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História Bad blood : renascida nas trevas - 2160 horas antes


Escrita por: mikashimutta

Capítulo 2 - 2160 horas antes



   

 minha visão estava um pouco embasada mas eu podia identificar o semblante da mamãe , ao poucos pude ver com clareza sua feição ela estava me olhando preocupada com os olhos inchados e vermelhos com se tivesse chorado por dias . eu estava atordoada não podia mexer direto meu corpo me sentia um pouco zonza. mamãe se aproximou de mim segurou minhas mãos e e disse: 

-esta tudo bem querida você esta aqui com a gente graças ao bom deus -acariciava minha cabeça- por favor descanse mais um pouco-dizia ela com uma voz serena e doce mas eu podia ver em seu em seus olhos o alivio de poder respirar de novo ao ver meu rosto. 

eu fechei os olhos e mergulhei numa escuridão que permaneceu assim por muito tempo até um clarão aparecer em minha direção . mamãe estava senta no sofá junto com o pai que a abraçava e Max que estava brincando no chão com seus carrinhos , balbucie bem devagarinho e fraco um mãe , ela rapidamente olhou para mim e todos levantaram ao mesmo tempo e virem a minha direção. 

-filha você acordou - dizia ela sorrindo- você esta bem ? 

-mais o menos , a onde estou ? eu falava meio confusa . 

no hospital querida - falou papai acariciamo a minha cabeça. 

-mas como eu vim parar aqui ? 

-não importa agora - disse mamãe cortando o papai - o importante é que você esta aqui agora com a gente. 

nesse momento a porta se abre e entra um homem a companhado da enfermeira. ele era alto maior que meu pai , que tem um e oitenta e oito , com barba rente ao rosto vesti uma um blusa cinza e calça sociais , possui um porte elegante mas ao mesmo tempo bruto devia ter por volta de seus vinte oito anos . 

-desculpe a intromissão mas eu sou o investigador Collins e estou encarregado do caso de sua filha- logo percebi carregava com sigo uma pasta . 

-caso? olhei assutada para meus pais. 

-Calvin- disse mamãe olhando para o meu pai com o olhar de "vai la e resolva isso" 

-você pode vir comigo lá fora só um pouquinho -disse papai se aproximando do investigador Collins, ele a assentiu com a cabeça e ambos sairão do quarto. 

-o que ta acontecendo aqui mãe ? perguntei já exaltada  me sentando na cama. 

-calma filha você acabou de se recuperar , não e bom passar por estresse. disse mamãe fazendo com que eu voltasse a deitar. 

-estressada foi ficar se não souber o que estava havendo-só que a gora mais calma talvez assim ela me contaria. 

-uma outra hora , agora você tem que descansar- ela se aproximou de mim e beijou a minha testa - deixo eu ver como o seu pai está- foi em direção da porta olhou para mim e deu sorriso- vai ficar tudo bem - logo em seguida olhou para Max que nos observava quetinho no sofá - cuida dela para mim - ele assentiu com a cabeça e ela saiu. 

-você sabe de alguma coisa ? disse olhando para Max 

-não muito - disse ele se aproximando de mim- mamãe e papai não falaram muita coisa para mim. 

-mas o pouco que falaram tava incluso não contar nada para mim ? 

ele balançou a cabeça que sim e subiu em cima da cama e me deu um forte abraço- senti tanta a sua falta -aquilo me paralisou o que eles estavam escondendo? e porque Alex disse isso ?  eram perguntas que eu precisava descobrir e iria assim que meus pais voltassem. mas por hora simplesmente envolvi ele nos meus braços , tomando o cuidado com o soro e disse - eu também senti a sua. 

quando eles voltar o sr Collins não estava junto o que significa que papai conseguiu fazer ele ir embora . Max estava ao meu lado mostrando o carrinho que ganhara da tia Sue , olhei para eles. 

o que esta havendo aqui , eu preciso saber e nem adianta falar que não é a hora porque é sim. olhava para eles com a certeza de deixar explicito que eu não pararia até saber o que aconteceu. 

-ambos se olharam aflitos , papai segurou a mão de mamãe e disse: 

-uma hora ela vai ter que saber , é melhor que seja agora. 

-então você conta -disse mamãe se sentado no sofá e dizendo para que Max o acompanhasse. 

papai se aproximou de mim, segurou as minhas mãos-olha o que vou falar não é fácil , você ficou desaparecida por três messes. 

2160 horas antes 

 
     nao importava o esforço que eu fazia nao conseguia entender  a materia de trigonometria e por mais que eu odiase prescisava entender ou seria mais uma materia para minha lista de possivel recuperação e eu entinha a inteção de deixar nela apenas fisica. derrepente algo me cutuca , dou uma olhada para traz era Stacy. 
-eai como foi o final de semana? 
-um tedio fique alta horas da manha estudando a teroria da relatividade entre outras coisas que os fisicos gostam .  
-imagino . disse ela rindo - se voce tivesse indo comigo da festa da Grance  aposto que sua noite teria sido incrivel. 
-pois é fiquei sabendo que o Thomas pediu ela em namoro. 
-sim foi um pedido meio cafona, mas o que vale é a intenção nao é ? 
-acho que sim , vindo dele deve ter sido bem fofinho. agora que parei para pensar , só ficamos nós no grupo que ainda esta soleteira. 
-só se for voce porque eu tenho meus lances. disse Stacy rindo justamente no momento em que a sala ficou em silencio. 
-posso saber o que é tão engrasado  senhorita Campper . todos os olhos voltaram para mim e Stacy . apenas abaxei a cabeça enquanto ela ficava vermelha. 
-nada que mereça ser com partilhado para sala  senhor Rodolf. disse Stacy sem graça. 
-então se nao a motivo voce poderia  concentrar  se nas aulas.  
-sim. responde ela secamnete. 
-e nao pense que nao esqueci de voce Selenia , deixe seus pais saberem que alem de estar ruim em fisica anda atrapalhando as aulas de mamatematica . nesse exato momento a sala foi tomada por risadinhas. 
-desculpa isso nao vai se repertir. disse eu olhando para ele com aquele olhar de misericordia. 
-assim espero  e voces parem de rir  e prestem atenção na aula.  
    ele me deu as costas e enquanto caminhava de volta para o quadro voltara a explicar a materia  e eu podia respirar tranquila. ele era uns dos piores professores nao porque ele nao sabia explicar a materia , para falar a verdade era o que ele fazia de melhor eu que era meio  lenta para pegar de primeira, mas sim por ser extrmamente rigoroso . sinto o meu celular vibrar no meu bolso era Stacy me mandando uma messagem 
-alem de ficar quase segas pela luz que é refletida pela sua careca temos que levar uma bronca . com um monte de carinha brava e uma que pareceia que estava morrendo. 
digitei o mais rapido que podia sempre  dando uma olhada para frente para ver  se  o professor Rodolf nao estava de olhando. 
- para de graça, nao quero me emcrencar mais.  na hora no intervalo a gente conversa. 
o sinal do intervalo touca as nove e meia  e nesse hora todos os alunos se levantam como uma manda louca que se torna quase impossivel sair da sala de primeira. no terceiro perido que era aula de biologia nao fazia aula com Stacy nem com a Grance o que siginificava que tinha que ir sozinha para o refeitorio encontra-las.quando entrei no refeitório Stacy ergueu a mão sinalizando a onde estava , fui me desviando das pessoas e das mesas até chegar  onde Stacy e Grance estavam sentadas mal coloquei a bandeja na mesa Stacy pegara mão de Grance revelando o lindo anel que Thomas dera simbolizando o seu namoro.  

-para Stacy- disse Grance sem graça puxando a mão.   

-bonito o anel , deve ter uma nota.  

-ele economizou a mesada até e achou um trabalho de meio período.   

-isso que e namorado dedicada -disse Stacy sarcasticamente .fazendo que Grance sorrisse ironicamente como resposta- mas então garotas tudo certo para o cinema hoje a noite ?  

-tudo de pé -disse eu dando um cole na minha coca cola.  

-bom garotas desculpa te decepcionarem , mas hoje não vai dar  

-como assim ? disse Stacy exaltada - é a noite das amigas.  

-eu sei , mas é que o Thomas marcou de fazer um  jantar na casa dele para eu conhecer os seus pais hoje a noite . Grance mordia o lábio inferior e fazia uma expressão de que não pude recusar.  

-tudo bem- disse eu - nós te entendemos , mas queremos os detalhes depois- ria enquanto cutucava Stacy para desfazer a cara emburrada.  

- só vou deixar porque é o Thomas , mas que você deixe claro que  toda a sexta é a noite das garotas.  

Grance olhou para mim com uma cara tipo ela sabe que vamos ter que adaptar esse dia eu retribui cochichando para ela "concorda porque você sabe que ela é louca" e nos duas riamos   

-eu posso ouvir vocês duas- disse Stacy brava.   

.deixa disso Stacy - disse fazendo uma bolinha com a embalagem do canudo e jogando nela  que acabou soltando um sorriso.  

quando estávamos juntas na escola o tempo  não parecia estar ao nosso favor e mal começávamos a conversar o sinal tocara , dessa vez não podíamos atrasar eu e Stacy  tínhamos aula de educação física juntas  e o treinador Sulivan não dava moleza para quem se atrasasse da ultima vez que nos atrasamos ele nos fez dar 5  voltas inteiras no campo antes de juntarmos a turma nas atividades esportivas. depois de uma cansativa serie de exercícios  já no vestiário de banho tomado terminava de me arrumar enquanto ouvi Stacy reclamar de como eu iria ver que a Grance iria mudar depois de começar a namorar  

- confessa logo que você esta com ciúme . disse eu rindo  enquanto desembaraçava o meu cabelo.  

engraçadinha - disse Stacy mostrando me a língua - tudo bem vou trocar de assunto , que filmes iremos ver no cinema ?  

- não faço a mínima ideia , vamos deixar para escolher quando chegarmos lá.  

- por mim tudo bem. disse ela passando batom - vamos ?  

- sim podemos , mas antes eu preciso passar em casa  porque eu esqueci o dinheiro   

-beleza só reza para sua mãe não lhe pedir nada se não te mato - disse ela rindo . minha mãe era dessas que vivia me pedindo coisas para fazer antes que eu saísse tudo com o intuito de me sobrar menos tempo e ter que voltar para casa cedo.  

por sorte mame não estava em casa , subi rapidinho peguei a minha bolsa e fui a encontro de Stacy que me esperava no carro  

-vamos ? disse colocando o sinto  

-só se for agora garota - disse Stacy rindo  

o frio gelado cortava o meu rosto e fazia a minhas maças ficarem vermelhas , me encolhia toda pensado que deveria ter pego um casaco mais pesado , esfregava minha mão uma nas outras para esquenta-las , olhava para dentro do cinema e não pude acreditar no que estava vendo Stacy estava ainda falando com o carinha que  trabalhava da bilheteria  e  pelo que dava para perceber  ambos estavam flertando. olho no relógio do celular e são quase onze horas  e penso comigo " vamos logo Stacy se não minha mãe vai me matar" . depois de alguns minutos ela se virar jogando os seus cabelos negros como uma modelo em comercial de xampu e vinha vindo em  minha direção toda contente balançando discretamente o seu celular que estava ligado na parte de contatos com um numero para ser adicionado , coloquei a mão na testa e ria da situação só podia ser ela mesmo.  

- do que você esta rindo - disse ela se aproximando de mim e enganchando em meu braço enquanto  descíamos as pequena escadaria da saída do cinema   

- de como alguém como eu é sua amiga - disse  eu dando  lhe uma leve cotovelada  

-engraçadinha , não tenho  culpa se você não quer entrar em nenhum relacionamento nesse momento , mas a mamãe aqui gosta de namorar- dizia ela rindo   

-mas e o Scott ?  

-já é passado , ele não sabe o que quer e eu não vou ficar esperando ele decidir -disse ela brava se desenganchando de mim e indo na direção de uma vitrine   

-mas você gosta dele  ainda – continuei a conversar me aproximando dela  

-mas só eu gostar não é o suficiente - disse ela com um tom mais triste ,percebendo isso desconversei apontando para uma blusinha linda num manequim .   

-vamos entrar- disse ela  já indo em direção da porta   

quando entramos a toucou uma campainha revelando que tinha  clientes na loja , nisso uma mulher que devia ter por volta de 30 anos veio em nossa direção toda sorridente  

-posso ajudar eu alguma coisas meninas - disse ela num tom doce.  

-por enquanto só estamos dando uma olhadinha - disse Stacy mexendo em um das araras - mas qual quer  coisa a gente te chama .   

ficamos vendo algumas araras , ate que decidimos sair da  loja  , ate chegar no estacionamento do centro demoraria alguns minutos o que dava tempo para olharmos uma vitrine ou outra , ate que Stacy se aproxima mais perto de mim e sussurra  

-não olhe agora mas acho que tem dois caras nos seguindo   

-oque ? disse assustada e quase me virando para olhar para trás , mas fui impedida por ela mesma   

- não olhe , não tenho certeza mas já  faz duas lojas que eles  estão nós seguindo.  

- o que fazemos ?  

-vamos entra na Stlyle , e ficarmos de olho e dai decidimos o que faremos.  

ficamos olhando roupas perto da vitrine ,mas de um ponto em que eles não podia nos enxergar , mas nos sim   

-eles estão  ai ?  - disse  eu olhando discretamente para Stacy enquanto mexia em um das araras.  

-não os vejo mais  - disse ela apreensiva moderno os lábios - o que fazemos agora ?  

- podemos sair do outro lado  além de despista-los se tiver nos seguindo   fica mais perto do estacionamento e só atravessamos a rua   

-é podemos , mas  se eles souberem dessa saída   

-Então vamos deixar o nosso celular no numero da policia, pois  se agente ver  um deles ligamos  

-ok combinado – disse Stacy  pegando seu IPHONE e discando o numero e mantendo ele na mão e eu também fiz o  mesmo 

 
ao sairmos da loja não havia nenhum sinal deles , mas mesmo assim não podíamos ariscar fomos  rapidamente para o estacionamento  , Stacy já abria a bolsa para pegar as chaves quando eu  seguro o seu braço a impedindo 

  
-o que foi ? disse ela olhando para mim assustada 

 
-eles estão aqui - eu apontava para onde o nosso carro estava estacionado , e lá estava os dois caras que vimos nos seguindo com um outro encostado no carro da Stacy. 

 
-  ai meu Deus Helena , o que vamos fazer ?  

 
-vamos sair daqui e voltar para loja e ligar para policia  

 
quando demos meia volta  um cara bem alto careca apareceu em nossa frente fazendo nos dar um grito , Stacy no impulso acabou jogando a sua bolsa em cima dele e segurou no meu braço e começamos a correr , mas eles estavam em cinco e nos cercaram . discretamente eu tentei ligar para a policia mas um deles segurou o meu braço me impedido , alguns deles riam do nosso pânico  

 
-o que vocês querem -dizia Stacy apavorada  quase chorando - se eh dinheiro pode levar 

 
-as garotinhas sabem que não é  bom andarem sozinhas - dizia um deles que era o mais baixo se aproximando de mim e cheirando o meu cabelo - achamos que vocês precisariam de companhia - tal palavras me fizeram gelar toda , olhei pra Stacy que esta com os olhos cheio de agua  respirei fundo  e deu um chute no pênis dele  que se ajoelho  de dor, enquanto um outro me agarrava por traz eu a cabei chutando o outro estava  gemendo de cócoras e gritei 

 
-foge Stacy !  enquanto dava cotoveladas para o que me segurava me largasse , ele já não aguentava mas me segurar direito quando me jogou com tudo no carro fazendo me bater a cabeça . De repente minha visão começa a ficar escura e tudo começa a se perder 

Eu escutei  aquelas palavras  me contendo para não surtar , como assim eu havia desaparecido por três messes isso não era possível a única coisa que me lembro é que eu sai com Stacy , espera Stacy como se o nome dela me desse um estalo  e um aperto e preocupação surgiu em meu peito  

-Cadê a Stacy pai disse olhando para ele preocupada ela esta aqui também , quero ver ela  

-Calma- dizia  ele tentando me conter já que estava muita agitada  

Cadê ela pai  

Calma filha -disse mamãe se aproximando e colocando a mão em meu ombro – acontece que ainda não encontraram  ela , mas vão encontrar assim como lhe encontraram  

-não isso é um sonho , não é possível eu estava com ela na noite passada – dizia eu exaltada querendo tirar o soro  

-Calma filha – me impedindo de arrancar o soro 

-Calma você quer que tenha calma – gritava com minha mãe - isso não é real quero sair daqui , me tirem da aqui  

Nesse meio tempo papai aciona o botão das enfermeiras e fala alguma coisa que não pude ouvir já que estava fazendo um escândalo no  quarto, não demora muito duas enfermeiras entram no quarto  acompanhada com dois enfermeiros, meus olhos regalaram  

-O que eles fazem aqui? 

-Calma querida , você esta muito agitada  eles só querem ajudar 

-Ninguém toca em mim! – papai fez sinal com a cabeça e mamar me segurou  

-Calma querida – dizia mamãe com a voz tremula  porem calma e doce   

Um dos enfermeiros segurou minhas pernas já que me debatia na cama .Enquanto mamãe tentava me acalmar ate ser interrompida pela a enfermeira  aconselhando ela  e se afastar  

-O que vocês vão fazer ?-gritava eu chorando -isso é um pesadelo 

-Calma- dizia uma das enfermeiras 

Então uma delas com um seringa injetou algo no canal do soro e aos poucos começo a perder as forças e tudo começa se perder 

e sou enviada para um mundo onde somente eu conhecia bem um lugar onde teria que encarar a mim própria e talvez esse fosse o meu maior desafio. O silêncio dominava o meu eu e num cenário escuros e sombrio me encontrava no centos dessa sala escura como uma criança paralisada pelo o medo de algo que crescia e ganhava forças e lá no fundo num lugar que parecia inalcançável  uma  voz me pedindo para fugir e aos poucos aquela voz ficou mais forte e presente e pude perceber que era de Stacy. 

Abro os olhos quase que instantaneamente como se tivesse voltado vida quando olho para o relógio vejo que já era oito horas da manha do dia seguinte , devido ao calmante dormira o dia anterior todo , coloco a mão na cabeça por me sentir tonta  devido me levantar com presa. 

-você acordou querida – dizia mamãe saindo do banheiro do arrumada e com os cabelos molhados 

-sim , só estou um pouco tonta e cansada  

-deve ser por causa dos remédios – dizia ela arrumando sua bolsa- querida vou ter que ir na empresa , desde que você ... bom ... eu não estive muito presente durantes esses messes então vou ter que passar lar e ver como estão as coisas , prometo que não vou demorar – ela se aproximou de mim deu um beijo em minha testa – você está bem mesmo ? 

-Sim mãe , só tenho mal estar mesmo e não se preocupe qualquer coisa eu chamo uma enfermeira pode ir tranquila – ela sorrio para mim se despediu mais uma vez pegou sua bolsa e saiu do quarto  

ficar só naquele quarto me fazia querer buscar em minha mente  as memorias perdidas da noite do desaparecimento mas era como se não existisse  como se eu tivesse dormindo e  acabado de acordar e não podia ser assim tinha que lembrar precisava Stacy estava viva eu sei que esta . olhei para o teto , liguei a televisão  passei direto por todos os canais de noticiários não queria saber nada sobre o meu caso , não agora que eu estava impotente . eu podia ficar mudando os canais para sempre pois não havia nada de bom , desliguei a televisão  bufei e olhei novamente para o teto , talvez m banho seja bom pensei comigo  fui pegar o aparelho que ficava do lado da cama para chamar uma enfermeira ,mas mudei de ideia se quisesse sair do hospital o mais rápido possível  tinha que provar que já estava bem , com cuidado tirei o soro e fui andando para o banheiros devagar pois ainda estava tona , tirei a camisola e deixei em cima da tampa da privada , puxei a porta do box e liguei o chuveiro e a agua morna começou a correr por todo o meu corpo , fechei os olhos e repeti para mim mesma para não pensar em nada o que eu presava era relaxar 

quando abro os olhos e vejo o chão esta uma poça de cor vermelha escarlate  abaixo de mim , confiro para ver se não e a agua do chuveiro mas não era , passo a mão por todo o meu copo para ver ser  havia algum machucado , ate em minhas partes  examinei , mas não haviam sequer um arranhão . Eis  vejo que naquela poça começa a se formar bolhas pequenas igual quando estamos submerso em uma piscina por bastante tempo não conseguindo mais prender  a respiração ,  abaixo devagar  me aproximado  quando de repente uma mão sai e agarra o meu pé e eu grito histericamente .

Ouço passo entrarem apresados e uma mão avançar e desligar o registro  secando assim agua do chuveiro e se aproximando de mim que estava encolhida contra a parede aterrorizada  

O que houve – disse mamãe  entrando assustada no banheiro 

Não sei o que aconteceu disse a enfermeira me ajudando sair do box do banheiro e junto com minha mãe  me encaminhando para o quanto onde deram um roupão para mim vestir  e me  colocaram sentada na cama  

-agora querida tente se acalmar e nos conte o que acontece – dizia mãe  com a voz aflita  

-eu não sei simplesmente entrei em pânico - não podia contar o  que havia acontecido  

-vou ter que chamar  um medico – disse a enfermeira saindo do quarto 

Mamãe se aproximou de min sentou ao meu lado e me acolheu em seus braços me fazendo sentir segura , precisava daquilo tudo em minha vida estava confuso e uma parte de mim  havia sido arrancada de mim e isso estava me fazendo em ruinas. Ficamos um bom empo assim juntinhas sem falar nada mas o nossos calores se conectavam e o dela me acalmava , mas fomos interrompida  quando o medico entrou no quarto  

-Olá Helena , sou o DR.McCall - disse ele estendendo sua mão para me cumprimentar  

-Olá – disse o cumprimentando  

-Eu vou fazer algumas perguntas ok 

-Sim 

-Então o que foi que você sentiu hoje de manhã 

-Eu estava um pouco tonta devido a medicação , mas  tirando isso estava bem . Então resolvi tomar um banho  

-Sozinha? - interrompeu mamar  preocupada mas  logo foi reprendida pelo medico 

-Achei que se pudesse fazer isso viriam que eu estava boa  e me dariam alta , enquanto estava me lavando tive a impressão que o recinto estava se fechando , o  ar fica escasso e entrei em pânico  

-É bem comum algumas pessoas adquirirem síndrome do pânico quando sofre algum trauma como no seu caso – conclui ele – mas pelo que vejo voe já esta calma mas mesmo assim devemos ficar de olho  

-E quando eu saio ? disse  afobada e sem hesitar 

-Vamos espera até a tarde se você continuar apresentando melhora não vejo o porque de passar mais uma noite  

Com certeza vou estar boa disse para mim mesma mas ainda continuava aflita com o que havia acontecido comigo ainda mais depois que a pessoa que parecia estar submersa  era eu . 

 

 

 

 



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