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História Back to Home - Castelo de Areia


Escrita por: xnxruth

Notas do Autor


Dois capítulos em uma semana, acho que mereço palmas.
A verdade é que eu estava ansiosa para postar esse.
Música: Sandcastles / O link é de uma playlist, então ativem o repeat e escutem a música ao longo do capítulo no momento indicado.
Perdoem os erros que passam despercebidos.
Boa leitura e espero que gostem
Tentando postar pela quarta vez*

Capítulo 18 - Castelo de Areia


Fanfic / Fanfiction Back to Home - Castelo de Areia

Era quase meia noite e deitada em sua cama com o abajur ligado, Regina lia sobre algumas de técnicas cirúrgicas, as meninas já dormiam a algum tempo e essa noite Zelena estava em casa, trabalhava no escritório fazendo alguns levantamentos da empresa, quando a campainha tocou, Regina imaginou que fosse para a irmã, ou que ela atenderia, já que estava no andar de baixo, mas a campainha tornou a tocar, então vestiu seu robe que estava jogado na poltrona e desceu as escadas praguejando, primeiro por Zelena não atender a porta, e segundo que, ninguém que se presasse tocava a campainha de uma casa essa hora, muito menos quando se tinham crianças dormindo. Quando chegou no térreo, pôs a cabeça dentro do escritório e entendeu o porquê de Zelena não ouvir a campainha, estava com os fones de ouvido no máximo.

Antes de abrir a porta, olhou pelo mágico e não acreditou no que o seu olho via, e quando finalmente abriu a porta, torceu para que não passasse de uma ilusão de ótica.

— Você faz ideia de que horas são? O que você quer aqui?

— Eu não consigo dormir, a minha mente não deixa, tá um inferno aqui dentro. Deitei cedo na esperança de pegar no sono e toda essa confusão aqui dentro se acalmar, mas não funcionou, e então eu saí para tomar um ar, espairecer, e acabei chegando aqui.

O vento frio da noite açoitava o rosto e os braços de Emma desprotegidos pela camiseta que ela usava como pijama, sendo a calça de moletom a única peça de roupa própria para clima daquela noite. Mas não era o frio que a incomodava, não naquele momento, era o sentimento de impotência, era o mal entendido que Lily que causara, era sentir que estava estagnada, mesmo quando dava passos consideráveis com as filhas, era parte do vazio que sentia há seis anos ao deitar para dormir, ao acordar, ao respirar.

— Emma, seja lá o que você veio fazer aqui, não é hora e nem momento.

— E quando essa hora vai chegar? Quando vai ser esse momento? Porque sinto que posso morrer seca esperando por ele.

— Tá muito frio — Regina falou sentindo o vento gelado em suas pernas desprotegidas pelo robe curto. — Entra no carro e vai embora, porque eu quero voltar para a minha cama.

— Nossa cama. — falou baixo.

— Você sabe bem o exato momento em que ela deixou de ser sua, acho que não preciso te lembrar disso.

— Como... Como posso tentar consertar as coisa se você não me dá oportunidade, se você não me ouve, se não me dá uma chance...? — as palavras deixaram a sua boca com tanta dor, que quase foi aliviante deixa-las sair.

— Eu não te dou oportunidade? Você teve anos de oportunidade, o que não te faltou foram dias para você ligar, datas para você voltar para mim, mas você preferiu passar por cima delas como um trator, preferiu passar por cima de mim!

— Eu nunca passei por cima de você, você sempre esteve aqui, sempre esteve em mim. — disse avançando o espaço existente e fazendo Regina recuar para dentro da sala.

— Você não tem o direito de me dizer essas coisas, não tem Emma! Você joga essas palavras em cima de mim como se fossem resolver tudo, como se só o fato de as dizer fosse o suficiente para “consertar”, se é que há conserto.

— Mas é a verdade. — falou adentrando mais alguns passos na sala de estar e se aproximando de Regina.

— Se afasta de mim. — Regina disse por entre dentes.

— Mas a Kristin pode se aproximar de você. — e no mesmo instante em que falou, Emma se arrependeu de ter deixando aquelas palavras escaparem.

— Eu deixo quem eu quiser se aproximar de mim, é o meu espaço pessoal, é o meu corpo, é a minha vida. E com que moral você acha que pode falar da Krist — deu ênfase no apelido da pediatra substituta — quando tem ficado com uma ninfeta que nem saiu das fraldas ainda? — apesar do frio que entrava por a porta aberta, Regina sentia o seu rosto queimar, e se odiava por isso, pois sabia bem porque estava assim.

— Quantas vezes vou precisar te dizer que eu não estou saindo com a Lilith?

— Você pode dizer até cansar, até a sua língua cair, ou se preferir, pode ficar calada, porque não vai fazer diferença para mim! O que vi foi o suficiente, não preciso de mais.

— Ela que veio para cima de mim naquele banheiro, ela estava trôpega de tão bêbada. A Page é uma só uma garota que está começando uma carreira agora, eu podia ser muito bem uma tia dela. Tudo não passou de uns drinks, ela me chamou, eu não conhecia o bar e...

— E vocês se pegaram no banheiro depois, ou foram para algum lugar mais reservado? Não que eu realmente me importe, é claro!

— Só fomos companheiras de bebida, não passou disso, posso jurar se quiser, mas ela, a Lilith, não entendeu isso, não tenho interesse algum nessa garota, não tenho interesse algum em qualquer uma que não seja você.  No dia em que bebemos eu estava magoada, nós tínhamos discutido, não que seja novidade para nós, mas você me falou coisas... Me falou da Luíza, e eu... Eu saí da sua sala achando que a minha filha me odiava. — seus olhos brilhavam devido as lágrimas que se acumulavam. — Você tem noção do que é achar isso?

— Não, mas tenho sobre achar que a minha filha nunca vai me ver como mãe.

— Você falou tanto da Lilith, mas quando sai para procurar você, fiquei apenas com a poeira do carro, a Kristin até em casa ela já te trouxe. Nem posso imaginar o que aconteceu.

— Isso não é da sua conta! — foi cortante, lembrando do beijo que tinha dado em Kristin.

— Você mal a conhece!

— E daí?

— Em todo o tempo que passei no George Washington University Hospital, eu não vi ela ficar fixa com alguém por mais de dois meses, ela não é para você.

— E quem é para mim? Você? Porque eu acho que não.

— A Kristin só quer ficar, ela não quer nada sério.

— E quem disse que eu quero algo sério?

— Você não é assim, Regina, você nunca foi disso.

— Eu posso ser, posso ter mudado, foram seis anos Emma, seis longos e massacrantes anos!

— Você não pode ficar com ela.

— Posso, e se eu quiser vou ficar... Talvez até já tenha ficado. — falou provocante.

— O que?! Não, não, não, não, você não está falando sério, está? — Regina se manteve em silêncio enquanto a encarava — Não Regina, por favor, não... Foi por causa da Lily, não foi? Nada aconteceu, Regina, nada, absolutamente nada. Céus, vou matar aquela mulher. — disse nervosa passando a mão nos cabelos.

— Me ouve, Emma, a minha vida ficou estagnada quando você foi embora, mas mesmo a um país de distância, ela ainda girava em torno de você, Emma, nada e nem ninguém me interessou, fiquei em estado latência, esperando Deus sabe o que, várias pessoas incríveis tentaram entrar na minha vida, mas eu não deixei, os expulsei, estava tudo trancado á cadeados e ferrolhos, e com o tempo eles foram enferrujando e se tornando impossíveis de abrir, até o momento em que alguém pareceu ter força suficiente para isso, e com tão pouco ela me mostrou ter essa força, e agora que parece que eu acordei, você me pede para que eu regresse? Quem é você para me dizer o que fazer, quando você refez a sua vida enquanto eu permaneci aqui, estagnada?

Construímos castelos de areia que foram levados pela água

Eu te fiz chorar quando fui embora

E mesmo que tenha prometido que não podia ficar, baby

Não é toda promessa que funciona assim, ah, querida

Não é toda promessa que funciona assim

— Eu não refiz a minha vida, Regina — Emma falou pausadamente — Você sempre fala como se eu tivesse reconstruído ou constituído uma nova vida lá, mas eu não fui para Washington para isso, e eu sei que no fundo você também sabe, e enquanto você trabalhou duro aqui, eu fazia o mesmo lá. Eu só fui porque lá foi me dado a oportunidade que eu não tive aqui, que o conselho da época me negou, eu nunca, nunca teria ido se não fosse o caso. Mesmo que você não queira saber, que não queira me escutar, ir não foi fácil, estar lá sem você, sem a Luíza, não foi fácil, não foi lindo como a realização de um sonho propõem que seja, foi pesaroso e doloroso. Os primeiros meses foram devastadores, a Luna chorava todos os dias, ela acordava, abria aquelas suas pérolas negras para mim e chorava, eu ficava desesperada porque eu não tinha o que ela queria, ela queria você, e quando era a hora de dormir não era diferente, ela chorava até cair no sono, meu coração ficava esmigalhado, ela não queria ouvir as minhas histórias, nada que eu dissesse a acalmava, ela só procurava por você, ela sentia a sua falta e não tinha vergonha alguma de deixar aquilo bem claro para mim. Ao contrário de mim mesma, eu estava magoada, você sabe o quanto que eu estava, e ainda achava estar coberta de razão. Quando a raiva passou e a ficha começou a cair, vi que eu estava sozinha do outro lado da pais, que tinha deixado tudo para trás, meus pais, minha casa... Tinha fragmentado a minha família. — enquanto falava, seu rosto assumia um tom avermelhado e as lágrimas escorriam — Tinha dias que eu só queria sentar em um canto de parede e chorar como a Luna, as vezes eu estava estudando ou lendo, e... E o seu cheiro invadia o quarto, eu levantava rápido a cabeça para ver se você estava lá, mas nunca estava, era só a minha mente me pregando mais uma peça, me fazendo pagar cada moeda. Eu morria de saudades de você e da Luíza, e morri até o dia em que voltei. Para qualquer pessoa que saiba da nossa história, e sei que até mesmo para você, voltar para cá parecia ser muito fácil, afinal era só pegar um avião, mas não era tão fácil assim para mim, era o meu sonho, foram anos estudando, era a minha carreira, você teve tanta sorte de conseguir fazer a sua aqui e ainda ser reconhecida por isso, e eu até invejo isso, mas eu não tive, aquela era a minha chance de ouro, mas além de tudo, eu tive medo... Tive medo de voltar, eu dizia para mim mesma que tinha medo da sua reação porque eu não sabia qual seria, mas eu sabia, eu sempre soube, e era dela que eu tinha medo, medo do teu desprezo, do teu olhar cortante, das tuas palavras que tem o poder cravar. Covarde, é exatamente isso que eu fui, covarde.

Enquanto Emma falava, tudo que Regina queria fazer era agir como uma criança que fazia birra, queria enfiar os dedos nos ouvidos e gritar o mais alto que pudesse para não ouvir o que ela dizia, mas não fez, ouviu cada palavra e sentiu cada uma delas se assentarem em seu estômago como tijolos, pesando e lhe roubando o ar, suas glândulas lacrimais antes tão orgulhosas, haviam perdido todo o controle que tinham. Era esse motivo de tanto evitar falar com Emma.

Pratos quebrados em minha cômoda depois da última vez

Fotos tiradas de porta-retratos

Filha da mãe, arranhei seu nome e o seu rosto

O que você tem que eu não consigo apagar, baby?

Não é toda promessa que funciona assim, querida

Não é toda promessa que funciona assim

— Quando você foi embora, além de tudo, você levou uma parte de mim, a parte que me fazia abrir os olhos de manhã e querer levantar, querer trabalhar, querer viver... Eu fiquei no limbo, fiquei no chão mesmo, Emma, e eu passei muito, muito tempo por lá, eu não tinha forças para levantar, eu não queria levantar, como um cachorro que espera à porta de casa o dono voltar no final do dia, eu esperava você voltar para me ajudar a levantar — a raiva que Regina sentia ao falar de Lilith, foi substituída por a dor de reviver todos aqueles momentos novamente — Eu... Eu sei que a sua família contava para você tudo que se passava aqui, mas eu estou cansada de guardar para mim todas essas dores, de poupar você do meu sofrimento, das minhas angustias. Eu esperei você voltar, mas os dias foram passando e nada de você aparecer, nenhum telefonema, nenhuma mensagem ou email. Os dias eram ruins, mas noites eram uma tortura, quando eu conseguia dormir, acordava no meio da noite procurando você no lado esquerdo da cama, corria até o quarto das meninas esperando encontrar a Luna dormindo lá, esperando que tudo aquilo fosse só um sonho ruim, mas tudo que estava à minha espera era um bercinho vazio. Quando você foi, a Luna já andava, mas a Luíza ainda cambaleava muito, e... Os passos dela se firmaram só para procurar vocês pela casa, e ela chorava quando ela corria de ponta a ponta e não achava vocês em nenhum lugar da casa, e eu que era a mãe dela, que devia dar colo e consolar, pegava ela no colo e chorava junto. Eu precisei pedir licença do hospital nos primeiros meses, porque eu não conseguia levantar, lavar o rosto, por uma roupa limpa e sair lá fora fingindo que nada tinha acontecido, quando todos sabiam que a minha vida estava desmoronando como um castelo de areia quando levado por a água, e eu precisei de ajuda, precisei de braços fortes porque as minhas pernas não me sustentavam mais. — fez uma pausa e respirou fundo — Por isso que a Zelena se mudou para cá, eu precisava subir, me erguer, mas antes disso eu fui ao fungo do poço, e fiquei lá por um bom tempo. A minha irmã e a minha filha foram a minha boia de salvação, foram quem impediu que eu me afogasse de vez, mas sabe o que foi o pior? Por anos a fio, eu continuei esperando você voltar, como o cachorro que espera à porta e que todos sentem pena, porque sabem que o dono não vai voltar.

Cada palavra que saía da boca de Regina cravava em Emma como laminas afiadas e amoladas, laminas que furavam fundo na pele, sabia de todas as mágoas, mais ouvi-las serem despejadas, ouvi-las serem ditas diretamente por Regina doía de modo angustiante, sufocante. Era esse o motivo por ter sido tão covarde, não sabia se seria forte o suficiente para aguentá-las.

As duas choravam, muitas lágrimas tinham sido derramadas ao longo daqueles anos, mas nenhuma delas tinha tanta emoção, sentimento e profundidade como aquelas. Na hora, Emma e Regina não sabiam, mas aquele momento, todas aquelas palavras, era o real primeiro passo para a cura, e todas as mágoas e mal-entendidos serem resolvidos.

Regina sempre fora dura para chorar, e nas vezes em que isso acontecia, com exceção dos últimos seis anos, era Emma quem sempre estava lá para ampará-la, para aconchega-la e guardá-la em seu abraço, e como um reflexo dessa vida que parecia ter ficado para trás, Emma venceu o espaço que Regina tinha limitado entre elas, e enxugou as lágrimas do seu rosto. Se coração que já batia acelerado, pareceu se desenhar em sua caixa torácica, tocar aquela pele novamente era como voltar para casa depois de um longo e cruel inverno,

Quando Emma levantou a mão para tocar o seu rosto, por instantes achou que quando o toque se concretizasse, sua pele arderia como se uma brasa a atingisse, porém não pôde ser mais reconfortante. Regina tinha os lábios trêmulos quando ergueu seus olhos para fitar os dela. Oceanos, eles sempre a lembravam oceanos, mas naquele momento eles estavam tristonhos e tempestuosos, invadiam toda a costa e o litoral, transbordavam.

E seu coração está partido pois eu fui embora

Me mostre suas cicatrizes e eu não irei embora

Eu sei que prometi que não poderia ficar, baby

Não é toda promessa que funciona assim, não, não, não

Não é toda promessa que funciona assim

Sem que percebem ou se dessem conta, o beijo aconteceu, tão natural, reconfortante e aconchegante. O inverno havia sido duro, mas a delicadeza dos finos lábios de Emma aquecera Regina por inteira. O beijo era tenro, tinha gosto de lar, sabor de casa. Perderam a noção de espaço e de tempo, não sabiam mais onde estavam, mas aquilo não importava, porque enquanto suas línguas se reconheciam, todo o restante pareceu sumir. Os anos não tinham sido suficientes para que esquecem o sabor de cada uma, e poder prova-lo novamente as deixaram imersas em um torpor que só acabou quando as suas bocas se separam com sofreguidão em busca de ar.

Emma tinha um leve sorriso nos lábios, já Regina, a olhava perdida enquanto a sua respiração voltava ao normal.

— Você precisa ir.

— Você não quer que eu vá, não de verdade. — disse em um tom suave, a endorfina em corpo ainda não tinha se dissipado, sentia algo que há muito não sentia, paz.

— Sai, Emma.

Emma tentou tocar o seu rosto novamente, mas Regina desviou do seu toque.

— Vai embora. — disse aumentando o tom de voz.

— Regina... — Emma não entendia como o momento que tiveram a tão pouco tempo tinha sido tão passageiro para Regina.

— Vai embora da minha casa! — Regina gritou perdendo o controle, e ainda mandando ela ir embora aos berros, começou a empurrar Emma em direção a porta.

— Regina, para. Por favor, para.

— Vai embora!

Ao contrário da campainha, os gritos de Regina foram suficientemente altos para serem ouvidos por Zelena, que saiu correndo aos tropeços do escritório em direção a sala.

— O que está... — foi incapaz de completar a frase ao ver Regina expulsando braçalmente Emma da casa.

Quando Regina finalmente conseguiu por Emma para fora, bateu a porta com toda força que tinha, fazendo com que até os quadros das paredes sofrem com que aquele momento.

— Regina, abre a porta, por favor. — Zelena ouviu Emma bater do lado de fora da porta. — Abre a porta, por favor. — ela implorava aos prantos.

Depois de fechar a porta, Regina se virou e olhou para irmã que assistia incrédula a cena, queria dizer algo coerente, algo que justificasse tudo aquilo, mas não fora capaz, em vez disso, escorregou por a madeira da porta até sentar no chão.

— Vai embora. — disse chorando para Emma, que continuava a bater do outro lado.

— Me deixa entrar, me deixa voltar. — implorava.

Regina enterrou o rosto nas mãos enquanto o seu corpo tremia devia as ondas de choro.

— Emma? — Zelena falou se aproximando da porta.

— Zelena? Zelena, abre essa porta, por favor.

— Eu não posso, Emma. Olha, deve estar fazendo frio aí fora, vai para casa, toma um banho quente e deita, que a Regina vai fazer o mesmo. — não daria sermão em Emma por a sua indignação com tudo que aconteceu, aquela não era hora, e nem Emma merecia ouvir naquele momento. — Olha Emma, faz o que eu disse, se você continuar batendo na porta e se a Regina continuar gritando, vocês vão acabar acordando as meninas, e aí eu quero ver como vocês vão conseguir explicar isso. Você está me ouvindo?

— Estou.

— Então faz isso. Quando os ânimos se acalmarem, quando vocês duas estiverem pensando com mais clareza, vocês tentam conversar.

Depois que ouvir o carro ser ligado e sair, Zelena estendeu a mão a irmã para ajudá-la a se levantar.

— Você que conversar?

Regina fez que não com a cabeça.

— Hoje não, talvez amanhã, ou... — sua voz saiu quase como um sussurro, quando comparada a como falava minutos atrás — Eu vou subir — dito isso, subiu as escadas tentando fazer o mínimo de barulho possível, tentava controlar o choro, mas as lágrimas afloravam sem que pudessem ser controladas.

Zelena permaneceu na sala digerindo o que tinha visto, sabia que a ferida existente entre Emma e Regina não havia cicatrizado, pelo contrário, ainda aberta, ela havia sido recoberta com muita gaze e algodão, e agora para trata-la, se fazia necessário tirar tudo que a cobria, o que poderia causar muita dor.


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=BMNGXDKkhgA&list=PLhNus2fzZ-iOfRiRPPFFCnrCnufxEU2Cu
Ando sentindo falta de algumas pessoas nos comentários 😟.
Estou muito ansiosa para saber o que vocês acharam.
Acham que elas fizeram bem em despejar tudo? Qual seria o próximo passo agora? Emma está sofrendo o suficiente? Ok, essa foi maldade.

Bju grande e até a próxima nesse mesmo batcanal.


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