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História Bad Blood - Red


Escrita por: Periwinkle- e M_B

Notas do Autor


~Olá

Desculpe mesmo pelo atraso do capítulo, houve um problema por que eu esqueci de enviar a capa do capítulo da peri e pá, eu sou uma anta e.e Mas é isso, boa leitura o/

Capítulo 8 - Red


Fanfic / Fanfiction Bad Blood - Red

Meredy se levantou de sua cadeira, cansada. Não havia falado com Juvia no almoço por que a diretoria havia lhe chamado, para resolver problemas com documentos. Agora, na hora do almoço, talvez conseguisse falar com Juvia. Ela seguiu para o refeitório, procurando a azulada na fila do almoço, porém sem sucesso. Então ela entrou na fila, começando a pegar sua comida.

—Você viu a Juvia?— Uma voz ao seu lado se pronunciou. 

—Não.— Meredy suspirou.— Parece que todos estão a procura dela hoje.

—Ela chegou atrasada.— Gray respondeu, pegando um copinho que continha um pudim de sobremesa.—Não falo com ela desde manhã cedo.

—Hm.— Meredy pegou sem pudim e saiu da fila, tentando achar a azulada mais um vez. Dessa vez, ela achou um ponto azulado, que se movia com rapidez.

—Juvia, espera! 

A azulada travou. As três vozes se fundiram, num coral. Meredy, Gray e Lyon. As três pessoas que ela menos queria ver agora.

—Ah, oi.— Juvia sorriu falsamente para os três, que haviam lhe alcançado.— Querem almoçar comigo?

—Eu tinha que falar com você.— Lyon falou.

—Eu também.— Meredy murmurou. 

—De alguma forma, eu também tinha que falar com você.— Gray completou.

—Ham,bom...— Juvia sentiu seu estômago revirar.— Podemos tentar resolver isso aos poucos.

—Então vamos resolver isso logo.— Meredy tomou a dianteira, começando a andar para uma mesa vazia.

—Desculpe.— Juvia murmurou para os garotos.— Até!

Os irmãos ficaram olhando Juvia andar. Meredy era mesmo esperta. Enquanto isso, Juvia sentia sua mente dar voltas. Talvez fosse hora de parar de se esconder e resolver seus problemas. Elas pararam e sentaram nos bancos de uma mesa encostada na parede.

—Então...— Meredy abriu a lata de refrigerante de uva que havia comprado.— me desculpe.

—Pelo oque, exatamente?— Ela perguntou, começando a comer sua comida. 

Você sabe, tudo aquilo que aconteceu. Não era para ter acontecido, eu estava um pouco nervosa naquele dia.— Meredy espetou o garfo em um padaço de carne.

—Tudo bem. Minha cabeça também está confusa.— Juvia confessou.— As coisas tem estado um tanto... inesperadas para mim.

—Eu que o diga.— Meredy murmurou.— Bom, vamos botar um ponto final naquela história do beijo?

—Claro.— Juvia abriu um sorrisinho.

[...]

Juvia suspirou aliviada quando os grandes portões de ferro da prestigiada escola se abriram, deixando a multidão de alunos passarem. Hoje ela não teria natação, então poderia descansar mais um pouco. Ainda eram três da tarde, então ela talvez pudesse chamar Meredy para fazer alfo e comemorar suas voltas de amizade. Ela caminhava ao lado do muro coberto de pedras da escola, pensando em algo divertido para fazer, quando Gray se colocou em sua rente.

—Olá, Gray. — Juvia colocou um pequeno sorriso no rosto. — Oque houve?

—Vou te levar em casa. — Ele respondeu. — Estive pensando em uma coisa.

—Não precisa, sério. — Juvia parou de andar. — Você já conseguiu arrumar intrigas demais com meu pai.

—Ah, deixe de bobagens. — Gray suspirou. — Eu vou sair com uns amigos para jogar paintball. Você quer ir?

—Hãn, parece legal. — A azulada sorriu. — Posso chamar a Meredy para ir junto?

—Se você quer. — Ele deu ombros. — Acho que você vai gostar. São dois grupos: os dois azuis e vermelhos. Eu sou do grupo dos azuis, mas o resto do grupo deve decidir depois em que grupos vocês ficam.

—Só vão garotos? — Juvia murmurou.

—Não. Temos a Erza, que é do grupo vermelho, e a Lucy, que é do nosso. — Ele respondeu. — Você provavelmente vai se dar bem com elas.

—Espero. — Juvia sorriu. Nunca foi muito boa em fazer amizades, então esperava conseguir desta vez.

Eles continuaram conversando sobre o jogo até chegarem na casa da azulada.

—Até mais tarde. — Juvia sorriu. — Ah, chame o Lyon também. Será divertido.

—Eu já tentei, ele não gosta. — Gray respondeu, virando de costas. — Até.

Juvia sorriu, atravessando a calçada e abrindo o pequeno portão de ferro, pintando de branco, e depois a porta de sua casa.

—Estou de volta. — Juvia falou, tirando seus sapatos.

—Estou na cozinha. — O homem de cabelos ruivos falou.

Juvia seguiu até lá, encontrando-o com um avental preto escrito “Big Daddy” equanto fritava alguns hambúrgueres.

—Você, fazendo hambúrguer? Quem morreu?— Juvia zombou, colocando sua mochila perto da entrada e sentando na mesa.

—Alguém no mundo.— Ele respondeu.— Venha, vá preparando os pães.

Me levantei, lavei as mãos e comecei a passar maionese e fazer o rwstante das preparações nos pães. Eram três, já que Gildarts sempre comeu muito. 

—Eu vou sair para jogar paintball hoje, tudo bem?— Perguntei.

—Com quem?— Ele perguntou. 

—Com a Meredy e... Uns amigos dela.— Juvia respondeu, colocando alface em um pão. 

—Tudo bem então.— Ele respondeu.— Agora que tal me falar sobre o motivo de aquele patife ter vindo de acompanhar em casa.

Juvia sentiu seu rosto gelar. Como ele sabia?

—Ele fez questão de me acompanhar...— Juvia murmurou. 

—E onde foi parar aquele soco cruzado que eu te ensinei?— Ele reclamou. 

—Eu não iria bater nele por ele querer me levar em casa!— Juvia se exaltou.— Eu entendo que você queira minha proteção, mas você precisa entender algumas coisas, Pai.

—Acho que está na hora de você entender algumas coisas, Juvia.— Gildarts desligou o fogão.— Após essa viagem, você vai entender oque eu estou falando.

Juvia suspirou. Sabia oque vinha pela frente, e ela detestava isso.

—Bom, termine esses hambúrgueres e vamos comer!— Gildarts pegou um refrigerante na geladeira e se sentou na mesa, colocando um pequeno sorriso no rosto, que não escondia a preocupação com a filha. 

[...] 

Juvia ouviu a campainha tocar e sorriu, pegando a pequena bolsa preta e passando sua alça sobre o ombro.

—Olá, Meredy.— Juvia abriu a porta e segurou um pouco o riso.

A camisa de meia manga, com uma batata frita estampado, não combinava muito com a calça jeans preta os coturnos também pretos.

—Oi.— Meredy sorriu.— Vamos? Faz tempo que eu não jogo paintball. 

—Eu nunca joguei antes.— Juvia respondeu.— Espero não ser tão difícil. 

—Não é.— Meredy falou.

As duas foram conversando até chegar ao ponto de encontro, que era a casa de Gray. Magnólia não era muito grande, então era fácil de locomover por lá.  Elas logo chegaram na casa do moreno. Era uma casa grande e bonita, na parte nobre de Magnólia. Tinha um pequeno quintal da frente com algumas luzes, e era cercado por uma linda cerca de ferro decorada.
Juvia tocou o interfone da casa, ouvindo uma voz doce e delicada.

—Sim, boa noite?— Ela falou. 

—Ah, olá. Eu sou amiga do Gray, e...

—Ah, sim. Ele já está saindo, querida.— A mulher respondeu.

—Obrigada.— Ela respondeu. 

Segundos depois, Gray saiu pela porta, usando uma camisa cinza de meia manga e calça jeans. 

—Olá, Gray.— Juvia sorriu.— Sua mãe é um amorzinho.

—É.— Gray respondeu.— Oi, Meredy.

—Hey...— Ela acenou.— Agora vamos? 

Ele assentiu, pegando uma chave em seu bolso e apertando um botão. O portão da garagem estilo americana se abriu, revelando um carro preto e provavelmente caro. Juvia nunca entendeu muito de carros, para ela eram quase todos iguais. Gray entrou dentro da garagem, destravando o carro e entrando no mesmo. Ele deu a partida e tirou o carro da garagem, estacionando-o na frente da casa e apertando outro botão para o portão da garagem fechar.Quando Juvia foi entrar, Gray parou e pediu para ela ir na frente, no banco de carona.  Ela entrou, e ouviu Meredy murmurar algo sobre "ficar de vela". O caminho foi calmo, com uma suave música que tocava no rádio, e Gray dirigia como se fizesse isso a anos, apesar de só ter começado este ano. Em dez minutos eles já estavam no clube, onde um grupo lhes esperava.

—Eu trouxe umas amigas hoje.— Ele falou calmamente.

—Alguma das duas já jogou antes?— Uma ruiva de voz forte lhes perguntou. 

—Eu já joguei antes. Agora a Juvia...— Meredy respondeu.

—Tudo bem. Natsu, venha, vamos tirar a sorte.— A mulher chamou um garoto de cabelos rosados e corpo definido.

Após um pequeno jogo de sorte, foi definido que Juvia iria para o grupo azul- o grupo da ruiva, que se chamava Erza,- e Meredy iria para o grupo de Natsu.  Eles entraram no clube e cada um pagou sua determinada taxa, e começou a botar seus equipamentos. 

Para Juvia era estranho sentir toda aquela parafernalha em cima de si, enquanto para a rosada era reconfortante. A época do clube de paintball foi uma das mais incríveis de sua vida, na qual não havia problemas: tirar oitocentos* em cada prova era fácil, e seus poucos amigos eram verdadeiros e sinceros. Meredy se separou de Juvia, seguindo o restante do grupo. Eles se juntam no restante do grupo.

—Deem o melhor de si, e acertem o máximo possível!— Natsu falou.— Lembrem que eles irão pagar as pizzas depois!

—Sim!— O restante respondeu em coro. Eles se separaram e começaram a formar seus grupos.

—Venha, Meredy. Vamos ver do que você é capaz.— Ele sorriu, pegando sua arma e carregando-a de bolas de tinta coloridas. 

—Mas do que você imagina.— Ela sorriu, também carregando a arma.

Eles entraram no campo de batalha. Era completamente preto, forrado por um carpete preto e com muitos corredores e elevações, perfeitos para jogadas estratégicas. O local era iluminado por tubos de led em vermelho, amarelo, verde e azul. Vários desses tubos corriam pelo lugar, iluminado-o de uma forma estratégica e que fazia o lugar se tornar propício para o jogo.

As duplas se dispensaram, se escondendo rapidamente. Meredy começou a seguir Natsu, mas ouviu passos e puxou o braço do garoto para trás de um esconderijo. 

—Olhe...— Ela apontou, para uma dupla de desconhecidos do outro grupo, que se esconderam atrás de uma mureta.

Alguns segundos passaram e um sino foi tocado. Natsu mirou em uma das garotas da dupla, atirando um bola de tinta roxa que pegou no braço da garota. A outra tentou fugir, mas Meredy se apressou em correr e lhe acertar a garota. 

*Menos dois* pensou Meredy.

A rosada voltou para perto de Natsu e ele sorriu.

—É coisa do cabelo.— Ele riu baixamente, passando a mão pelos cabelos.

[...] 

Juvia sentia seus estômago revirar e dar muitas voltas. Não só pela emoção do jogo, mas por Gray estar colado atrás de si, escondendo ambos de uma dupla que passava, num pequeno beco. Com certeza, seu pai lhe trancaria numa torre se soubesse disso. Mas talvez ele não precisasse saber de tudo.

—Espere aqui...— Gray sussurrou. Ele fitou o corredor vazio, com olhos atentos e ouvindo um barulho de uma arma atirando ao lado.

—Venha.

Juvia seguiu Gray, passando para trás de uma parede e seguindo cuidadosamente. Gray posicionou sua arma e saiu, atirando em um garoto de cabelos roxos que se escondia. Logo, ele voltou a se esconder e puxou Juvia, entrando em outro corredor e se escondendo atrás de uma parede. 

—Isso é como um labirinto.— Juvia sussurrou. 

—Basicamente.— Ele recarregou sua arma e encarou Juvia. 

A azulada se assustou, provavelmente estaria vermelha.

—Neon fica bem em você.— Ele comentou, antes de segurar o rosto de Juvia e lhe dar um beijo simples, que rapidamente evoluiu até ambos perderem o ar. 

—E vermelho também.— Ele passou o polegar pelos lábios vermelhos e levemente inchados de Juvia. 

E até o fim daquela noite, eles continuariam naquela cor, vermelho vivo.



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