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História Back Home. - Capítulo XI.


Escrita por: annesky

Notas do Autor


Não aguentei de ansiedade. Aqui está o próximo capítulo, hahaha. Eu gosto muito desse, em especial. ♥

Capítulo 12 - Capítulo XI.


Fanfic / Fanfiction Back Home. - Capítulo XI.

Quando voltei para perto de Zac, ele estava em pé, numa roda de amigos, conversando alto e rindo. Eu observei de longe enquanto Ashton atendia algumas fãs que pararam para conversar com ele perto do palco. Ele sorria e era simpático, tirando fotos e conversando.

- Pena que essa profissão deles tem data de validade, não é? – Um dos homens mais velho na roda, puxou assunto comigo e eu virei para ele.

- Como?

- É um glamour enorme no início. Todas as meninas se apaixonam, os garotos legais de banda, o cabelo comprido e bagunçado... – Ele comentou, observando Ashton. – Mas, tem data de validade. Bandas não dão certo para sempre.

- É claro que dão. São tantas bandas que até mais velhos, eles tocam e...

- Ah, eu concordo com o senhor. – Zac me interrompeu. – É uma profissão terrível e desgastante. Eles envelhecerão mais rápido também. Bebidas em excesso durante os shows, drogas rolam soltas e...

- Drogas? Ninguém na 5sos usa drogas. – Eu o corrigi e ele me olhou, me censurando.

- Querida, nessas bandas, é completamente normal o uso de drogas até para se inspirar na composição. Daqui uns anos, todos estarão decadentes, cansados, viciados e depressivos. – Eu daria um tapa em Zac se estivéssemos sozinhos, mas me limitei a encará-lo, feroz.

- Você sabia que o Ash pratica exercícios regularmente? Ele também pratica yoga e medita. Antes do show, ele toma chá verde. Ele já teve problemas de depressão, mas a banda é um dos motivos que o ajudou a superar e a composição das músicas é quase uma terapia. – Eu falei rapidamente como se fosse uma enciclopédia ambulante.

- Nós temos uma fã do cabeludinho. – O senhor mais velho falou, irônico e eu estava quase batendo nele também. As referências ao cabelo do Ash estavam me deixando ainda mais irritada. Era tudo inveja daquele cabelo maravilhoso e cacheado!

- De qualquer jeito, são homens que nunca vão crescer, não é? – Zac me ignorou, continuando o assunto. – Eles nunca vão agir como homens, eles vão ser eternos garotos de uma banda.

- Você escolheu a profissão certa, Zac. – O homem o encarou, satisfeito.

- Certa... Tão chata quanto você. – Eu resmunguei baixinho e Zac virou para mim, irritado.

- Como?

- Nada. – Eu disse, sorrindo forçadamente para ele.

Durante aquele dia, fui diversas vezes ao banheiro para manter a calma antes de trucidar Zac e seus amigos. A única coisa que tornava tudo suportável era ver Ashton de longe, com os meninos, no palco conversando e se preparando para a apresentação.

Em determinado, eu estava num canto, tomando um drink esquisito que Zac tinha pedido enquanto esperávamos um dos sócios dele voltar do bar. Michael passou por nós e me cumprimentou com um sorriso. Eu o cumprimentei de volta, feliz por vê-lo.

- Que cabelo horrível, Jesus. – Zac resmungou quando Michael foi embora e eu fechei o rosto.

- Não fale do Mike! – Eu ralhei, cortante e ele me olhou, surpreso.

- Achei que você só defendesse o cabeludo. – Ele falou, irônico, me provocando e eu bufei.

- Se você falar mais alguma coisa do Mike, eu irei bater em você na frente de todos. Michael é adorável e eu irei protegê-lo. – Eu declarei, irritada e ele sorriu em tom de deboche.

- Tudo bem, não está mais aqui quem falou.

Nós decidimos ir lá para fora, porque o sócio de Zac ficou preso com um investidor chato.

- Emminha, o que há de errado com você? – Ele mudou o tom drasticamente e eu me assutei.

- Você sabe o que há de errado comigo. – Eu disse, impaciente e para a minha surpresa, ele segurou minha mão entre as suas, delicado, olhando em meus olhos.

- Eu sei que eu não sou um cara fácil de lidar no início, mas eu te garanto que o que eu sinto por você é real. Desde o primeiro dia que eu te vi. – Eu o encarei, confusa. Ele tinha mudado demais de uma hora para outra. – Emma, eu quero que você me dê um tempo para conquista-la e... – Eu já não ouvia mais nada do que ele falava, enquanto notei um tumulto se formar mais atrás dele. Haviam dois seguranças e um deles começou a revistar Ashton. O que me assustou imediatamente.

- O que está acontecendo? – Eu me soltei de Zac e ele tentou me puxar.

- Emma, não vá lá.

- Você estava tentando me distrair! Por que estão revistando ele? – Eu perguntei, irritada e notei que Ash colocou as mãos na cabeça enquanto um cara o revistava. Ele parecia sem paciência quando seus olhos verdes encontraram os meus.

- Emma, eles receberam uma denúncia anônima e...

- Quê? – Ashton falou com o segurança. – Oh! Com certeza, estou carregando drogas nos bolsos mesmo. – Ele disse, sem paciência e eu parei, surpresa.

- Seu idiota! Foi você quem denunciou ele! – Eu gritei com Zac, sentindo tanta raiva que poderia mata-lo ali mesmo.

- Eu não denunciei, mas se alguém o viu com drogas...

- ELE NÃO USA DROGAS, SEU BABACA! – Eu gritei, sem paciência, o que atraiu a atenção de Ashton para nós novamente, enquanto ele continuava imóvel.

- Cara, isso é abuso de autoridade, não é? – Calum chegou, indignado. – Ele é o baterista da banda que vai se apresentar aqui hoje e acho que seus chefes não vão gostar de saber disso.

- Eu estou seguindo ordens, senhor. – O segurança se desculpou, enquanto revistava os bolsos de Ashton.

- FAÇA ELES PARAREM! – Eu gritei com Zac.

- Emma, deixe para lá. – Ashton falou alto para que eu ouvisse e eu virei para ele, magoada. – Eles não vão achar nada mesmo. E, devolva as minhas baquetas. – Ashton falou, sem paciência, tomando as baquetas da mão do segurança. O que quase me fez rir por um momento.

- Desculpe pelo transtorno, senhor. Mas, ordens são ordens.

- Nós vamos informar seus superiores com certeza. – Calum falou, irritado, enquanto Ash saía segurando suas baquetas. Eu o encarei, chateada e ele me lançou um olhar compreensivo, piscando para mim e entrou no salão.

- Você é um idiota, filho da... – Eu comecei a bater nos braços de Zac e ele me interrompeu antes que o palavrão saísse da minha boca.

- Emma! Compostura! – Ele me censurou e eu bufei, irritada.

- Nós estamos de olho em você, engomadinho. – Calum passou por nós, encarando Zac que engoliu em seco. Aparentemente, Calum era mais assustador que Ashton.

- Eu odeio você. – Eu falei estressada e saí de perto dele.

- Onde você vai? – Ele gritou, sem se deixar abater.

- Não te interessa!

---*---

Eu entrei no banheiro e respirei fundo. Aquilo estava se saindo pior do que eu imaginava. Zac estava sem limites para atormentar Ashton e acho que era ainda pior saber que o baterista era tão bonzinho e calmo que não revidava. Eu me sentia terrível, mas sabia que Ash poderia se defender, ao contrário de Yan. Então só me restava continuar com o plano para defender outro amigo meu.

- Você pode me explicar o que foi aquilo? – Zac me perguntou, me censurando como se eu fosse sua filha, quando voltei à mesa. Os amigos dele estavam em algum outro lugar, porque agora ele estava sozinho.

- Ashton é meu amigo e...

- Eu não quero que nada manche a nossa reputação como um casal. – Eu arqueei as sobrancelhas, surpresa. Era isso que o incomodava?

- Pode ficar tranquilo, Zac, ele não vai mais “manchar a nossa reputação”. – Eu falei, entediada e virei para a mesa, para tomar meu drink. Se eu precisava me manter longe de Ash por enquanto para evitar mais problemas, eu ficaria. Ainda confiava na promessa dele de conseguir nos livrar de Zac. Eu só tinha que me manter firme.

- Eu estou falando sério.

- Eu sei, agora pare de me encher o saco. – Eu rebati, ficando irritada. Foi a vez dele de me olhar, surpresa.

- Querida, você pode mandar em mim, afinal todos sabemos que por trás de um homem brilhante existe uma mulher. – Ele começou, todo educado, e eu voltei a encará-lo como se ele fosse um ET. – Mas, dentro de casa. Aqui fora, eu mando em você.

- Você manda em mim? – Eu perguntei, incrédula.

- Sim, querida. Mas, é só pelas aparências.

- Observe como você manda em mim. – Eu levantei da mesa, irritada e fui em direção ao palco da banda.

- Emma! O que você está fazendo? – Ele perguntou, tentando não se alterar, mas visivelmente nervoso.

- Eu. Não. Obedeço. Ninguém. – Eu bufei, marchando em direção aos meninos. Todos eles viraram para mim, surpresos demais, e eu percebi quando Ashton segurou as baquetas e pulou para fora da bateria, se juntando aos outros meninos para nos assistir.

- Emma! Eu não vou repetir mais uma vez! – Ele gritou, mandão, atraindo a atenção de todos no salão.

- Eu não tenho medo de você, Zac! – Eu subi no palco e virei para encará-lo. Ele parou embaixo, me observando, transtornado.

- Emma, saia de perto desses garotos que nunca crescerão na vida. – Ele disse com nojo e eu arqueei as sobrancelhas, surpresa.

- Ei, eu sou muito maduro. – Calum resmungou, ficando irritado, indo em direção ao Zac, mas Luke o segurou antes.

- Não ouse falar deles, seu mongoloide louco por dinheiro e sucesso. – Eu disse, irritada. Todos começaram a cochichar, provavelmente concordando comigo. Mas, ninguém no salão teria coragem de admitir que Zac era exatamente assim.

- Emma, desça agora e eu esqueço tudo que você está aprontando hoje e te dou mais uma chance. Desça. Você está de saia. – Eu percebi que Ash parou do meu lado, sério demais. Eu sabia que apesar de ele ser muito calmo, ele tinha um limite e estava próximo dele, então decidi continuar me defendendo por mim mesma.

- Oh, estou de saia! – Eu falei, irônica. Minha saia era relativamente comprida, porque era só isso que eu poderia usar com Zac. Eu sabia que estava sendo birrenta, mas Zac tinha me puxado até o limite. Então, simplesmente levantei minha camiseta a amarrei mostrando minha barriga. – Eu. Uso. O. Que. Eu. Quiser. – Eu comecei a falar, enquanto levantava a saia e dobrava na cintura, a deixando mais curta.

- UUUUh. – Os homens que estavam no salão uivaram e alguns até assoviaram. Os meninos da banda, em compensação, seguravam o riso. Para a minha surpresa, assim que os homens começaram a fazer festa pelo salão, Ashton me envolveu, super protetor e eu o encarei, confusa. Ele estava com ciúmes?

- Emma, já chega! – Zac subiu no palco, irritado e foi a vez dos meninos reagirem, se colocando na minha frente.

- Ei! Ela vai se quiser. – Luke foi o primeiro a falar, encarando Zac com reprovação. Isso só piorou a situação para Ash que agora me abraçava mais forte. Talvez, eu tivesse provocado a fera Zac e agora estava com medo.

- Faça-me o favor de não se meter numa discussão de casal. – Zac falou, polido. – E você, eu já sei que está de olho na minha mulher, mas pode tirar as mãos dela. – Zac apontou para Ash que me soltou de repente, parando na minha frente, encarando Zac mais de perto.

- Você não vai encostar nela. Desista. – Ash disse, paciente, mas eu mordi o lábio nervosa, me escondendo atrás dele. Eu sabia que a calma não duraria tanto assim.

- Já chega, eu vou levar a minha mulher embora daqui. – Zac bradou, perdendo a paciência e veio para cima, agarrando meu braço para me puxar. Eu gritei, sobressaltada e Ashton perdeu a paciência, empurrando Zac para longe com força.

- Você vai mesmo querer usar a força contra ela? Quero ver você ser machão assim comigo. – Ashton bradou, irritado e eu precisei pensar rápido. Vi que os seguranças corriam pelo salão, ultrapassando as mesas, mas não chegariam a tempo de evitar o início da briga. Os meninos da banda não tinham a menor intenção de segurar Ash, pelo contrário, parecia que se eles pudessem, eles mesmos bateriam em Zac.

- Pare de bancar o Don Juan. Eu trato a MINHA mulher como quiser. – Zac bradou, empurrando Ashton de volta. Era a gota d’água. Quanta vezes Zac se referiu a mim como sua propriedade?

- EU NÃO SOU SUA MULHER. – Eu gritei, de repente, assustando todos e chamando a atenção de Ash e Zac para mim. Sem pensar mais, eu puxei Ashton pela camiseta para perto e lhe beijei na frente de todos. Mais uivos e gritos da plateia, enquanto eu sentia Ashton surpreso demais ao corresponder o beijo, mas mesmo assim ele me envolveu em seus braços.

- EMMA, VOCÊ ESTÁ FERRADA COMIGO. VOCÊ VERÁ. – Ouvi Zac me ameaçar, durante o beijo, mas não me importei. Ashton estava ali novamente e eu me sentia protegida.



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