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História Back on love: uma história Bethyl - Who the fuck are the saviors?


Escrita por: FlowerChild_

Notas do Autor


Hey hey hey pessoinhas! Queria dedicar esse capitulo para agradecer a Vitoriapzzatti, minha Big Sis que tem se dedicado muito para me ajudar. Sem seus resumões e todo o apoio eu não sei o que faria ♡

 Sem mais delongas segue o capitulo 😙 boa leitura

Capítulo 20 - Who the fuck are the saviors?


- Quem diabos são esses tais Salvadores? - Daryl perguntou, seu tom rude e o sotaque sulista ainda mais nítido demonstrava que estava claramente irritado. 

Após a conversa com Jesus, Beth e o Dixon decidiram procurar imediatamente a Rick, afinal, pelo que o homem dissera, eles estavam prestes a enfrentar um inimigo poderoso. 

 Naquele momento o dia estava prestes a amanhecer, os olhos da Greene pesavam pela falta de uma boa noite de sono enquanto os três formavam um circulo em frente a porta da casa do Ex Xerife, que preferiu que a conversa fosse do lado de fora para evitar que Carl e Michonne ( que agora morava com ambos) pudessem ouvir algo.

 - São um grupo forte, é tudo que eu sei, aparentemente ninguém consegue se livrar deles. - Beth suspirou antes de completar em um tom de censsura para com ela mesma. - Eu devia ter perguntado mais. 

 - Você conseguiu mais do que Daryl e Aaron juntos, Beth. - Rick tocou seu ombro como um pai faria. - Obrigada. 

 A loira sorriu em resposta, ser útil era tudo que ela mais queria, afinal foram anos sendo apenas um peso morto no grupo, mais do que isso uma garota morta. Ou pelo menos era isso que ela pensava. 

 - Deveríamos fazer ele falar mais. - O arqueiro tornou a palavra, atraindo os olhos de Beth para si, afinal, os três ali sabiam o que "fazer falar" significava. 

 - Não acho que isso vá funcionar. - A Greene respondeu. - Ele não parece o tipo que fala sob tortura. É isso que está propondo, não? 

 - Não importa o que é. - Foi Rick quem respondeu, as vezes a loira ainda via nele vestígios do homem que se tornara após a morte de Shane. - Alguém está ameaçando nossa família, Beth, e se aquele homem pode nos dar informações a respeito, temos que fazer ele falar. 

 - E nós vamos. - Ela respondeu firmemente. - Mas não desse jeito. Podemos tentar falar com ele de novo, funcionou, não foi? 

 - Podemos tentar. - Ele respondeu, e então olhou mais uma vez para o Dixon que mantinha a cara fechada. - Se não funcionar partimos para o plano B 

 Quando o arqueiro apenas assentiu em concordância, Rick tornou o olhar para a Greene. 

 - Tente dormir um pouco, mais tarde resolveremos isso. - E dito isso Beth balançou a cabeça em um movimento de positivo, abraçando o homem que logo voltou para dentro de sua casa. 

 - Você está bem? - Ela perguntou voltando a fitar o Dixon agora que estavam apenas ambos ali. 

 Ao se aproximar aquilo lhe trouxe lembranças sobre uma certa conversa na prisão, quando Daryl foi contar sobre a morte de seu "quase namorado" 

 - Só não acredito que isso esteja acontecendo de novo. - Respondeu, ajeitando a Besta sobre os ombros. 

 - Eu sei. - Ela suspirou, sabia exatamente sobre o que ele estava falando, sobre como apesar de tudo, Daryl Dixon ainda se culpava pela queda da prisão. -Ninguém vai fazer aquilo de novo, eu prometo. 

 O arqueiro apenas balançou a cabeça, Beth via nos olhos dele que não acreditava em uma palavra, por mais que quisesse. 

 - Você não pode prometer. - Respondeu infeliz, evitando fita-la a qualquer custo. 

 - Você tem razão, eu não posso. - Ela deu um novo passo em direção a ele, que para sua surpresa não se afastou. - Mas nós não seremos pegos de surpresa de novo e lutaremos se for preciso. 

 Daryl levantou os olhos, permitindo-se fita-la, internamente ele se perguntava em que momento Beth assumira aquela postura. Era fato que durante a fazenda e a prisão, tudo que a Greene parecia ser era uma garotinha fraca que teve a sorte de ter pessoas para protege-la, mas durante o tempo que passaram juntos, quando ela era sua única aliada, ele percebeu a força que mantinha todo aquele maldito otimismo, e agora mais do que nunca, Daryl enxergava com clareza a mulher forte por trás daqueles olhos brilhantes. 

 - É, nós lutaremos. - Repetiu. Como sempre, Beth tinha o dom de provocar nele o mais perigoso dos sentimentos. Esperança 

- Agora, vá dormir, teremos um longo dia. - Ela disse em um tom doce antes de passar por ele, que seguiu para o caminho contrário. 

 - Boa noite, Greene. - Ele disse baixo antes de seguir para sua casa.

 Xxx 

 Porém tudo que Beth não teve foi uma boa noite. Por mais que seus olhos exigissem repouso e seu corpo mal se mantivesse de pé, tudo que conseguia fazer era repassar mentalmente a conversa que teve com Jesus.  

"Quando eles chegarem, essa falsa proteção de vocês não vai adiantar de nada"

 E lá estava de novo. O tão conhecido medo de perder tudo. O mesmo medo que há fazia manter a mochila arrumada e dormir de sapatos durante os primeiros dias na prisão, o medo que não a permitia pregar os olhos durante as noites no hospital, o medo que a mantinha em frente durante o tempo sozinha. O medo da perda era o mais frequente naquele novo mundo, como uma lembrança de que nada é totalmente seguro.

 Agora Beth já estava de volta a casa e se encontrava deitada em sua cama, enquanto a sensação de perigo eminente e o tão conhecido medo se faziam presentes. Ela sabia que precisava cumprir com as palavras ditas à Daryl. 

 Eles não seriam pegos de surpresa. 

Ainda com esse pensamento colocou-se de pé, apanhando um post-it amarelo da gaveta ao lado da cama onde escreveu um recado para Maggie, avisando que havia saído e que não se preocupasse. 

 Tornou a descer escada abaixo, onde parou apenas para colar o papel na geladeira como sempre, antes de sair mais uma vez pela porta. 

 O dia amanhecia em Alexandria, e poucas pessoas andavam pelas ruas. A grande maioria nem sequer reparando na garota loira que seguia de modo levemente furtivo por entre os demais 

 Não demorou muito para que estivesse mais uma vez em frente a prisão improvisada, qual adentrou sem maiores dificuldades já que no dia anterior havia visto onde a chave estava sutilmente escondida. 

Lá dentro Jesus ainda se mantinha acordado, enquanto repousava sobre o colchão colocado ali fitando o teto como se pudesse ver além dele. Só desprendendo sua atenção quando o barulho da porta fez-se audível. 

 - Beth Greene! A que devo a honra da sua visita? - Ele exclamou enquanto se sentava. - E onde está seu guarda-costas particular? 

 - Isso não importa. Preciso conversar com você, em particular. 

 - Sou todo ouvidos, loirinha. - E após isso ele tornou a fitar a Greene, que se sentou na cadeira em frente as grades 

 - Preciso saber mais sobre esses tais salvadores, e onde encontra-los. 

 - Veja bem, Beth. Você não encontra os salvadores, eles te encontram. 

 Jesus começou, e a expressão de determinação da Greene quase o surpreendeu, fazendo-o continuar após um suspiro. 

 - O líder deles é um cara maluco chamado Negan. Ele anda por ai com um taco de basebol que chama de Lucille. E quando ele chegar, um de vocês irá morrer. 

 - Ninguém vai morrer. Não mais. - Ela se apressou a dizer com convicção antes de continuar. - Onde posso encontra-lo?

 - Você não ouve nada do que eu digo garota? - Jesus perguntou com incredulidade. - Você não pode e nem quer encontra-los! 

 - Eu preciso, Jesus. - e nesse momento Beth se permitiu apoiar a testa na palma, o cabelo caindo sobre os ombros enquanto massageava as têmporas. - Preciso proteger minha família. 

 Naquele momento Jesus teve a chance de analisa-la. Beth Greene podia parecer fraca, volátil e completamente avulsa a todo o mundo que viviam, mas ela faria qualquer coisa por aqueles que chamava de família. 

 - Alguns dos salvadores tinham um acampamento poucos quilômetros a oeste daqui. - Ele começou após refletir, fazendo-a olha-lo. - Dificilmente ficam no mesmo lugar por muito tempo, então não posso garantir que ainda estejam lá. 

 - Já é o suficiente. - Ela sorriu levemente antes de se levantar - Muito obrigada, Jesus. 

 - Não me agradeça ainda, menina. - Ele garantiu assim que Greene saiu pela porta. 

Mas Beth nem sequer ouviu. Ela tinha uma rota, uma meta e um plano. Não era o melhor dos planos, mas era alguma coisa. Tudo que precisava agora era coloca-lo em prática.

 Xxx

 A conversa com Jesus havia sido rápida, a cidade ainda estava pouco movimentada enquanto a mulher caminhava em direção aos muros da maneira mais natural que podia, sobretudo ao ver Aaron acenar para ela da forma cordial de sempre.

 - Você tem permissão para sair? - Eugene, que vigiava o portão, perguntou ao vê-la se aproximar, naquele tom tão característico que mais se assemelhava a um blog de ciências qualquer.

 - Não vou ir muito longe. - Mentiu. Beth sabia que desde o ataque dos Wolves a entrada e saída era ainda mais controlada. - Eu posso me cuidar, Eugene. 

 - Questionável. - Ele começou. - Pelo que vejo você só tem uma faca não muito eficiente. Além do mais, as ordens do Rick dizem que só devo deixar sair pessoal autorizado. 

 - Eu sei! Mas eu realmente preciso ir lá fora. São apenas alguns minutos, não será um problema. -Ela suspirou impaciente. Tinha que sair logo antes que mais alguém conhecido a visse. - Ouça, apenas finja que eu não passei por aqui, okay? Caso o Rick descubra eu digo que pulei os muros ou sai sem que me visse.

Por alguns segundos ele pareceu ponderar a situação. Beth quase podia ouvi-lo medir os prós e contras de cada decisão 

 - Não demore. - Foi tudo que disse antes de abrir uma pequena brecha no portão, sendo o suficiente para que ela saísse. 

 Xxx

 Quanto ao Dixon pode-se dizer que tivera uma noite tão boa quanto a Greene, aparentemente os mesmos pensamentos rondavam a mente de ambos. 

 Tanto que naquela manhã em especial Daryl estava se sentindo ainda mais engaiolado do que o comum, fosse a ameaça recente ou a simples aversão a muros e grades tudo que ele mais queria era estar na floresta. 

 - Daryl! - ouviu alguém chama-lo, tendo tempo o suficiente para ponderar entre fingir não ouvir ou afastar seu interlocutor com a rudez habitual. 

 - O que foi? - Perguntou ao ver Aaron caminhar em direção a ele. 

 - Não imaginei que estivesse aqui. - O homem começou, de maneira tão casual. 

 - Por que não estaria? - O arqueiro devolveu em um misto de duvida e desinteresse. Por mais que gostasse de Aaron, aquela sensação de estar preso deixava-o ainda mais parecido com o Daryl que fora outrora. 

 - Vi a Beth caminhar para os portões, imaginei que fosse encontra-la ou algo assim. - Ele respondeu. 

 - O que raios ela foi fazer lá? - Perguntou, e quando o amigo moveu os ombros demonstrando que não fazia ideia Daryl decidiu descobrir por si próprio. 

Caminhou a passos largos até o portão de Alexandria, onde encontrou Eugene olhando para o nada, claramente preocupado  

- Viu a Beth passar por aqui? - Perguntou para o homem cujo corte de cabelo questionável passava pouca credibilidade. 

 - Você está afirmando que ela passou por aqui ou apenas supondo que ela tenha passado? Por que isso é bem ambíguo se me permite dizer. - Eugene respondeu tropeçando nas palavras e sem em nenhum momento olhar o Dixon nos olhos. 

 Daryl grunhiu impaciente, ajeitando a besta sobre os ombros e fazendo-o parar de falar. 

 - Para que lado ela foi? - Perguntou simplesmente, afinal, Daryl sabia o quanto Beth podia ser convincente as vezes. 

 - Oeste. - Ele respondeu, já abrindo os portões pelos quais o Dixon saiu. 

 Mal havia se afastado dos muros e a sensação de estar encurralado sumiu de seu peito, dando lugar para a preocupação a respeito do paradeiro da Greene. 

 Os rastros eram poucos e propositalmente bagunçados, tornando ainda mais difícil segui-la e fazendo-o se arrepender cada vez mais de tê-la ensinado tão bem. 

 A mata começava a se fechar em torno dele quando finalmente avistou a figura loira que ele reconheceria em qualquer lugar e a qualquer distancia . A Greene encontrava-se escondida atrás de uma enorme pedra, em frente a ela um acampamento bem organizado se estendia, onde alguns homens se acomodavam.

O Dixon caminhou até ela de modo silencioso, tanto que a Greene apenas notou sua presença quando ele tocou sua cintura virando-a da maneira mais gentil que pode, levando o indicador em frente aos lábios em seguida, como em um pedido mudo de silêncio. 

 - O que diabos você está fazendo?! - Ele perguntou aproximando o rosto do dela para que pudesse ser ouvido. Embora sua voz fosse um sussurro, ainda era notável o tom de repreensão na voz do Dixon. 

 - Precisava ver os tais salvadores. - Ela começou no mesmo tom dele, seus corpos estavam próximo para que a pedra pudesse esconde-los. - Antes que eles nos vissem. 

 - Você precisa parar com isso. - Ele afirmou fitando os homens que conversavam pouco afastados de onde os dois se escondiam.

 - Isso o que? - A Greene devolveu confusa, se esforçando para manter o tom baixo. 

 - Tentar provar que é forte, por que eu sei que é, Beth! - Seu tom parecia variar entre desesperado e convicto. - O Rick sabe, todos sabemos. Você é ainda mais forte do que pensam, mas precisa parar de se arriscar tanto. - Ele fitou o chão, fugindo dos olhos claros da loira. - Não posso te perder de novo, garota.

 Beth precisou de longos segundos para assimilar tudo que o Dixon dissera naquela simples frase. E de repente não haviam mais Salvadores a alguns metros de distância, tampouco Walkers a espreita. Havia apenas uma certeza: Ela iria até o fim do mundo com aquele homem se necessário.

 - Você não vai, Daryl Dixon. Nunca mais. - Ela levou a destra até o rosto dele, afastando o cabelo cumprido e permitindo-se fitar os olhos azulados do arqueiro. Tinha uma nova promessa para cumprir. 

 Daryl por sua vez sentia que podia passar o resto de sua vida daquele modo, imerso nos olhos de corça e no toque gentil de Beth Greene. Porém ele nunca teve tanta sorte. 

 O barulho da arma sendo apontada para sua cabeça fez seu corpo gelar 

 - Larguem suas armas e coloquem as mãos para cima. - A voz soou zombalheira atrás deles. 

- Tudo que vocês tem pertence ao Negan agora.  


Notas Finais


Isso é tudo pessoal! Espero que tenham gostado, e me digam o que pensam 😙


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