sorrindo e continuou. —O que quero dizer é que esse sangue que corre em minhas veias corre em ti também. Você também tem capacidade de fazer coisas incríveis e que estão fora do alcance de qualquer mente humana.


— Mas como tia? Nunca soube desse lado da família.


— Pois agora chegamos ao ápice da questão. Eu vou treinar você, ficarei ao seu lado a partir de agora. Conversei com seus pais e eles concordam que isso é o melhor para você.


— Isso significa que o meu casamento está cancelado?!


— Não, minha querida… Essa decisão não foi tomada por mim e sim pelos antigos. Porém no que cabe a mim decidir, passaremos boa parte do dia unidas em prol do seu treinamento.


— Isso será incrível, tia!


— Sim, será… Bom, vou me retirar, querida. Durma bem e que Danna olhe por ti em seu sono.


— Obrigada tia, desejo o mesmo para a sua pessoa.




Com um beijo na testa ela se despediu de mim e saiu do meu quarto. Mamãe e papai entraram logo em seguida para se certificarem de que estava bem e de que o desmaio que tive não passara apenas de uma tontura passageira.


Deitei minha cabeça em meu travesseiro e adormeci em pouco tempo.



[...]



— Senhorita Avalon… — ouvi Candy me chamando suavemente e abri só uma frestinha do olhos. — Acorde, sua mãe lhe espera.


— Humm… — resmunguei me levantando da cama. Deixei que as criadas me arrumassem por preguiça.


Elas escolheram um vestido laranja com mangas tão grandes que chegavam na metade de minhas panturrilhas e enquanto eu andava sua saia se arrastava no chão.


Meus ombros ficavam parcialmente à mostra, evidenciando um pequeno pingente de prata com apenas uma solitária ametista. Pérolas enfeitavam as bordas superiores do meu vestido, deixando o vestido mais lindo ainda.


Meu cabelo fora escovado e trançado juntamente com uma fita laranja, que aparecia sutilmente em apenas algumas partes do meu cabelo.


— A srta. está belíssima, milady. — Candy disse e as outras criadas concordaram.


— Obrigada meninas. — andei até a porta do quarto para sair, até me lembrar de uma coisa — As senhoritas podem me dizer onde está minha mãe?


— Oh! Ela está no grande salão fazendo o desjejum com seu pai e os lordes. — Mary, a filha de Candy, disse sorrindo para mim.


— Obrigada!



Saí em disparada, em rumo ao grande salão. Cumprimentei todos por onde passava sorrindo. Cheguei ofegante em frente às portas que davam para o grande salão e parei durante um tempinho. Normalizei minha respiração e apenas depois abri as grandes portas, me deparando com a cena que Mary havia me falado.


Meu lugar estava localizado no meio dos jovens Mael e Elbio, na cadeira da minha direita e na cadeira da minha esquerda, respectivamente. Caminhei até lá mordendo a bochecha discretamente, sabendo que isso fora obra de minha mãe. Cumprimentei todos que estavam sentados à mesa e fui me sentar.


— Bom dia, Avalon. Espero que tenha melhorado de sua tontura de ontem à noite. — Mael me cumprimenta sorrindo largamente.


— Bom dia, Mael! Melhorei sim, obrigada, como foi a sua noite? — sorri docemente para ele enquanto pegava um pedaço de pão.


— Ah… foi entediante perante a sua ausência, milady.


Senti minhas bochechas ficarem rubras e sorri sem graça, desviando meu olhar para a comida e logo em seguida olhando para Elbio, que continha seu olhar fixado em um livro.


— Olá! Que livro é esse?


— Bom dia! — respondeu-me fechando o livro e me encarando. — É um livro de estratégia em batalhas, não deve ser interessante para você.


— Entendi… Eu poderia dar uma olhada depois?


— Ah… Se é a sua vontade, milady. — sorriu para mim e tomou um gole de sua bebida. — Espero que não tenha esquecido do nosso passeio ao lago esta tarde.


— Esta tarde? — respondi pensando em minha tia, que estava sentada ao lado de meu pai. Ela olhou para mim no mesmo instante e sorriu.


Relaxe, pequena, já estava sabendo do seu encontro com Elbio. Amanhã começaremos com o treinamento.


Sua voz dançou em minha mente e eu sorri aliviada por ela ter compreendido. Continuei minha conversa com os jovens sobre algumas coisas que gosto e outras que não gosto, enquanto terminava o meu café da manhã.


— Minha filha… — ouvi papai me chamando e me virei para encará-lo.


— Sim, papai?


—  Acho que você já terminou sua refeição. — ele olha para mim e para Elbio num aviso silencioso de que eu deveria ir agora para o meu passeio.


— Ah… Ok papai. — Olhei para Elbio, que estava olhando para mim sorrindo.


— Penso que deveríamos adiantar o nosso passeio. —  Levantou-se e me estendeu a mão sorrindo. — Vamos, Avalon?


— Com licença… —  me reverenciei para os lordes, me despedindo levemente. Segurei no braço de Elbio e saímos caminhando pelas portas do grande salão.


Andamos por todo o castelo tranquilamente.


— Então… Diga-me senhorita… — ele começou a falar e eu o encarei. — O que pensa sobre o futuro?


— O futuro? — murmurei pensativa. — Bem… é tudo questão de destino. O nosso destino está conosco desde o momento em que estamos dentro do ventre de nossas mães, sendo ele escrito pelos deuses. Cada um deve seguir o seu próprio destino e mesmo que se perca nos caminhos da vida, podemos sempre entrar em contato com os Antigos através das rochas da Grande Mãe. Lá onde eles vivem, se você conseguir ficar concentrado e fazer sua alma se conectar com a Mãe Danann, o caminho certo lhe será revelado.


— Interessante… Você acha que eu tenho grandes feitos pela frente?


Não… Uma voz sombria passou pelos meus ouvidos e eu me arrepiei.


— Não sei lhe responder, só a Mãe Danann e os deuses sabem. — Dei um sorriso amarelo que pareceu o enganar.


— Chegamos. — Ele sorriu docemente pra mim apontando para o lago.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Sábado que vem volto com mais! Beijos!


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