História Bad Boy - Bang Chan. - Chapter 8 - Perder o Limite.

— Estou tranquilo agora que ela está aqui. — Seungmin deu um sorriso fofo, enquanto conversávamos. Hoje criei coragem de voltar a escola, e até agora estava tudo indo bem. me ajeitei na cadeira, ao lado de Bang, acabamos de entrar no intervalo.

— Vocês viram os novatos? — Jeongin disse, apontando para uma mesa afastada, com dois garotos e duas garotas. — eles tem cara de irritante.

— Você foi falar deles, e agora eles estão vindo pra' cá. — bati na testa do maior ao meu lado esquerdo. 

— Oi, bom dia... — a menina de cabelo loiro se pronunciou, se aproximando da mesma. — somos novos aqui, vocês são do Terceiro A? — encarou Bang ao meu lado.

— Ah, sim. — o platinado ao meu lado disse, dando um sorriso educado. 

— Eu sou a Sophie, esse é o Jay, aquele é o Niki e essa é a Vivi. — apontou para cada um, aparentemente Niki é o único coreano entre eles, pois seus olhinhos são puxados e seus traços são asiáticos. As duas tem realmente cara de americanas, e Jay também. — podemos nos sentar com vocês?

— Ah, sentem aí. — Félix respondeu, no fundo. — Nós somos do grupo de basquete, Eu sou o Félix, esses são Jeongin, Minho, Seungmin, Jisung, Hyunjin, Changbin, Christopher e ela é a nossa melhor amiga S/n.

— Uau, só tem uma menina no grupo de vocês. — Vivi disse, dando um sorriso simpático. — Você não me parece coreana? — disse duvidosa.

— Eu sou Brasileira. — Dei um sorriso, Sophie me encarou por completo, curiosamente, não me parece uma má pessoa, mas também não esboça tanta simpatia.

— Tem muito cara de Latina, seu corpo também. — Jay disse algo baixinho, e eu o encarei por longos segundos. Ele tinha um maxilar trincado, um sorriso atrativo, cabelo tingido de cinza e um porte musculoso. Típico bad boy, porém, o Bang é bem mais atraente e interessante.

— E você, Christopher? É da onde? — Sophie ignorou o garoto por completo e se virou em direção ao Chris, o encarando atentamente.

— Eu e Félix somos australianos. — forçou um sorriso, me encarando rapidamente.

— Vou no banheiro. — disse, o encarando, e me retirando de perto da mesa. Apertei os punhos, entrando no banheiro, me encarei no espelho, esboçando ciúmes nos olhos, isso não está certo, né? mas é impossível, ela quase se jogou encima dele. — É só uma pergunta, S/n, só uma pergunta. — me tranquilizei, jogando água em meu rosto, o secando logo em seguida. Saí do banheiro respirando fundo, dando de cara com o peitoral de Bang, que me encarou curioso.

— Tá tudo bem?

— E por que não estaria? — o encarei, cruzando os braços.

— Não sei, ué'. — me encarou confuso. — saiu da mesa do nada, parecia desesperada.

— Não é nada. — passei por ele, tropeçando em meus próprios pés, voltando para a mesa.

— Me espera, amor. — segurou meu pulso assim que chegamos perto da mesa. Sophie nos encarava curiosa, tentando disfarçar oscilando entre os olhos de Jisung que dizia algo, e os de Chan. — Tá tudo bem mesmo?

— Eu tô bem, e não me chame de amor. — sussurrei perto de seu ouvido, e ele deu uma risada, se aproximando de meu ouvido.

— Gatinha é melhor? — deu uma risada sacana, e eu ri junto, empurrando seu peitoral.

— Para de ser idiota. — cessei a risada, me juntando ao resto do pessoal.

— I learned English in case I needed to talk to foreigners. — observei Niki, dizendo algo em inglês como “Aprendi inglês no caso de precisar falar com estrangeiros”. — Eu ainda estou meio confuso com algumas palavras. Fui bem? — encarou Félix e Chan.

— Consegui entender com clareza. — Félix deu um sorriso confortante.

— Vocês falam outra língua alguém do Coreano? — Niki se pronunciou novamente.

— S/n e eu conseguimos falar português, coreano, inglês, japonês, e espanhol. Também conseguimos nos comunicar em chinês e francês. — Jeongin disse, respirando fundo em seguida.

— Mais uma língua e vocês se tornam poliglotas. — Vivi disse, com a boca aberta.

— Eu também falo em italiano. — me pronunciei, todos os quatro estavam surpresos, querendo ou não Sophie ficou boquiaberta. — bom, eu estou aprendendo aos poucos... Jeongin também.

— Ah é, tinha esquecido.

— Enfim, esses são os dois irmãos nerds do grupo. — Changbin disse, abaixando sua cabeça, encostando-a na palma da mão.

— São irmãos? Uau. — Sophie disse, falando algo que me envolvesse. — não se parecem.

— Ele nasceu aqui, durante as férias de trabalho dos meus pais. E eu nasci lá, um ano antes. 

— Então você é mais velha?

— Sou, tenho 18 e ele 17. — a encarei, ela não me parece uma má pessoa nesta visão. 

— Vocês todos são maiores de idade?

— Só o Chris que tem 20. — Félix disse. — ele teve que repetir uns anos aqui, por conta da mudança. Ele é muito inteligente, não seria por essa causa. — deu uma risada, encarando seu amigo.

— Uh. — Sophie disse baixinho, encarando o garoto ao meu lado, extremamente caidinha.

Assim que o sinal voltou a estrondar nossos ouvidos voltamos para a sala. Os quatro resolveram se juntar a nós no fundo, a aproximação dos meninos foi bem rápida. Agora as duas já ficaram um pouco mais na delas, bom, a Vivi pelo menos não conseguiu se acomodar muito perto de nós. No final da aula, cheguei até ela, puxando uma conversa.

— Acho que seremos boas amigas. — Vivi disse, agarrando meu braço. Ela já estava se acostumando com meu jeito e eu a acho fofa. Mesmo sendo um pouco mais reservada, vou me acostumar com o jeito elétrico dela.

— Só não fale com a Amélie, ela não é uma boa pessoa. Gosta de humilhar as pessoas, é egocêntrica, gosta de dar encima dos namorados das garotas e é conhecida como a patricinha da escola. — a descrevi rapidamente, para os quatro que andavam ao meu lado. Já que os meninos já estavam na quadra.

— Sempre fui comparada com meninas desse tipo. — Sophie suspirou fundo. — eu tenho mesmo cara de quem é assim?

— Confesso que essa foi minha primeira impressão que tive de você. — dei uma risada.

— Ah, mas eu não sou assim, sério!

— Hm... — sussurrei baixinho, me sentando na arquibancada. Bang caminhou até mim, me entregando seu relógio, e cobrindo minhas pernas com seu moletom. Deixando um selar em minha testa.

— Percebi que vocês são bem próximos, não é? — Vivi perguntou, curiosa.

— Ah, somos bem próximos mesmo. — dei um risinho. — sou próxima de todos mas me comunico mais com o Chan, Changbin e Félix. Eles moram juntos e eu estou sempre com eles.

— Ele te trata como namorada. — Niki disse, apoiando seu rosto em seus bracinhos. Ele é fofo. 

— Ah... Pois é...

                      A while later

— Vou pro' seu apê hoje, okay? — Chris disse, me abraçando de lado. Depois de ter tomado um belo banho, estava cheiroso novamente. 

— Jeongin já foi?

— Sim, te deixou em minha responsabilidade. — apertou meu nariz, dando uma risada. — vou cuidar muito bem de você.

— Bobo. — olhei ao redor do corredor, e puxei seu rosto, deixando um beijinho em sua bochecha.

— Por que olhou ao redor pra' me beijar? E na bochecha ainda?

— Por que eu tenho vergonha de fazer isso na frente deles. — dei um risinho, abaixando minha cabeça. Voltando para o corredor central, junto com o resto do pessoal. 

— Você é linda. — disse inesperadamente, beijando minha bochecha. — e é uma fofura. — disse e apertou minha bochecha em seguida.

— Você fez com facilidade o último exercício, como você fez as últimas duas contas? — Sophie se aproximou com um caderno, para perto do Bang. Que a seguiu, explicando. Fiquei atrás dos mesmos, apenas observando, quieta.

Assim que Bang me viu afastado deles, voltou e segurou minha mão, entrelaçando as mesmas e me puxando pra frente, voltando a explicar Sophie.

— É bem simples, é só raciocínio. — disse por fim, se afastando da menor ao seu lado. — vai subir na minha motoquinha, gatinha? — brincou, dando um empurrão de leve em meu ombro.

— Aonde você quiser. — o respondi atrevidamente, para ver sua reação. O garoto parou no meio do corredor, e me encarou surpreso, dando passos pra frente e para trás com a mão na boca.

— Garota? Você está em condições de me fazer surtar desse jeito? — deu pulinhos fofos, o que me fizeram dar uma risada. 

— Para de ser bobo Bang Chan! — bati em seu ombro, saíndo caminhando na sua frente, e passando das duas garotas.

— VOCÊ VAI VER QUANDO A GENTE CHEGAR EM CASA! VOCÊ VAI VER! — gritou o maior, me deixando envergonhada. Vivi me olhou com uma carinha maliciosa e eu dei uma risada forçada, já vermelha de ódio e vergonha.

[...]

— Tenho vontade de te matar, christopher! — joguei minha mochila no sofá, o estapeando. — você viu a cara que as meninas ficaram?

— E o que eu posso fazer se elas só pensam em besteira?

— E o que você pensou enquanto falava aquilo, Christopher Bang?

— Eu pensei... É... eu não pensei em nada! Só falei!

— Pois é, pois deveria ter pensado antes de falar. — revirei os olhos, indo em direção ao meu quarto, retirei a calça apertada e a camisa em seguida, me libertando daquele calor.

— Mas eu pensei eu ju... — Bang abriu a porta do quarto rapidamente. — Uau... — ele me encarou por poucos segundos e depois se tocou, fechando a porta e pedindo desculpas, dei uma risada boba. — deveria ter trancado! 

O ignorei, tomei um banho bem rápido, vestindo um shortinho folgado rosa e um moletom da mesma cor. Saí do quarto, vendo Chan estirado no sofá, assistindo dorama.

— Desde quando assiste doramas? — o encarei, me sentando na ponta do sofá.

— Só tá passando, eu nem tô prestando muita atenção. — tirou os olhos da TV, me encarando. — está adorável.

— Eu sou linda. — passei a mão no cabelo, dando uma risada em deboche.

— Não posso negar. — puxou minha cintura para sair do "braço" do sofá, o que me fez ir diretamente para seu colo. — A-ah...

— O que pensa que está fazendo?! — bati em seu peito, tentando me soltar, e ele riu, porém ainda estava vermelho, assim como eu.

— Você é imprevisível, mas mesmo assim, continuo com essa imensa vontade de te beijar. Desde que acordei hoje. — encarou meus lábios atentamente.

— Era só ter beijado.

— Eu posso?

— Estamos errados em fazer isso, mas começamos assim, não é? — dei um risinho, o beijando. Passei meus braços pelo seu pescoço, sentindo sua mão passear pela minha cintura, e massageando minhas coxas.

Sinto vontade de beijá-lo todo momento.

— Você está cada vez mais me deixando louco. — o garoto disse, dando leves apertos em minha cintura. — não é momento pra' isso, então... Vou tomar banho. — respirou fundo, me retirando do seu colo com delicadeza. — vou sair daqui antes que você me faça perder o limite.