Fogo, ar, agua, terra...
O ciclo avatar recomeçou, e Sheng tem que sair em uma jornada para aprender a dominar os quatro elemento, e apesar do mundo aparentar estar em paz, a tempestade está bem próxima.
Avatar: A lenda de Sheng
Livro um: Tempestade
Capítulo dois: A fuga. Parte II.
- Caleb, os deixe para trás preocupe-se com você.
- Devíamos diminuir a força da tempestade vai matar muita gente, Ray.
- Escuta aqui idiota. – O maior agarrou o outro pelo colarinho. – É isso ou você quer voltar para lá?
- A Lotus Branca estão atrás de nós, mais canela e menos conversa meninos. – A loira empurrava os dois.
O Ray largou o colarinho de Caleb, esse era um dobrador de água, tinha a pele morena e olhos azuis e pequenos, os cabelos escuros com uma pequena franja na testa, estava bem magro quase desnutrido. O outro era um dobrador de fogo, pele clara olhos escuros e afiados com um talho cortando o esquerdo, lembrança do seu pai, o nariz e o queixo eram finos e pontudos, os cabelos negros não tinham visto uma escova a muito tempo estavam embaraçados e jogados para um lado, era alto e magro com o corpo bem definido.
- Víena não fique para trás. Vamos! – Wei Iu tinha cabelos loiros compridos e encaracolados, era uma dobradora de ar. Tinha bochechas rosadas e olhos castanhos, era cheinha e de pele branca.
- Eles estão zangados. – A outra menina dizia com o olhar nublado.
- Já disse para você dividir as ervas com a gente, Víena. – O dobrador de fogo dizia.
- Ray! – Wei Iu censurou. – Víena, deixe eles.
Víena não era uma dobradora, tinha os cabelos raspados, corpo magro, pele clara, olhos escuros e turvos se passaria por um menino facilmente.
Todos usavam um uniforme azulado que davam grande destaque nas dunas de areia onde estavam correndo, essas diminuam muito a velocidade deles, sem contar a areia que subia devido a tempestade atrás dos fugitivos. No olho da tempestade estava uma grande torre com luzes ligadas disparando um alarme ensurdecedor, além de várias explosões em distintos pontos.
- Há um vilarejo à frente. – Víena disse fechando os olhos.
- Vamos roubar umas roupas e encontrar uma maneira de nos movimentarmos mais depressa. – O dobrador de água falou vendo apenas um pontinho luminoso no horizonte.
Eles andaram poucos metros em horas, a areia afundava a cada passo. A tempestade atrás deles já havia amenizado, logo os guardas estariam perto.
Chegaram à cidade roubaram algumas roupas que estavam em varais, o grupo era silencioso e sorrateiro, como excelentes ladrões, até que:
- Estão perto! – Víena parou no meio da cidade.
Eles olharam para trás e viram luzes vindas em direção a cidade.
- Droga! – Cuspiu o dobrador de fogo. – Vamos ter que fazer reféns.
- Não. Wei, consegue nos tirar daqui? – Caleb disse apontando para um barco a vela do deserto.
- Sim, vamos!
Os moradores já começavam a sair de suas casas com o barulho dos guardas chegando à cidade, os guardas estavam abrindo as portas das casas a ponta pés para achar os prisioneiros. Já na ultima casa da cidade:
- Caleb me ajude com isso. – Os meninos levantaram o barco para tira-lo de onde estava guardado. – Força.
Eles colocaram no chão, e uma labareda quase queimou a vela.
- Wei, Víena vão.
- Certo. – A loira pulou para dentro do barco puxando a outra consigo Ray empurrou o barco enquanto ela começava com rajadas de vento para fazê-lo se mover. – Cuidado!
Uma pedra veio na direção de Ray, mas foi bloqueada espirrando água. Ele viu Caleb ficar de costas para si com pouca água. O barco desceu a duna com as meninas dentro.
- Não vão escapar. – Cerca de dez soldados juntaram em volta dos meninos.
Três deles reuniram força lançando uma enorme quantia de água, Caleb a desviou e a mandou de volta, porém com pouca força apenas molhando o chão e o soldados que caíram na risada com a falta de força do menino.
- O resto é com você. – Disse dando um tapa nas costas do dobrador de fogo e correndo morro abaixo.
- Ei. – Os soldados partiram para cima deles lançando varias pedras.
- DESGRAÇADO! – Ray apenas respirou fundo sentindo a energia passa por seu corpo, desviou de duas pedras lançadas e disparou o raio no chão, eletrocutando todos devido à água. Então sentiu água enlaçar sua cintura, se preparou para corta-la, mas não eram os guardas. Caleb o enlaçou na base da duna e o lançou para frente fazendo o dobrador de fogo cair perto do barco que estava parado a alguns vários metros. Logo depois correu para lá também.
- Wei Iu!
- Certo! – Ela fazia o barco começar a andar com a dobra de vento.
Atrás deles vários guardas se reuniram lançando pedras e rajadas de fogo. Caleb defendia o barco com a pouca quantidade de água que lhe sobrara, enquanto Ray disparava raios para tentar nocautear os soldados. Víena estava sentada abraçando as pernas. O barco vibrava muito, e alguns guardas dobradores de arreia vinham atrás deles.
- Há um oásis à frente. – Víena dizia baixo.
- O QUE? – Ray gritava entre os raios.
- ELA DISSE QUE HÁ UM OASIS A FRENTE. – Wei Iu gritou de volta, seu vórtex de ar também fazia muito barulho.
- Vamos usar a água para ganhar vantagem, só estão dobradores de areia atrás de nós. – O dobrador de água disse e todos concordaram.
O barco deslizava sobre a areia, batendo em pedras.
- O barco está furado vamos afundar. – A dobradora de ar falou.
- Não vamos. – Caleb falou desviando de uma pedra, ele já estava sem água. – Eles estão perto.
- Droga. – Ray soltou um grito, começou a disparar fogo contra o chão fazendo a velocidade aumentar.
O barco sofreu um solavanco espirrando água, eles haviam entrado no oásis, a água começou a entrar no barco, mas Caleb a transformou em gelo e fez o barco andar mais depressa. Em poucos segundos os guardas disparavam inutilmente pedras da margem e logo não eram mais vistos.
- Ray acenda a lanterna não vejo nada a nossa frente – Wei Iu disse minutos depois, a noite ainda estava cheia de nuvens tempestuosas, deixando o meio do deserto sem luz alguma.
- Certo. – O dobrador de fogo foi para frente do barco pegando uma lanterna de querosene quando acendeu só pode dizer uma coisa. – Merda.
O barco se chocou contra a margem se estilhaçando, eles rolaram na areia ficando todos ralados até pararem.
- Obrigado por acender a lanterna. – A loira levantava sorridente tirando a areia das roupas. – Agora eu posso ver.
- Droga. – Ray mal-humorado entregou a lanterna que de alguma forma estava inteira ainda. – Ótimo mais areia.
- Ahaa! Vamos, não podemos parar. - Caleb levantou gemendo de dor. Deu a mão para ajudar Víena a se levantar. – Sabe se tem algo a frente?
- Alguém especial nos espera. – A menina disse fazendo com que os ostros não entendessem nada.
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