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História Bad Behavior - Capítulo 43


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos favoritos e a todos que comentam!!! :D

Para mais informações ou se quiserem bater um papo com as autoras,
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Capítulo 43 - Capítulo 43


 

Era folga de Yugyeom depois de várias semanas treinando direto. O moreno queria dormir o dia inteiro, mas ao mesmo tempo queria passear e se divertir com Bambam e acabou optando por isso, afinal tinha que dar atenção ao seu namorado. Mesmo os dois se encontrando sempre que podiam e o moreno indo dormir com o youtuber quando a senhora Sorn não estava em casa, não era a mesma coisa e o tempo que tinham antes.

O moreno então rolou na cama e pegou seu celular que ainda estava dentro da mochila e encontrou no mais recente bilhete que tinha recebido. Outra vez era xingamentos e ameaças, porém não passava disso, então tinha parado de dar importância; somente os amassava e jogava fora.

— Yug, tem uma pessoa aqui querendo te ver.

O moreno sorriu e rolou outra vez na cama, ficando de pé para correr para a sala e ver seu namorado. Aquela semana toda não tinha conseguido encontrá-lo e estava morrendo de saudades.

— Chungha?

Para a surpresa de Yugyeom, não era Bambam que estava na sua sala de estar e sim sua amiga. Ele franziu a testa no mesmo instante e não pode deixar de pensar que não era para o tailandês chegar naquele momento, senão poderia ficar com ciúmes e a última coisa que queria era aquilo; céus, somente queria se divertir com o homem que amava.

A moça sorriu sem graça e logo ficou de pé, parecendo ainda mais nervosa quando fez o movimento. Ela olhou por cima do ombro na direção da cozinha, onde a senhora Haneul preparava o café da manhã e logo voltou a fitar o moreno.

— Tem algum lugar… que sua avó não nos escute?

— Por quê?

— É… importante.

O rapaz concordou e apontou para o quarto, vendo a moça o seguir logo em seguida. Ele deixou a porta aberta antes de sentar, não sabia bem o motivo, contudo parecia certo.

— O que aconteceu? — questionou o mais novo, bastante curioso.

— Eu voltei ontem para casa para a folga, né? Então, hoje de manhã eu acordei e… tinha algo na minha porta. — A moça olhou para a entrada do quarto de Yugyeom, então pegou o aparelho celular e mostrou para o rapaz. — Não sei o que isso significa, mas… estou com medo, Yug.

Era uma sequência de fotografias que Chungha mostrava a Yugyeom e o rapaz viu o que pareceram duas cabeças de manequins com aparência de queimadas na primeira foto, já na segunda ele pode ver seu nome e o da moça fincados na parte de trás das cabeças e na terceira um bilhete muito parecido com o que vinha recebido há quase um mês.

— Onde estavam essas coisas?

— Chegou como se fosse uma encomenda, numa grande caixa — explicou a moça, apertando uns dedos nos outros. — Eu escondi, com medo do meu pai ver. Não sei… o que devo fazer.

Yugyeom suspirou pesadamente, devolvendo o celular para a amiga, que ainda o olhava com uma mistura de apreensão e medo.

— Eu… venho recebendo uns bilhetes desses — afirmou o rapaz, levantando-se e pegando a mochila para mostrar a outra o último que recebera. — Mas eu venho ignorando. Achei que era bobagem.

— Não… É tudo minha culpa! Me desculpa, Yug. E-eu não deveria ter me aproximado de você. Deveria ter continuado sozinha, era o certo e agora eles vão te ameaçar também.

O rapaz sacudiu a cabeça com veemência.

— Claro que não é sua culpa, Chung! — disparou Yugyeom. — E eu escolhi ser seu amigo, então é culpa minha.

— Quê? Claro que não!

— Viu? É absurdo o que você tinha dito. — Kim sorriu, vendo a outra suspirar pesado. — E agora? O que faremos?

— Ir à polícia?

— É a opção mais lógica, porém talvez possamos falar com a empresa primeiro? Eles precisam ser informados antes de qualquer coisa.

A moça concordou, mas ainda parecia tensa.

— Aconteceu mais alguma coisa, Chung?

— Não… é só que… — Ela suspirou pesado. — E se a empresa descontar na gente? Eles sempre falam que não gostam de confusão, que pode namorar e fazer o que quiser, só… não ser um problema.

— Nós não somos um problema! Estamos sendo ameaçados. Se eles pensarem assim não são o local certo para trabalharmos — Yugyeom proferiu sério, mas tinha medo também. Já havia sido rejeitado tantas vezes antes daquela oportunidade. Queria pedir conselhos a Mark, mas não podia incomodar o irmão agora com seus problemas. — Podemos… ir juntos amanhã.

— Eu... não sei, talvez parem com isso, né? É só uma ameaça boba?

— Isso não pareceu bobo, Chung. Os bilhetes que eu venho recebendo, sim, mas isso?

Chungha coçou a nuca e o rapaz sabia que ela estava nervosa com tudo aquilo.

— O que essa pessoa vai fazer? Nos matar? Duvido — disse a outra Kim. — Eu… vou debutar e a-acho que ficar reclamando não é uma boa ideia. Não sei…

— Eu vou falar com eles, Chung… Se você não quiser, está tudo bem, mas eu acho que você precisa. Nós não sabemos se essa pessoa pode se tornar violenta.

A moça não parecia convencida e Yugyeom sabia que ela estava com medo, mas acima de tudo tinha medo de perder a sua chance.

— Eu posso falar com o meu irmão — disparou o moreno, vendo a outra o olhar. — Ele vai nos aconselhar melhor, o que acha?

— E-eu nem sabia que você tinha um irmão — a morena proferiu, fungando levemente para se livrar da vontade de chorar.

— Ele é o manager de Youngjae.

— Quê?! — disparou a moça, levando a mão a boca, surpresa. — Você tem costas quentes!

— Claro que não!

— Sim! — Chungha fingiu irritação, mas o moreno pode ver o sorriso no rosto dela. — Mas, espera… Agora ele tem dois managers. Você é irmão de Mark Tuan ou Lim Jaebeom?

Yugyeom levantou a sobrancelha.

— Alguém aqui é fã de Jae?

— Olha, não é por nada não, mas eu daria para ele e nem gosto, hein? — Chungha moveu a cabeça para dar mais ênfase a fala. — Aquele pau eu chupava!

— Que nojo! Fica quieta, garota!

— O quê?! Vai me dizer que nunca bate-

— Não fala isso, pela divindade! — Yugyeom tampou a boca da mais velha, que revirou os olhos e empurrou o moreno. — Menina, olha os modos!

— Ah, quando o assunto é Youngjae eu não tenho modos!

— Divindade — Yugyeom falou, estalando a língua. — Eu o conheço.

— Eu sei, vi o vídeo, mas não pensei que seu irmão era o manager dele! Você tem tanto na mão, Yug! Tanto!

— É, mas… eu não entrei por causa do irmão — afirmou o mais novo, sentindo-se um pouco julgado no momento, mesmo sabendo que a moça não fazia aquilo ao falar aquelas palavras. — Foi com o vídeo… Eu não precisei dele.

Hey… eu só estava brincando. Você é a segunda pessoa mais talentosa que eu conheço, só perde para mim mesma — Chungha comentou, aproximando-se do amigo e o abraçando pela cintura. — Obrigada.

— Pelo o que, doida?

— Por… por não ficar com raiva de mim. Eu não queria te trazer problemas. — Ela sorriu, beijando a bochecha do mais alto. — E por futuramente me apresentar Youngjae.

— Não falei nada disso.

— Ai, você é tão amigo — afirmou a morena, apertando ainda mais o outro. — Jae vai me adorar, tenho certeza.

Yugyeom somente pode rir e revirar os olhos. Chungha era uma espécie rara e ele amava a ter como amiga.

— Você ainda não falou quem é o seu irmão…

— Ah, Mark Tuan.

— Beleza é de família, né? — brincou a morena.

— Sim e eu sou o mais bonito.

Hm

A morena fez uma careta e Yugyeom riu e se levantou, segurando-a pela cintura e então a colocando por cima do ombro.

— Fala logo que eu sou o mais bonito, peste, anda!

— Me larga, brutamontes! Eu ‘tô de saia, caralho!

Yugyeom rodopiou no lugar, o que fez com que a moça começasse a bater as pernas no peitoral do moreno, tentando se soltar enquanto tinha uma mistura de risos e gritos que imploravam para a colocar no chão.

— Fala quem é o mais bonito?! Fala!

A figura que estava na porta, então resolveu falar algo.

— Eu estou atrapalhando algo?

O moreno por pouco não jogou a amiga de qualquer jeito, mas seria rude de sua parte, então apenas a colocou com toda delicadeza no chão e correu para abraçar o namorado do qual sentira tanta falta naquelas poucas horas de distância.

— Oi, amor.

Bambam se deixou ser abraçado, mas não conseguiu tirar os olhos a moça que ele não conhecia, mas acreditava ser a amiga que o namorado fizera na BoA. Ela era tão bonita, devia ser injusto! Como Yugyeom iria continuar com ele tentando pessoas bonitas como aquela por perto o tempo todo?

— Espera, Bambam é o seu namorado?! — Chungha parecia não perceber a face do tailandês e praticamente gritou a constatação. — Yug, eu não acredito que você não me contou! — Ela se virou na direção do loiro, que não mais abraçava Yugyeom, mas estava ao lado dele. — Eu sou fã do seu canal! Sério! É tão bom! Uau, Yug você está cercado por gente famosa de todos os lados!

— Mas Bam é o único que importa — Yugyeom afirmou agora abraçando o namorado por detrás e apoiando o queixo no ombro do mais baixo. — Meu amor.

Uh, gays. — Ela sorriu. — Acho que já tomei tempo demais seu, Yug. Vou indo… Depois conversamos.

— Tem certeza? — Yugyeom quis saber, preocupado. — Seu pai está em casa?

— ‘Tá sim… Não se preocupe.

— Mas espera, eu nem apresentei vocês direito — Yugyeom proferiu, uma gargalhada cortando a conversa. — Bam essa é a Chungha, é a amiga pentelha que eu te falei.

— Por favor, não acredite em nada do que ele diz. Eu sou um amorzinho!

Bambam sorriu fracamente e fez uma reverência para a moça, que se adiantou a fazer o mesmo, uma pouco surpresa com a formalidade.

— Yug fala muito de você — Chungha afirmou, olhando rapidamente para o moreno e depois para o loiro outra vez. — Eu só não sabia que era você, sabia que tinha um namorado… mas não você.

— É. — Bambam sorriu sem muito humor. — Deve ser mais fácil me esconder.

Chungha olhou um pouco assustada para Yugyeom e então disfarçou com um sorriso frágil.

— Yug é apenas bobo, ele acha que eu iria contar para alguém. Logo eu a pessoa mais lésbica da Coreia. Bem, eu vou agora. Vejo você no treino, Yugyeom. Foi um prazer conhecê-lo, Bambam.

— Vou te levar até a porta.

O moreno beijou a bochecha do namorado com carinho e acompanhou a moça até a saída.

— Quando chegar me manda uma mensagem, okay?

— Tudo bem, mamãe.

— Ei!

A moça sorriu e ficou na ponta dos pés para abraçar o moreno, que retribuiu o gesto com carinho;

— Ah, Yug… Você é mais bonito.

Yugyeom sorriu abertamente e se despediu uma última vez, vendo a moça caminhar para o lado de fora da sua casa e seguir pela rua; ele sabia que ela usava ônibus e esperava que ficasse tudo bem.

Ele ainda olhou a amiga chegar ao fim da rua e virar a esquina para assim voltar para dentro da sua casa, logo encontrando a avó, com um sorriso.

— O café está pronto, meu filho. Bam e você podem comer.

— Você não vai comer com a gente, avó?

— Hoje não, querido. Tenho médico marcado e o táxi já deve estar chegando.

— Não quer companhia?

— Não tem necessidade, é só uma consulta de rotina será rápido. — Haneul sorriu e se aproximou do neto, dando um beijo estalado na testa do rapaz. — Divirta-se com Bam, okay?

— Pode deixar, vó.

Ela sorriu e deixou a mão passar pela bochecha de Yugyeom antes de suspirar fundo e se afastar, avisando que pegaria a bolsa no quarto. O trainee franziu a testa, mas imaginou que a vó somente estava cansada e receosa de ir ao médico, afinal a mais velha sempre ficava assim por ter que esperar bastante.

Quando voltou para o quarto, Bambam estava sentado na cama, brincando com a borda do lençol, com um olhar entristecido na face.

Baby? Que carinha é essa?

— Nada… — Bambam falou, tentando sorrir. — Como você está?

— Bam… — Yugyeom se adiantou a sentar ao lado do namorado e buscar a sua mão com cuidado. — Você não está com ciúmes, né? Ela é só minha amiga.

— Me desculpa… É só que… Ela é tão bonita e… vocês estavam se divertindo.

— Ela é bonita, mas eu não sinto nada por Chung, você sabe disso, Bam. Eu sou gay, poxa. — Yugyeom puxou o rosto do namorado, que sorriu fracamente. — E ela é lésbica, então não é algo que vá rolar, Bam.

— Ela pode ser bi…

— Mesmo que seja, eu sou completamente louco por você.

Bambam concordou, apoiando a cabeça no ombro do namorado e suspirando pesado.

— Eu estou triste, mas é com outra coisa — explicou o tailandês. — Semana passada fez dezessete anos que meu pai morreu e… eu queria o ter conhecido, sabe? Amo minha mãe e sei de todos os sacrifícios que ela fez e faz por mim, mas… eu sempre senti que faltava algo. Isso é ruim?

— Claro que não, amor. É compreensível, você tem todos os direitos de sentir falta do seu pai — Yugyeom murmurou puxando o namorado para a cama e o abraçando apertado contra seu corpo.

— Não sei… Quando eu falo dele, minha mãe parece ficar irritada… Não sei se eles tinham um bom casamento — comentou o loiro. — Mas enfim, vamos deixar de histórias tristes, né?

— Bam, se você quiser conversar mais…

— Não… Deixa para lá. — Bambam sorriu. — Eu quero esquecer isso, de verdade.

— Tem certeza? Eu não me importo de te ouvir, amor.

— Não… está tudo bem. — Bambam sorriu. — Eu queria te beijar. Posso?

— E desde quando você pede?

— Só queria te avisar de antemão.

Yugyeom sorriu e deixou a sua boca tocar do outro com delicadeza, que logo se moveu para ficar em uma melhor posição e assim dar um beijo apropriado no mais novo, que logo levou a mão a nuca do loiro para aprofundarem no momento.

Os dois abriram os olhos ao mesmo tempo e Yugyeom sorriu, capturando os lábios do namorado uma outra vez.

— Senti tanto sua falta.

— Não acredito… — Bambam murmurou manhoso, esfregando a ponta do nariz contra o maxilar do namorado antes de mordiscar a pele levemente. — Pois eu senti mais.

— Impossível, eu pensei em você a cada minuto.

— E eu a cada segundo!

O mais alto riu, movendo-se até conseguir ter o namorado com as costas do colchão e se colocar por entre as pernas do mesmo.

— Te amo.

— Eu também te amo.

Yugyeom prensou o corpo do namorado mais na cama e Bambam riu, tentando mudar a posição, mas sem conseguir. Kim estava mesmo ficando mais forte e o tailandês ainda não sabia o que pensar sobre aquilo.

— Yug, ‘to indo!

O mais novo se assustou e olhou por cima dos ombros, mas a avó não estava ali, então suspirou aliviado, falando uma rápida despedida para a senhora.

— Espera, temos o seu quarto todinho para a gente? — Bambam perguntou, levantando uma sobrancelha.

— Sim…

Hm… Eu nunca te chupei aqui, hn.

— Mas já bateu uma…

— Verdade, mas eu amo ter uma desculpa para chupar; você me conhece!

— Você é insaciável!

— E você ama isso que eu sei. — Bambam se mexeu, propositalmente roçando sua pélvis contra a do namorado. — Já está ficando duro só de pensar na minha boca em você, não é?

— Bam… E-eu achei que a gente ia sair…

— Oh, então você quer que eu te chupe em público, Yug? — Bambam levantou uma sobrancelha, levando a mão a coxa do namorado e apertando com força por cima do moletom. — Que coisa mais suja, Yug…

— E-eu não falei isso…

— Mas é isso o que quer, né?

— Não podemos…

— Eu ainda não o ouço negar, baby

Yugyeom engoliu a seco e deixou a sua língua contornar seus lábios. A ideia era maravilhosa, mas morria de medo de serem pegos e até serem presos. Era arriscado demais.

— Eu… não nego que acho sexy, mas… eu vou morrer de medo, capaz de nem ficar duro.

— Fica sim. Garanto que fica…

— Ai…

O tailandês sorriu e somente puxou o namorado para mais um beijo, esse sem muita pretensão de chegar a algum lugar, somente um carinho entre dois apaixonados.

Mais como aqueles aconteceram, mas por fim somente se levantaram para comer. Bambam já tinha comido alguma coisa quando tinha saído do seu apartamento, contudo ainda assim aceitou um café que a senhora Haneul tinha deixado pronto.

— Ei, pensei em um programa leve — comentou Bambam, não resistindo a comer um pedaço de queijo. — Um parque, talvez?

— Acho uma boa ideia, estou um pouco cansado.

— Se você quiser, podemos ficar e assistir um filme, Yug.

— Não, não… Parque parece bom, depois voltamos e vemos o filme.

— Então, vamos ao parque!

Eles então terminaram de arrumar as coisas e fizeram como tinham dito. A verdade é que não importava realmente o local que ficariam, somente queriam se divertir juntos, e tirarem o peso da saudade dos seus ombros.

 


Notas Finais


Um capítulo calmo para vocês <3

Gostaram do capítulo? Divulguem a fic!

E, por favor, deixem comentários com as suas opiniões; amamos lê-los.

Até amanhã ;*


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