História Aventuras em Sweet Amoris - O professor e o 'fantasma'

Era o dia de começar meu martírio sozinha: ia ficar naquela prisão/lugar de vida saudável, sozinha. Tudo por quê aquelas três intimidaram meu filho. Meu filhinho que vai pra uma escola militar, ser alimentado a base de Whey e vai voltar, provavelmente, bombado. Ele era tão fofo, vou fazer uma daquelas simpatias do tempo da vovó Lamartine, pro Kentin continuar fofo.

Eu levantei, com toda a graciosidade de uma dama, só que não. Minha primeira visão de vida foi o chão. Eu literalmente beijei o chão! Praguejando em todos os idiomas que eu conhecia, me arrumei. E desci, e que droga! O céu ainda era azul e brilhante do lado de fora da janela. O mundo não tem consideração pelo meu drama!

Alana, eu ouvi um barulho mais cedo, o que aconteceu com você? - Eu encontrei um assassino em série se escondendo no meu quarto, o barulho que a senhora ouviu foi eu e ele lutando. Embora essa fosse a resposta que eu estava a fim de dar, Dona Lúcia merece respeito.

Caí de cara no chão, mãe. - Ela ficou preocupada? O caramba que ficou, ela começou a tremer e eu pude ouvir os risinhos escapando. Meu pai, que quase sempre fica calado, tinha uma expressão chocada. Peguei meu celular e mandei uma mensagem pro meu filhote, que infelizmente já tinha chegado na academia formadora de bombados, que servem ao país. Não sei se quero um amigo igual o Tio Gil. Só a imagem já me fez querer morrer. 

Você deveria ter mais cuidado filha. E se tivesse se machucado? - Sir Philippe começou a citar todas as possíveis mortes que eu poderia ter sofrido ao cair da cama, que deixe-me colocar aqui: não fica a mais do que 30 cm do chão. Mas vida que segue. Graças ao modo pai coruja, eu ganhei uma carona até a frente da prisão. 

Como alegria de fujoshi dura pouco, assim que cheguei lá surgiu um ser das trevas, digo da luz, se ele fosse das trevas ia ser dos meus, e me pediu informações sobre a escola. Um terrorista? Possível. Ai o estranho se apresentou como Faraize, novo professor. Esse povo que vive pra destruir meus sonhos. Eu tentei explicar que era novata, mas a criatura ouviu? Óbvio que não. Ai lá foi-se meu lindo objetivo de sentar na sala e ficar morta. Fui rodar a escola de novo. 

Terminado o mini tour, consegui achar o uke [quando ele não era necessário, aparecia fácil!] eu apresentei os dois, e menti sobre o representante ser um poço de boas intenções. Ok, resolvi me retirar e me sentar pra poder ficar falando com meu amigo, eis que do mundo do glitter surgem as três espiãs demais, pena que o cabelo da Clover está muito grande e o da Alex também. Enfim, por alguma razão desconhecida a peste fez questão de implicar comigo, eu coloquei minha melhor cara de ''foda-se'' e desliguei minha mente. 

Repentinamente a criatura agarra minha bolsa e tira minha carteira! Ela pegou meu dinheiro, digo o dinheiro que eu ganhei dos meus pais, mas era meu! Eu tive vontade de avançar na cara dela, mas ganhar suspensão não estava no meu planejamento prévio. Comecei a maquinar o sumiço da sagrada trindade de Sweet Amoris, que de doce não tinha nada.  Vingança, será que eu não poderia planejar nada? De preferência que não me encrencasse. 

Comecei a andar, eu odeio exercício, mas se eu ficar parada capaz de eu realmente ir bater nela. Esbarrei com o roqueiro, que aparentemente domina o pátio. Legal que ele sabia o que tinha acontecido e ainda fez piada, só encarei ele com meu melhor olhar maligno e dei meia volta! Ele e o loiro podem ir diretamente pro infer... Digo céu, não quero esse povo no mesmo lugar que eu na pós morte. 

Esbarrei com uma garota, que não era o trio e nem a chapada, digo a Iris. Ela era bonita, corpão, aquele tipo que exala popularidade. Ela foi rude, e eu com eu ''bom humor'' também fui gentil como um coice. Enfim, ela se desculpou, falou algo sobre um namorado e saiu de novo. Depois de me encontrar com a good vibes, digo Iris e contar sobre minha raiva iminente contra AmberLiChar [vou renomear elas como threesome, sim]. A criatura sugere que eu compre roupas iguais a da loira, eu dei um pequeno sorriso para não magoar a Miss Simpatia, e sai de lá com o pensamento de nem sobre tortura. Já uso uniforme pra não ficar comprando roupa á toa. 

Decidi ser direta com a copia da Regina George. Mas fui ridicularizada, resultado fiquei mais furiosa ainda. E nem sinal de termos aula. Acabei acatando a sugestão dos dois genius, A.K.A CasNath, e resolvi ser trouxa e pichar o armário da loira e colocar aranhas de brinquedo. Saudades mesada.  Só que ai uma enviada do céus, do trio santo, Li, me descobriu fazendo besteira, e pior ainda alarmou o Rei Demônio, colocando nós duas em punição! Eu não mereço isso. 

Beleza, tinha pichadores nessa escola, além de mim, e eu acabei com a tarefa de limpar a bagunça nas escadas. Pelo menos era um sinal que havia outros estudantes naquele fim de mundo. A criatura asiática ficou no telefone dando uma de gostosona e afirmou que não ia me ajudar, terminei a limpeza e fingi tropeçar com o balde de água suja e adivinha quem eu molhei? Isso mesmo, a parede e a Li, e o celular caro dela, mas  não me arrependo de nada. 

Enfim, graças a minha mini vingança contra a criatura de batom rosa, eu fui obrigada a secar o chão.Naquele momento eu me senti a Cinderela encerando o chão da mansão sob as ordens da Madrasta. Meu telefone tocou, e carambolas estava bem tarde!, era o Ken, eu esqueci do meu filho, sou uma mãe bem desnaturada. Mandei a Li ir pastar e comecei a conversar com meu filho. Recolhi o balde e o pano, e mandei tudo as favas, ia secar de todo jeito e eu tava cansada. Voltei pra escadaria pra buscar a parente do Jack, e quando acho ela surge uma sombra. 

Até aquele momento eu não sabia que podia orar com tanta devoção pro tio Hades, eu corri loucamente do corredor, deixei a Li para trás e quase saltei a distância pra sair pelo muro, sorte que o portão estava aberto. Enquanto eu quebrava o recorde de corrida sem vara, o coitado do Ken estava ao telefone, se queixando do primeiro dia de aula. 

Eu me senti muito cansada quando a adrenalina passou. Espero que o sacrifício que a Li se tornou não venha me atormentar. Joguei minhas roupas pelo quarto, e coloquei o celular no viva voz. Esse menino realmente deve estar odiando a escola, ainda mais que eu, será que se eu forjasse a assinatura do Tio Gil autorizando o retorno do Ken pra SA, daria muito problema com a polícia? 

Mas agora vai ficar tudo bem, eu tenho certeza. Aliás, Alana o que houve hoje? Você normalmente é a que reclama mais sobre eu reclamar das coisas. Está tudo bem? Oh não me diga que você dormiu e eu estou falando sozinho durante os últimos... 30 MINUTOS? 

Calma, calma jovem, eu estou ouvindo, parcialmente digo. Hoje foi agitado, sabia que tudo o que eu queria era ser sedentária de novo? Escuta, eu fui obrigada a mostrar a escola pro professor novato, e ele tem cara de lerdo. Sim Kentin, ele é lerdo. Ai aquele projeto de Regina George teve a ousadia de me roubar a grana do lanche. - E eu continuei reclamando, com o Ken, se ele ainda estivesse na cidade eu tinha ido choramingar diretamente na casa dele. Eu acho que vou fazer um boneco de vodu e alfinetar ele! Expliquei tudo, exceto o vulto, aquele menino era impressionável, se eu que sou eu estou assim, imagina ele que não assiste nem filme de terror? 

Chegou o momento de falarmos nada com nada, depois da minha breve-longa explanação do meu interessantíssimo dia, e minha mãe gritou para eu ir dormir. Dona Lúcia não tem coração! Me despedi do meu querido amigo, e ameacei engordar ele se ele me voltasse maromba. 

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Na manhã seguinte eu surgi naquele inferno com olheiras e com outro uniforme, dessa vez preto como a minha alma, cahãm, e fui lá pra escadaria, não ia deixar o assunto morrer até chegar a fundo nele. E também tinha trazido incenso pra colocar lá e guiar a alma da Li pra longe da minha vida. Infelizmente, quero dizer, felizmente a criatura estava muito viva e espalhando sobre o meu medo de fantasmas, fui zoada, mas dessa vez não me roubaram nada. Minha paciência estava zerada então mandei elas pra PQP e fui para a biblioteca, escrever no word do meu e mail. 

E como sempre comecei a escrever o meu ship atual: CasNath. Eu sinceramente espero que eles não descubram esse mundo de fic's, e ainda mais as minhas. 

Na sala silenciosa, com as portas trancadas, duas figuras se sobrepunham uma a outra, o brilho suave da lua pela janela, dava um ar sensual ao colorir o suor no corpo do rapaz de cabelo loiro, seus lábios estavam unidos aos do homem de cabelo rubro e um filete de saliva escorria no espaço minimo deixado. Olhos dourados encaravam os tempestuosos cinzas de Castiel, o bater dos dois corações era descontrolado, sem suas blusas e despidos de suas mascaras do dia a dia, podiam serem eles mesmos. Duas almas conectadas através dos...

- Ué Alana, eu não sabia que você gostava de escrever. - O meu coração parou de bater. Iris não é legal matar a coleguinha de susto, sua praga! Com meu coração batendo em um ritmo acelerado por todos os motivos errados, eu minimizei o word. Colocando minha melhor cara de inocente, sorri, a ruiva parecia sem graça.

- Eu adoro escrever, é um passatempo, e sem o Ken por aqui eu fico muito entediada, então sobra tempo. Mas o que você está fazendo aqui Iris? - Eu queria ser educada, não devemos julgar as pessoas pelo que elas usam, e isso inclui entorpecentes. 

- Eu? Eu precisava usar a biblioteca. Mas é verdade que você e a Li viram um fantasma ontem? Se fosse comigo eu tinha desmaiado. - Eu assenti e deixei pra lá. Iris foi pesquisar o livro que queria e eu? Eu apaguei o histórico todo de navegação. De todos os navegadores. Sou paranoica sim.