História Babá do Natsu ( Em breve ) - Entrevista de emprego

- Combinado então, a entrevista é amanhã as nove e meia da manhã, estarei presente no horário marcado! - Eu disse educadamente e depois desliguei o telefone.

Me levantei da cadeira de madeira me sentindo vitoriosa, olhei pra tela do computador sem acreditar no valor do pagamento e falei muito animada:

- " Pagamos trezentos reais por semana " - Eu li em voz alta e animada.

Me belisquei para ter certeza absoluta de que não era tudo na verdade um sonho bom. Eu não era! É a realidade! Esse emprego maravilhoso, em uma mansão de luxo! Tudo verdade!!!

Desliguei o computador e corri dando pulinhos até a cozinha, abri a geladeira e peguei de lá uma latinha de refrigerante, me virei e fui andando até a sala da mesma maneira que eu fui pra cozinha.

Me joguei de costas no sofá e liguei a televisão. Dei um gole no refrigerante e sorri.

- Finalmente eu vou ter um dinheiro bom! - Me levantei do sofá - Com esse emprego eu não vou ter que abandonar o colégio - Eu disse baixo em tom de alívio.

Desliguei a televisão porque não estava passando nada de bom. Fui andando devagar até o meu quarto, embora eu estivesse animada para a entrevista de emprego que irá acontecer amanhã, eu me sinto pra baixo, ando preocupada com os " e se " negativos do meu futuro.

E se eu não conseguir esse emprego?

E se eu não conseguir dinheiro suficiente para pagar o colégio?

E se eu tiver que deixar o meu apartamento por não ter condições de pagar o aluguel?

E se eu perder tudo, ficar sem nada, e for parar na rua?

E se o meu destino não for feliz?
Antes que eu conseguisse chegar no meu quarto eu cai de joelhos no chão, eu abaixei a cabeça e desabei em lágrimas.

- Mamãe... Por que você me deixou?? - Eu perguntei entre as lágrimas. - Papai... Porque fez aquilo com a mamãe?? - Eu falei com raiva na voz.

Eu apoiei o meu corpo com a mão direita, e a echuveiro. eu segurei o rosto e chorei alto.

- Por sua culpa pai... - Eu choraminguei - Vocês dois morrem... - Eu engoli as lágrimas - POR SUA CULPA! - Eu disse em um tom mais alto.

Enchuguei as lágrimas e me levantei do chão, e fui andando até o meu quarto.

Chegando lá eu peguei uma toalha, tirei os meus sapatos e andei ate o banheiro.

Entrei e tirei a minha roupa, entrei no box do banheiro e liguei o chuveiro. Fechei os olhos e deixei a água escorrer por todo o meu corpo.

Encostei as minhas costas na parede e deslisei devagar até me encontrar sentada no chão gélido do banheiro, e as gotas quentes escorrerem pelos meus braços. Percebi uma lágrima me escapar sem permissão, a segurei no mesmo instante.

Me assustei ao me encontrar imaginando o Natsu na minha frente.

- Esses cabelos... - Eu suspirei. - Opa! Parou! - Eu disse alto sacudindo a minha cabeça em negação.

Eu me levantei e tomei o meu banho corretamente. Sai e me enrolei na minha toalha.

Fui até o meu quarto e coloquei o meu pijama básico. Que é: uma fina blusa rosa que mostra a barriga e um short preto curtindo com babados. Deixei os meus cabelos soltos.

( ... )

Fui pra sala e fiquei vendo filme até meia noite e pouco, e logo fui dormir.

( ... )

Acordei com o som do despertador do meu celular. Eram oito da manhã, eu tenho uma hora pra me arrumar e mais meia hora pra chegar na mansão.

- Mais... Se eles falaram mansão, então a casa deve ser enorrrrme! - Eu disse comigo mesma.

Bocejei alto. Me levantei e fui me arrumar.

Tomei um banho ( rápido ), e vesti uma roupa normal - calça jeans preta, e uma blusa tomara que caia verde - prendi uma Parre do meu cabelo e deixei o resto solto.

Tive que chamar um taxi por que o endereço era bem longe do centro da cidade.

- Senhorita, está indo visitar algum parente cheio da grana? - Brincou a taxista de cadelo meio acinzentado.

- Não, não - Eu disse baixo - Eu vou trabalhar pra uma família. O nome do dono da casa é... Ignell. - Eu disse a motorista.

- Família de gênio difícil... - Ela sorriu - Mais são muito gente boa! Dou carona pra eles direto...
- Legal! - Eu disse com um sorriso de orelha à orelha.

( ... )

Cheguei na casa, e encontrei uma portaria com um segurança.

- Quem gostaria? - Ele perguntou seriamente.

- Lucy Heartiphilia, vim para o emprego de faxineira temporária da casa. - Eu disse educadamente.

- Eles a aguardam na sala de visitantes - Ele disse abrindo o portão.

Entrei e dei de cara com o imenso jardim, a casa era de fato muito grande, se eu conseguir esse emprego vou ter dificuldades com a limpeza...

Entrei pela grande porta, e dei de cara com um grande espaço ( a sala ), tudo na casa era branco, com a maior limpeza e organização.

- Lucy... - Uma voz feminina me chamou.

Me virei de lado e vi uma mulher de longos cabelos rosados, e um homem aparentemente alto de cabelos grisalhos.

- Eu mesma... - Disse me aproximando devagar.

- Sente-se - Disse o homem - Sou o Ignnel, e essa é a minha esposa. - Ele se apresentou.

Me sentei no sofá que estava à frente dos dois. A mulher me olhou por alguns segundos e disse.

- Sabê cozinhar? Fazer a limpeza de uma casa? - Ela perguntou calmamente.

- Sei sim. - Eu afirmei com a cabeça.

- É que estamos precisando de mais alguém pra cuidar da casa, pois nossa outra empregada... A Virgo está grávida de dois meses e nós não queremos que ela se esforce muito - Disse a mulher.

- Enquanto estivermos fora você irá cuidar da casa, e ajudar a Virgo. - Disse o senhor Ignnel - Você poderá murar aqui temporariamente também, temos muitos quartos de hóspedes.

- O.K. - Eu afirmei com a cabeça.

- Cuide da nossa casa como se fosse a sua... - Sorriu a mulher.

- Cuidarei sim. - Eu disse calmamente.

- Lucy Heartiphilia, você aceita esse emprego? - Perguntou o Ignnel.

Ele colocou um contrato nas minhas mãos.

- Eu fico com o emprego! - Eu disse assinando o contrato de trabalho. - Quando eu começo?

- Hoje mesmo. Iremos partir as quatroda tarde, esteja presente aqui as três e meia. - Disse a mulher.

- Obrigada! - Ei disse sorrindo - Vou estar presente! - Eu apertei a mão dos dois e sai.