História Aventuras no Acampamento Panapaná - Capítulo 3

Maria Joaquina e Bibi foram as primeiras a chegarem no shopping. A primeira vestia um vestido florado acompanhado de uma sapatilha branca, enquanto a garota ruiva usava um short jeans e uma camisa, juntamente com um coturno.

– Será que vamos ter que esperar muito?- Maria cruzou os braços e revirou os olhos.

– Tenha calma amiga, temos tempo ainda!- lembrou Bibi, tentando achar uma solução para tirar o tédio de Maria.

– Vamos sentar ali naquele banco?- Majô sugeriu. Bibi balançou a cabeça positivamente, então as duas foram até lá. - Com licença, poderia deixar nós sentarmos aqui?- a mesma indagou, ao notar a presença de um garoto moreno que aparentava ter a mesma idade que ela.

– Claro, fiquem a vontade.- ele respondeu educadamente.- Como se chamam?

– Ela é a Bibi.- a ruiva deu um oizinho.- E eu sou a Maria Joaquina.

– Lindo nome.- ele elogiou, fazendo esta corar.- Prazer, me chamo Abelardo.- estendeu sua mão para cada uma delas.

– Prazer é nosso.- Bibi tomou a palavra, encantada pelo garoto.

– Vocês têm quantos anos?

– Eu tenho 14 e ela 13.- Majô respondeu.- E você?

– Tenho 14 também.

Eles ficaram conversando até os outros chegarem. Os três trocaram telefone e endereço, deixando Bibi ainda mais encantada.

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– Onde será que está o resto da turma?- perguntou Mário impaciente à Daniel.

– Daqui há pouco elas chegam.- Daniel garantiu. Logo, os dois perceberam alguns de seus colegas se aproximando.

– Achei que seria o primeiro a chegar.- Paulo falou, acompanhado de Marcelina, Kokimoto, Jaime, Davi e Valéria.

– Só achou mesmo.- Alícia riu do amigo. A morena estava junto com Margarida, Carmen e Jorge.

– Como você é engraçada Alícia, meu deus.- Paulo ironizou. Alícia sorriu.

– Eu sei querido, não precisa ficar falando.- a Gusman gabou-se. Paulo ficou calado.

– Só falta a Maria e a Bibi.- comentou Margarida.

– Não me diga.- o Cavalieri se pronunciou. Pelo fato dos dois não se derem muito bem, a morena já esperava isso da parte dele.

– Estúpido!- falou, com cara de nojo.

– Parem de brigar, vocês não param nem um segundo!- Jaime ordenou, tentando colocar ordem no local. Jorge e Margarida trocaram olhares raivosos.

– Acho melhor ligarmos para a Majô, pra pelo menos saber se ela já esta aqui.- opinou Marcelina. Alícia, Carmen e Valéria concordaram com ela.

Nisso, Marcelina liga para a amiga.

– É melhor irmos indo comprar as pipocas, daqui a pouco o filme começa.- Valéria aconselhou. Logo, esta direcionou-se para a enorme fila das pipocas, junto com Davi, Daniel, Jaime, Margarida, Paulo e Kokimoto.

– Gente, ela tá na praça de alimentação, mas já está vindo para cá.- Marcelina avisou, causando alívio nos demais.

– Que bom.- Jorge murmurou. O loiro lançou um sorriso para a menina, que (in)felizmente não percebeu.

– Vamos então?- Mário perguntou. O resto assentiu.

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A turma já estava toda na fila de entrada, com exceção de Bibi e Maria, que em instantes chegariam.

– Amigas, eu e a Bibi fizemos um novo amigo. Apresento a vocês o Abelardo.- Maria o apresentou para o pessoal. Algumas meninas, como Valéria e Carmen, suspiraram.

– Prazer em conhecer vocês, senhoritas vermelhas.- Abelardo brincou, fazendo com que as duas saíssem do transe. Davi olhou para Valéria com um olhar de reprovação, e a mesma acabou percebendo.

– O prazer é nosso.- Carmen tomou frente e chacoalhou divertidamente a mão do garoto, que acabou estranhando um pouco.

– Vamos gente, vai começar.- Alícia chamou por todos. Em um piscar de olhos, todos já estavam dentro da sala. Na primeira fileira, sentaram Maria Joaquina, Bibi, Jaime, Mário, Alícia, Jorge e Carmen, respectivamente. Na segunda, Davi, Daniel, Margarida, Paulo, Marcelina, Kokimoto, Valéria e Abelardo, nesta mesma ordem.

Margarida ficou feliz por sentar ao lado da pessoa de que gostava, mas Daniel acabou sentindo-se um pouco desconfortável. Logo, ele acabou virando e conversando baixinho com Davi. Ali, o sorriso animado de Margarida se desmanchou por completo. Paulo, que estava ao seu lado, acabou notando, assim resolvendo tentar animá-la.

– Está bem?- ele cochichou para ela. Margarida assentiu e sorriu, ligeiramente sendo retribuída.

Valéria tentava olhar para Davi, mas o mesmo virava a cara. Arrependeu-se do que havia feito e bufou. Abelardo acabou percebendo.

– Desculpe, nem sei qual é seu nome, mas..

– Valéria.- ela o interrompeu.

– Tudo bem, Valéria.- ela passou a fitá-lo.- Aconteceu algo?

– Meu namorado ficou bravo comigo.

– Namorado?

– Sim, o primeiro da nossa fila.- Abelardo levantou-se para o enxergar, o que fez com que as outras pessoas se revoltassem. Assim, abaixou-se rapidamente.

– O que você fez pra ele?

– Não sei.- ela mentiu. Sabia perfeitamente o motivo.

– Hum.- ele murmurou.- Mas não fica triste, logo logo vocês se acertam.

– Tomara.

Davi acabou olhando para os dois justo nesse momento. Arregalou os olhos ao ver-los próximos, próximos até demais. Contudo, acabou dando de ombros.

Alícia, que estava sentada entre Jorge e Mário, acabou tendo uma ideia espetacular no seu ponto de vista.

– Mário, Mário.- cutucou-o. Ele a olhou.- Vamos sair daqui?

– Por quê?

– Tá chato demais, além de estar quente pra caramba.

– Tudo bem.- Mário acabou concordando. Alícia chamou Jorge e Marcelina também. O primeiro aceitou sem hesitar, mas com Marcelina a situação foi diferente. Após várias tentativas, a morena acabou cedendo e saindo com os amigos.