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História Bad Boy - Usar branco e beber suco de morango pode ter sido boa ideia


Escrita por: CrzyRainbowStar

Notas do Autor


Oi queridos. Tô chegando aqui correndo, colocando a att muito fora de horário mas só pq eu não podia chegar ao fim desse dia sem postar esse capítulo. Eu e Agatha estamos surtando!!!!!!

Esperamos que gostem!! Beijoooooos

Capítulo 8 - Usar branco e beber suco de morango pode ter sido boa ideia


Fanfic / Fanfiction Bad Boy - Usar branco e beber suco de morango pode ter sido boa ideia

Sabe quando a vida joga na sua cara que você é um tremendo de um trouxão? Quando você tem que maquinar uma estratégia de mestre, arquitetar um plano digno de cinema daqueles filmes de assaltos a bancos - mas daqueles bons - somente para ter coragem de chegar nos meus pais e pedir para ir nessa tal de festa.

Ah meus queridos, eu pediria nem que precisasse saltar de paraquedas e quando ele abrisse tivesse escrito “Mãe me deixa ir na festa do Hoseok?”. Eu faria um drama digno de Oscar, porque era uma chance única na vida. O crush supremo, sensação, abalador de todas as minhas estruturas havia me convidado para uma festa, que ele também estaria, e eu não podia deixar de ir.

Eu iria nem que tivesse que fugir e assumir a identidade de algum Roberval qualquer por aí.

Porque convenhamos, não era de bater parabéns para gato gordo ou vestir pijama do Pokémon que eu estava falando, era outra realidade. As festas que Hoseok ia deveriam ter muita música alta, bebidas alcoólicas, tatuados sarados dançando sem camisa em cima das mesas, as pessoas se pegando pelos cantos das paredes bêbadas. Uma orgia só. Coisas que meus olhos jamais viram e a minha mente só imaginava.

Exceto Hoseok sendo participante dessa putaria toda. Na minha mente ele só ia dançar suado e despido da cintura para cima para mim, na minha cara, em cima da minha cama. Amém. Digam amém comigo irmãos!

E nossa, vocês nem imaginam o drama que foi para conseguir isso.

Eu e Jimin combinamos de pedir aos nossos pais no mesmo dia, o que no nosso acordo foi na terça-feira.

Cheguei todo me querendo para minha mãe, parecia um filhote de gato manhoso, mais dengoso que neném querendo peito e chupeta. Os olhos ardiam o brilho angelical de uma pessoa inocente e limpa de segundas intenções, e há boatos que uma piscada minha naquele dia podia curar inimagináveis doenças.

Minha mãe que não era besta nem nada, assim que eu me aproximei já foi logo perguntando o que eu queria, acreditam? Que absurdo, já vai logo pensando mal do filho, insinuando que ele é um interesseiro, que só dá carinho e amor quando quer algo em troca. E dane-se, porque eu era isso mesmo! Só queria ir para festa de Hoseok, com Hoseok e ser feliz.

A dificuldade veio quando ela deu a loka e disse que queria o número do Hoseok, por que o filho dela não era como cu de bebo para ser sem dono e sem lei. Pensei logo “Tô fodido. Não tenho o número do Hoseok.” Então eu lembrei que Jimin era bem mais oferecido do que eu e tinha o número do Jungkook, e se Jungkook e meu mozão eram melhores amigos, com certeza tinham o número um do outro. Então TaeTae foi pedir pro meu amiguinho dar meu número para o garotinho.

E quem disse que ele queria dar o número? A criatura ciumenta ficou meia hora querendo saber para quê eu queria o futuro pai dos gatos dele com meu número, vê se eu mereço isso. Pedir aos pais dele para ir na festa que era bom não pedia, o folgado estava esperando por a minha resposta antes de procurar a dele.

Depois de muita luta e ameaças de arrancar meu rabo eu consegui convencer Jimin a passar meu número para o Jeon, e daí me ligar para me dar o número do Hoseok. Ouvi até o aleluia celestial quando isso aconteceu. Mas que homem difícil até para conseguir o número do celular dele.

Já disse que eu adoro uma dificuldade?

Quando Jungkook me ligou já foi logo dizendo que não estava entendendo nada e que Jimin só tinha passado esse número e mandado ele ligar. Parkinho nem para dar recado tava servindo. Tenho que trocar de melhor amigo, não está dando. Mas vem a parte importante, logo quando eu ia pedir o número de meu amor, Hoseok gostosão eu ouvi aquela voz mágica ao fundo da ligação: “Quê? É ele mesmo? Deixa de ser chato Jungkook, me deixa falar com o Tê”.

Ai meu cu. Quer dizer, meu coração.

Por dentro eu estava gritando, berrando, chorando para ele dar aquele maldito telefone para o Hoseok e eu ficar feito uma garota colegial enrolando entre os dedos o cabelo que eu nem tinha, sorrindo feito retardada conversando com o paquera depois da aula - olha aí, pegando a mania da minha mãe de usar essas gírias antigas. Mas por fora estava pleníssimo, tratando como se fossem negócios e chamando minha mãe para falar com ele e perguntar o que quer que ela quisesse perguntar.

Jungkook não deixou Hoseok falar comigo. Eu fiquei muito chateado.

Depois de um século, isso mesmo, não estou exagerando. Eu já estava quase dormindo no sofá quando ouvi ela se despedindo depois de umas perguntas sem noção do tipo “Vocês fazem exames de aids em quem vão nessas festas?” e “Não vão sequestrar meu filho e fazer ele virar um prostituto no oriente médio não né?” e outras terríveis como “E esse Hoseok? É bonitão mesmo?” que me fizeram querer abrir um buraco e sumir para todo o sempre.

E sabe o que ela me disse? Que queria conversar com a mãe do Jimin antes. Ah que Jimin ia ter que pedir a mãe e era agora! Tinha mais para enrolação não.

Só sei que foi uma tarde inteira sofrendo esperando uma resposta vinda dela. Já era quase a hora do jantar quando do nada ela soltou o seu parecer sobre me deixar ir para o momento da minha vida. E sabe o que ela disse? Que eu fosse bem feliz, usasse camisinha e se minha virgindade anal ficasse por lá que fosse no pinto de Hoseok que de outra pessoa ela não aceitava. Nem conhecia o genro que nem sabia que tinha sogra ainda, e já considerava pakas. Da família. Se duvidar, quando ele chegasse lá em casa ia ser mais bem tratado que eu.

Só sei que quando chegou o dia seguinte na escola eu e Jimin estávamos mais felizes que pinto no lixo e bebê depois que mama e faz cocô - percebe-se que eu faço as melhores analogias do universo. Era tanta animação que se colocasse em termos sexuais, o pinto nem cabia mais na calça de tão duro e grande. Mas isso são detalhes e comparações a parte.

Na quinta-feira Jimin colocou na cabeça uma ideia doida de que eu tinha que vestir uma roupa nova, para chegar lá na festa pisando, fazendo todos babarem por mim e Hoseok correr ao meu redor para deixar bem claro que eu tinha dono e ninguém encostava em mim. Tudo seria um plano muito lindo se , no caso, meu amigo rosadinho não fosse um completo iludido sem noção. Hoseok provavelmente me via como uma criança do colegial - mesmo eu já sendo maior de idade -, enquanto ele é adulto comedor de bundas, tatuado frequentador de festas e traficante de drogas.

Olha só o nível que o boy estava, e eu bem, estava sendo ameaçado com uma faca por meu melhor amigo, só porque recusei  ele deixar comprar uma roupa nova para mim. Não precisava, eu disse para ele que era exagero, ele já gastava demais comigo em coisas que nem tinham necessidade gastar, deixar ele comprar um visual completo só para ir a uma festa seria um pouco demais.

Porém quando se tem um Park Jimin maníaco com uma faca apontada para sua garganta e uma alegação de que iria me picar todo e mandar os pedaços para o Hoseok, você acaba cedendo a essa sutil pressão.

 

[...]

 

Finalmente era sábado a noite, também conhecido como o dia em que Taehyung e Jimin entraram oficialmente no mundo dos adultos, dos legais, dos descolados. Eu tinha esperanças de acontecer algo muito legal naquela festa que fizesse o meu amigo desistir de toda semana nos vestir como crianças e tomar leite morno e assistir Naruto até dar sono. Eu realmente não entendia como ele conseguia ser tão infantil quando estávamos nós dois e em seguida mudar tão drasticamente quando Jungkook estava por perto, por exemplo.

Jimin era um ser humano deveras perigoso.

 

— Olha só como você ficou lindo com essa roupa que comprou. — Jimin falou enquanto já estávamos na frente da escola para esperar Hoseok e Jungkook, ou só um deles, eu não estava sabendo muito bem, passarem para nos buscar. Por que na frente da escola? Porque nenhum de nós dois queria pagar o micão da despedidas dos pais para a primeira festa dos filhinhos na frente dos crush. Reputação, eu não queria começar a noite passando vergonha.

— Obrigado. Mas ainda acho que foi exagero.

— Que exagero o quê? Quando Hoseok enlouquecer e não conseguir tirar o olho da sua bunda e dar uma apertada nela, me agradeça. — olhei espantado para Jimin. Tá vendo como do nada ele soltava coisas como essas?

— Como assim Jimin?

— Como assim que vai ser o dia que você vai aprender a sarrar - e falou enquanto arrumava a jaqueta que usava, então me encarou e sorriu de canto - sarrar no Hoseok. — meu Deus era uma conspiração sexual! Que ninguém deixasse uma garrafa dando mole perto de Jimin que ele ia inventar verdade ou desafio de novo!

 

Antes que eu pudesse encerrar o assunto, ou mudar, ou questionar novamente alguma coisa, como se sentisse a atmosfera sem vergonha das conversas de Jimin, uma moto parou na calçada da escola onde nós estávamos e quando o capacete foi retirado eu pensei que meu orifício anal iria relaxar por ter certeza que não era um estuprador, mas ele trancou mais ainda quando o rosto lindo, perfeito e sexy de Hoseok foi revelado.

Puta que pariu! Ele andava de moto!

Eu não estava bem, minha vontade era tacar o chute no Jimin e sumir no mundo na garupa da moto de Hoseok. Eu não tinha estruturas para o nível de tesão que aquele homem conseguia chegar, era demais para mim, eu poderia infartar a qualquer momento e estava próximo porque eu já sentia as pernas formigarem e falharem. Ele sorriu e nos cumprimentou e eu só pensei “Hosana não me segura que é hoje que eu provo dessa pica, opa, boca”.

 

— Gostei da roupa Tê! Te deixou bonito. — conseguem ouvir esse som? É o das minhas lágrimas que estavam saindo por todos os lugares possíveis. Vocês compreendem a magnitude da situação? Jung Hoseok, em toda a sua gostosura, calça colada e jaqueta de couro, montado em uma moto estava dizendo que eu estava bonito. Eu queria dar um beijo de agradecimento em Jimin, mas eu ia beijar mesmo era Hoseok! Não me segura!

— Ah obrigado. Você também está ótimo. — a criatura tímida falou isso por fora, mas por dentro eu estava eufórico gritando aos quatro cantos do mundo o quanto ele era lindo, gostoso, sexy, tesudo! Aaahh!! Me beija Hoseok!

— E aí, quer dar uma volta na minha moto? — ele perguntou sorrindo de uma forma tão erótica que não teve como não maliciar. Mordi o lábio tentando conter o suspiro que quase saiu, precisei respirar bem fundo para não enlouquecer de vez ali. Eu ia agarrar aquele macho! Filho, eu queria mais era dar uma sentada em outra coisa sua, mas por hora a moto estava de bom tamanho.

— Certo, beleza. Moto legal, jaqueta legal, bota legal. — o besta do Jimin chegou atrapalhando nosso flerte, sim vou considerar isso um flerte, porque na minha cabeça eu já tinha até gozado. — Mas como vamos os três se aí só cabe dois? E outra, eu não vou subir nisso aí não! Cê tá louco? Eu tenho pavor de moto, vai que eu sou jogado disso aí quando passar rápido por um quebra mola. — seria um favor do universo. Não mereço Jimin dando ataque de pelanca,

— Ah — Hoseok pareceu pensar enquanto coçava a cabeça levemente. — Se eu soubesse teria pego o carro do Jungkook. — ai meu Deus, Jungkook tinha um carro, já tava imaginando Jimin fantasiando em se pegar com o garoto lá em um estacionamento de shopping. — E outra, eu não lembrei que teria que levar os dois. — apertou os olhos em uma expressão piedosa. — Desculpa Jimin, eu só lembrava que teria que levar o Tê. — Senhor da glória eu acho que morri depois dessa.

 

E não vou nem dizer o quanto foi terrível ter todo meu clima estragado por Jimin o sem noção, cara de pau, e folgado ainda fez o favor de meter entre nós dois na moto. Além de nos separar ainda foi gritando o caminho todo, reclamando e quase me jogando para fora da moto com aquele bundão dele que não cabia no banco e ficava só me empurrando me fazendo sentar quase na roda.

Eu jurei a mim mesmo que se a minha noite fosse um fiasco eu ia matar o Jimin.

 

[...]

 

Depois de uma viagem ridiculamente humilhante com um Jimin berrando a cada cinco segundos dizendo que iria cair, sendo que ele estava entre mim e Hoseok na moto, nós finalmente chegamos ao tal lugar da festa. E não me perguntem o que aquele local era, porque não parecia uma casa, não era uma casa de show, muito menos uma boate. Estava me parecendo bem mais um galpão enorme, escuro e abandonado onde os jovens e adultos à margem da lei vinham se divertir aos finais de semana.

Ai que aquele cheiro de perigo já estava me excitando. E diga-se de passagem esse aroma vinha único e exclusivamente de Hoseok.

Jungkook já estava na porta, talvez nos esperando e eu dei graças a Deus, porque assim que viu aquele garoto gótico leve, trevoso de forma bem suave todo de preto e talvez até com lápis no olhos ele parou de berrar no meu ouvido e começou a babar por ele e saiu entrando no local na frente deixando eu e Hoseok para trás. Mas não pense Jungkook que eu não notei o sorriso de canto muito sugestivo que ele deu para Hoseok. Ai nossa, ele estava na do Jimin e planejava dar uns pegas nele. Vai que é tua amigo! Você me fez raiva, mas eu estou torcendo por você.

Enfim sós garanhão?

O primeiro momento marcante da noite - de muitos, aviso de antemão - foi quando senti uma mão forte e firme envolver minha cintura com possessão. Olhei com surpresa para Hoseok, era ele, só podia ser ele, e em resposta recebi um sorriso animado e extremamente natural. Ai meu Deus, era hoje que eu ia subir nesse cara ou não me chamava Kim Taehyung.

Aviso logo caso não rolasse, meu nome seria Roberval dos Santos.

Eu estava mais do que maravilhado com o local, parecia um otário mesmo. Não só eu como o próprio Jimin. Nós olhávamos para tudo com a boca aberta e quase abraçados se segurando para não pular feito duas garotas dando um ataque de fangirl. Hoseok nos olhou de longe e me perguntou se eu queria alguma bebida e quando ouvi isso eu deixei um pouco de lado o meu olhar abismado para as pessoas bebendo, fumando e se comendo por todos os lados do local.

 

— Ei, vocês querem dançar? — Jungkook perguntou e a maria rebola a raba já ficou todo animado.

— Não, eu quero beber um pouco antes. — Hoseok respondeu estalando a língua no céu da boca. Jungkook deu de ombros e saiu puxando Jimin pela mão para um lugar qualquer onde a música estivesse mais alta e ficasse a pista de dança. — Vou pegar nossa bebida Taehyung. — Hoseok chegou e sussurrou em meu ouvido e a forma como de repente me chamou pelo nome completo me fez arrepiar junto do aperto na cintura e a constatação de que a música não estava tão alta assim para existir a necessidade de falar o ouvido.

 

Ele saiu e eu fiquei lá bem miudinho, quietinho no meu canto só esperando o mozão chegar. Haviam boatos de que Jungkook havia prometido para minha mãe e a mãe de Jimin que não iria dar bebida alcoólica para nós dois, porém eu não estava vendo o dito cujo por ali e mentalmente estava torcendo para que Hoseok me trouxesse uma catuaba, ou cachaça, algo assim bem forte para eu perder logo a vergonha na cara e conseguir dar em cima dele, porque como fazer o que você mais quer na vida, mas não tem coragem? Como proceder?

 

— Boa noite, eu nunca te vi antes por aqui. — um cara muito do estranho se encostou ao meu lado e eu arregalei os olhos com aquela típica expressão de “O quê?”. — Qual seu nome? Quer dar uma volta? — ele ficou de frente para mim e se aproximava cada vez mais com aquele copo de bebida em mãos. Certeza que o próximo passo era me oferecer aquilo cheio de droga e me dopar para fazer o que quisesse com meu corpinho indefeso e virgem! Sai daqui exu que meu cu era de Hoseok!

— Eu estou acompanhado. — falei virando o rosto, porque não sou obrigado a dar moral para esse tipinho.

— Ah é? E quem é sua companhia? — ainda abri minha boca para falar maior discurso sobre estar ali com Hoseok, o rei da porra toda e que iria chutar a bunda dele caso ele tentasse se meter comigo, mas não me pareceu ser necessário já que no segundo seguinte o tal cara estava me pedindo desculpas e correndo como diabo de água benta.

— Tudo bem Tê? — me virei e lá estava Hoseok com nossas bebidas e um sorriso no rosto. Sorri porque era impossível não sorrir de volta quando o Jung sorria. Porém ainda fiquei com aquela pulga atrás da orelha de que Hoseok era realmente temido, já que foi só ele aparecer que colocou o cara para correr, e não era a primeira vez que isso acontecia.

— Tudo sim. — sorri aberto, ai eu estava feliz de estar tão perto dele, finalmente a sós e em um ambiente que não parecia ridiculamente infantil. Mesmo que eu estivesse me corroendo de vergonha. — Obrigado. — disse ao receber o copo que ele me entregava. — Isso tem álcool? — apertei os olhos antes de levar até  boca, só para me preparar não é?

— Não. — ele riu brevemente. — Você pode ser de maior, mas não posso te deixar beber. — ai que fofo! Um cara perigoso o suficiente para fazer um ladrão e um potencial estuprador correr de medo só de vê-lo, se preocupando em não embriagar um rapaz porque a mãe pediu. — Bem, o que está achando? Bem diferente das festas do Jimin não é mesmo?

— Ah, com certeza. — ri do comentário que ele fez, eu deveria me sentir feliz ou sem jeito? Escolhi por feliz já que ele parecia não se importar com o fato de ter me conhecido naquele ambiente tão infantil e ele sendo de algo tão mais… adulto. — Mas até mesmo ele está se divertindo, acho que nunca mais teremos uma festa do pijama depois dessa.

— Se ele te abandonar para vir para cá dançar com Jungkook, eu faço festas do pijama com você. — opa! O que havia sido aquilo? Hosana me ajuda! O que ele quis dizer? Foi algo como sou seu melhor amiguinho assim como Jimin e vamos jogar uno até não aguentar mais? Ou foi vamos fazer festas do pijama ao meu estilo adulto, sem lei, e sem pijamas? Alguém me diz?!

— C-como assim? — perguntei porém minha pergunta morreu no ar quando alguém pareceu se aproximar e Hoseok deu alguns três passos para o lado cumprimentar esse tal cara.

 

O momento em que ele se afastou e eu fiquei lá me questionando o significado daquela frase foi quando um ser humano, ou uma gazela saltitante vindo do além passou correndo, bateu em mim e derramou todo o meu suco de morango na minha camisa nova e clara! E o que eu fiz? Nem percebi que aquilo havia acontecido porque estava perdido demais  na imaginação de noites de sexo quente com Hoseok debaixo das cobertas com a desculpa de intermináveis festas do pijama.

Hoseok foi quem notou que eu estava encharcado de suco vermelho em uma camisa que nem lembrava mais que cor era. Gente vocês não tem noção do estado em que eu fiquei quando ouvi aquilo sair da boca dele, não tinha condições de eu sequer continuar pensando. Foi um impacto muito grande, algo do tipo que eu nunca tive como lidar antes. Foi demais para mim, já estava quase em estado de pedir ajuda, socorro, ar, de preferência a famosa respiração boca a boca que eu vivo pedindo de Hoseok.

Quando dei por mim eu estava dentro de um banheiro, que parecia doméstico, não era como os públicos e cada vez menos eu entendia aquele lugar onde eu me via enfiado. Eu me sentia flutuar, como se estivesse entorpecido por alguma droga, mas relaxem, não era que Hoseok havia colocado algo em minha bebida, porque eu nem cheguei a beber aquilo ela virou em cima de mim antes disso. Eu só me sentia assim, embriagado por toda aquela proximidade entre nós dois, todo aquele cuidado, toques, sorriso, olhares. Se não parecesse absurdo demais eu até diria que Hoseok e correspondia.

 

— Eu vou dar a minha camisa para você usar Tê, eu fico com jaqueta até encontrar Jungkook e pedir a camiseta que ele está usando por debaixo da camisa dele. — ele falou já tirando a jaqueta e a sua camisa logo em seguida.

 

E finalmente pela primeira vez na vida, eu vi Jung Hoseok completamente sem camisa. Se eu estava meio desnorteado eu despertei no mesmo instante, a tatuagem! Eu vi a tatuagem! E confesso que nunca em todas as vezes que tentei pintar em minha mente alguma possibilidade para seu desenho chegou sequer perto de acertar o que era. Mais uma vez ele me surpreendeu e deixou sem fôlego se tornando ainda mais fodidamente sexy, gostoso, atraente e misterioso.

Ele tinha um enorme dragão que tomava toda a suas costas e ainda entrava para dentro da calça me deixando viajar pela possibilidade de que chegava até sua bunda. Que delícia! Era grande, furioso, majestoso e preto com chamas vermelhas em todo o seu redor. Eu não fazia menor ideia do que aquilo significava, porque ele tinha feito, quando e o quanto doeu. Só tinha certeza de que era mais do que sexy, era coisa mais erótica que eu já havia visto na minha vida e eu só pensava em lamber, morder e beijar a cada centímetro de pele que continha aquele desenho. E os que não continham também.

Não resisti e levei minha mão até lá, eu toquei suas costas e deslizei meus dedos por ela o mais lentamente que e consegui pra saborear com meu tato cada pedacinho dele, cada mínima fração de sua pele morna, beirando o quente. Ouvi uma risada para lá de gostosa.

 

— Você gostou dela? — foi o que ele me perguntou olhando para o lado para me olhar de soslaio. Concordei com a cabeça o olhando e mordi o lábio quando voltei a encarar a tatuagem, nossa, era muito linda.

— Gostei. Muito. — àquela altura do campeonato para quê falar quando até o ar me faltava ali dentro?

— Você precisa tirar essa camisa para vestir a minha e eu lavar essa aqui antes que a mancha fixe. — me explicou quando começou a lentamente abrir os botões da minha camisa que eu esqueci completamente que tinha que retirar assim que foquei demais nele tirando a sua. — Tudo bem Tê?

— Ah cara… — sussurrei tão hipnotizado por aquele cheiro, sorriso, calor, distância curtíssima.

 

O silêncio reinou quando nossos olhos se prenderam um no outro. Senti minha camisa ser puxada com força entre os dedos de Hoseok e seu rosto se aproximar do meu. Uma das suas mãos foi até minha cintura, tocou diretamente minha pele, já que minha camisa estava completamente aberta. O aperto que ele deixou lá me fez fechar os olhos e soltar um suspiro longo. Ainda com os olhos fechados, senti meu corpo ser puxado e em seguida empurrado para colar-se à parede fria de azulejo. E quando seus lábios quentes roçaram levemente nos meus, senti meu corpo inteiro tremer e arrepiar. Por puro reflexo entreabri os lábios quando a ponta de sua língua deslizou por eles.

E bem no exato momento que a minha língua finalmente ia de encontro com a sua para se chuparem até a morte, alguém bateu na porta.


Notas Finais


Postei e saí correndo! Não queiram nos matar!! Também estamos sofrendo!!!

Tatuagem do Hoseok é mais ou menos assim ó: http://bonstutoriais.com.br/wp-content/uploads/2012/08/tatuagens-de-dragoes-21-fotos-16.jpg


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