História Baby, I was born to break your heart - Sorvete de Morango

Eu quero, quero muito, mais que qualquer coisa e eu sei que você também quer, talvez não na mesma intensidade. 
Eu quero que você me veja, não que o Alex Turner esteja lá muito bem, não sei se da para ficar muito bem sem você, Ara. 
Você quer que eu te veja, é notável. Minha Arabela não era de expor suas fotografias na internet, mas você não é mais minha, certo?
Isso não funciona, nós não funcionamos, e não foi por falta de tentativas. Eu sou tóxico para você, a boa moça não foi feita para estar com o vocalista bebado de uma banda qualquer, e apesar de eu querer nós não somos uma exceção a regra.
Querer não é, e nunca vai ser poder, não importa o quanto esses otimistas filhos da puta tentem iludir a gente. 
Você não vai, eu não vou. 
Você não vai me ver, e eu não vou te ver mais, e dói para um senhor caralho dizer em voz alta, por que faz ser verdade. 
MAs Eu quero mais, mas você está longe, então nós não podemos fazer isso por mais tempo. 
No fim das contas você também é tóxica para mim, eu queria muito ser mais forte, mas sou só eu, o velho e estupido Alex Turner de sempre. 
Você deseja estar perto, e eu que você fosse minha, e você que eu estivesse aí, do seu lado. 
É a vida é uma vadia que só fodeu nós dois. Sendo assim vai não vai, então nós não vamos nos ver. 
É só que eu e você gostamos de sorvete de morango no verão. Eu sei é ridículo, mas mais ridículo ainda é que a pouco tempo gostar de sorvete de notando me fazia sorrir e agora me faz chorar. 
Quem disse que homem não chora é um grande babaca. Mas eu também sou. 
E eu sei que você gosta das minhas musicas velhas dos tempos de escola. Só você pra gostar daquilo, eram barulhentas e minha voz não sabia muito bem aonde ficar. 
Também tinham nossas lutas de bola de neve, seus olhos brilhavam pela neve, e por mim. Eles, seus olhos, mereceram cada melodia que compus pensando neles. 
E você sabe que eu gosto da sua voz sonolenta depois das nossas noites infinitas, fossem de conversas absurdamente sem sentido, fosse de conversas corporais. 
Mas você sabe, e eu sei que isso não funciona que a gente não funciona. 
Eu não vou, você não vai, então a gente não vai mais fazer isso. 
Eu poderia trocar todos esses gosto/a por amo/a mas essa palavra é muito forte e torna tudo mais difícil do que já é, se existir a possibilidade de poder dificultar mais. 
Você diria que isso parece o esboço da letra de uma música nova, e parece mesmo. 
Mas você nunca vai ler isso, e eu não componho mais então... 
Era tudo sobre você, sempre foi.