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História Baby - Rosas vermelhas


Escrita por: _Pandagiih

Capítulo 16 - Rosas vermelhas



Jeon Jungkook


Alguns meses depois;


   — Já fazem três meses, Kookie.


 Meu amigo suspirou, acariciando minha cabeça em seu colo.


  — Eu sei, Tae. — Fechei os olhos, chateado. — Mas foi tão repentino. Não consigo deixar de meu culpar, pensando na possibilidade que ele possa ter me deixado por alguma falta de cuidado, talvez por que não o dei o devido aftercare…


         — Jeon, pare. — Mandou, sério. — Não aguento mais ouvir você se lamentando dessa forma. Se sente tanto assim, porque não tentou entrar em contato com ele?


  — No início de nosso relacionamento, eu o prometi que o deixaria ir a qualquer momento que partir se tornasse seu desejo.


   — Isso não é culpa sua, ele só escolheu ir embora, Jungkook. Eu conheço você, a falta de cuidados nunca foi a razão. Você mesmo me ligou todo radiante, dizendo o quanto havia sido bom para ambos naquela noite! 


  — Eu não saberia que sua falta doeria tanto, ao ponto de me fazer precisar do colo da pessoa mais chata que eu conheço. — Funguei, fazendo algum humor com minha situação deplorável.


  Argh, Park Jimin. Se você soubesse o quanto daria tudo para te ter de volta aos meus cuidados…


    — Se me perguntassem se alguém, além de meus submissos, usufruiria de meu aftercare eu gargalhar-ia, mas aqui estamos nós.


  PP — Yoongi não vai ficar com ciúmes? — Impliquei.


          Há algum tempo atrás, Taehyung jurou de pé junto que não estaria na relação entre Yoongi e Hoseok, fora do BDSM. Mas, ninguém contava com a parte de que o casal se apegaria mais do que o ideal, e o colocaria não entre, mas como complemento do relacionamento.


A peça que faltava.


            — Não, ao menos que você queira ter uma cena comigo. — Me deu um tapa na nuca, debochado.


       — Se bem me lembro, tomar no cu dói menos que ter o coração partido. — Choraminguei.


    — É sério, Kookie. — Me empurrou para o lado, se levantando do sofá onde estava. — De que adiantou o deixar ir, se não consegue superá-lo? 


          — Você tem razão, hyung. Preciso virar a página. — Sequei meu rosto, passando a mão molhada na camisa de meu melhor amigo, por pura pirraça.


          — Cacete, Jeon! Que nojo. — Fez uma expressão de ânsia, me fazendo gargalhar.


          — Fresco. Preciso ir agora. — Me levantei, arrumando minhas vestes.


         — Você sabe que pode voltar sempre que precisar, certo? Não precisa passar por isso sozinho.


           — Obrigado, hyung. — Agradeci, verdadeiramente grato. — Mas não posso dizer o mesmo sobre quando você vem me contar suas frustrações sexuais com seus namorados. — Brinquei, vendo-o revirar os olhos.


          — Como se você não fizesse o mesmo comigo, se tratando de Jimi— Porra! Me desculpe. Saiu no automático. — Engoli em seco, observando-o sem graça.


       — Não se preocupe com isso. Park tem a incrível habilidade de estar em cada canto de minha vida, sem de fato estar. — Admiti, amargurado.


[...]


Jackson Wang


       — O garoto está na Suiça, chefe. — Meu braço direito, Jay Park, abriu a porta de minha sala e jogou uma pasta lacrada em minha mesa.


        Levantei a sobrancelha, curioso com o conteúdo e me endireitei, pegando o envelope em minhas mãos.


        — Não acredito que o deixou fugir tão facilmente. — Expôs, meu subordinado, sentando-se na cadeira vazia em minha frente.


         — Não se preocupe com isso, tenho tudo planejado bem aqui. — Sorri cínico, enquanto apontei para minha cabeça.


       E de fato, Jimin conseguia ser tão previsível… 


           — Vai me dizer que sabia onde Baby J estava, esse tempo todo?


           — Uma pessoa, provavelmente com pouco dinheiro, se fosse ameaçado, para onde iria?


            — Para outra cidade.


           — Seria muito fácil localizá-lo no país.


     — Então… para o país que possuísse a passagem mais barata da companhia. Porra! — Praguejou, se dando conta de que não havia pensado nessa hipótese. — Você sabe que ele podia ter te ferrado, se decidisse ter contado para o namoradinho rico dele, certo?


         — Jimin nunca foi famoso por ser racional, e sim impulsivo.


        — Você colocou seus homens para vigiar a empresa, não foi? — Gargalhou, entendendo minha intenção. — Fiz todo o meu serviço à toa.


         — Estou começando a duvidar de sua competência, talvez eu devesse substituir você. — Apontei, abrindo o papel e esvaziando-o.


           — Não seja extremo. Por que não facilitou meu trabalho, se já sabia onde ele estava?


       — Oras, Jay. Não sou conhecido por facilitar a vida das pessoas, você recebe para isso. Não fez mais do que sua obrigação, fora que tenho a certeza de que algo de sua pesquisa me servirá.


        — Jimin está trabalhando como faxineiro. — Comentou, divertido. — Quem diria, que o garoto sabia fazer algo além de oferecer a bunda?


        — Não fale assim do meu prostituto preferido, Park. — Gargalhei, observando as fotos que meus homens capturaram do loiro, andando pelas ruas européias.


        — Devo comprar uma passagem para você buscá-lo?


        — Não irei arrastá-lo a força, se é o que está pensando. — Sorri, ladino. — Park Jimin vai voltar sim, mas por livre e espontânea vontade, mesmo que precise de um incentivo para saber que eu não estava brincando, quando disse que o queria se volta.


         — Devo providenciar um cartaz, anunciando a volta de Baby J para os programas? — Debochou, enciumado.


         Jay Park gostava de ser o centro das atenções, quando o garoto não estava presente.


         — Fique tranquilo, Jay. Jimin será exclusivamente meu, assim que puser os pés aqui dentro.


         — Boa sorte.


        — Não preciso de sorte, apenas dos peões certos. Você está dispensado, saia e peça para que Leon entre.


        — Porra, você vai matar alguém? — Arregalou os olhos, sabendo que o homem era basicamente meu assassino profissional.


          — Isso não é da sua conta. — Respondi, sério. — Agora suma da minha frente e faça o que mandei.


         Assim que me encontrei sozinho em meu escritório, sorri sozinho, sabendo que logo, logo, Jimin estaria novamente sob minha supervisão.


        Preciso admitir que sempre tive uma fixação diferente com o garoto bobinho que me procurou, desesperado por grana, e me deu o prazer de ser o seu primeiro cara.


      Ele era uma das pessoas que menos me davam trabalho dentro da "empresa" e além de satisfazer os clientes, ainda me encontrava e pedia para que eu cuidasse de si. E sabendo o quão gostoso e sensível o menor era, eu largava qualquer compromisso para transar consigo.


        Sua carência era realmente algo satisfatório para mim, mas fiquei chateado, quando ele resolveu que queria sair e furioso, quando ao ter sua proposta recusada, o menor achou que seria uma boa opção fugir.


       Quando Kihyun veio até mim, confessar que Jimin estava estudando em um colégio particular, junto a si, fiquei intrigado.


         O mais novo desabafava comigo durante o sexo, e eu sabia que seu desempenho escolar era péssimo para uma bolsa, então fiz uma pesquisa e cheguei a conclusão de que Baby J estava muito bem acompanhado.


         Park realmente não perdia tempo.


         Observei seus passos, sua rotina, seus novos gostos surpreendentes e me encontrei desacreditado e extremamente surpreendido, decidindo que já estava mais do que na hora do garoto quitar suas dívidas, comigo.


         — Mandou me chamar, senhor? — Escutei batidas e em seguida vi a porta se abrir, me distraindo. 


          — Sim. — Entrelacei minhas mãos, embaixo de meu queixo. — Preciso de você para assustar alguém.


          — O que preciso fazer?


          — Sequestrar uma garotinha fofa, que de acordo com minhas fontes, está chegando a Seul junto com sua mãe, para passar as férias com seu querido papai.


   — Estamos falando de algo discreto ou chamativo?


          — Visto que a garota é filha de uma atriz internacional e do CEO de uma das revistas mais famosas no momento, dúvido que algo menor que reportagens no mundo inteiro, possa ser esperado.


          — Seu desejo é uma ordem, senhor Wang.


           — Não quero um arranhão na garota, entendeu? Apenas suma com ela, até segunda ordem.


            — O senhor sabe que isso atrairá mais polícias e agentes de segurança, do que estamos acostumados, certo?


            — Estou contando com isso, mas não se preocupe… Devolveremos-a, mais breve do que você imagina.


            — Mais alguma coisa, senhor?


           — Faça com que a notícia alcance Park Jimin, e tenha a certeza de que ele a recebeu.


          — Como quer que a mensagem seja escrita?


           — Envie rosas vermelhas ao apartamento que ele está se escondendo, com a nova amiga, na Suiça. Assine "Wang" e ele entenderá a mensagem.


Notas Finais


Pequeno né? Mas acho que gostei do resultado.

O que acharam?

Li algumas teorias que vcs me escreveram e adorei todas, hahaha, mas nenhuma passou perto. Porém, agora já da para ter uma ideia melhor, não? Quem arrisca deixar uma nova teoria?

Lembrando da estrelinha... Façam suas apostas sobre quem vai brilhar no céu.

Está finalmente acabando gente!!!! Tô tão feliz e tão triste ao mesmo tempo, kkkkkk. Adoro escrever essa fic e responder vcs, sinto que somos quase como uma família.

Prometo que o próximo capítulo vou tentar escrever bem mais longo. E se quiserem deixar opiniões ou oq acham que eu deveria escrever por aqui, fiquem a vontade.

O próximo, se eu conseguir escrever essa semana, sai no domingo 21/03, caso contrário, vejo vocês em quinze dias.

Pra quem segue mas não viu, teve att de senhor Jeon (milagre e vibrações boas de vcs) e tbm iniciei um nova fic jikook com vibe praiana, dêem uma olhadinha lá.

Por enquanto é só. Sobre as rosas vermelhas, o Baby J e o Jay Park, vcs irão entender mais pra frente, e qualquer outra dúvida podem me perguntar que eu respondo com o maior prazer.

Se cuidem, fiquem saudáveis e beijinhos de luz!!!!


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