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História Bad Blood - No regrets.


Escrita por: Periwinkle- e M_B

Notas do Autor


~HELLO
Ai Deus, que saudade de postar <3 Sim, em plena segunda feira, eu estou aqui. Primeira vez que posto o capítulo certinho em meses ;u; Emoçaum
Em fim,antes de tudo, desculpe por ser um capítullo tão curto ;3; mas eu tenho estado bem ocupada, e as fanfics não estão em primeiro plano na minha vida, sorry ;^;
Mas em fim, boa leitura u.u

Capítulo 26 - No regrets.


Fanfic / Fanfiction Bad Blood - No regrets.

O dia estava terrivelmente nublado e triste para Meredy. Era mais um daqueles domingos entediantes, em que provavelmente sua TPM estaria chegando, por ela estar tão insatisfeita com tudo.

Ela jogou o lápis desajeitadamente dentro de seu estojo e fechou seu caderno, feliz por finalmente ter terminado os deveres de casa. Porém, ainda tinha metade do dia para gastar, e nada lhe satisfazia.

Ela começou a guardar os cadernos até ver o post-it em um caderno, lembrando que haveria um teste no final naquela semana. Ele soltou um muxoxo, se levantando da cadeira e pegando seu caderno e o estojo. Ela andou rapidamente e bateu na porta do quarto de Jellal.

- Ei, Jellal... – Ela chamou. – você prometeu me ajudar com o teste de química.

Ela abriu a porta, vendo apenas o vazio do quarto terrivelmente organizado. Jellal sempre fora extremamente maníaco com a questão de organização e limpeza, fazendo ele se irritar constantemente com a bagunça do quarto de Meredy. Mas ela não ligava.

Ela se sentou sobre sua escrivaninha, abrindo o notebook do irmão. Ele sempre guardou matérias específicas da escola para estudar para entrar em faculdades, e ele havia comentado algo sobre ter guardado parte daquela matéria.

Ela esperou o aparelho ligar e observou dois porta retratos que repousavam sobre a mesinha. Um, era de Jellal com sua namorada, Erza, bem no início do namoro de ambos. A segunda, era uma foto antiga, quando ele era criança, junto com Meredy – com seus cinco anos – e seus pais. Naquela época, nem ao menos conheciam Ultear. Foi uma boa época, na qual eles viveram como uma verdadeira família.

Tudo começou a declinar após a grande empresa dos pais começar a crescer absurdamente, quando ela tinha uns seis anos. Meredy se lembrava de ir com a mãe comprar vestidos caros, e vê-la rindo a toa enquanto tomava golinhos de champanhe.

Ela se lembrava de sua mãe vestida de forma elegante, com muita maquiagem, indo beijá-la na cama antes de dormir, a avisando para não descer – coisas de adultos estavam acontecendo lá em baixo. Se precisasse de algo, poderia chamar a babá.

Isso se repetiu de forma tão frequente, que foi reduzido com o tempo a apenas um beijo, e depois a apenas um boa noite na porta. Quando chegou aos dez anos, ela nem ao menos se dava o trabalho de ir desejar uma boa noite. Talvez os vestidos finos e champanhe tivessem lhe influenciado demais.

Meredy voltou a realidade ao perceber que o computador já havia ligado. Ela mexeu rapidamente, procurando vários documentos. Ela os abriu, lendo-os devagar. Mas aquilo não era biologia.

Eram coisas sem nexo algum, referentes a demanda de algo intitulado como gunraser. Meredy continuou lendo, e abrindo várias pastas sobre o mesmo assunto. Havia informações sobre outros produtos, rascunhos de emails salvos e listas prontas. Meredy não tinha noção do que era aquilo, e de certa forma, sentiu um calafrio ao pensar em descobrir.

Mas aquilo lhe atraia. Ela precisava saber que raios era aqueles documentos, ou não sossegaria.

Antes que ela pensasse em mais alguma coisa, a porta foi escancarada.

- Eu já disse que... – Jellal parou de falar ao encontrar a irmã mexendo em seu notebook. – Eu preciso desligar. Logo eu te retorno.

Ele nem mesmo esperou o homem ao outro lado da linha se despedir, e cancelou a chamada.

- Oque está fazendo no meu computador, Meredy? – Ele perguntou, irritado. – Sabe que eu mão gosto de mexa nas minhas coisas.

- Estava procurando algum trabalho antigo seu para me ajudar em química. – Ela explicou. – Mas que bando de documentos loucos são esses?

- Com certeza não te interessa, agora saia daí. – Ele falou, fechando o notebook.

Ele estava irritado de uma forma diferente. Jellal vivia constantemente irritado com Meredy, por fazer besteiras, ou ser relaxada com suas coisas. Mas ele não estava só irritado dessa vez, estava nervoso.

- Eu não tenho mais dez anos, Jellal. – Meredy se levantou da cadeira e cruzou os braços. – Você está metido com alguma coisa. Que merda era aquilo tudo? Armas, fichas, e...

- Shii! – O Irmão sussurrou. – Eu não queria meter você nisso. Nem você, nem mais ninguém.

- Agora que eu já sei, você não vai me deixar assim. – Ela se sentou na ponta da cama de casal de Jellal. – Desenrole essa história.

- Não quero que você dê uma palavra com ninguém sobre isso, você entendeu? – Meredy assentiu, gesticulando para que ele continuasse. Ela não aguentava mais tanto suspense. – Um dia, um paciente chegou no hospital com um ferimento bem feio de bala. Ele sabia que não ia durar muito tempo, então mandou eu esconder esse pen drive que estava com ele.

“Eu fui curioso demais e abri. Então achei isso tudo, e mais alguns documentos, e aos poucos fui descobrindo oque era. Existe um grande esquema de máfia na nossa cidade, e ele estava retirando informações para acabar com isso. Mas ele acabou com um tiro.”

Ele deu uma pausa e se virou para Meredy, que lhe olhava assustada.

- Estou tentando terminar oque ele começou, Meredy. E seria bom se você evitasse meter com essa gente, Meredy.

- É como pedir a um panda para não dormir. – Ela falou. – Me desculpe, mas eu já estou dentro disso tudo. Eu não vou ficar parada. Até por que, ninguém desconfia de uma garotinha inocente colegial.

Jellal soltou um risinho.
- Sinceramente, você é maluca. – Ele sibilou.

- Oque eu tenho a perder, não é mesmo? – Ela falou. Apesar de uma grande parte de sua cabeça mostrar a imagem de Lyon, ela tentou ignorar. Existiam prioridades. E Lyon não era uma delas. – Então, algo por agora?

- Bom, já que você dispõe, é bom poder contar como uma aspirante a espiã. – Ele se sentou sobre a cadeira do computador. – De qualquer forma, seria bom você não ficar vindo aqui sempre e mexendo no meu computador. As pessoas desconfiariam. Mas eu mando para você uma cópia dos documentos, para você analisar.

- Você não vai se arrepender, maninho. – Ela sorriu.

 

 


Notas Finais


~Hello!
Sim, um capítulo bem cheio de tretas ¬u¬ Adoron. Jellal sendo a melhor pessoa, e para quem não sabia, ele é médico na fic. Caso haja um desencontro de informações anteriores (havia comentado sobre ele estar na faculdade uma vez), ignorem isso hahahah
Bom, é isso aí. não se esqueçam de comentar, cometários nos deixam felizes e temos mais ânimo para postar <3
Até o/
~M_B


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