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História Back to Love - Capítulo 11


Escrita por: Raykel

Notas do Autor


Capitulo novo no tempo certoooooo

Pessoal, quero avisar, que a partir desse, cada capitulo será especifico de um casal, mas não necessariamente porque só vai falar deles, e sim porque vai ser todo narrado apenas por eles. As vezes, tal capitulo vai focar no casal em questão, e as vezes (que é o caso desse) o casal vai lidar com uma situação que afeta diretamente outros personagens.
Espero que tenham entendido, apenas curtam o capitulo.

PS.: Desculpem qualquer erro, eu editei agora, e essa hora ja deveria estar dormindo.

Boa Leitura...

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Back to Love - Capítulo 11

Caitlin Snow Merlyn

- Vamos, filho – Chamo Peter, que corre em direção ao carro, acenando para os tios que estão na porta da casa.

- Nós podemos tomar sorvete? – Peter pergunta, depois que todos já estão dentro do veículo.

- Hoje não, filho – Tommy responde, ligando o carro – Você já comeu doces hoje depois do almoço. Fica pra outro dia, tudo bem?

Vejo ele acenando com a cabeça, enquanto prende o próprio cinto de segurança. Ao lado dele, Jimmy parece começar a entrar num sono profundo, aquele ali dorme só de entrar em um carro.

Estamos voltando para nossa casa quando já está quase anoitecendo.

Laurel teve uma longa conversa conosco. Ela nos explicou sobre o caso de Diaz, ouviu tudo que tínhamos a contar, anotou e gravou tudo que achou necessário. Ela nos contou que o julgamento será daqui cinco meses. Parece muito tempo, mas é pouco para conseguir juntar todas as provas necessárias para mantê-lo na cadeia.

Mesmo assim, não vamos desanimar, vamos nos juntar e unir nossas forças para conseguir vencer mais esse desafio.

Por um momento, me sinto aliviada por ter que lidar apenas com Diaz. Se Sebastian estivesse vivo, teríamos trabalho em dobro.

- Eu vou dar banho nos meninos – Tommy diz quando entramos em casa, ele está com Jimmy no colo.

- Mas já tenho que tomar banho? – Peter protesta ao lado do pai.

- Isso depende – Tommy diz sorrindo para o nosso filho, que parece ter ficado interessado, e eu também quero saber onde ele quer chegar – Se você quiser provar que é melhor que eu numa partida de FIFA, precisa tomar banho para poder jogar, pois os campeões são limpinhos.

Peter sobe as escadas correndo, com um enorme sorriso no rosto. Eu cruzo os braços, encarando Tommy, quando ele me olha seu sorriso diminui ao perceber que estou brava.

- Não é saudável você chantageá-lo assim – Coloco minha bolsa no sofá, ainda direcionando meu forte olhar a Tommy.

- Vai chegar uma hora que ele vai se acostumar a tomar banho, sem que tenhamos que mandar ele ir.

- Essa é apenas uma teoria que você criou – Continuo seria, e ele com aquele sorriso brincalhão.

- Se chama “Aprendendo a criar um filho depois de cinco anos fora” – Ele sorri, mas eu não gosto quando ele brinca com esse assunto.

- Não faça piadas sobre isso, principalmente perto do Peter – Falo a última frase bem baixo.

- Desculpa, amor – Ele inclina a cabeça, seu olhar busca o meu, e eu não consigo evitar de sorrir.

- Está nervoso, com esse caso do Diaz em andamento? – Pergunto, notando que ele ficou com o olhar distante de repente.

- Um pouco – Ele ajeita Jimmy em seus braços, que acordou e agora está brincando com os botões da blusa de Tommy – Eu só me preocupo com vocês. Não quero que ele nem sonhe em se aproximar novamente de você ou de Peter, e agora com Jimmy, é como se ele tivesse mais oportunidades de me atingir.

- Fica calmo, querido – Toco em seu rosto, o fazendo olhar pra mim – Lembre que não estamos sozinhos nessa. Eu e você temos os melhores amigos do mundo, que incluem donos de empresas importantes, médicos, advogados e policiais. Os nossos filhos – Toco agora no rosto de Jimmy, que me olha e sorri – Eles têm o melhor pai do mundo, que está nessa a apenas um ano, mas faz um trabalho tão bom, que parece que fez isso a vida toda.

- Eles também têm a melhor mãe do mundo – Tommy finalmente volta a sorrir – A mulher mais forte e corajosa, que tenho orgulho de chamar de minha esposa.

Quando estamos nos aproximando para selar esse momento com um beijo, um Peter com a roupa toda molhada, e sabão que vai das mãos aos cotovelos, aparece no topo da escada.

- Vem, papai – Ele diz, antes de voltar em direção ao banheiro, que imagino estar com a banheira já cheia mais de sabão do que água.

- Melhor eu ir dar banho nos garotos – Tommy diz sorrindo ao ver a cena de nosso filho.

- Eu vou fazer o jantar – Digo depois dele me beijar rapidamente para subir as escadas, levando Jimmy também para o banho.

 

Tommy Merlyn

Acordei hoje com um bom pressentimento, sentindo que hoje será um ótimo dia.

Ontem foi domingo, dia de dormir até mais tarde, passear no parque com os meninos, comer lanches no almoço, e terminar o dia com uma sessão de cinema na sala. Um dia em família, e sem trabalho.

Hoje, Oliver foi buscar Peter em casa, era o dia dele de levar as crianças pra escola. Caitlin ficou em casa com Jimmy, ela exige aproveitar as últimas semanas da licença maternidade.

O dia começou como qualquer outro, mas ainda sinto como se algo de muito bom fosse acontecer hoje. Esse sentimento aumentou quando já estava dando onze da manhã, e o caso mais grave que chegou no hospital foi um garoto com dor de cabeça. Hoje estou de plantão na emergência, mas parece que não terá nada de muito grave hoje.

Eu realmente amo salvar vidas, mas não ter nenhum caso grave é um bom sinal, quer dizer que não haverá o risco de ninguém morrer.

- Está à toa, Tommy? - Ouço a voz de Will atrás de mim, enquanto eu estou preenchendo a alta de uma garotinha que estava com o dedo sangrando.

- Nem tanto, Will - Começo a andar em direção ao leito da garotinha, e ele me segue.

- Eu estou, isso me deixa entediado - Ele praticamente cochicha ao meu lado, quando chegamos onde a garotinha está, com sua mãe ao lado.

- Você já pode ir pra casa, princesa - Entrego o atestado médico à mãe da garota, depois volto a olhar pra ela - Mas lembre-se: não tente colher uma rosa do jardim sozinha, espinhos são perigosos.

- Mas era um presente pra mamãe - Sua inocência é adorável.

- Ela ama a natureza, e nem sempre eu consigo garantir que ela fique longe do jardim de rosas – A mãe parece tentar se explicar pela situação.

- Está tudo bem, isso é ótimo, na verdade – Eu falo, enquanto Will permanece calado ao meu lado – Meu filho também é assim, ele tem um espaço nos fundos de casa onde planta os próprios tomates.

Me despeço da mulher e sua filha, que saiu de lá sorridente, com um curativo no dedo e um pirulito na outra mão.

- Tem alguma coisa pra fazer no almoço? – Will pergunta, depois de continuar me seguindo.

- Nada de mais, comer na lanchonete e depois voltar ao trabalho.

- O chefe pediu pra eu supervisionar a emergência hoje – Ele abre os braços para indicar o local que está praticamente vazio – Mas isso aqui está um deserto, e eu estou entediado.

Quando eu ia fazer uma piada sobre a atual situação do meu amigo, Felicity aparece na entrada da emergência olhando para os lados, provavelmente me procurando, pois quando me viu sorriu e começou a vir em nossa direção.

- Tommy, tem planos pro almoço? – Ela pergunta depois de cumprimentar eu e Will.

- Eu ia levar essa criança aborrecida pra almoçar, pra ver se ele para de reclamar da vida – Eu respondo, vendo Will ao meu lado acenar com a mão, indicando que estou falando dele.

- Será que eu posso falar com você, Tommy? É importante – Ela parece preocupada, e isso me preocupa.

- Claro – Me viro para tentar dispensar Will, mas Felicity foi mais rápida do que eu.

- Will, você também pode vir se quiser – Ela parece forçar o sorriso, provavelmente está chateada com alguma coisa – Você se tornou importante em nossas vidas.

- Assim eu fico emocionado – Ele finge limpar uma lágrima.

- Vamos só pegar nossas coisas – Digo pra Felicity – Estamos no nosso intervalo.

Eu e Will fomos até a sala dos médicos, trocamos os jalecos por blusas de moletom, hoje o dia amanheceu frio, um clima bem a cara de Starling City. Quando voltamos ao encontro de Felicity, ela parece ansiosa, batendo os dedos na tela do celular em sua mão, totalmente distraída.

- Podemos ir até o refeitório daqui mesmo? – Pergunto a ela quando me aproximo, que assente e já começa a andar em direção ao local.

Quando chegamos, ela escolhe uma mesa mais afastada. Nos sentamos, e ela começa a respirar fundo.

- Está tudo bem, Felicity? – Pergunto ao notar seu nervosismo aumentar – Estou ficando preocupado.

- Caitlin vai me matar por eu não contar isso a ela primeiro – Ela parece chateada sobre isso – Mas eu não sei, apenas quero falar sobre isso com você, Tommy... E o Will pode até ser útil.

- Aconteceu alguma coisa? – Pergunto quando ela faz uma pausa, respirando fundo novamente.

- Quando a gente ainda pensava que você estava morto, os gêmeos tinham três anos nessa época – Quando noto que ela vai contar uma história, eu me ajeito na cadeira a sua frente – Eu e Oliver decidimos ter outro filho, afinal, nós sempre quisemos ter no mínimo três. Mas depois de meses de tentativas falhas, e nós tentamos mesmo.

- Poupe os detalhes da sua vida sexual, Felicity – Eu a interrompo.

- Por favor – Will completa ao meu lado.

- Decidimos procurar especialistas – Ela parece ter ignorado o que dissemos, apenas continuou – Descobrimos que eu perdi muito sangue no nascimento dos gêmeos, isso causou alguma coisa em mim, eu parei de prestar atenção quando o médico disse que eu não poderia engravidar novamente.

- Por isso você ficou tão chateada, quando eu e Caitlin tocamos nesse assunto no sábado? – Toco em sua mão, que está apoiada em cima da mesa – Eu sinto muito.

- Está tudo bem – Ela dá um pequeno sorriso – Eu e Oliver superamos isso, nossa família já é perfeita.

- E vocês, todos esses anos, nunca comentaram com ninguém? – Will pergunta.

- Não. Nós preferimos deixar isso entre nós, na verdade, eu quis, ele apenas me apoiou.

- E o que aconteceu? – Pergunto, sabendo que ela provavelmente tem mais a dizer – Você não veio até aqui só pra dizer isso.

- Tem razão – Ela respira fundo novamente, sei que ela vai contar outra coisa que deve ser difícil pra ela dizer – Eu venho pensado nisso a um tempo, conversei com o Oliver, e ele concordou antes mesmo que eu terminasse de falar. Mas não estamos no melhor momento das nossas vidas, com o caso do Diaz em andamento. Por isso quis falar com você primeiro, Tommy.

- Seja lá o que for, Felicity, nenhum de vocês deve parar de viver suas vidas pelo que está acontecendo, por mais que seja praticamente minha culpa. E se for algo que vai te fazer bem, pode ter certeza que vou estar sempre do seu lado, não importa quem estejamos enfrentando num tribunal.

Felicity sorri, pela primeira vez desde que chegou, é um sorriso sincero.

- Eu quero adotar uma criança – Ela diz de uma vez, tão rápido que quase atropelou as palavras.

- Isso é incrível – Will, que permaneceu praticamente o tempo todo calado, se manifestou.

- É mesmo – Me animo em dizer – É uma ação extraordinária, e um gesto admirável.

- Obrigada, saber que vocês me apoiam é muito bom. Eu só não quero que todo mundo fique sabendo disso agora.

- É claro – Eu concordo, muita gente pressionando em um momento desses é complicado.

- Como alguém que ajuda a criar uma criança que não tem meu sangue, mas que eu amo como se tivesse, pode acreditar que isso faz você se sentir muito bem – Will faz Felicity prestar atenção nele – No começo não vai ser fácil, e ele pode jogar peças de lego no seu olho, mas vai dar tudo certo.

Felicity sorri com o comentário dele.

- É só isso mesmo gente – Felicity se levanta – Eu só queria contar isso pra alguém, e esse alguém tinha que ser primeiro você, Tommy, pois você sabe que eu te apoio muito nessa situação com Diaz, e fico feliz em ter seu apoio nessa minha decisão, que agora pretendo pôr em pratica o mais rápido possível.

- Não vai comer nada? – Will pergunta quando nós dois também ficamos de pé.

- Eu preciso ir me encontrar com a Cait, vou contar tudo a ela e vamos almoçar juntas.

- Tudo bem – Eu a abraço forte – Vamos colocar esse seu plano em prática, logo.

- Obrigada por tudo, Tommy – Ela sorri pra mim, antes de ir abraçar Will – Você também, muito obrigada.

Eu e Will almoçamos ali mesmo, e conversamos enquanto ainda tínhamos alguns minutos de intervalo, antes de voltar a emergência.

Estou analisando os prontuários dos pacientes, a procura do que fazer, quando uma mulher entra pela porta principal, com um bebê em prantos nos braços. Enfermeiras guiam a mulher para um leito, eu me aproximo para atender a criança.

- O que aconteceu com ela? – Pergunto enquanto faço os primeiros atendimentos a menina que parece ter apenas um ano.

- Eu não sei, sou apenas uma voluntária, e como ela estava chorando muito quando eu entrei no quarto fiquei assustada e trouxe ela – A mulher praticamente jogou a criança no meu colo, como se estivesse com medo de continuar segurando ela.

- Você não é a mãe? – Eu começo a tentar acalmar a menina, que aparentemente não tem nada de errado fisicamente.

- Eu não, graças a Deus – Estranho seu comentário – Eu disse que sou apenas uma voluntária.

- Voluntária onde? – Começo a me irritar com a mulher a minha frente, enquanto a menina em meu colo parece se acalmar.

- No orfanato – Ela puxa uma parte do seu casaco, mostrando sua camiseta com o logotipo do Happy Holidays Orphanage.

- Chama a pediatria, e a assistente social do hospital – Eu digo a enfermeira.

 

Caitlin Snow Merlyn

Felicity veio almoçar comigo em casa, ela disse que tinha uma coisa muito importante pra falar. Ela me contou sobre não poder mais engravidar, por um segundo fiquei brava por ela demorar quatro anos pra me contar isso, mas eu entendi o lado dela.

Ela também me contou sobre sua decisão de adotar uma criança, que eu achei a ideia mais incrível de todo o mundo, por ser um gesto tão bonito.

Nem fiquei chateada por ela ter contado primeiro ao Tommy, eu entendo que ela fez isso por ter medo da situação tensa com o caso de Diaz, ter o apoio do Tommy é importante pra ela.

Depois que Felicity saiu, Tommy me ligou, perguntando se eu poderia ir até o hospital e encontra-lo na sala de reuniões do andar da pediatria. Tive que acordar o Jimmy de sua soneca pós almoço, mas ele voltou a dormir quando entrei no carro.

Entro na sala de reuniões que ele pediu, e vejo Tommy brincar com uma garotinha que está sentada em cima da mesa, a menina deve ter no máximo um ano, tem o cabelo castanho e enrolado, olhos azuis, pele branca, bochechas e lábios rosados.

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- Patrícia, essa é minha esposa, Caitlin, e meu filho mais novo, Jimmy – Ele diz para a mulher sentada de frente pra ele, enquanto aponta pra mim que estou com Jimmy dormindo em meus braços – Querida, essa é Patrícia, a assistente social do hospital, e essa princesinha aqui é a Michelle.

- Muito prazer – A mulher se levanta e se aproxima de mim – Seu marido já me explicou que não são vocês que pretendem adotar.

- Felicity te contou né, amor? – Tommy pergunta, ainda sem tirar a atenção de Michelle.

- Sim, ela me contou, e saibam que eu aprovo a decisão dela – Digo, enquanto Patrícia indica que eu me sente ao lado de Tommy, e ela volta para sua cadeira, a nossa frente.

- Eu estava explicando ao seu marido o básico sobre o processo de adoção – Patrícia começa a dizer, enquanto meche nos papeis a sua frente – Eu peguei a ficha da Michelle no sistema do Happy Holidays Orphanage, que é o orfanato onde ela foi abandonada quando tinha apenas algumas horas de vida. Pelo que eu entendi, ela tentou ser adotada cinco vezes em um ano, mas o juiz não aprovou ninguém para ficar com Michelle. Aqui diz que ela não é muito ativa, e embora já tenha um ano de vida, ainda não aprendeu a andar e nem a falar, isso é preocupante, mas é normal o desenvolvimento de uma criança sem uma família ser mais lento.

A mulher diz tudo com muita calma, mas eu sinto as informações caindo sobre mim. Olho para Tommy, e ele está fazendo caretas, enquanto Michelle brinca com seu estetoscópio e as vezes apenas dá um simples da cara dele.

- Eu estava pensando, que talvez Felicity deva conhece-la – Tommy diz, agora olhando pra mim – Assim que eu vi a Michelle, antes de saber que ela mora em um orfanato, eu pensei em Felicity.

- Espera, eu entendo tudo que você disse, Patrícia, e já entendi qual é o seu plano, Tommy – Digo olhando de um para o outro – Mas como ela veio parar no hospital?

- Michelle chegou aqui sendo trazida por uma voluntária incompetente do orfanato – Tommy quem responde – Ela estava com o dente doendo, porque o dente de leite que nasceu a alguns meses está com carie.

- Tudo indica que ela não está sendo bem cuidada no orfanato, e que os responsáveis não estão dando a devida atenção que uma criança da idade dela merece – Patrícia responde a dúvida que surgiu em minha mente, apenas por notar meu rosto confuso.

- O que você acha, querida? – Tommy pergunta, virando Michelle em minha direção, ela olha para Jimmy, que ainda dorme em meus braços, e sorri, um sorriso pequeno, mas é um sorriso.

- Acho que Felicity precisa conhecer ela – Respondo, vendo Patrícia sorrir, e começar a guardar seus papeis.

 

Tommy Merlyn

- E quando nós podemos conhece-la? – Oliver pergunta, depois que eu e Caitlin contamos sobre Michelle, e a situação onde eu a conheci.

- Primeiro, queremos ter certeza de que vocês entenderam tudo – Caitlin pergunta.

- Entendemos – Os dois dizem juntos – Eu sinto uma felicidade diferente quando vocês dizem o nome dela – Felicity continua dizendo.

- Michelle – Eu digo, e vejo um enorme sorriso se formar no rosto de minha amiga.

- Vocês devem conhece-la antes de tomar qualquer decisão definitiva – Caitlin diz, segurando na mão de Felicity, e a guiando para a porta. Eu toco no ombro de Oliver, e nós seguimos as duas.

Chegamos na porta do quarto, onde Michelle está. Caitlin abre a porta, e todos nós entramos vendo Patrícia, que já conversou com Oliver e Felicity, ao lado do berço hospitalar.

- Ela passou por um procedimento simples para retirar o dente cariado – Eu digo, explicando o motivo dela estar ali.

Patrícia se aproxima do berço, e pega Michelle no colo. Oliver e Felicity parecem felizes, está difícil ler suas expressões. Quando Patrícia entrega Michelle para Felicity, ela vem até onde eu e Caitlin estamos apenas observando tudo.

- Por que não damos privacidade a eles? – Patrícia diz depois de também observar eles brincarem e conversarem com a bebê.

- Você pode deixá-los sozinhos com ela? – Eu pergunto enquanto ela praticamente me empurra em direção a porta.

- Eu confio nos seus amigos, Sr. Merlyn.

Quando estamos saindo do quarto, olho pra trás e vejo Michelle sorrir para Felicity, um sorriso diferente dos que ela deu pra mim mais cedo, é um sorriso de quem está realmente feliz.

- Acha que vai dar certo? – Caitlin pergunta depois de um tempo em silencio.

Estamos sentados nas cadeiras no corredor da pediatria. Fizemos como Patrícia pediu, e demos privacidade para Oliver e Felicity conhecerem Michelle. Depois, ela entrou no quarto, disse que queria conversar com eles em particular.

- Eu espero que sim – Respondo segurando em sua mão – Michelle é muito fofa, e isso seria bom pros dois, além de trazer muito mais alegria pra todos nós nesse momento de tensão.

- Eles estão chamando vocês – Patrícia diz abrindo a porta e nos encarando.

Não esperamos nem mais um segundo, e entramos no quarto. O som da risada de Felicity se mistura a risada de Michelle, que está no colo de Oliver. Ela agarra a camisa de Oliver com força com uma mão enquanto a outra toca no rosto de Oliver, que faz diversas caretas, motivo das risadas de ambas.

- Ela não riu das minhas caretas – Reclamo, fazendo os dois me encararem e sorrirem.

- Por que ela já sabia que não era pra você que ela deveria sorrir assim – Oliver diz, e os três se aproximam de nós.

- Nós vamos inicia o processo de adoção – Felicity diz, e Caitlin pula de alegria a abraçando logo em seguida.

- Mas antes, precisamos perguntar uma coisa a vocês dois – Oliver diz, eu e Caitlin os olhamos confusos – Se tudo der certo, e ela se tornar a nossa filha, vocês aceitam ser os padrinhos dela?

- Claro que sim – Digo batendo na mão livre dele.

- Com toda certeza – Caitlin diz, voltando a abraçar Felicity.

- Vocês dois assinam aqui, como testemunhas e segundos tutores – Patrícia diz, nos entregando o documento – Agora, só o juiz pode decidir.

- Se Deus quiser, vai dar tudo certo – Oliver diz, levantando Michelle no ar, quase ao estilo Rei Leão – E ela vai passar a se chamar Michelle Smoak Queen.


Notas Finais


Eu espero que tenham gostado, e entendido o que eu expliquei lá em cima sobre os próximos capítulos.

Quero saber o que vocês acharam da chegada da Michelle, e qual será a decisão do juiz.

Semana que vem tem mais, e assim que der, eu atualizo minhas outras fanfics.

Bjs e até logo.


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