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História Bad Behavior - Capítulo 82


Escrita por: Gi-Ka

Notas do Autor


Agradecemos aos favoritos e a todos que comentam!!! :D

Para mais informações ou se quiserem bater um papo com as autoras,
nos sigam no Twitter: @giseledute | @isidoroka ;)

Capítulo 82 - Capítulo 82


 

Três meses após tudo acontecer, Yugyeom e Bambam se mudaram juntos para um apartamento. De início, pensaram em ficar na antiga casa do mais novo, contudo o trainee desistiu e somente deixou o lugar para alugar, afinal não se sentia capaz de vender o local, pelo menos não por enquanto.

— Eu não gostei desse quadro — comentou o mais novo, sentado no chão do quarto e fitando a parede. — Parece falso.

— Falso? — Bambam estava em cima da escada e não conseguiu entender o que o namorado quis dizer, então se virou um pouco, fitando-o. — Como assim?!

— Sei lá, não parece nosso…

— Como assim, porra?!

— Ai, não parece algo que teríamos no quarto.

— Por que não?!

— Porque eu não gostei!

Bambam fungou alto.

— Mas que merda! — o tailandês falou alto, empurrando o quadro com força do prego e deixando que este caísse no chão. Yugyeom se assustou com a atitude, mas nada falou, observando o loiro descer os degraus com raiva e em seguida chutar a peça. — Merda, merda, merda!

Yugyeom se levantou de uma vez, sabendo que o namorado provavelmente precisaria de um abraço naquele momento. Então, ele se aproximou com cautela, ainda estranhando a reação do loire.

— Amor?

— Não! — Bambam virou em direção ao moreno e apontou um dedo. — Nada disso!

— Mas… o que eu fiz?!

— Nada, porra! Nada! — disparou Bambam, empurrando o namorado quando esse se aproximou. — Não foi nada!

— Bam! Me fala o que está acontecendo?!

Bambam fungou, projetando o lábio inferior em um bico triste.

— Eu vou ser péssimo nisso — reclamou o estudante de moda. — Péssimo! Já estou sendo!

— No que?!

— Em ser dono de casa!

Yugyeom quase gargalhou.

— Amor, do que você está falando?!

— Ora essa! Do fato de que serei… dono de casa! Eu não sei nada disso!

Yugyeom não aguentou ouvir aquilo sem rir alto e logo percebeu que só deixou o namorado ainda mais frustrado com sua reação, portanto o puxou para si o abraçando apertado, enquanto distribuía beijos pelo pescoço do tailandês.

— Do que você está rindo, bobão? Hein? Me solta, Yug.

— Meu amor, minha vida! Para de ser bobinho! Em que mundo combinamos que você seria dono de casa?

— M-mas você vai ficar viajando e eu vou ficar responsável por tudo!

— Amor, eu nem vou viajar tanto assim e viagem por viagem, você também vai. Daqui uns meses terá aquela Semana de Moda em Paris, não é? Então… E que relacionamento heteronormativo é esse que você está criando para nós, hn?

— Mas você não gostou do que eu escolhi para o quarto… E… E se você perceber que morar comigo é péssimo? E não gostar mais de mim? 

Yugyeom riu outra vez, logo buscando a bochecha do namorado para deixar um estalado beijo ali.

— Amor, é só um quadro. Se você gostou, não tem problema, eu acostumo com o tempo… — explicou o mais novo. — Você aceitou que eu deixasse minhas coisas na sala, não foi? Então, isso é um relacionamento, vamos conversando e nos adaptando.

— É só que…. E-eu achei que você ia gostar? E… se isso for muito repentino? E… e estivermos apressando tudo? E-eu te amo tanto, Yug. Não quero que dê errado!

— Amor, podemos dormir separados, se prefere assim.

— Quê?!

— Se você preferir…

— Yug, as pessoas moram juntas para transar vinte e quatro horas por dia, oras.

Kim riu, puxando o mais velho para perto dele outra vez.

— Bam, eu amo te ter assim, só para mim, sem medo da sua mãe abrir a porta.

— Isso aconteceu uma vez!

— Mas o trauma ainda ‘tá aqui, falei até para a psicóloga.

Agora, foi a vez de Bambam rir alto.

— Nós não vamos no separar nunca — afirmou Yugyeom. — Eu vou morar com meu melhor amigo e amor da minha vida. Como poderia dar errado?

 — O quê? Você vai morar com Jungkook agora?! Espera, a Chungha?!

— Sim! Seremos um relacionamento poliamoroso gigantesco!

— Divindade!

— Bobo! — Yugyeom riu. — Você é o amor da minha vida, Bam. E nós acabamos de nos mudar, nossa casa terá o nosso jeitinho em breve. Com quadros feios e tudo.

— Você realmente não gostou do quadro, é?

— É meio estranho… — disse o moreno. — Mas… talvez quando eu estiver sentado em você, o veja de outra forma.

— Idiota! — Bambam bateu de leve no braço do namorado, que riu. — O que faremos agora? Acho que está tudo no lugar, né?

— Sim, a ajuda dos meninos foi o que precisávamos. Agora só tem que arrumar os livros e roupas, mas podemos fazer isso amanhã. Já está tarde.

— É… Pior que nem temos cama ainda.

— O moço disse que chega amanhã.

— O que faremos?

Hm… temos um colchão.

— Você vai ficar com dor nas costas…

— Bem… Eu não vou ficar com dor nas costas de dormir no colchão, mas e se eu nem dormir… Hm? O que acha? — o mais alto provocou, mordiscando o lábio inferior do loiro e sorrindo sugestivo.

— Não sei… Nunca fizemos no chão, né?

— Opa, alguma ideia?

— Não… Mas temos televisão…

— E TV à cabo que sua mãe está pagando… — O moreno levantou a sobrancelha. — Gosto disso de ser burguês safado, é divertido.

Bambam riu alto, dando um tapa leve na bunda do mais alto que exagerou um gemido para a diversão do loiro.

Mas, ao invés de irem logo para colchão, os dois foram para a cozinha onde tinham alguns sanduíches que Jackson havia feito para eles comerem por saber como mudanças eram cansativas. Assim, eles não demoraram a estarem sentados, com a grande televisão já instalada na parede.

— Será que as paredes são finas? — Bambam questionando, buscando o controle e zapeando por alguns canais.

— Temos que testar, hn?

— Oh, safado! Não quero ser expulso daqui!

— Mas, amor… — Yugyeom murmurou, movendo-se até estar sentado no colo do namorado — Precisamos comemorar nossa mudança…

— Ai, okay! Não acredito que sou eu sendo o racional, você sabe como eu amo te chupar. — Bambam suspirou pesado. — Anda, vira o pau.

Yugyeom riu alto e logo sentiu o seu corpo sendo empurrado no colchão. O moreno não tentou resistir e logo tinha o namorado por cima dele, ainda terminando de mastigar um pedaço de sanduíche. Bambam então se ajeitou melhor e pegou outro pedaço, esse levando a boca do mais novo, que aproveitou para lamber o dedo do loiro antes de realmente comer o que lhe foi oferecido. 

— Que fogo hoje, hein? Normalmente esse é o meu papel! — Bambam retrucou, puxando levemente o lábio inferior de Yugyeom para baixo com o polegar, amando o sorriso lascivo que brotou ali. — Quer ser meu baby hoje, Yug?

— Quero ser sempre o seu baby…

— Oh, então deixa eu tratar bem o meu baby para ele ficar bem em pezinho.

Yugyeom riu, mas logo teve sua boca coberta com a de Bambam, que mais deixou mordidas do que realmente beijos. O loiro estava se controlando o dia inteiro, mas agora que podia, iria marcar todo o corpo do moreno do jeito que sempre gostava.

Não demorou nada para Yugyeom já estar sem a camisa, com o mamilo sendo maltratado pelos dentes de Bambam, que já sabia de olhos fechados o que o mais novo gostava na cama. O moreno tentou se segurar, mas logo começou a gemer alto, o que deixou nervoso de início. O trainee então buscou o controle e voltou a ligar a televisão, somente para o caso de que se algum vizinho ouvisse, acreditasse que fosse algum filme.

— Yug?

Hn?

— Você ligou no pornô hétero — informou o loiro, passando a língua nos lábios e vendo a televisão. — Eu vou brochar.

— Não se atreva! — O moreno riu quase em desespero trocando de canal, percebendo que era algum filme romântico clichê. — Bam… Por favor… E-eu já estou tão duro…

— Você sabe como eu gosto de comédias românticas, olha essa, parece fofinha!

— Bam! — Yugyeom reclamou, desligando a televisão de uma vez. — Isso não se faz, Bam!

— Ai, seu chato — reclamou o loiro, displicentemente levando a mão a elevação no shorts do namorado e passando os dedos. — Não posso nem mais ver um filminho legal, ‘tô sempre na ativa aqui…

— Bam…

— Bam isso, Bam aquilo… Eu vou ter tendinite dessa maneira.

— Oh, Bam!

— Tão desesperado… Você me quer tanto assim? — ironizou o loiro, como se ele próprio já não estivesse sentindo seu short incomodar sua ereção. —  Gosta de estar à minha mercê, não é? Gemendo meu nome e sendo fodido de todas as formas.

— Sim! Sim! Por favor, Bammie! —  Yugyeom choramingou, mas ele sorria levemente, pois sabia que era assim que o namorado gostava. — Me faça seu!

Bambam franziu a testa.

— Que brega, Yug.

Aff, me fode logo, saco.

— Te foder no saco?!

Yugyeom revirou os olhos. Bambam era malvado quando queria.

— Ai, Bam… Você é malvado… Eu não quero mais — Yugyeom reclamou, fazendo beicinho.

— Ah não? — o loiro murmurou, deslizando os dedos lentamente pela extensão de músculo que pulsou com o leve contato. — Que pena… Eu estava pronto para te chupar a noite inteira…

— Para de me torturar, amor!

Bambam sorriu aproximando o rosto para selar os lábios do moreno e então ceder aos pedidos e descer com os beijos até estar diante da pélvis de Yugyeom, sentindo-o arfar com a expectativa.

O rapaz ainda estava com shorts e cueca, mas Bambam não queria maltratar muito o namorado, quando ele mesmo estava querendo terminar aquela noite de maneira divertida e bem relaxante. O loiro então puxou com cuidado as peças para fora do corpo do moreno, que praticamente levantou o corpo desesperado por algum tipo de toque.

— Ai, ai… tão desesperado…

— Bam…

— Calma, calma, meu bebê. Você está muito apressadinho — afirmou o loiro. — Ainda são vinte horas e amanhã estamos de folga, ou seja, temos ainda uns cinco orgasmos para alcançar, meu amor.

— Divindade!

— Você gosta… — Bambam murmurou, levando os dedos para até a ereção do namorado e vagarosamente estocando o membro na sequência. — Eu amo o seu pauzão… É tão bonito e enche minha boca direitinho.

Hm

— Também amo como você começa a tremer quando eu te chupo, é tão adorável…

— Bam…

O loiro sorriu e se ajeitou melhor, largando o pênis do namorado somente para tomá-lo entre os lábios. Ele amava como o moreno sempre parecia completamente desesperado pelos seus toques e como gemia tão bonito de prazer. Bambam amava dar prazer àquele homem que tinha todo o seu coração.

O moreno já respirava com dificuldade pouco tempo depois, tentando se controlar para não gozar de uma vez; estavam há uma semana sem transar e por mais que parecesse um desesperado, era exatamente assim que estava, doido para um orgasmo. Yugyeom acabou sorrindo com o próprio pensamento.

— Bam?

Bambam levantou a cabeça, os lábios vermelhos e inchados, o que fez Yugyeom tremer sem ser tocado. O loiro sorriu de lado ao perceber tal coisa.

— Você já quer gozar, bebê?

— S-sim! E-eu posso? Bam… Por favor.

O loiro sorriu outra vez.

— Pedindo assim, você pode tudo… — garantiu Bambam. — Goza na minha boca, ‘tá? Nem uma gotinha fora dela…

— Oh, céus…

O mais velho então voltou a tomar o pênis do namorado e chupar com força, aumentando os movimentos da própria cabeça para conseguir ter ainda mais a extensão do membro do moreno dentro da sua boca; amava sentir cada pedacinho de Yugyeom em contato com ele.

Yugyeom já sentia o orgasmo chegando, tanto que nem controlava mais seus gemidos e tremores. Céus, estava quase lá, conseguia perceber seu coração ainda mais acelerado e a língua do mais velho trabalhando nos pontos certos.

Kim ia gozar, tanto que chegou a gemer mais alto, quando a campainha tocou. O casal logo se assustou e Yugyeom acabou gozando sujando o rosto e blusa que o namorado usava.

— O-oh, divindade! B-Bam!

— O quê?! Ai, amor! — Bambam riu em quase desespero. — Você precisa atender a porta.

— Eu?! Com essa cara de quem acabou de gozar? Eu não tô nem sentindo minhas pernas ainda!

Aham, prefere que eu vá todo sujo de porra? — O tailandês riu ainda mais, fazendo o moreno rir consigo. — Vai logo, eu vou no banheiro me limpar. Te amo.

— Se for sua mãe, eu me jogo da janela!

O loiro riu outra vez e se levantou correndo. Céus, quem poderia ser àquela hora?

Yugyeom esfregou o rosto rapidamente e procurou por um espelho, lembrando-se que o que tinham comprado para o quarto ainda iria chegar. Ele então murmurou uma reclamação e tentou ajeitar seu cabelo de qualquer maneira, levantando-se em seguida. Contudo, lembrou-se que estava nu e quase gritou ao se enfiar de qualquer maneira nas roupas e finalmente se apressar até a porta.

Hm… oi?

Ele não conhecia a moça à porta.

— Olá, eu vi que você se mudou e quis dar boas-vindas! Trouxe bolo e suco que fiz, sei como mudanças podem ser cansativas.

Ahhh

— Acho que você já estava dormindo, né? Me desculpa…

— Não, e-eu… É… — Yugyeom sorriu sem graça. — Está tudo bem. Acho... que você pode entrar.

A moça sorriu e concordou com a cabeça, passando quando Yugyeom deu espaço a ela.

— Eu me chamo Nayoung — ela disse, sorrindo ao ir até a bancada de mármore e colocar a bandeja e a jarra de suco que carregava. Yugyeom se xingou por não oferecer para ajudar com aquilo. — Aqui é muito bonito, diferente um pouco do meu.

Hm… Ah, meu nome é Yugyeom.

— É um nome bonito e puxa, como você é alto! — A moça sorriu outra vez, balançando-se nos calcanhares ela parecia feliz, muito feliz, mas não de um modo assustador.

Ér… Obrigado. D-desculpa não ter lugar para você se sentar, é…

— Nada! Imagina! Eu vim a essa hora porque eu cheguei do trabalho há pouco tempo e vi luzes acesas e pensei: Minha divindade! Um vizinho! Finalmente não estou mais sozinha por aqui. Eu moro aqui há uns três meses e bem… O prédio é novo e eu estava morrendo de medo? Mas agora saber que vocês chegaram no andar me deixa mais tranquila. Quer dizer… Hm… Você é um cara, eu não devia estar aqui sozinha?!— a moça proferiu, levando as mãos a boca e fazendo uma expressão assustada. — Oh, céus!

Yugyeom arregalou os olhos, pois a moça tinha ido de alegre à assustada e ele ficou um pouco confuso com a rapidez em que ela pulou de reações.

— Eu… sou legal — garantiu Yugyeom.

— Ah, claro… É o que todos dizem! — Nayoung piscou ainda mais assustada. — Eu… hm… vou agora. Desculpa me meter assim...

— Quem é, Yug? Oh, uma moça… Olá, boa noite.

— Ai, divindade. São dois! Minha mãe iria me arrebentar e soubesse o que eu fiz! — A morena choramingou, segurando os cabelos. — Eu preciso ir!

—  O que está acontecendo? — Bambam olhou confuso para o namorado. — Yug, você foi mal-educado com a senhorita?

— Eu não! — disparou o moreno, em defesa. — Ela estava falando como o prédio é vazio, aí veio visitar alegre, mas agora está com medo porque somos homens.

— Compreensível — o loiro afirmou, balançando os ombros. — Mas não se preocupe, moça. Nós somos gays, super gays, ultra gays e namorados.

— Ai, Bam. Deveria ter falado que nós somos primos.

— Verdade, mas seria estranho se ela escutasse os gemidos.

— É, tem razão.

A moça olhava o casal com olhos arregalados.

Ih… Bam, será que ela…  — Yugyeom se aproximou o namorado para sussurrar. — É homofóbica?

— Se for a gente joga o suco nela.

— Mas fora daqui porque o piso ‘tá limpinho.

Nayoung piscou, outra vez confusa.

— Ei, moça. Você é homofóbica? — Bambam perguntou de uma vez.

— Não…

— Pareceu meio incerta — sussurrou o moreno.

A morena sacudiu a cabeça em negativa.

— Eu não sou homofóbica, eu sou bi! É só que essa conversa está muito louca. — Ela riu nervosamente.  — Acho melhor eu ir agora, já atrapalhei vocês demais.

Bambam sacudiu a cabeça negativamente, dando um passo na direção da moça.

— Desculpa a confusão, nós só não queríamos ter que nos preocupar com homofobia, sabe? — Ele deu um sorriso sem graça. — Você disse que é bi, certo? Está solteira? Temos uma amiga que vive reclamando por não ter uma namorada. Ah, meu nome é Bambam, por sinal. Qual é o seu?

Nayoung corou dos pés à cabeça com o comentário de Bambam e sorriu abanando a cabeça. A verdade é que ela não havia saído do armário há muito tempo, e mesmo que não fosse, a ideia de ser arranjada em um encontro a deixava aflita e tímida.

 — Nayoung. E-eu agradeço, m-mas não é o melhor momento, mas obrigado! V-vocês parecem legais, sério! Espero que possamos ser amigos para eu não ter mais medo de entrar no apartamento de dois caras sozinha! Hm… É isso… tomara que gostem do bolo.

— Chungha é linda! — disparou Yugyeom. — No caso de você estar se perguntando.

A moça arregalou os olhos.

— A cantora?!

Ih, merda. — Bambam levou a mão a boca. — Yug, acho que fizemos merda.

— Verdade… — O mais novo sorriu sem graça. — Se… você for discreta e estiver interessada, é sim a cantora, se não, hm… não é ela.

A morena riu alto, abanando as mãos.

— Oh, e-eu realmente não sou caminhãozinho o suficiente para tanta areia! Mas okay! Eu vou indo agora.

— Mas como assim, você é linda, moça! — Bambam disparou. — Mas tudo bem, quando ela aparecer por aqui, você pode trazer mais bolo, se é que me entende…

— Oh, claro? — Ela riu outra vez. — A-agora, eu tenho que ir, meu gatinho está esperando… Ah, bem-vindos!

Os namorados sorriram em conjuntos.

— Obrigado — Yugyeom proferiu, fazendo uma rápida reverência, que logo foi repetida por Bambam. — Qualquer coisa, pode bater aqui.

— Obrigada.

Bambam acompanhou a moça até a porta e quando a fechou se encostou na madeira respirando fundo, antes de rir um pouco.

— Essa vai ser uma ótima história para contar quando formos amigos de verdade.

— Nós somos muito caóticos — Yugyeom falou, também rindo.

— Gays caóticos. — Bambam sorriu, aproximando do namorado outra vez. — O gosto da sua porra ainda está na minha boca.

Yugyeom piscou exatamente duas vezes antes e terminar o espaço entre eles, puxando Bambam com força enquanto dominava a boca do mais velho com força.

Os dois foram de encontro a parede mais próxima e Bambam gemeu quando seu corpo teve contato com superfície gelada e Yugyeom distribuía beijos apressados por seu rosto e pescoço.

— Sua vez de gozar — Yugyeom sussurrou contra a boca do menor. — Mas geme baixinho, não queremos assustar nossa vizinha, não é?

Brat!

O moreno riu de lado e sem demora outra vez tomou os lábios do loiro, mordendo o interior do outro assim que se separou. Ele amava aquilo, amava como o seu corpo reagia ao namorado e amava como todo o seu peito lhe dava toda a razão que precisava para continuar mergulhando de cabeça naquele relacionamento. Tiveram muitas primeiras vezes juntas e agora era a vez de se afastarem dos seus ninhos e terem mais e mais experiências em conjunto. Kim estava animado com aquele novo capítulo da sua vida.

— Aonde você quer, baby? — Yugyeom perguntou, já com a mão na camisa do mais velho. — Vamos estrear cada cantinho… Só me diga aonde mais…

— Sala… Puff

Kim sorriu de lado e puxou a mão de Bambam, levando-o para a sala. Eles ainda não tinham um sofá, mas tinham um puff. O tailandês sentiu seu corpo ser empurrado contra o puff e antes que pudesse falar alguma coisa, Yugyeom já estava ajoelhado a sua frente, puxando o short que ele usava para baixo.

Bambam ainda não estava duro, mas isso não foi um problema para Yugyeom que, bastante apressado, também retirou a cueca do namorado e logo começou a masturbá-lo. O tailandês tinha razão, ainda era cedo e tinham muitas superfícies para experimentar.

O moreno logo levou o membro do namorado aos lábios, passando a língua lentamente pelo músculo, sorvendo os suspiros que o outro dava antes de sugar algumas vezes, tudo muito leve, como e estivesse apenas o experimentando.

— Yug…

O trainee não respondeu, somente continuou a brincar daquela maneira. Ele passava a língua uma hora na base do pênis do loiro, outra hora a deixa correr pela fenda do membro e até arriscou passar de leve os dentes, coisa que Bambam amava, tanto que tremeu na boca do moreno, gemendo alto em seguida.

Hm… sem gemer alto, amor…

Bambam concordou, mas seu corpo já estava praticamente no chão, pois o puff não era o melhor dos lugares para se sentar enquanto estava recebendo um boquete; todos os movimentos faziam o tecido se mexer para todo o lado.

— Yug, você está me maltratando…

— Aprendi com o melhor.

O mais novo murmurou mais algumas palavras e deu uma risada baixa, antes de finalmente chupar o namorado propriamente, levando-o até o fim e subindo lentamente enquanto sugava-o com pressão até escapar de seus lábios com um barulho alto de sucção.

O tailandês gemeu baixo, mordendo o lábio inferior em seguida e empurrando de leve a cabeça do namorado em encontro ao seu pênis, coisa que repetiu algumas vezes, sentindo as unhas do moreno contra as suas coxas, deixando uma bonita marca no local. Daquela maneira, não demoraria muito para também chegar ao orgasmo.

Babybaby… Deixa-me te foder…

— Quem é o desesperado agora, hm? — provocou o mais alto, distribuindo beijos pela virilha o loiro. — Aqui mesmo, amor?

— Não sei… Pode machucar, né?

Yugyeom não respondeu e somente tomou o pênis do namorado outra vez, divertindo-se com o som alto que Bambam deixou escapar. Era muito bom ter aquele tipo de poder.

Mas, tal coisa não demorou muito, pois assim que Yugyeom voltou a levantar o rosto, sentiu seu corpo sendo empurrado para trás e sabia que agora seria o dominado. Ele simplesmente amava irritar o namorado daquela maneira.

— Menino mal, muito mal — disse o mais velho, com a mão na camisa do mais novo, puxando para cima e jogando em um canto. Merda, por que o mais novo tinha que estar vestido outra vez? — Vou acabar com você, aqui e agora.

— Estou esperando.

Bambam apenas sorriu, invertendo as posições, fazendo o mais novo se deitar no puff enquanto ele ocupava de retirar sua própria camisa, para em seguida a calça e cueca o mais alto que ria gostosamente, remexendo as pernas para facilitar a tarefa.

— Eu vou buscar o lubrificante.

— Oh, não!

— Nada de falar que aguenta só com cuspe — reclamou Bambam. — Isso só rola quando estamos transando sempre, você deve ‘tá todo apertadinho, do jeito que eu gosto.

O moreno sentiu as bochechas corarem e Bambam riu de lado, ficando em pé em seguida. ele esperava que o lubrificante estivesse dentro da mala, se não teria a mínima ideia da onde estaria.

Yugyeom então aproveitou para se masturbar, pensando em como realmente estava gostando do apartamento novo; a verdade é que amaria qualquer lugar se estivesse com o namorado.

— Ah-ha! Achei! — O tailandês comemorou voltando correndo para onde o namorado estava e exibindo o gel com uma dancinha engraçada que fez o mais novo rir. — Ei, ei, quem deixou você se tocar? Pode tirando a mão daí, que esse pau me pertence!

Yugyeom quis rir outra vez, mas fez como foi pedido, ajeitando-se em uma melhor maneira, contudo não tinha muita coisa para se fazer quando estava no chão da sua sala de estar.

Bambam ainda reclamava quando voltou a se posicionar, jogando um pouco do lubrificante na glande do namorado e logo masturbando-o sem muita pressa.

— Bam… por favor… Eu não aguento mais, eu preciso de você.

Ainda faltava tanto para realmente tomar o namorado para si, mas Bambam anda comentou, somente buscou o lubrificante outra vez, deixando o gel tomar conta de dois dos seus dedos antes de utilizá-los para brincar na entrada do namorado, que um tanto desesperado, levantava o corpo em busca de uma melhor posição.

— Okay, o chão é horrível — afirmou Bambam. — Meu joelho já está doendo, não quero nem imaginar as suas costas.

— N-não…

— Vamos para o colchão, amor.

— Mas, eu já estou aqui…

— Um minuto, amor. Vem, vem.

O loiro então ajudou o namorado a se levantar e aos beijos o levou até onde estava o colchão em que passariam a noite. Yugyeom reclamou durante todo o processo.

— É muito estranho andar duro.

— Ué? Por quê?

— Não sei, tem uma terceira perna chegando antes que você nos lugares.

Bambam deu um tapa na coxa do namorado só pela besteira que tinha acabado de escutar; Yugyeom riu contido.

— Sabe, depois de ouvir isso, acho que você precisa aprender certas coisas…

— Ai, me ensina, por favor! — Yugyeom retrucou se deitando no colchão e puxando o loiro para ficar por entre suas pernas, enquanto o beijava rapidamente em meio a risos. — Eu preciso aprender tudo.

— Já que insiste…

O moreno então estranhou o tom do namorado e outra vez o viu ficar de pé, indo até a mala que já estava aberta. Bambam entrou pegou uma sacola e voltou para o colchão, piscando um dos olhos para o mais novo. 

— Comprei umas coisinhas com Jae semana passada.

— Divindade… já sei que não é boa coisa.

— Sinta-se contente por não ser o vibrador tamanho trinta centímetros que ele comprou para usar em JB.

— Céus…

O mais velho então finalmente tirou o objeto da sacola e Yugyeom pode ver um par de algemas.

— Oh… — Yugyeom arregalou os olhos. — Bam?!

O loiro girou a algemas no dedo indicador sorrindo par ao namorado.

— Que tal você não usar as mãos um pouquinho, hn? Talvez isso te ensine alguma coisa.

Kim nem sabia o que responder, mas concordou com a cabeça. Parecia algo tão sexy e tentador, adoraria experimentar com Bambam.

O youtuber então se moveu até estar no meio das pernas do namorado, de propósito deixando seu joelho encostar na ereção de Yugyeom, que por sua vez, esfregou-se um pouco para ter aquela sensação gostosa.

Tsc, tão desesperado — comentou o mais velho. — Vamos, me dê as mãos…

O trainee assim fez, esticando as mãos para o namorado, que lhe deu um fraco sorriso.

— Yug, isso é só para diversão, okay? Se você se sentir desconfortável, vai me falar, né?

— Sempre. Se preferir podemos estabelecer uma palavra de segurança? 

— Qual você prefere, meu anjo?

Hm… — Yugyeom pareceu pensar por um momento. — Já sei: corno!

Bambam estalou a língua e estapeou o mais novo no braço.

— Ai, ‘tá bom, ‘tá bom. — Kim riu. — Vamos ficar nas cores. Verde, okay; amarelo mais ou menos e vermelho, pare.

— Okay.

O mais velho então colocou uma algema no punho do namorado e esperou uns instantes. Yugyeom murmurou um “Verde” e ele repetiu o processo na outra mão, recebendo a mesmo resposta que antes.

— Ótimo, agora sim eu posso começar.

O loiro então pegou o lubrificante outra vez, masturbando o namorado algumas vezes somente para Yugyeom ficar totalmente duro e então, com os dedos ainda melados, brincou com a entrada do moreno, que teve como primeira reação tentar mover o braço, mas sem sucesso.

— Fofo.

Bambam continuou como que fazia, brincando com a entrada do moreno, que se remexia, em busca de maior contato com aquele, mas por vezes murmurando uma reclamação por conta das algemas. Era sensual, contudo quando estava com vontade, se tornava somente uma gostosa tortura que no momento não sabia mais como realmente agir.

Antes que Yugyeom implorasse outra vez, Bambam introduziu um dedo e em seguida o segundo, escutando um belo gemido saindo da boca do namorado. Era perfeito para o mais novo, sempre seria.

Não faziam sexo com penetração há umas semanas, afinal o tempo estava mesmo corrido e as coisas ficaram complicadas, então Bambam começou com calma, usando os dedos para realmente relaxar o namorado, preparando-o para recebê-lo por completo. Mas, ainda assim, Yugyeom parecia estar gostando pelas suas expressões e gemidos, então o mais velho continuou, tão calmamente que parecia saber que tinha todo o tempo do mundo para tal coisa.; seria engraçado para Kim, se todo o seu corpo estivesse desesperado por mais do que dois dedos.

Quando o mais novo começou a rebolar, pedindo por mais, Bambam resolveu tirar os dígitos de dentro do moreno, que choramingou e fitou o namorado quase que exigindo que o outro voltasse a fazer o seu trabalho. O tailandês sorriu de lado e se sentou no colchão, pegando o lubrificante e estocando-se algumas vezes, para o deleite de Yugyeom, que outra vez tentou alcançar o próprio pênis, mas não conseguiu por conta das algemas. Céus, sentia que iria explodir sem aquele contato.

— Tudo bem, Yug? — perguntou o loiro, com um fraco sorriso. — Qual a cor, bebê?

— Verde, verde — afirmou o mais novo. — Por favor, Bam… Eu preciso…

Shh…  Não precisa pedir, amor.

Não precisava pedir, pois Bambam também queria logo aquilo tanto quanto Yugyeom. Assim, ele se posicionou melhor entre as pernas do mais novo, levantando uma delas e apoiando em seu braço enquanto o introduzia de uma vez.

Os dois gemeram juntos e Yugyeom sentiu todo o corpo reagir à penetração; Bambam não estava diferente, com o seu pênis sendo pressionado de maneira tão gostosa, principalmente quando ia e voltava para estocar ainda mais fortemente o moreno.

Bambam então praticamente deitou por cima do namorado, buscando seu lábio enquanto seu quadril fazia todo os movimentos acelerados. Yugyeom levantou os braços de qualquer maneira, sentindo o loiro o alcançar ao mesmo tempo que estocou com força seu pênis. Kim gemeu alto, logo sendo silenciado pela boca do namorado.

O beijo foi confuso e molhado, mas eles não se importaram, não enquanto dividiam aquele momento e juntos formavam o orgasmo, que em pouco tempo já queria alcançá-los.

O loiro então se moveu outra vez, voltando a apoiar o peso do corpo em uma perna enquanto segurava Yugyeom e o fodia com mais fora. O moreno estava um bagunça e somente se entregou aos próprios gemidos, desesperado tentando alcançar seu pênis, mas sem sucesso. Bambam sabia que poderia tomar o membro do namorado com um das mãos e aliviá-lo um pouco, contudo era bom vê-lo daquela maneira, praticamente choramingando pelo toque.

O estudante, longos minutos depois, resolveu parar de torturar e masturbar o namorado, contudo antes de realmente encostar em Yugyeom, o rapaz gozou, disparando gozo pela sua barriga e em parte da barriga do loiro. Bambam ficou surpreso e parou de se movimentar no mesmo instante.

— N-Não… mais…. continua — Yugyeom tinha a respiração acelerada, mas conseguiu falar para o namorado, fitando-o. — Goza em mim… Por favor…

Como Bambam poderia dizer não àquilo? O loiro não pode, então somente levantou ainda mais as pernas de Yugyeom e o fodeu com força e rapidez, sentindo as próprias pernas se cansarem com os movimentos, mas tudo valia a pena, pois os gemidos do moreno eram perfeitos.

O mais velho chegou ao orgasmo pouco mais de dois minutos depois e Yugyeom choramingou ao sentir os jatos quentes dentro de si. Estava tão sensível e a sensação era tão boa que o seu orgasmo ainda estava acontecendo de alguma maneira. Estava nas nuvens naquele instante.

Bambam não precisou ir muito longe para pegar algo para os limparem, ele somente se esticou e arrastou a mala, logo pegando uma toalha qualquer e fazendo todo o trabalho de limpeza enquanto Yugyeom murmurava palavras inteligíveis. Logo na sequência, o tailandês retirou as algemas do namorado e beijou ambos os pulsos com um sorriso nos lábios, não resistindo a beijá-lo um pouco mais antes de se deitar ao lado do seu amado.

— Eu te amo.

O tailandês abriu ainda mais o sorriso que mantinha nos lábios, pois agora que estava deitado ao lado do namorado, conseguia entender o que ele falava.

— Eu também te amo — disse o loiro. — Estou muito feliz… por estarmos juntos.

— O quadro é bonito — disparou Yugyeom, passando a língua nos lábios. — Enquanto você me fodia, eu o encarei e... é bonito; podemos mantê-lo.

Hm… Isso significa que tudo o que você não gostar, é só eu te foder, que você vai gostar?

Yugyeom riu.

— Bam, acho que não gostei do apartamento…

Agora foi a vez do loiro rir, deixando sua cabeça descansar no tronco do namorado, estava muito cansado agora para tentar se manter acordado.

Assim, os dois adormeceram, felizes demais por estarem começando uma nova fase de suas vidas juntos.

 

 


Notas Finais


Lim Nayoung:
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E, por favor, deixem comentários com as suas opiniões; amamos lê-los.

Até amanhã ;*


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