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História Bad Blood - I Wanna Be Yours


Escrita por: LuhCresta e PsychoKid

Notas do Autor


Hey turma, aqui estou eu novamente. Mas dessa vez é para falar sobre nossa Girl Problem, Florence. Vocês terão a oportunidade de conhecê-la melhor e talvez gostarem mais dela, porque everybody a odeia e_e. O capítulo mais uma vez é enorme. Me desculpem, é que eu tenho o dedo nervoso, se eu começo à escrever não consigo mais parar. Boa leitura e espero que gostem :D

Capítulo 6 - I Wanna Be Yours


Fanfic / Fanfiction Bad Blood - I Wanna Be Yours

P.O.V Florence

Morgana arrasta Jasper pelo corredor, e deduzo que ela o levou para o seu quarto. Agora, estamos à sós. Eu e Seth. Finalmente. Ele ainda está parado onde Morgana estava. Está de costas e não se virou desde que ela saiu. O quarto está frio e silencioso. Não gosto de silêncio. Me lembra a época em que eu ficava no hospital, esperando minha mãe acordar depois de ter se afogado nas bebidas e ter dito que viu um E.T dançando Macarena. 

- Seth? Meu amor? - Pergunto apreensiva e espero sua resposta.

- Florence... Por que atacou a Morgana daquela forma? - Ele finalmente fala e passa a mão no cabelo. E ele só faz isso quando está realmente nervoso. - Parecia uma pessoa totalmente diferente do que você é.

- Tem certeza de que sou eu que pareço uma pessoa diferente? - Retruco e sorrio ironicamente. - Alguém aqui está com um probleminha na memória... Eu ainda não me esqueci das palavras que teve coragem de pronunciar no seu quarto com o irmãozinho querido dela. Eu já te perdoei. Mas não esqueço tão facilmente assim, fofo.

- Eu só faço merda quando estou nervoso, você é a que mais sabe disso. Estava quase quebrando todos os dentes daquele viadinho. Eu até poderia vender esses dentes para alguém fazer uma dentadura. Talvez eu vendesse por um preço bem barato para os amigos Punk's do meu avô. Mas você me impediu de fazer isso. - Seth diz ainda com raiva e encosta as costas na parede com as mãos no bolso da calça. 

- Engraçado... Eu também estava estressada, ela me provocou querendo te roubar e só não deixei ela careca igual ao Bruce Willis porque você não permitiu. Se bem a careca do Vin Diesel também iria servir. Então isso concluí... Que estamos quites. - Indago e pisco para ele. 

- O.K, Florence. Se você prefere ficar fingindo ser imbatível e dando uma de ''Ninguém quebra meu coração'', continue. Só fique sabendo que eu não te apoio nisso. Cadê a garota que eu conheci quando começamos à namorar? Aquela que todo mundo adorava conversar? Que sorria até para os mendigos dos bares? Aquela que me fazia feliz... Eu te amo apesar desse teu jeito que eu não estou reconhecendo. - Ele pronuncia calmamente e olha no fundo de meus olhos. Consigo ver a sinceridade me dando 'Oi' em seus olhos negros.

Não me pronuncio. Eu não deveria ter sido tão estúpida com ele. Mas corro para seus braços. Afogo meu rosto em seu pescoço e sinto seu perfume que me deixa embriagada. Os braços fortes dele cobrem toda minha costa e pressiono seu corpo contra o meu. Começo à chorar como um gatinho que não come à dias e que precisa se alimentar o mais rápido possível.

- Ei, pequena... Não quero te ver chorando. Só desejo ter de volta aquela garota por quem me apaixonei. Por acaso, ela está aí? - Seth diz e sorri calorosamente. Como sempre, o sorriso dele contagia todos ao redor, inclusive eu, e acabo sorrindo junto.

- Bom... Ela está aqui sim, eu só preciso procurá-la e logo estará de volta. - Respondo ainda com os olhos marejados e o abraço mais forte.

- Eu acho que posso ajudar a encontrá-la. Vamos começar fazendo algo. Não se assuste... O que vou te mostrar se chama... 'Pedido de desculpas'. Você ainda não o conhece, então não estranhe. - Ele zomba de mim e ri, me abraça novamente e começa a entrelaçar os dedos no meu cabelo. 

- Ei, seu espertinho, nem vem com essa. Não vou pedir desculpas para aquela puti... - Não consigo terminar pois o olhar dele me tira a atenção. Ele me olha como se fosse meu pai. - Credo, Seth, está parecendo meu pai quando eu voltava da escola toda suja de terra.

- Se não for pedir desculpas à ela... - Seth tenta completar a frase mas eu o interrompo. 

- Eu a perdoo por tudo o que ela fez à mim. - Brinco e vejo o sorriso lindo dele se abrir em um instante. - Vamos lá então. Agora eu sou uma santa. Pode me chamar de 'Sister Florence'.

- Nada de ser freira. Como vamos nos pegar assim? Se bem que seria sexy ver você com aquelas roupas... Meu Deus! Eu tenho uma mente pervertida. - Ele diz alegre e começa à rir.

Saímos do meu quarto e ele coloca o braço em volta da minha cintura, faço o mesmo. Vejo o sorriso em seu rosto e percebo o quão ficou feliz em saber que terá minha velha Florence novamente. Não sou durona e muito menos invicta em tudo. Mas eu tive que criar essa armadura contra o mundo e todos que o habitam. Não somos de ferro, precisamos nos defender das decepções e das maldades. Eu já fui muito frágil então arrumei essa solução. Ele não gostou, mas é o meu modo de defesa. E agora estou entre acabar com tudo isso ou ter o meu Seth por perto. Paro bruscamente no meio do corredor, preciso ligar para meus pais. Meu pai pediu para dar notícias assim que chegasse. 

- O que foi, Little Sister Florence? - Seth brinca e sorri.

- Eu tenho que ligar para os meus pais e dizer que... Bem... Que está tudo ótimo aqui e que não arrumei confusão. - Digo e reviro os olhos.

- Então você vai ligar para mentir... Espertinha. Vou subir e te espero lá. - Ele fala e me beija. Sinto vontade de ficar o beijando ali para sempre, mas acordo do transe que é o gosto de sua boca e vou procurar meu celular no quarto.

P.O.V Seth

Subo as escadas rapidamente. Estou gostando de ver que Florence está disposta à mudar. Ela já não é mais a mesma, mas creio que ela mudará. Será a minha rebelde sexy novamente. Ando até o fim do corredor até chegar em meu quarto. Abro a porta e...

- Que porra é essa? - Grito sem perceber. Morgana e Jasper estão se agarrando. - Ah... Me desculpem os meus modos... Acho que estou atrapalhando um incesto. Não vou interromper. Meu avô me ensinou que quando isso acontece não devemos atrapalhar, afinal, é raro de se ver. Se eu puder tirar uma foto, ficaria eternamente agradecido. - Falo sorrindo e não espero a reação deles. 

Apenas fecho a porta e minha mente processa o que eu vi. Morgana e Jasper. Como fui bobo ao pensar que ela era uma garota diferente... Ela é igual todas as outras. Não esquenta a cabeça Seth. Ela nem é sua namorada. Penso comigo mesmo, desço as escadas e dou de cara com Florence no último degrau. 

- Meu amor, o que aconteceu, que cara é essa? - Florence pronuncia cada palavra com calma, e minha cabeça está em outro mundo. 

- Ah, aqui está minha freira preferida. Nenhum dos dois estão lá. Vamos dar uma volta aqui pelo campus. Quem sabe conhecer novos alunos e nos enturmar. Nunca fomos bons nisso mas o que custa tentar mais um vez? - Falo e sorrio falsamente. Ela me olha com uma expressão de estranheza, mas a ignoro e aperto sua cintura o mais forte que consigo.

Passamos pela porta principal juntos e o vento bate no rosto de Florence a deixando mais atraente ainda. Beijo-a até ela ficar sem conseguir respirar e passo a mão em sua nuca. Sinto-a ficando arrepiada e sorrio torto. Poucas pessoas resolveram tomar um ar no campus. Avisto um garoto fumando e já gostei dele por isso. Me aproximo e a fumaça cobre seu rosto.

- Tem dois cigarros a mais aí? - Questiono e sorrio gentilmente.

- Tenho sim. E ainda faço um preço bacana para vocês. - Ele brinca e me entrega os dois cigarros, como pedi.

- Difícil encontrar alguém que divida os cigarros que possui por aqui. Fui perguntar ao senhor da limpeza se ele tinha alguns e ele falou que até tinha, mas que estavam dentro da cueca dele. Até agora não sei se ele é um tarado ou um mesquinho. - Conto e ele dá risada junto com Florence. - Prazer, Seth Clark. 

- Prazer, Nathan Scott. E a ruiva é? - Ele pergunta e estende a mão para Florence. 

- Prazer, Florence Harmon. - Ela se apresenta e sorri.

- Prazer. Vocês formam um belo casal... Mas se não pararem de fumar logo logo serão mais conhecidos como Hazel e Gus. Então Seth, é melhor começar à só colocar o cigarro na boca e não acender. Leve esse conselho como uma metáfora. - Ele zomba e ri.

- Tem razão. Não quero morrer tão cedo. Apesar que é como dizem por aí: 'Os bons morrem jovens'. Mas... Sabe como é... Eu tenho medo de ser esquecido. - Cito o livro e rio. Nathan e Florence me acompanham.

- Não quero ser a Hazel. Até porque... 'Vocês fumam para saborear. Eu fumo para morrer.' - Florence fala, joga a fumaça para alto e dá uma piscada.

- Ui, Alasca estressadinha. - Digo e passo a mão em suas bochechas. 

- É. Temos muito em comum, eu vi minha mãe morrendo e não pude fazer nada. - Ela responde e o sorriso que se formava em seu rosto foi substituído por uma feição séria.

- Ei, eu ainda não acabei de ler o livro. Isso é spoiler. E eu sou um garoto muito vingativo - Nathan fala tentado distrai-la e pisca para nós. 

Passamos à tarde assim. Florence aceitou a proposta de voltar à ser ela mesma. Eu arrumei um amigo. Estou na faculdade dos meus sonhos. Eu deveria estar muito feliz. Eu deveria estar com vontade de sair socando as pessoas de tanta alegria, de dançar com um professor qualquer daqui, deveria estar transbordando animação. Mas não estou me sentindo assim.

~Algumas horas depois~

A fumaça que saí do chuveiro cobre todo o banheiro. O espelho embaça em razão disso. Não consigo pensar em nada à não ser nas mãos de Jasper nas coxas de Morgana. Sinto inveja dele. Mas não deveria sentir isso. Eu tenho namorada, e a amo. Florence não merece isso. Mas há algo na Morgana que me prende a ela. E eu ainda não desisti de descobrir o que é. Cantarolo uma música que não reconheço e ouço barulhos na porta. Ignoro e continuo. O ruído aumenta e eu desligo o chuveiro. Enrolo a toalha na cintura e saio. No momento em que piso fora do banheiro, escorrego e bato minha bunda no chão. Coloco a mão no local para amenizar à dor, mas é uma tentativa falha. Abro a porta e me deparo com Morgana. Ela me olha de cima à baixo e morde o lábio imperceptivelmente, e eu sorrio torto. Ela percebe e se recompõe.

- Seu irmão ou namorado, ou irmão. Eu não sei. Só sei que ele não está aqui. - Digo franzindo o cenho e sinto que fui meio estúpido.

- Eu não vim ver ele, vim conversar contigo. Explicar o que você viu. - Ela fala e entra no quarto. Fecho a porta e percebo que ela está olhando fixamente para meu abdômen.

- Bom... Nessa caso... A senhorita terá que se decidir. Ou fala comigo, ou com meu abdômen. - Indago e rio.

- Idiota. - Ela diz e sorri. Não tinha prestado atenção em seu sorriso lindo. Eu poderia passar o dia todo olhando ela sorrir. - Eu e Jasper. Jasper e eu. Somos apenas irmãos. Não fazia ideia de que ele nutria esse sentimento por mim e não é recíproco.

- Quer um cigarro? - Ofereço e estendo um maço para ela pegar.

- Eu até aceitaria mas você conhece as regras da faculdade, não é? É proibido fumar dentro dos aposentos. - Ela fala e uma só sobrancelha se ergue, como se estivesse me desafiando.

- E você acha mesmo que eu as sigo? Estou te oferecendo, é tudo ou nada. - Digo e sorrio nada inocentemente. Ela pega um e coloca na boca. Procuro um isqueiro em cima de escravinha e a ajudo com o fogo. Ela dá a primeira tragada e joga a fumaça em meu rosto.

- Bom... Por que veio me explicar isso? Eu nem sou teu namorado. Jasper é. - Zombo dela e recebo um levo tapa no braço. 

- Então quer dizer que sai do meu quarto à toa? - Ela questiona e sorri como nunca vi antes. Um sorriso enigmático, capaz de conquistar o mundo.

- Eu acho que não. Você pode ganhar algo muito melhor do que o meu perdão. - Falo e ela se aproxima de mim.

- E o que é? Seth... Clark... - Morgana pronuncia o meu nome lentamente e apaga o cigarro na mesa.

- Isso. - Digo e contemplo um sorriso contagiante se formar em seu rosto que já está bem próximo do meu.

Sinto o gosto de sua boca avermelhada pela primeira vez, e é oitava maravilha do mundo. Nosso beijo é desesperado. Pelo modo como ela me agarra, não era somente eu que estava esperando por isso. Apoio-a na parede e prendo suas mãos. Nos beijamos até ficarmos sem nenhum minimo fôlego e paramos para respirar. Nessa pausa, solto suas mãos deixando-a livre e ela morde meu lábio. A interrupção não chega à durar 10 segundos e já estamos nos beijando novamente. Sua mão está em minha nuca e segura meu cabelo com força, enquanto a minha está em sua cintura puxando-a para o mais próximo possível. Nossas línguas se encaixam como um quebra cabeça, foram feitas especialmente para se encontrarem. Logo estamos com a respiração acelerada novamente e nossas bocas se desunem. Quando nossas bocas não estavam coladas era como se algo ausentava-se, como se não estivéssemos completos, precisávamos estar juntos à todo momento. Ela me olhava fixamente e seus olhos brilhavam como dois faróis de um carro em uma estrada escura. Um sorriso amplo cobria seu rosto, era tão contagiante quanto gripe e imediatamente eu também sorria. Levei minha boca até seu ouvido e mordi a ponta do mesmo. Ouvi um pequeno gemido saindo de sua boca carnuda.

 

- Me explica uma coisa... Como você consegue ser tão gostosa? - Sussurro lentamente em seu ouvido e percebo que ela se arrepiou.

- Só vou te esclarecer isso quando você me disser como é tão lindo. - Ela cochicha como resposta e aperta minha bunda.

Invés de voltar à beijá-la, desço mais um pouco e distribuo leves mordidas em seu pescoço. Quero torturá-la, deixá-la carente de meu beijo, desesperada. Enquanto a mordo sinto sua respiração batendo em meu pescoço e suas mãos estão arranhando minhas costas com uma certa força. Não me seguro e entrelaço suas pernas em minhas cintura e a coloco sentada na escrivaninha ao lado da cama de Jasper. Até já tinha me esquecido dele. Passo minha mão levemente em sua coxa e arranho-a com minhas unhas curtas e volto à beijá-la. Ela está segurando minha nuca e estou passando os dedos dentro de sua blusa. Acaricio suas costas e ela me agarra para mais perto, como se necessitasse de mim próximo a todo instante. Sem eu notar, ela leva uma das mãos à minha toalha, exatamente em meu membro. Quando ela encosta a palma da mão, seu celular toca. Ele está jogado em minha cama de qualquer jeito e simplesmente ignoramos. Ela passa à mão em meu abdômen ainda me beijando e desce para, agora, acabar o que havia começado. Mas a merda do celular toca novamente e ela para de me beijar. Ela desce da mesa e corre até minha cama. Pega o celular e o examina com cuidado.

- É minha tia, Seth. Eu preciso retornar a ligação senão ela vem aqui na faculdade, esquarteja eu e meu irmão, faz ensopado e ainda te convida para provar um pouco dessa especiaria. - Ela brinca e sorri diretamente para mim. Somente para mim. Desejo parar essa cena e admirá-la para sempre, mas ao contrário disso, acordo do meu devaneio e rio junto à ela. O som de nossas risadas se combinam e formam uma melodia perfeita.

- Tudo bem, Morgana Westwood. Mas eu não te deixarei sair daqui antes disso. - Pronuncio cada palavra com um sorriso torto no rosto, ando em direção à ela e beijo-a até o fôlego cessar. Beijo a ponta de seu nariz simétrico e me encarrego mais um vez de sussurrar em seu ouvido. - Isso não vai acabar assim... Gostosa... - Ela morde seu lábio e logo em seguida o meu.

Ela tenta me responder, mas seu celular toca mais uma vez. E eu não estou afim de comer ensopado de carne humana, então, deixo-a ir. Ela corre até a porta, gira a maçaneta e já no corredor, com a porta entreaberta, pisca para mim. Ouço o barulho de seus passos apressados pelo corredor e começo à rir sozinho. Como uma garota consegue ser tão perfeita? O jeitinho marrento e o sorriso encantador... E os olhos mais maravilhosos que eu já tive o prazer de ver bem de perto. Cambaleio até minha cama e me jogo. Ela é a minha Morgana. E eu quero ser dela. 


Notas Finais


Então é isso pessoal. Se gostaram comentem porque eu realmente preciso da opinião de todas vocês. E eu queria me desculpar pelo meu atraso em postar, isso não acontecerá mais, eu prometo ;). Obrigada, e... Are you, are you... Coming to the tree? :3 Até a próxima, ou não... 3:)


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