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História Bad Behavior - Capítulo 49


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos favoritos e a todos que comentam!!! :D

Para mais informações ou se quiserem bater um papo com as autoras,
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Capítulo 49 - Capítulo 49


 

Jinyoung fitava o celular, ansioso para o horário de visitas.

Seus pais, mais cedo naquele dia, tinham o ligado e desejado “Parabéns”, mesmo que não fosse o melhor momento para tal coisa, mas estava agradecido por ter aquela família maravilhosa, que mesmo não podendo estar ali, sempre o apoiavam. Definitivamente, sentia saudades deles, mesmo que tivesse o visto na semana anterior.

— Querido, já tomou o seu banho?

A enfermeira sorridente apareceu, pelo vidro chamando a atenção de Jinyoung que também sorriu; ele já não sentia tanto medo assim dela. Afinal sempre era a senhora quem o ajudava nas “travessuras” que muitas vezes consistiam em formas de se sentir mais próximo de Mark e Jackson.

— Já. Hm… Hoje é meu aniversário. Acha que eu conseguiria um pouco mais de tempo no horário de visitas?

— Oh, querido… Eles não vêm hoje. Não te avisaram?

Park sacudiu a cabeça negativamente, sentindo uma dor estranha no peito. Não queria parecer triste com aquela notícia, mas era impossível.

— Ah, é… Hm… é verdade. Eu tinha me esquecido.

Ele não queria soar tão infantil, mas sua mente não conseguia parar de repetir que era seu aniversário e que não era justo eles não o visitarem naquela data.

— Eu vou buscar o seu café, querido — a enfermeira informou. — Já volto.

— O-obrigado…

Jinyoung voltou a fitar o celular e quis chorar, mas era tão idiota! Então, somente buscou o Twitter, lendo algumas bobagens quaisquer; ele não postava nada, por ordens da empresa, mas gostava de olhar o que estavam falando, principalmente dele.

O cantor bufou alto e para a sua surpresa, uma nova mensagem pulou no seu display. Era Jackson.

 

Jackie

 

Desculpa não poder ir hoje…

Uma selfie nossa para você

não sentir saudades.

[anexo]

 

:)

 

Não sabia o que falar, então resolveu ser evasivo. Estava com raiva e magoado, queria que os outros dois percebessem aquilo.

O moreno esperou por mais mensagens, mas sua resposta somente foi visualizada e nada mais recebeu.

— Ótimo! Eles devem estar curtindo entre si! — murmurou Park, irritado. — Muito bom, seu corno.

Porcaria de aniversário. Doente, em quarentena com seu ex — quase namorado —, e seu atual namorado curtindo entre si! Dava para ficar pior?

Jinyoung suspirou pesado e resolveu voltar para o celular e ver o que seus fãs tinham preparado para ele; pelo visto somente podia contar com o amor deles.

Park ficou daquela maneira até a enfermeira voltar, dessa vez não pelo vidro e ao seu lado — claro, que vestindo todo o equipamento que a cobria da cabeça aos pés —, por vezes se sentia um estorvo por estar dando trabalho aos profissionais, mas depois o sentimento passava, afinal não era somente ele em tal situação e não tinha sido culpado de nada.

— Querido, a nutricionista liberou uma alimentação diferente hoje …

— O quê? Vai substituir a sopa de água suja por caldo de água suja?

A mulher riu com o senso de humor depreciativo do rapaz e ele revirou os olhos um tanto emburrado. Não era para rir, ele estava triste, droga! Observou a enfermeira colocar na bandeja alguns embrulhos em papel alumínio e uma garrafa de suco.

— Último detalhe — informou a mulher retirando do carrinho um chapéu de cone e colocando delicadamente na cabeça do idol, que estava sem reação alguma para realmente impedi-la de fazer aquilo. — Feliz aniversário, querido.

Jinyoung ficou confuso, mas quando escutou o coro de duas vozes, levantou o olhar e viu Jackson e Mark batendo palmas alegremente pelo vidro. Park tentou sorrir, contudo era difícil com as lágrimas inundando os seus olhos.

—  Viu?! Eu disse que era um plano ruim! Você fez o nosso príncipe chorar! —  Jackson reclamou, dando tapas leves contra o braço de Mark, que tentava se proteger e rir ao mesmo tempo.

—  Você tem ótimos namorados, querido.

A enfermeira elogiou de forma que só o paciente escutasse, apertando levemente uma das mãos de Jinyoung antes de deixar o quarto de Park.

Park apertou o celular nas mãos sem saber exatamente o que fazer. Queria chorar mais por conta da emoção e da surpresa, contudo queria rir e brincar com os outros dois.  Era complicado passar os dias esperando por aquelas visitas.

— Amor? — Jackson perguntou, de olhos arregalados. — Para de chorar, amor! Ai, Mark! Tudo sua culpa.

Agora, o ruivo também estava preocupado.

— Jin… Príncipe? — Mark sorriu, Jinyoung era bonito até mesmo chorando. Tão fofo. — Nós viríamos mesmo se tivéssemos que derrubar todos os médicos daqui. Nunca duvide disso, okay? É o seu aniversário.

— E… — Jackson interviu, pois ele queria ver o sorrir de verdade. — Trouxemos decoração de aniversário!

Jinyoung sorriu, mesmo que as lágrimas estivessem em seus olhos. Os dois que estavam do lado de fora acreditaram que era um bom sinal, então enquanto Park esfregava o rosto, eles retiraram de uma grande sacola, alguns enfeites decorativos e os penduraram pelo espaço de visitas.

— Amor, você não quer dar uma olhadinha no que enfermeira deixou aí para você?

— É um anel de cinquenta mil? — brincou Park, fungando algumas vezes.

Mark riu.

— Não, só quem ganha um desses sou eu — implicou o ruivo. — Meu melhor amigo é milionário, né?

— Convencido — reclamou o loiro.

— Eu prefiro olhar para vocês então — Jinyoung respondeu, sorrindo sincero. —  Eu senti saudades…

Os dois se fitaram e sorriam entre si.

— Nós também — afirmou Jackson. — Por mais que tenhamos nos vistos há dois dias.

— Isso é muito. Eu preciso vê-los todos os dias, se não fico fraco… muito fraco… Vocês não me querem fracos, né?

— Isso é chantagem… — o ruivo respondeu rindo, subitamente se sentindo mal por ter de falar para Jinyoung que precisaria voltar para a Coreia mais cedo.

— Tenho que usar os meus meios — afirmou o moreno, movimentando-se na cama. — Vou até vocês.

— Não! — disparou Jackson. — Fique na cama, mocinho!

— O médico falou que posso andar um pouco — afirmou o moreno, ficando de pé. — Vou colocar a cadeira perto do vidro.

— Amor… — Wang suspirou pesado. — Melhor não… Fica na cama, okay?

— Você não quer ficar perto e mim? A doença não vai atravessar o vidro, Jackie…

— Não é isso, amor! Tudo o que eu mais quero é ficar perto e você. Eu só não quero que você se canse demais.

— É só uma cadeira, amor.

— Está tudo bem, Jack. Ele pode fazer isso, Jin está mais forte. Não é? — Mark incentivou, levando uma mão ao braço do loiro, acalmando-o. — Nosso bebê ‘tá bastante forte agora que está quase no fim do tratamento, né?

Jinyoung sorriu, principalmente ao ver o namorado se acalmar com as palavras do ruivo. Quando estava com eles, não imaginava em como estava sendo trocado, somente tentava não pensar em como tudo aquilo parecia tão certo e perfeito.

O moreno não demorou a pegar a cadeira — ele estava sentando nela havia uns dias, por vezes para ler algum e-book ou somente para sair da horizontalidade da cama —, seguindo para perto do vidro. O cantor se sentiu um pouco cansado, mas disfarçou bem.

— Ainda mais lindo de perto. — Jackson elogiou com um sorriso.

— Mentira, eu estou horroroso — disse o cantor, suspirando pesado. — Hm… esqueci a bandeja lá. Auge.

Mark e Jackson riram da fala do moreno, que logo se levantou e foi atrás da bandeja. Ele conseguiu equilibrar bem e assim que se sentou, abriu a garrafa de suco e bebericou um gole.

Hm… laranja. Gosto.

— Sabemos. Nós preparamos tudo. Você pode olhar o embrulho agora.

Hm… Tão ansiosos por esse embrulho… — o moreno riu, pegando um os pacotinhos e o abrindo, encontrando ali uma fatia e bolo de chocolate, que o fez sorrir largamente. — Bolo.

— Você disse que queria algo doce para esquecer o gosto ruim da comida do hospital. — Mark sorriu. — Tomara que você goste.

— Não vou conseguir aproveitar se vocês também não comerem.

— Imaginamos — comentou Jackson, mostrando uma sacola para o moreno. — Também temos bolo!

Jinyoung sorriu outra vez. Ele estava tão feliz, sentia que nada poderia estragar aquele dia para ele.

Hm… Jackie, não estamos esquecendo algo? — comentou Mark, dando batidinhas no próprio queixo.

— Ah, é mesmo! — disparou o loiro. — Que cabeça a nossa, hein?

Park revirou os olhos.

— Vocês atuam muito mal. Eu que sou o ator dessa relação.

Jinyoung sabia o que tinha falado, mas não se importava. Quer dizer, um pouco, mas era seu aniversário, então tal coisa poderia passar, certo? O americano e o chinês pareceram fingir não ouvir, então Park acreditava que estava tudo bem.

— Olha debaixo do papel da bandeja, Jin — disse Jackson.

O moreno franziu a testa, mas assim fez, pela primeira vez percebendo que tinha algo a mais ali. Era um envelope e com um sorriso no rosto, o cantor abriu um tanto apressado e curioso.

A primeira coisa que viu foi um pequeno cartão, que logo pegou para ler.

 

Fizemos de coração.

Esperamos que goste ♥

Jackie & Markie.

 

O cantor ficou ainda mais curioso, por isso logo puxou o restante dos papéis que estavam no envelope.

Era uma poesia. Algo rimado e lindo. Frases que o comparavam a lua e sua beleza e brilho e a forma com que essas qualidades os deixavam mais apaixonados por ele.

O moreno sentiu a respiração falhar e não soube o que realmente dizer naquele momento.

— Nós fizemos juntos — comentou Jackson. — Não está… muito bom, mas…

— Está perfeito — afirmou o cantor, fungando. — Dá uma bela música, eu… cantaria, se não fosse muito esforço.

Os três sorriam e pareceu certo.

Hm… que bom que gostou — afirmou Mark, buscando a mão de Jackson de uma vez e enlaçando os dedos. — Por que… nós queríamos te falar algo.

— Oh, outro beijo? — brincou o moreno, por mais que a ideia os dois se beijando sem ele o deixasse triste.

— Não — disse o loiro. — É sobre… nós.

Wang ficou em silêncio, buscando as palavras certas, mas não as encontrou, então olhou para o ruivo, buscando aquele auxílio.

— Nós conversamos e… estamos dispostos a um relacionamento a três — disse o ruivo. — Se for o que você quiser, claro!

— V-vocês… vocês estão dizendo…

— Estamos dizendo que queremos estar com você… Os dois. — Jackson concluiu. — E… talvez estar juntos também? S-se… der certo… Nós não tentamos mais nada juntos. Queremos esperar você, porque temos certeza que te amamos, mas não temos certeza sobre nós dois…

Jinyoung concordou no automático, mas sua mente a mil naquele instante. O que aquilo significava? Eles já estavam juntos? Não! Eles garantiam que estavam esperando, então confiava nos dois, contudo, ainda se sentia confuso.

— Nós… lemos algumas coisas — Jackson resolveu falar, já que o namorado parecia estar passando por algum tipo de crise. — Sobre relacionamentos desse porte… Não é tão confuso quanto eu pensei que fosse. Só precisa de muito diálogo e amor.

— Só… — Mark ironizou um pouco, rindo antes de receber um tapa fraco de Jackson. — Temos amor de sobra… Podemos aprender juntos a parte do diálogo.

Park respirou fundo, bebericando outro gole do suco para ganhar tempo.

— Acho… que podemos dar um jeito — disse o moreno. — Mark pode montar uma lista.

— Oh, não! Você vai liberar o monstro da organização! — reclamou Jackson, agora sendo ele a receber o tapa do ruivo. — Que foi? É a verdade! Vocês virginianos são os piores!

— Tão ruins que você arranjou dois — brincou Jinyoung.

Jackson sorriu tão bonito que Jinyoung mal pode manter seu olhar fixo nele, logo desviando para o bolo de chocolate ainda intocado. Era isso? Ele teria dois namorados?

Hm… podemos pensar em tudo quando você sair daqui, Jin — comentou Tuan. — Mas… você já pode ir pensando. Sem pressão, okay? Nós só queremos o seu bem e você fora daqui logo.

O cantor sorriu outra vez, mal acreditando naquela conversa, naquele dia!

— Vocês não precisam me esperar… se quiserem ter certeza dos seus sentimentos. Eu… entendo.

— Tudo o que precisamos ter certeza, nós já temos. Amamos você e temos química, o resto descobriremos com o tempo. Sem pressão — garantiu Jackson. — E você já está melhorando. Mais uma semaninha, vai passar voando.

Jinyoung concordou, bebendo outra vez o suco.

— Que carinha é essa? — ponderou Mark, franzindo a testa. — Você está preocupado? Nós prometemos que não fizemos mais nada, baby.

— Não é isso… — Jinyoung suspirou fundo. — É errado ficar com medo de voltar? Do que me espera fora daqui? Tipo, eu não aguento mais ficar aqui, mas acho… que parece seguro de alguma forma.

O loiro e o ruivo se encararam, pensando por um momento sobre aquela confissão. Faria sentindo, eles tinham certeza daquilo, mas não imaginaram que o moreno estava com esse tipo de sentimento dentro de si.

— Está tudo bem ter medo — ponderou Jackson, sorrindo fracamente. — Acho que todos nós temos, certo?

— Sim — afirmou Mark. — Mas Jinyoung, você tem duas pessoas que permanecerão ao seu lado não importa o que. Não precisa ter medo.

O moreno sabia daquilo, pelo menos agora ele sabia e era bom ouvir aquelas palavras, uma afirmativa de que teria os outros dois ao seu lado mesmo quando as coisas parecessem ruins demais para serem enfrentadas sozinhas.

— Tudo bem — disse o mais velho. — Eu irei querer muitos abraços.

— Não precisa nem pedir duas vezes — afirmou o mais velho, rindo. — Você terá todos os abraços e beijos que quiser.

Jackson sorriu, encostando na cadeira que a enfermeira sempre deixava para ele e Mark.

— Olha para a gente… — disse o loiro. — No início do mês estávamos brigando e agora…

— Provavelmente namorados — afirmou o cantor, rindo com os olhos assustados que os outros dois lhe fitaram. — Que foi? Não é verdade?

— É… — falou Mark, buscando outra vez a mão do chinês. — Acho que sim.

— Somos fofos — afirmou Jinyoung. — Não vejo a hora de sair daqui e… não sei. São tantas possibilidades!

— Não era você que estava com medo agora pouco? — implicou o ruivo.

— Estou com medo do mundo, não de vocês — afirmou o cantor. — Eu quero poder pelo menos passar um dia inteiro abraçado com os dois. Só isso, não preciso de mais nada.

Eles sorriram um para os outros. Definitivamente, parecia uma boa forma de passarem as horas quando pudessem estar juntos outra vez.

 

 

Jackson e Mark já estavam há duas horas ali e Jinyoung já tinha voltado para a cama — somente por estar desconfortável na cadeira —, contudo ainda mal podendo acreditar que o médico tinha liberado uma visita de três horas. Era um sonho.

Eles já tinham comido, contado as fofocas, discutido o relacionamento de Jaebeom e Youngjae — particularmente o preferido deles —, e Jackson até tinha lido alguns capítulos de um novo livro para Jinyoung, então na hora restante, somente estavam relembrando histórias antigas vividas por eles.

— Você fica desconfortável se eu comentar algo sobre sexo? — perguntou Jinyoung, curioso.

— De vocês dois? — Jackson quis saber, vendo o moreno concordar com a cabeça. —  Não, está tudo bem. Qualquer coisa, eu falo.

— Okay. Então, Jack… Mark já te contou sobre a primeira vez que ele tentou usar um plug com vibrador?

Mark arregalou os olhos e ficou de pé, sentindo o seu pescoço ficar quente.

— Você não pode contar isso! — Tuan quase gritou. — Por favor, não!

— Ah, mas eu vou. — Jinyoung riu do desespero do mais velho. — Sabe, Jackie… É uma história muito engraçada…

— Você tem sorte de ‘tá isolado! — disparou Mark, voltando a se sentar e cruzando os braços, irritado. — Isso não se faz! Humilhação total!

Jackson agora estava curioso, principalmente com a reação desesperada do ruivo.

— Então, a gente tinha marcado de nos encontrar, né? — Park contou, rindo outra vez ao ver Mark murmurar reclamações. — Nós já estávamos com nossa amizade colorida há algumas semanas, então não seria nada novo. Aí Mark chegou, nós começamos a nos beijar, a coisa foi esquentando e ele fala: “Jin-sii, eu estou com um plug… Só pra você” — Jinyoung fez uma imitação da voz do outro enquanto usava de aspas com os dedos, que grunhiu. — Jackie, eu fiquei louco.

— Se eu não fosse assexual, provavelmente também ficaria — implicou o loiro.

Argh, odeio vocês!

Os namorados riram da reação de Mark, que virou o rosto para o lado oposto, como um protesto por estar sendo exposto daquela maneira.

— Deixa-me terminar de contar… Então a gente estava lá e… cadê o plug? E Mark tipo: “Jin-sii, eu preciso de você…” — Jinyoung começou a rir com a própria imitação. — Mas eu não estava vendo nada, até que eu perguntei a ele qual era o modelo, Mark falou e adivinha?

— Sei lá? Era pequeno?

— Isso também, mas… era daqueles com cordinha e Mark achou que devia puxar a cordinha depois e deixar o plug lá…

— Divindade! — Jackson gargalhou. — Caralho, Mark!

Ahhhh, chega disso! — pediu o ruivo, sentindo calor de tanta vergonha. — Isso não se faz, Jin! Não se faz!

— Oh, pobrezinho — disparou Jackson, puxando o outro para si, abraçando-o de lado enquanto sentia os braços do mais velho se apertando contra ele. — Mas e aí? Como vocês fizeram?

— Eu queria levá-lo ao hospital, mas Mark não quis de nenhuma maneira.

— Ia acabar com a sua carreira, otário! — afirmou Mark, estalando a língua. — Você deveria me agradecer, bobão.

— Fofo — proferiu Wang.

Jinyoung sorriu outra vez.

— Aconteceu então que eu meti todo o lubrificante que tinha tentando tirar, o que foi muito errado, pois eu poderia ter piorado tudo — Jinyoung explicou, lembrando-se da cena. — Mas tadinho, Mark ficou traumatizado com plugs depois disso.

— Tadinho — Wang proferiu, apertando ainda mais Mark e lhe dando um beijo no supercílio. — Jin, você deu vários beijinhos nele depois?

— Claro que dei — disse o moreno, dando um sorriso. — Também dei banho e cuidei bem dele.

— É o que o baby merece.

— Vocês sabem que eu sou o mais velho? — disparou o manager.

— Mas ainda é o nosso bebê — garantiu Jinyoung.

Tuan quis reclamar, mas não conseguiu, somente deixou que Wang o abraçasse ainda mais fortemente e permitiu que aquele fosse o seu porto-seguro. Jinyoung e Jackson eram o seu porto-seguro.

— Oh, enfermeira?

Jackson e Mark olharam para Jinyoung e pela primeira vez viram uma mulher dentro do local. Ela estava de máscara e com a roupa própria para atender o moreno, então não parecia nada extraordinário.

— Achei que tínhamos mais tempo — ponderou Jinyoung, olhando para os outros e logo voltando para a mulher. — Ainda temos mais de meia hora… Já está na hora do meu remédio?

— Sim — a mulher falou, um tanto grosseira, o que fez Park franzir o nariz. — Vocês aí fora, podem ir embora. 

— Onde está a senhora Kim? — o cantor perguntou, procurando pela enfermeira sorridente. — Ela que costuma cuidar de mim essa hora.

— Almoçando.

— Não está certo. Não é hora do almoço dela. — Jinyoung refutou. Ele queria mais tempo com Mark e Jackson. — Que remédio é esse? Eu não tomo remédios nesse horário. — Park arregalou os olhos. — Afaste essa agulha do meu soro e me diga que remédio é esse!

— Ei, responda! — Jackson bateu no vidro, mesmo sabendo que era proibido.

Jinyoung tentou empurrar a mulher para longe do soro, mas ela puxou o seu braço o que fez com que um vaso fosse estourado com a força que a agulha saiu da pele do cantor, fazendo com que sangue sujasse o lençol da cama.

— O que você está fazendo? — Mark praticamente gritou. — Jin!

Oppa, deixa eu cuidar de você.

— V-você…

O idol murmurou ao reconhecer a voz da moça. Era a mesma que o havia encurralado no banheiro há meses atrás.

— Se afaste dele, agora! — Jackson gritou batendo no vidro outra vez. — Temos que chamar alguém!

— As enfermeiras… — disse o ruivo.

— Faça isso! Eu vou lá!

— Jackie, você…

Mark não terminou de falar, pois Jackson já estava correndo para fora do lugar e Tuan somente quis gritar de desespero. Mas, ficar ali parado não adiantava de nada, então foi atrás de Wang, pedindo por ajuda enquanto corria para chamar atenção de alguma pessoa, qualquer pessoa.

Ele somente pedia à divindade que que Jinyoung ficasse bem.

 

 

 


Notas Finais


Gente, a Ka ama o capítulo de amanhã 👀

Gostaram do capítulo? Divulguem a fic!

E, por favor, deixem comentários com as suas opiniões; amamos lê-los.

Até amanhã ;*


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