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História Bad Boy - Is everything fine


Escrita por: TiaFhanny

Notas do Autor


Não deixaria que ninguém, jamais, lhe ferisse.


"Tenham uma ótima leitura"

Capítulo 7 - Is everything fine


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Is everything fine

Jason respirava pesadamente em saber que poderia ser denunciado para a policia a qualquer momento e ele sinceramente pensava mesmo que ela fosse capaz de fazer isso. Jenniffer nervosa passou direto, sem encostar um dedo sequer no corpo do garoto, e entrou no quarto. A visão que tinha visto estava na sua mente, é claro, e pensava muito que ainda ficaria em trauma. Nunca viu uma pessoa morta em toda sua vida e nunca pensou que um dia como esse iria chegar. McCann foi atrás dela pensando calmamente em todas as palavras que iria usar. Pela primeira vez foi descoberto e pedia que conseguisse enrolar a menina para que ela não dissesse nada.

 

Entrando no quarto a encontrou andando de um lado pro outro, as vezes passando as mãos trêmulas sobre os cabelos presos ou tapando a boca para que pudesse interromper algo que fizesse o sangue do criminoso ferver nas veias. Ela não sabia o que viria pela frente, nem sabia se iria suportar tanta carga, mas uma coisa podia afirmar, estava apaixonada por ele e querendo ou não já tinha entrando nessa sem perceber. Jason trancou a porta e se encostou na parede, esperando que ela se acalmasse mais para que finalmente pudessem conversar melhor sobre as consequências de estar ao lado de um garoto que é procurado em todo o país por seus crimes e prisões.

 

- Podemos conversar?

- Começa falando quem você é e o que você é

- Eu sou um garoto - falou quase como um sarcasmo

- Você entendeu o que eu quis dizer

- O.k. - respirou fundo - Como você viu ali eu, vamos dizer que, mato por diversão

- Acha que matar é diversão?

- Para um criminoso como eu com certeza é

- O que você faz?

- Oh, eu mato, como já disse, e as vezes faço alguns assaltos - disse - Minha especialidade é torturar, mas vamos levar em conta que sou muito melhor da hora de matar alguém de surpresa

- Acho que vou desmaiar

- Eu sei que foi errado da minha parte ter escondido de uma pessoa que parece gostar de mim

- Mas não é o que parece - disse ela - Eu gosto de você, mesmo

- Você precisa entender que eu não podia ter contado, só pelo simples fato de ter medo que você pudesse enxergar de outro jeito e me denunciar para polícia. Não foi apenas para você que escondi, todos aqui acham que eu estou morto

- Como assim? Todos acham que você está morto?

- Meu nome não é Gabriel Selleck

 

Houve um suspense em tanto naquele quarto e parecia até que não chegaria num fim. Jason pensava em como diria o seu verdadeiro nome já que essa seria a pior sensação que poderia sentir. A menina esperava, mais nervosa do que antes, pressionava os pés com força sobre o chão macico enquanto todo o peso de seu corpo tenso estava sobre a cama. Nunca achou que esse dia chegaria, e realmente Jason McCann nunca se deu bem com essas coisas que o deixava contra a parede.

 

- Será que você pode falar?

- To tentando criar coragem

- Diga logo - pediu - Já aguentei até aqui, apenas um nome não vai me surpreender

- Olhe que vai

- Como é seu nome? - perguntou pela segunda vez

- Jason McCann

 

No momento em que a menina escutou essas palavras saindo da boca de um menino que demonstrava ser normal, rapidamente caiu na cama como se tivesse recebido a pior notícia que já ouvira. Quer dizer, era a pior. Na verdade não tinha medo de nada, não naquele momento, mas sim de ter ficado ao lado do perigoso Jason McCann, aquele que sempre teve a coragem de matar várias pessoas, mesmo elas sendo inocentes ou não. Nervosa como estava, pensava em todas as coisas que poderia acontecer. Se ficasse calada seria cúmplice, mas se tentasse falar algo sobre ele, já que estavam morando na mesma casa, provavelmente não veria a luz do dia seguinte. As duas alternativas eram complicadas e meio embaraçosas, deixando a coitada sem saber o que fazer naquele instante tão complicado de sua vida.

 

- Eu quero sair daqui - disse tremendo - Quero ir pra casa

- Oh, só porque eu sou um criminoso não quer dizer que eu vá te machucar

- Quer dizer sim

- Se esse fosse o meu objetivo, com certeza já teria te matado há muito tempo - explicou Jason como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo

- Mesmo assim quero ir para casa

- Não vou deixar você entrar naquela casa novamente

- Por que?

- Sei que aquele homem irá fazer miséria com você

- Por qual motivo se preocupa tanto?

- Não sei

- Como assim?

- Olha, o que eu quero, de verdade, é estar com você

- Por que eu?

- Não sei - assumiu - Simplesmente sinto algo por você que nunca senti por mulher alguma

- Eu não tenho nada pra te dar

- Mas eu não quero nada, apenas ter você ao meu lado já é o bastante

- Está falando essas coisas por que?

 

O que se passava na mente dessa menina era que ele tivesse tentando enrolá-la, jogando palavras uma atrás das outras, mostrando que o que ela sentia por ele poderia ser também correspondido. Mas o caso era que Jason gostava mesmo da linda garota, e estava disposto a tudo para tê-la em seus braços. Mesmo sabendo dos perigos que veriam pela frente. Imaginava que a qualquer momento o seu inimigo a usasse como isca para poder pegá-lo, fazer a mesma coisa que fez com o seu amigo Ryan Butler. Arrepios causavam em sua espinha só em pensar que poderia vê-la machucada e saber que foi a sua culpa, que não foi capaz de protegê-la como deveria ser.

 

Tentando amenizar as coisas, Jason foi chegando calmamente perto da menina, segurando suas mãos para que pudesse abraçá-la como queria fazer há bastante tempo. Ela ainda tentou recusar, mas realmente naquele momento precisava de alguma coisa que pudesse fazê-la sentisse melhor, então se levantou mantendo seus olhos grudados nos deles que estavam doces, e passou os braços em volta de seu pescoço, apertando-o. Ali em seus ombros, chorou como nunca, e McCann vendo que ali estava uma tensão enorme, opinou que poderia apertá-la ainda mais contra o seu ombro, mantendo o contato mais necessário do que já estava. Se sentia mais calmo pelo simples fato de explicar tudo que estava engasgado em sua garganta. Lamentava muito que tenha sido dessa maneira, mas pelo menos agora não teria mais segredos.

 

- Eu gosto de você

- Não tente me iludir

- Mas eu não quero te iludir, apenas mostrar o que sinto por você

- Quer apenas me levar pra cama

- Uma coisa que não faço é forçar uma menina a ir pra cama - falou e se afastou - Eu já falei isso pra você

- Mas e se ela quiser?

- É bem óbvio que eu vou querer ir também né

 

Jason se afastou um pouco, mostrando que iria sair para poder dar um tempo pra ela pensar, mas quando estava saindo do quarto, voltou e a beijou calmamente. Pega de surpresa, Jenniffer não tentou nada apenas cedeu as encantos do lindo menino que entrelaçava sua língua contra a dela deixando uma sensação gostosa. Mãos já poderiam ser sentidas na cintura da menina descendo um pouco até chegar na bunda bem empinada deixando o bad boy mais louco do que antes. Ela, não sabia como, finalmente pôde segurar os cabelos dele com força fazendo-o ficar mais próximo. Como estavam bem juntinho da cama, Jenn acabou perdendo o equilíbrio, caiu na cama e para deixar a situação mais descontrolada puxou Jason para cima dela, tirando de sua boca um sorrisinho baixinho de excitação. Rolaria ali mesmo se ela não tivesse parado o beijo e afastado o menino com as mãos sobre seu peito.

 

- Eu...

- Entendo - complementou sabendo que não era isso que ela diria

- Jason...

- Tudo bem - falou - Eu vou te deixar um pouco sozinha

- Mas...

- Eu vou voltar

- Espera...

- É rapidinho - sorriu - Vou apenas jogar o corpo fora

- Como...

- Eu vou dar meu jeito

- É impressão minha, ou você está mesmo colocando palavras em minha boca?

- Quem não entendeu agora foi eu

- Eu digo uma coisa e você complementa com outra como se fosse isso que eu ia falar

- Completamos um ao outro

- Acha isso mesmo?

- Não acho - falou - Tenho certeza

 

Antes de sair do quarto, Jason foi até a gaveta do guarda-roupa e pegou duas luvas para não deixar suas impressões digitais. Estava em dúvida onde jogaria, na mata ou no mar. Tinha uma probabilidade que se jogasse na água o corpo boiaria e se jogasse no mato quem entrasse por ali veria. Merda, pensou. Andou até o corpo que ainda estava no corredor, no local onde Jenniffer tinha jogado. Olhou a mulher de cima a baixo e pensou que poderia aproveitá-la antes de matar essa perfeição, mas quando lembrou que essa peste era uma pedra enorme em seu caminho, teve mais vontade ainda de cortar todos os seus membros. Usou as luvas e a pegou, jogando seu corpo mole contra suas costas. Olhou no relógio e era mais ou menos 19:00 Pm, muito cedo, mas se fosse rápido talvez ninguém o visse carregando uma coisa grande como essa. Foi em direção das escadas quando alguém toca a campainha.

 

- Puta que pariu - explodiu de raiva - Princesa - gritou

 

Não teve nenhuma resposta e lembrou que não tinha entrado em um acordo com ela, de como a chamaria para não chamar tanta atenção assim. Voltou ao quarto e a viu deitada na cama de barriga pra cima olhando pro teto, parecia muito perdida no tempo e acreditava que essa doidinha nem tinha escutado a campainha tocando. Quando finalmente percebeu que estava sendo acompanhada, Jenniffer olhou em direção da porta vendo o Jason sério enquanto carregava a mulher morta.

 

- Você é louco - disse se levantando

- Preciso da sua ajuda

- Se for pra levar essa mulher, nem conta comigo

- Não é isso - disse - Não sou louco de fazer isso com você

- Por que?

- Eu me preocupo. Gosto muito de você para te meter em minhas encrencas

- O que você quer que eu faça?

- Vai lá embaixo porque estão tocando a campainha

- O.k.

 

Passou por ele e quando ia descer as escadas se virou perguntando o que faria se fosse um vizinho, Jason apenas respondeu pra ela dizer que era sua namorada e estavam morando juntos. Jenniffer surpresa com o que ele disse, deu um sorriso enorme e recebeu outro em troca. Mais lindo do que o dela com certeza. Com aqueles lindos dentes brancos deixava-o mais elegante do que era, mesmo sendo um criminoso. Mais do que nunca, ela sentia que sua vida seria uma aventura daquelas e estava gostando, verdadeiramente.

 

Respirou fundo e abriu a porta da sala dando de cara com sua irmã. Claro que de início ela estranhou, mas pensou que estava acontecendo alguma coisa de grave lá em casa para essa louca, que nunca se importou com ela, viesse até aqui na casa do Jason. Antes que pudesse perguntar o que ela estava fazendo ali numa hora dessas da noite, foi puxada para fora da casa. Até tentou impedir, mas não tinha forças o suficiente para soltar a mão que se mantinha forte sobre seu pulso.

 

- Sarah, me solta agora - disse furiosa - Quero ficar aqui

- Não sabe o que está dizendo

- Me solta - gritou

 

Pensou em gritar pelo Jason, mas antes veio os riscos em sua mente. Mesmo sabendo que poderia ser levada a força pra casa, ela se virou em direção da casa e gritou o mais alto que podia.

 

- Gabriel

- Pare de gritar

- Gabriel - gritou

 

 

 

Jason estava colocando o corpo dentro de um saco enorme para poder não chamar tanto atenção assim, e escutou a linda menina gritou o seu outro nome. Correu até o quarto novamente e pegou a arma que estava no criado-mudo, seja o que for é bom que tivesse preparado. Jogou as luvas longe e tirou a blusa, deixando seu tanque visível. Ao invés de descer as escadas com cuidado, não, ele praticamente voou que num instante estava no térreo, abrindo a porta com a mão que carregava a arma atrás das costas. O que viu não foi um homem segurando o braço da menina e sim outra garota, pelo jeito que estava parecia ser alguma pessoa da família.

 

No momento em que a outra menina o olhou, Jason jogou a arma longe, sem deixar que ninguém olhasse. Jenniffer sorriu em saber que ele tinha vindo ver o que tinha acontecido para ela dar um grito daqueles. Fechando a porta atrás de si, Jason caminhou calmamente até as duas lindas garotas. Segurou a mão da amada e a puxou para que ficasse perto dele.

 

- O que está acontecendo aqui? - perguntou

- Oi, meu nome é Sarah

- Não perguntei seu nome - disse Jason rude - O que foi? - perguntou olhando para Jenniffer

- Ela quer me levar pra casa

- Mas você não vai - disse - E você dá o fora daqui

- Ela vai voltar comigo

- É mesmo? - Jason colocou Jenniffer atrás dele - Como vai fazer isso?

- Garota, vamos embora, não tenho todo o tempo do mundo

- Se eu fosse você, iria embora daqui - falou ela - Está perdendo o seu tempo

- Mamãe e papai querem que eu te leve pra casa e é isso que eu vou fazer

 

Sarah estava ficando estressada e ao mesmo tempo exitada em ver aquele lindo menino sem camisa mostrando todo o seu corpo bem definido. Pegou a mão da irmã e a puxou, mas não durou muito tempo pois sentiu uma tapa estralar no seu rosto. Ficou espantada com o que aconteceu, e olhou diretamente pro Jason que também estava surpreso. Jenniffer cansada de ser tratada que nem uma criança, realmente teve uma reação estranha, mas também se sentiu mais leve em sentir que pela primeira vez tinha batido na sua irmã mais velha.

 

- Vadia

- Se não quer receber outra, é melhor ir embora daqui

- Por que fez isso?

- Minha mão estava coçando por esse momento há muito tempo

- Vai se arrepender por ter feito isso - falou indo pra cima dela

 

Jason vendo que aquilo daria em merda, pensou que não poderia deixar que isso acontecesse. Chamaria muito atenção de todos os vizinhos. Com as mãos suadas, ele segurou os braços da irmã de sua amada e olhou dentro de seus olhos. Não queria passar medo, mas parece que a menina entendeu por esse lado mesmo. Seu corpo amoleceu e Jenniffer apenas observava o que esse menino faria com sua irmã. Mesmo que não gostasse muito de Sarah, ela nunca desejou mal. Tudo bem que teve alguns dias que Jenn gostaria muito que não tive mais contato com essa peste, mas pensou em quantas vezes foi salva por algumas mentiras.

 

- Vá embora - disse Jason com voz rude

- O.k. - foi a última palavra

 

Com o medo correndo em suas veias, Sarah andou até o carro como se tivesse querendo pegar um trem que estava pronto para partir. Com a briga acabada, Jason finalmente pôde respirar calmamente, segurando a mão de Jenniffer com força e a levando para dentro da casa novamente. Estava aliviado pelo simples fato de ter impedido uma briga e também por essas duas não ter chamado nenhuma atenção. Jenn, furiosa por não ter a oportunidade de partir a cara da irmã em dois pedaços, se sentou no sofá soltando fumaça pelo nariz. Mesmo querendo se sentar ao seu lado, Jason opinou a ir primeiro na cozinha pegar um copo de água cheio de gelo. No relógio marcava exatamente 19:28 Pm e a preguiça de sair de casa para poder jogar o corpo da mulher fora apenas aumentava. Voltou a sala e lá estava ela deitada no grande sofá enquanto passava os canais na teve com pressa.

 

- Está se sentindo bem? - perguntou ele entregando o copo

- Vou ficar

- O que tanto te preocupa?

- Tudo, Ga... Jason

- Pode me chamar do nome que quiser

- Não sei se vou aguentar tanta pressão na minha vida

- Eu nunca quis que isso acontecesse - se sentou ao seu lado alisando sua mão - Mas estou feliz que você esteja do meu lado, pelo menos até agora

- Eu não quero isso pra mim - explodiu - Não era pra nunca termos nos conhecido

- Se arrependeu?

- Com certeza - disse furiosa - Se eu pelo menos soubesse que você era um criminoso, nem um beijo eu daria em sua boca

- Está dizendo que se arrepende de me beijar? De me conhecer? De saber de toda minha vida?

- As vezes eu adoraria que nunca soubesse sobre sua verdadeira identidade

- Não acredito que você vai fazer isso - disse quase que furioso com si próprio

 

Puto com a ideia de ter confiado em uma primeira pessoa tenha saído tudo errado. Nunca pensou que ela pudesse fazer isso. Mas ele foi muito idiota e cego demais para não perceber quais eram as intenções da linda menina. Agora, o que ele teria que fazer, mesmo que o deixasse incomodado, era matá-la para poder limpar a sua barra. Duas mulheres praticamente no mesmo dia era uma péssima recordação. Jenniffer não queria ter dito aquelas coisas, principalmente para ele, o menino que estava gostando de verdade. Queria se matar ali mesmo apenas em ver o rosto que o pobre menino fazia quando encontrava seu olhar.

 

- Jason, desculpa - pediu - Não queria...

- Achei que eu pudesse confiar em você

- Mas você pode

- Não desse jeito

- Jason, eu já entrei nessa

- Mas a qualquer momento você pode sair

- Não se eu amar o garoto

 

Surpreso com o que acabara de ouvir, Jason McCann a puxou para um abraço forte. Ele jamais foi tão sentimentalista como estava sendo nesse exato momento. Gostava de verdade da linda menina e estava mais que decidido em proteger a sua vida como se fosse uma joia rara.

 

- Eu vou te proteger - sussurrou ele em seu ouvido

- Eu sei que vai


Notas Finais


Obrigado mais uma vez
Tenham um bom dia, uma boa tarde e uma boa noite


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