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História Back To Start - Capítulo 26


Escrita por: saturnozz e SheCami

Capítulo 26 - Capítulo 26



- Vamos, Raquel, mais um pouco! - o médico disse.


Raquel sentiu suas forças se esvairem. Estava ficando cansada, tanto que pingava suor. Olhou para Sérgio, e viu que ele também não estava em suas melhores condições. Porém, Sérgio obrigou-se a recuperar, naquele instante, todas as suas forças, mantendo-se firme, para poder dar força à ela também.


- Vamos, meu amor, você é forte. Eu sei que consegue! Estou contigo. - disse á ela, apertando suas mãos. 

Raquel juntou as poucas forças que ainda tinha e continuou, sentindo que tudo valeu a pena assim que ouviu um choro estridente preencher o ambiente. Sorriu e relaxou, olhando para Sérgio, que tinha os olhos cheios d'água. 


[...] Já no quarto, ambos admiravam a beleza do pequeno Salva, que ainda não dava para saber muito bem com quem se parecia. Raquel estava deitada com o bebê em seu colo, e Sérgio ao lado dela, com um sorriso bobo no rosto. Queria gritar para o mundo todo que agora ele era pai. Por outro lado, Raquel também não conseguia medir sua felicidade. Ser mãe, com certeza, era a melhor coisa que ela poderia ser na vida. Ser mãe era amar incondicionalmente. Era amar sem limites um ser humaninho tão pequeno. Era amar desde o primeiro mês de gestação, e amar pelo resto da vida.


- Eu nunca me senti tão feliz em toda a minha vida. - Sérgio disse, acariciando a mãozinha de Salva, que dormia tranquilamente nos braços da mãe. Raquel sorriu e deu um leve beijo nos lábios de Sérgio.

- Espero que ele se pareça com você. - ela respondeu.

- Prefiro que se pareça com você, mas se ele puxar a mim, espero que pelo menos as habilidades sociais sejam que nem as suas. - riu.

- Cheguei a pensar assim também, mas agora nem tanto. Eu adoro seu jeito.

- Não precisa falar isso pra me agradar. - ele riu novamente - Mas, falando sério agora - Sérgio ajeitou os óculos - Obrigado por isso, Raquel. Por me proporcionar esse turbilhão de sentimentos que eu jamais senti antes de te conhecer. E por me dar o melhor presente de todos, o mais valioso que um homem pode ter. - seus olhos marejaram.

- É incrível, não é? - ela sorriu, também emocionada - Ter essa sensação de ser responsável por um ser tão indefeso, tão delicado. É um amor diferente, maior do que qualquer um, do tipo que só quem é pai ou mãe sente, porque não dá pra explicar.

- Sim - sorriu - É exatamente isso. Mas... confesso que tenho medo.

- Do que?

- De ser pai. Quer dizer, será que eu vou ser um bom pai? Porque eu não tenho a menor ideia de como isso é. Você já tem experiência como mãe, mas eu... - Raquel o interrompeu.

- Sérgio, eu tenho certeza de que você será um ótimo pai, tanto para Salva quanto para Paula. - disse, segurando Salva com uma mão e com a outra acariciando a barba de Sérgio.

- É, também tem a Paula. São dois para me preocupar - os dois riram. Ele voltou a ficar sério. - Mas como será que Paula reagirá a tudo isso? Porque ela está acostumada a me ver, mas apenas como tio, e nós não convivemos em baixo do mesmo teto.

- Ela vai adorar te ter na nossa vida, ainda mais com Alberto preso, Paula precisará de uma figura paterna.

- Eu vou adorar ser o pai dela. - ele sorriu e ela também. Ouviram batidas na porta, que logo foi aberta revelando Paula e Mariví. 


As duas entraram animadas no quarto. Mariví se aproximou e pegou o bebê no colo, Paula se juntou a mãe que pegou em sua mão. As três conversavam sobre o pequeno Salva, enquanto Sérgio as observava, admirando as três mulheres da sua vida, que estavam encantadas com o fruto do amor dele com uma delas.


(...) Depois de alguns dias no hospital, Raquel e Salva foram liberados para irem para casa. Sérgio não se contentaria em fazer apenas visitas diárias para seu filho, então ele e Raquel decidiram que ele passaria um tempo na casa dela. Sérgio foi buscá-la no hospital, já com suas próprias malas dentro do carro, enquanto pensava numa proposta que faria à Raquel. Mariví e Paula ficaram aguardando em casa.


Raquel colocava suas coisas no carro enquanto Sérgio arrumava o bebê conforto para colocar Salva, que estava dormindo. Pegou ele como se fosse o diamante mais precioso do mundo - o que de fato era, pelo menos para ele - e colocou cuidadosamente no bebê conforto, em seguida passando o cinto de segurança. Raquel sorriu com a cena, não tinha a menor dúvida do pai maravilhoso que ele seria. Ambos entraram nos bancos da frente, e enquanto dirigia, Sérgio propôs:


- Raquel, eu estive pensando numa coisa.

- O que?

- Vamos para uma ilha do Caribe.

- Que? Ficou louco? - respondeu rindo.

- Eu tô falando sério. Vamos! Eu, você, o Salva, a Paula e a sua mãe.

- Sérgio, eu adoraria, de verdade - sorriu - Mas não é tão simples. Tem o Alberto, não posso sumir com a Paula, porque querendo ou não ela é filha dele também.

- Ele ainda está preso?

- Não sei, faz tempo que não ouço falar dele. Alberto sumiu.

- Ponto a mais pra você. Peça a guarda total de Paula, use a seu favor as agressões que ele cometeu contra você, e que ele sumiu, e nunca mais procurou a filha.

- De qualquer forma o processo ainda vai demorar.

- Eu não me importo, espero o tempo que for. Mas quero sair de Madrid, você não quer?

- É o que eu mais quero. - ela mordeu o lábio inferior, pensando na ideia de Sérgio.

- Temos que falar com a Paula sobre isso, não acha? A opinião dela é fundamental, não quero forçá-la a nada.

- Sim, temos que falar com ela sobre tudo.


Quando chegaram em casa, Raquel tirou Salva do carro, enquanto Sérgio tirava as coisas de dentro do veículo. Paula ficou animada quando viu a mãe entrar com o irmão no colo. Mariví ficou do mesmo jeito. Salva acordou, e as três ficaram brincando com ele. Sérgio entrou e cumprimentou Paula e Mariví rapidamente, enquanto levava as coisas para o quarto.


- Mamãe, pode ficar com Salva por alguns minutos? - Raquel perguntou à Mariví.

- Claro, filha.

- Paula, eu e o Sérgio queremos conversar com você.

- Tá bom. Eu fiz alguma coisa de errado? - a menina questionou, enquanto ela e Raquel iam para o quarto da mais velha.

- Não, meu amor. É só uma conversa, ok?

- Ok.


Entraram no quarto. Sérgio estava sentado na cama, deu um leve sorriso ao vê-las. Raquel também se sentou, fazendo Paula sentar entre eles.


- Paula, você sabe que o Sérgio é o papai do Salva, né? - Raquel começou.

- Sim.

- Eu gosto muito da sua mãe... - Sérgio interferiu.

- E eu também gosto muito dele. Por isso, a gente vai casar, e ele vai morar com a gente. O que você acha?

- Ele vai ser meu pai? - Paula respondeu com outra pergunta.

- Só se você quiser, pequena. - Sérgio respondeu.

- E nós vamos passar um tempinho na praia, como você sempre quis. - Raquel disse sorrindo e passando as mãos no cabelo da filha.

- E meu pai? - Paula só respondia com perguntas. Sérgio ajeitou os óculos, estava ficando nervoso.

- Seu pai vai continuar afastado, como ele sempre esteve durante esses meses. Porque ele fez muito mal pra mamãe. - Raquel respondeu. - Mas o que me diz sobre tudo isso?

- Eu adorei! Gosto muito de você, tio Sérgio. - Paula disse abraçando Sérgio, pegando-o de surpresa. Ele retribuiu, acariciando as costas dela. Faria de tudo para ser o melhor pai para aquela menina (ou padrasto, dependendo de como as coisas seriam) pois já a amava. - Quando nós vamos para a praia? - perguntou animada, ainda no colo de Sérgio. Raquel deu um largo sorriso.

- Ainda vai demorar um pouquinho, mas te prometo que nós vamos. - Raquel disse.

- A vovó vai também, né? 

- Claro! - Sérgio respondeu sorrindo.


Raquel se aproximou, abraçando os dois. Sérgio não conseguia tirar o sorriso do rosto, parecia estar flutuando, e não acreditava em tamanha felicidade.








Notas Finais


iti malia q família mais linda 🤧💖

desculpa qualquer erro, até o próximo! ♡


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