História Aventuras e desventuras com Hanako-san - Minamoto Teru é um ser muito complicado, porém fofo.

^P.O.V Minamoto Teru^ 

      Sala do conselho, está aparentemente vazia, o Akane sabe muito bem como evitar uma pessoa quando, ele, quer.  

  Grampeando documentos me perco em pensamentos.  

 Como alguém sente prazer em brincar com a vida de alguém inocente? É talvez eu não seja o heroizinho desse conto, mas quem teria a capacidade de fazer isso com outra pessoa? 

 Suspiro. Quase grampeio meu dedo então, resolvo colocar minha cabeça sobre a mesa. Estou muito avoado hoje. 

  O que eu faço da minha vida? 

  Falar com a Nanamine-senpai não vai ajudar em nada. A única coisa que eu posso fazer é esperar alguém descobrir algo ou o assassino cometer um erro crucial. 

    Passo minha mão pelo meu cabelo e, observo o pôr do sol irritante. 

    Estou exausto, muito, muito exausto.  

     Daqui a um ano e meio, considerando que a Yashiro esteja a salvo, eu vou me formar, ter uma vida digna de um Minamoto. Me formar, casar e ter filhos herdeiros.  

    Cubro meu rosto e sinto uma profunda irritação aparecer. 

     - Odeio isso, não quero ter uma vida tão normal desse jeito. - Desabafo. 

    Uma vida já predestinada, sinto que não sou o único que sofre com isso. Eu e a Yashiro somos iguais, observando essa parte. A mínima diferença é que ela não é vazia, como eu. 

    Pobre garota, pobre garota. 

   - O que você odeia? - A voz do Akane ecoou pela sala. O mesmo estava sem óculos, devido a um pequeno acidente. 

    Apenas levantei a cabeça e fitei ele. A pessoa que torna minha vida menos normal, o meu Akane-kun. 

   ~Badump-Badump~ 

      Sorri. 

    - Odeio ficar sem você. 

     Ele resmungou alguma coisa e, pegou os papeis e começou a grampeá-los. 

   -  Você não é de começar uma coisa e não termina-la. - Akane falou. Parecendo que havia se esquecido do que eu fiz com ele alguns dias atrás. 

  {N/A: Se eu fosse o Akane eu não esquecia não, kkkk}  

   - Só estou um pouco cansado. 

    Ele sorriu, terminando com os papeis e pegando sua bolsa no canto da sala. 

   - Quando você não está cansado? - Questionou o menor. - E está me devendo meus óculos. 

  - Te dou amanhã. 

{N/A: Dá o que amigo??? O ra-}

    - Promete? 

 Assenti e ele saiu.  

   Não sei onde eu vou arranjar um óculos. 

   ^P.O.V Akane Aoi-kun^ 

  Saí da sala vivo, graças a Deus. Sentia que ele iria me comer. 

   Toquei na minha caixa torácica. Meu coração estava a mil. 

    {N/A: Ahhhh ele se fez de sonso, tendi} 

    Aquele idiota que me faz sentir estranho. Será que eu procurar no Google eu acho uma resposta? Vou perguntar para a Aoi, ou até para aquela amiga dela. 

    Eu vou morrer? 

  ^P.O.V Amane Yugi^ 

    Levando a Nene para casa, na frente da escola, nos deparamos com a Shijima-senpai e a Aoi-san. 

   Eu queria passar direto, mas a Nene falou: 

  - Oi garotas. 

   Shijima-san sorriu e Akane também. 

   - Como vai o casal? - Perguntou a senpai. 

   Fiz um sinal de positivo, não gosto de conversar muito sobre esse assunto. 

    - Nene-chan eu vou fazer uma festa do pijama, com os garotos e garotas, aqui na escola. Vão querer participar? - Perguntou a roxeada com um grande sorriso. 

   - É claro. - Sorriu, Nene. 

     - E você? - Aoi perguntou para mim. 

  - É claro, vai estar bem escuro, não é?  

    A Yashiro, ficou corada feito um pimentão, fofa. 

  - Nós vemos na sexta então, entregaremos os convites. - Comentou a senpai de mãos dadas a Akane-san. - A ideia da Sakura-chan foi muito instigante, ela até disse que foi o- 

  O vento a cortou {N/A: Cortou? Shijima-san morreu?}, não literalmente. O vento interrompeu suas palavras.   

   Nos despedimos e fomos em bora. Acho que sou o único que tenho um mal pressentimento sobre isso. 

  ^P.O.V Panqueca anônima^ 

   O fim do começo, finalmente, teve um final. O que será da gente, agora? Apenas eu tenho um mal pressentimento sobre essa festa do pijama? 

    Que nada ocorra com aquele pardal. 

             ^P.O.V Anônimo^  

 Não confie em todos que dizem ser seu amigo, não confie em mim e não confie nela. Quem sabe um dia eu possa descobrir quem é o coringa da história. Espero que esse pardal não tenha um final triste.