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História Baby, I'm Not a Monster - Imagine BIGBANG - Saving Lee Seunghyun


Escrita por: Capucine

Notas do Autor


ANNYEOOOOOONG

Gente, TOP foi pro exército. Eu não sei como lidar. ;-; Foi a pior despedida, eu não tava pronta, não tô pronta, o Instagram nunca esteve tão vazio 😭😭😭

Anyway, o capítulo está aqui. Vamos ler para tentar nos distrair, né nom? E obrigada a todos os comentários, especialmente a todas as novas leitoras e leitoras fantasmas que resolveram aparecer. Por favor, me dêem muito amor! 💜

Capítulo 25 - Saving Lee Seunghyun


[Young-Bae On]

G-Dragon pareceu desnorteado. Ele se curvou para Hyorin, e saiu a passos rápidos, como se estivesse analisando o que acabou de acontecer. Hyorin se aproximou de mim.

— Eu fiquei sabendo do que aconteceu... — Ela disse, num tom incrivelmente gentil. — Quer dizer, Daesung me disse... Vim ver como SeungRi está.

— Ah, ele está bem. Melhorando. — Dei de ombros. — Abalado com tudo isso. Mas já está acordado, consegue conversar e tudo mais.

— Oh. E como você está? — Hyorin tocou meu rosto. Pigarreei.

— Melhor do que antes. — Dei um sorrisinho. — SeungRi... Mesmo sendo mais novo, tem a mente muito mais superior do que a de nós todos.

— Ah, isso é verdade. Seunghyun é bastante maduro pra idade dele. — Ela respondeu, com um tom orgulhoso. Assenti. — O que estava acontecendo entre você e o Ji Yong?

— Ele se recusa a me perdoar. — Suspirei. — Sinceramente, eu não o culpo. Nem eu estou me perdoando.

— Não se culpe tanto. — Hyorin sorriu. — Você salvou o SeungRi, não?

— Deveria tê-lo salvo assim que percebi que a situação estava crítica. — Bufei. Hyorin revirou os olhos.

— Você sempre colocando a culpa em si mesmo. — Ela suspirou. — Por que está aqui fora?

— Eu? — Parei para pensar por um momento. Era alguma coisa importante.

S/N.

— Ah! — Cocei a nuca, e peguei o celular de TOP. — Você deveria entrar. Eu tenho que fazer uma ligação.

[…]

Mesmo sem pedir para mim, Hyorin me acompanhou até o quarto de SeungRi, andando um tanto colada no meu braço. Ergui uma sobrancelha.

— Não precisa ficar me esperando. — Disse a ela enquanto caminhávamos pelo corredor. — Eu estava pensando em, depois disso, independentemente do que acontecer, ir atrás de S/N e explicar o que aconteceu. SeungRi deve querer vê-la.

— Ah, S/N. — Hyorin suspirou. — Ela não gosta muito de mim.

— Você também não perdoa. — Ri baixo, balançando a cabeça negativamente. Chegamos ao quarto mais rápido do que planejara, mas Hyorin parou na minha frente, sem me deixar passar. — Algum problema?

Hyorin deu de ombros, e se aproximou.

— Nada. Só... Senti saudades de conversar normalmente com você. — Ela deu um sorrisinho e piscou os longos cílios, entrelaçando meu pescoço num abraço. Ela avançou para um beijo, mas eu virei o rosto.

— Hyorin... — Balancei a cabeça negativamente, retirando-a de cima de mim. — Por favor.

Hyorin suspirou e ergueu as mãos em forma de rendição, e eu agradeci mentalmente. Abri a porta, e SeungRi estava sozinho no quarto, encarando o teto. Ele já estava bem mais corado.

— Ah! Finalmente uma companhia! — Ele exclamou. — Oi, noona!

— Olá. — Hyorin sorriu, e se aproximou de SeungRi. Ela afagou sua nuca. — Como está se sentindo?

— Doente. — SeungRi brincou. — Na verdade, bem melhor do que antes. Obrigado por perguntar.

— Pensei que Ji Yong estivesse com você. — Franzi as sobrancelhas.

— Ah, não. — SeungRi negou. — Eu não sei aonde ele está. Deve estar com os outros hyungs.

— Ele não vai gostar nada quando S/N chegar. — Suspirei.

— Ah... — SeungRi parou. — S/N vai vir...?

— Ela estava preocupada com você. — Dei um sorrisinho. SeungRi pareceu reconfortado com aquela ideia. — Ela estava aqui antes, no hospital, não queria ir embora, mas eu acabei convencendo-a a ir descansar.

Eu nunca havia visto os olhos de SeungRi tão esperançosos. Meu sorriso se abriu.

— Aish... — Hyorin suspirou. — Não sei não, ela não vai muito com a minha cara.

— Mas é claro! Depois do beijo que você deu em SeungRi... — Dei de ombros, e SeungRi arregalou os olhos. Ele começou a tossir.

— Espera aí... A S/N viu aquele beijo?

— Ela viu, eu vi, todo mundo viu. — Respondi. Como assim, ele não sabia? SeungRi bufou, e passou a mão pelo cabelo.

— Ah, não... — Ele coçou os olhos. — Não, não, não... Agora tudo faz um imenso sentido! Era por isso que S/N me evitava tanto!

— Eu... E-Eu juro que ia te contar, Seunghyun-ah. — Hyorin gaguejou, e eu percebi seu rosto ruborizar. — Eu queria te contar, mas eu... Mas eu não tinha coragem...

— Noona, você... Você poderia ter evitado tanta coisa se tivesse me contado! — SeungRi coçou a nuca nervosamente. — Aish, não, não... Aish! Merda!

Eu estava muito confuso com tudo aquilo, o que não era de se surpreender. SeungRi não sabia do que havia acontecido? Era isso mesmo? Hyorin deu um tapa no meu braço.

— Ei! A culpa não é minha se você saiu beijando meu dongsaeng! — Exclamei. Hyorin ficou boquiaberta.

— Está com ciúmes, por acaso?!

— E-Eu não! — Gaguejei, e senti meu rosto ruborizar. — Eu estou falando sobre a S/N. Ela ficou muito mal com tudo isso, sabia?

— Eu nem imagino... — SeungRi suspirou. — Aish...

— Bom, passou. — Hyorin deu de ombros. — Já aconteceu, não posso fazer nada.

— Ahm... Claro que pode. — Ergui uma sobrancelha. — Pedir desculpas, por exemplo?

— Eu? — Hyorin riu, incrédula. SeungRi olhou-a com seus enormes olhos de panda que a terra há de comer, e ela suspirou. — Aish... Ok.

— SeungRi? Eu... Ah. Oi Hyorin-noona! — Daesung abriu a porta, sorridente, acompanhado de uma jovem enfermeira. Ela trouxe uma pequena bandeja com um remédio para febre, e também sorria. — SeungRi, uma pessoa quer te ver.

— Uma pessoa? — Inflei as bochechas. A enfermeira saiu por um momento, e voltou sendo seguida por uma brasileira que, eu tinha certeza, SeungRi adoraria conversar. Ele arregalou os olhos.

 

[SeungRi On]

Quando a porta do quarto do hospital se abriu e S/N saiu de trás da enfermeira, me flagrei começando a rezar, algo que não fazia há tempos. Ela não se moveu, não se jogou em cima de mim. Estava olhando fixamente para meu rosto, para meu cabelo e, acima de tudo, para o corte na minha mão esquerda, agora devidamente tratado.

Senti meus olhos marejarem. Era a única parte para a qual não tinha me preparado. Young-Bae começou a falar o mais rápido possível.

— Vocês dois... — Pigarreou. — Devem ter muito o que conversar.

Ele a encarou com uma mistura de desejo e medo, como um pecador olharia para os portões do Paraíso, e o corpo inteiro de S/N ficou tenso, mas ela fez um curto gesto afirmativo com a cabeça. Young-Bae então pegou Hyorin pelo pulso e saiu a passos rápidos e largos do quarto. Era verdade que, mesmo ele tendo pedido perdão, eu não ainda não confiava completamente nele para trocar palavras com S/N - e talvez demorasse para reconquistar a confiança -, então fiquei ligeiramente aliviado quando ele saiu com a noona.

— Oi... — S/N sussurrou finalmente, ao ouvir a porta fechar atrás de si.

— Oi... — Respondi no mesmo tom. S/N se aproximou um passo, tímida, como se estivesse com medo de um cachorro grande e feroz.

— Eu... Queria ver como você está. — Disse S/N, com uma simplicidade arrasadora. — Tudo bem? E-Eu posso sair, se... Se não quiser conversar.

— N-Não, você... Pode ficar. — Murmurei, tossindo algumas vezes. S/N assentiu e desviou o olhar.

— Já faz um bom tempo que não nos vemos... — Ela tentou dar um sorrisinho. Por mais que Young-Bae tivesse pedido para S/N ir descansar, ela parecia muito mais esgotada. — E-Eu... Eu não...

Ela me olhou de cima a baixo, e uma lágrima percorreu sua bochecha. Meu coração apertou.

— Eu não vou vou pedir o seu perdão — S/N soluçou. —, porque sei que o que fiz a você foi imperdoável.

Não importava quanto tempo passasse, eu jamais conseguiria aguentar ver S/N chorando sem fazer nada. Permiti-a um momento para poder respirar.

— Você... Olhe como você está... — Ela respirou fundo, tentando se controlar. — Eu... Eu não sei nem o que dizer a você...

Senti o choro subir pela garganta, e uma lágrima caiu, silenciosa e lentamente. Estava paralisado e assustado demais para enxugar a lágrima ou para reagir de alguma forma.

— Eu... Eu estava com tanto medo... Eu sabia qual era a sua fama, como era sua personalidade... E eu estava com medo de me machucar... — S/N enxugou o rosto com as costas das mãos. — Eu estava cega, de medo e ódio... Fiquei tão receosa que partisse meu coração, que nem percebi que era eu quem estava partindo o seu.

Ela se aproximou, o suficiente para que eu pudesse puxá-la para perto de mim, mas eu não o fiz.

— Eu compreendo perfeitamente se você não quiser mais ficar perto de mim... É sério, de verdade... Desde que, um dia... — S/N fungou. — Eu possa conseguir o seu perdão.

Abaixei o olhar, e semicerrei os punhos. Estava confuso. Precisava de tempo, muito tempo. Queria tanto acreditar no que Young-Bae e S/N estavam dizendo que não conseguia confiar neles. E aquilo estava doendo em mim. Era como uma forma de auto-proteção, mas mesmo assim, machucava.

Então, todo meu corpo mudou, daquela imobilidade forçada ao movimento, e puxei S/N para perto de mim, passando um braço firme pela cintura dela. Ela estava tremendo.

— Eu senti tanto a sua falta... — Murmurei no cabelo ondulado da garota. — Yeeun... Minha Yeeun...

Me deixei ficar naquela posição por alguns momentos, sem falar por um instante, pois queria tanto que S/N estivesse ali, e ali ela estava. Senti tanta falta do seu cheiro, do seu toque, da sua pele, da sua voz... Senti falta de tê-la tão perto de mim novamente.

Seria engraçado, se não fosse trágico, analisar toda a história desde aquele ponto. O fanmeeting em Gangnam, a piscina em Tóquio, os cupcakes no YG Cafe, o Natal em Seul, tudo pareceu passar diante dos meus olhos, e todo o mundo pareceu sumir, deixando apenas S/N e eu naquele momento, no nosso momento.

— Você não é um sonho, é...? — Sussurrei, minha garganta quase fechando pelo choro que insistia em sair. S/N se retraiu e apertou o abraço, e eu sorri. — Pois se for... Vou matar aquele que tentar me acordar.

Puxei-a para um beijo calmo, que S/N não se interessou em parar, e na verdade nem poderia, pois eu não podia parar. Era incrível como ela conseguia me enlouquecer, e ao mesmo tempo me transmitir tanta tranquilidade.

S/N se sentou na cama junto comigo e eu a aconcheguei em cima das minhas pernas, acabando com o espaço que tinha entre nós dois, colando nossos corpos como se houvesse a necessidade de provar que aquilo era real, e havia. Quando tentei levantar a blusa de S/N, lembrei que estava com uma pequena suspeita de pneumonia, e eu não queria deixá-la doente. Ela também parou de me beijar antes que eu pudesse fazer algo e riu baixo.

— Acho que esse não é o melhor lugar pra, sabe... Fazer "aquilo". — Ruborizou, e eu sorri, beijando o canto de sua boca.

— É, você tem razão. — Dei de ombros. — Mas você ainda pode tentar deitar aqui comigo. Eu estou com muito frio.

S/N olhou para a porta várias vezes, analisando a proposta, e logo se deitou ao meu lado, me abraçando por trás num estilo "conchinha".

Segurei sua mão. Há tanto tempo eu havia sonhado com aquele momento, e ele finalmente estava acontecendo.

— Sabia que, no mar, as conchas dormem de pessoinha? — Ri baixo, acariciando sua mão. S/N parou por um momento, e eu a ouvi rir baixo.

— Eu sei. Loucura, não é?

Beijei as costas de suas mãos, e ouvi alguém soluçar. S/N enterrou o rosto no meu cabelo e não conseguiu conter as lágrimas, chorando baixinho, e eu comecei a me sentir mal. Ela reprimiu um soluço.

— Ei. — Me virei para ela. Ela imediatamente passou a mão pelo rosto para secar as lágrimas. — Ei, não chora...

S/N tentou sorrir, e assentiu. Meio relutante, beijei sua testa para que se sentisse mais calma, e ela apertou o abraço em resposta. Uma coisa que eu havia reparado: o pingente de ametista não estava mais em seu pescoço.

— Eu só... — S/N gaguejou. — Fiquei com tanto medo de te perder... De nunca mais poder ouvir sua voz, sua risada...

— Não é culpa sua. — Murmurei, acariciando seu cabelo. — Eu sei... Eu sei que você e o Young-Bae-hyung se culpam por causa disso, mas não é culpa de vocês.

E de certa forma, não era mesmo. Eram as vozes.

Aos poucos, o cansaço e o frio me dominaram e eu dormi, abraçado a S/N, e lá eu estaria sonhando com sua chegada novamente, e jamais me cansaria de sonhar com aquilo.

 

[S/N On]

Não foi difícil me desvencilhar de SeungRi quando ele conseguiu dormir; seu sono sempre foi um pouco pesado. Minhas pernas estavam bambas.

Talvez SeungRi tenha percebido que eu estava lutando para não desabar, ou talvez não tenha, mas de um jeito ou de outro, eu não podia deixar transparecer a minha culpa ou tristeza para ele. Por isso que, assim que saí do quarto, as lágrimas aproveitaram a chance e desceram copiosamente pelo meu rosto, e eu não pude controlar o choro. Minhas pernas falharam por um momento e eu bati com os joelhos no chão frio, tentando me firmar na parede. Os meninos, que esperavam no corredor, vieram até mim desesperados. Young-Bae se ajoelhou perto de mim.

— O que foi?! — Ji Yong perguntou. — A-Aconteceu alguma coisa?!

Neguei com a cabeça, mas não consegui responder devido aos soluços fortes. Young-Bae me abraçou e me ergueu, deixando com que eu me apoiasse em cima de si mesmo, e Daesung foi buscar um copo com água. Os dois me deixaram sentada na sala de espera, mas apenas Young-Bae ficou até eu me acalmar completamente.

A calma de Young-Bae me impressionava. Ele era uma fortaleza, pelo menos era o que eu imaginava, e eu gostaria que ele pudesse me ensinar o truque de ser menos facilmente magoado.

— Aquele dongsaeng, SeungRi — Disse Young-Bae, sem rodeios. — Ele está realmente muito apaixonado por você.

Ele fez um beicinho gracioso, e em seguida riu baixo.

— Ame o garoto. — Deu de ombros, entretido em sua conversa que parecia ter consigo mesmo. — Dê-lhe a felicidade. Tenho certeza que ele está disposto a dedicar uma era inteira a admirá-la.

Encarei-o, com os olhos arregalados. Young-Bae deu um sorriso tranquilo, mas que, eu soube ler na entrelinhas, também era inteiramente triste. Senti meus olhos marejarem novamente, e Young-Bae direcionou seu olhar pra mim.

— Um grande pensador uma vez disse que, quando se ama uma pessoa, devemos deixá-la livre.

— Quem disse isso não foi o Shrek? — Franzi o cenho. Young-Bae soltou uma risada descontraída, que fazia meses que eu não ouvia.

— Deixa eu fingir que a frase é minha. — Ele me empurrou levemente, e eu consegui sorrir. Ele me abraçou de lado. — Mas tem uma certa verdade nessa frase. E eu... Eu amo você, S/N.

Senti meu coração se despedaçar. 

— Young-Bae... — Murmurei. — Você o trouxe de volta pra mim... Meu menino corajoso, meu panda, meu coração... Você o salvou.

— Não. — Ele murmurou de volta. — Não, não salvei. Você o conhece melhor do que ninguém jamais conhecerá. Você o fez, ensinou-o a ser como ele é hoje em dia e o conhece profundamente. Você sabe o quanto SeungRi é forte. Sabe o quanto ele a ama. Se eu lhe dei alguma coisa, me dê sua fé agora. Eu nunca te disse uma verdade mais verdadeira do que essa. Acredite nisso, se não acreditar em mais nada do que eu digo. SeungRi salvou a si mesmo.


Notas Finais


Pra quem leu minha fanfic anterior, se preparem para conviver com a Sun-Hee mais uma vez.

OUTRA COISA: VOCÊS TÃO ACHANDO QUE ACABOU? POIS NÃO, NÃO ACABOU


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